quinta-feira , 21 novembro , 2024

Crítica | Star Wars: Visions – Série de Anime é a produção mais inovadora e empolgante do universo de George Lucas

YouTube video

Desde que as novidades da franquia Star Wars foram anunciadas no evento da Disney no ano passado os nerds de plantão ficaram especialmente curiosos com uma produção intitulada ‘Star Wars: Visions’, cuja proposta era contar histórias do universo criado por George Lucas através da estética dos animes japoneses. Bom, a espera finalmente terminou, pois estreia hoje a série ‘Star Wars: Visions’ na plataforma da DisneyPlus.



Uma das principais dicas que podemos dar logo de cara é que a maioria dos episódios possui áudio original apenas em inglês e japonês, com legenda disponível em várias línguas inclusive português brasileiro. Esse é um indicativo de que a história daquele episódio é voltada mais para o público adulto; os episódios que possuem dublagem em português são exatamente as duas histórias mais fofinhas, que podem ser vistas por crianças pequenas. São eles os episódios 2, ‘Balada de Tattoine’ (que conta a história de um grupo de rock que é obrigado a se apresentar para Jabba the Hutt), e o 6, ‘T0-B1’ (que conta a história de um droide humanóide que sonha em se tornar um Jedi).

Há uma linha que conduz o cerne do enredo desta primeira temporada de ‘Star Wars: Visions’, que é a famosa frase “eu tenho um mau pressentimento com relação a isso”. Esta fala aparece diretamente em sete dos nove episódios e serve como argumento para as aventuras criadas pelos estúdios de anime. É interessante observar como esta simples fala, famosa no universo de Star Wars, é capaz de gerar histórias tão diferentes quanto uma batalha entre dois irmãos gêmeos usados para gerar a força para o Lado Negro (episódio 3) quanto um episódio em que dois jedi sentem uma perturbação na Força e descobrem um velho ancião sith (episódio 7).

A estética dos capítulos remete a clássicas produções japonesas que podem ser facilmente identificadas pelos espectadores, como o mangáBoku no Hero Academia’ e os animes ‘InuYasha’, ‘Avatar: A Lenda de Ang’ e ‘Mega Man’. Enche os olhos o capítulo de abertura, ‘O Duelo’, que conta a história de um clássico ronin japonês exterminador de sith, que recupera a estética de mangas históricos como ‘Vagabond’ e atualiza a figura do samurai trocando a katana por um sabre de luz. A mesma proposta de samurai retorna no último episódio, ‘Akakiri’, que talvez não devesse ter sido escolhido para fechar a temporada, pois deixa um sabor amargo no ar.

Dividido em apenas nove episódios curtinhos que variam entre oito e vinte e três minutos de duração individualmente, cada episódio foi produzido por sete estúdios de animação japonês diferentes, e cada um deles conta uma história distinta que podem ser vistas na sequência proposta pela série ou em ordem aleatória. Por serem episódios rápidos, rola uma tentação de maratonar a série toda de uma vez, porém, pode ser gostoso de ir vendo um capítulo por dia, afinal, ainda não sabemos quando a Disney irá liberar a segunda temporada para a gente. Ah, e uma boa notícia: as histórias trazem personagens cujos cosplays são mais fáceis de montar.

YouTube video

Mais notícias...

Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

Siga-nos!

2,000,000FãsCurtir
372,000SeguidoresSeguir
1,620,000SeguidoresSeguir
195,000SeguidoresSeguir
162,000InscritosInscrever

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

MATÉRIAS

CRÍTICAS

Crítica | Star Wars: Visions – Série de Anime é a produção mais inovadora e empolgante do universo de George Lucas

YouTube video

Desde que as novidades da franquia Star Wars foram anunciadas no evento da Disney no ano passado os nerds de plantão ficaram especialmente curiosos com uma produção intitulada ‘Star Wars: Visions’, cuja proposta era contar histórias do universo criado por George Lucas através da estética dos animes japoneses. Bom, a espera finalmente terminou, pois estreia hoje a série ‘Star Wars: Visions’ na plataforma da DisneyPlus.

Uma das principais dicas que podemos dar logo de cara é que a maioria dos episódios possui áudio original apenas em inglês e japonês, com legenda disponível em várias línguas inclusive português brasileiro. Esse é um indicativo de que a história daquele episódio é voltada mais para o público adulto; os episódios que possuem dublagem em português são exatamente as duas histórias mais fofinhas, que podem ser vistas por crianças pequenas. São eles os episódios 2, ‘Balada de Tattoine’ (que conta a história de um grupo de rock que é obrigado a se apresentar para Jabba the Hutt), e o 6, ‘T0-B1’ (que conta a história de um droide humanóide que sonha em se tornar um Jedi).

Há uma linha que conduz o cerne do enredo desta primeira temporada de ‘Star Wars: Visions’, que é a famosa frase “eu tenho um mau pressentimento com relação a isso”. Esta fala aparece diretamente em sete dos nove episódios e serve como argumento para as aventuras criadas pelos estúdios de anime. É interessante observar como esta simples fala, famosa no universo de Star Wars, é capaz de gerar histórias tão diferentes quanto uma batalha entre dois irmãos gêmeos usados para gerar a força para o Lado Negro (episódio 3) quanto um episódio em que dois jedi sentem uma perturbação na Força e descobrem um velho ancião sith (episódio 7).

A estética dos capítulos remete a clássicas produções japonesas que podem ser facilmente identificadas pelos espectadores, como o mangáBoku no Hero Academia’ e os animes ‘InuYasha’, ‘Avatar: A Lenda de Ang’ e ‘Mega Man’. Enche os olhos o capítulo de abertura, ‘O Duelo’, que conta a história de um clássico ronin japonês exterminador de sith, que recupera a estética de mangas históricos como ‘Vagabond’ e atualiza a figura do samurai trocando a katana por um sabre de luz. A mesma proposta de samurai retorna no último episódio, ‘Akakiri’, que talvez não devesse ter sido escolhido para fechar a temporada, pois deixa um sabor amargo no ar.

Dividido em apenas nove episódios curtinhos que variam entre oito e vinte e três minutos de duração individualmente, cada episódio foi produzido por sete estúdios de animação japonês diferentes, e cada um deles conta uma história distinta que podem ser vistas na sequência proposta pela série ou em ordem aleatória. Por serem episódios rápidos, rola uma tentação de maratonar a série toda de uma vez, porém, pode ser gostoso de ir vendo um capítulo por dia, afinal, ainda não sabemos quando a Disney irá liberar a segunda temporada para a gente. Ah, e uma boa notícia: as histórias trazem personagens cujos cosplays são mais fáceis de montar.

YouTube video
Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

Siga-nos!

2,000,000FãsCurtir
372,000SeguidoresSeguir
1,620,000SeguidoresSeguir
195,000SeguidoresSeguir
162,000InscritosInscrever

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

MATÉRIAS

CRÍTICAS