sábado , 21 dezembro , 2024

Crítica | Um Amor à Altura

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Todo homem é poeta quando está apaixonado. Após o ótimo O Pequeno Nicolau e sua sequência, o diretor francês Laurent Tirard volta às telonas dessa vez para um remake de um filme argentino de sucesso Coração de Leão – O Amor Não Tem Tamanho. Contando no elenco com o astro francês Jean Dujardin (O Artista) e com a bela atriz belga Virginie Efira o longa-metragem segue fielmente o roteiro do original tentando se diferenciar apenas pelos momentos extremos de comédia pastelão (aquelas com risos fáceis). Por não conter nenhum tipo de originalidade/personalidade própria, esse é mais um daqueles remakes que deixam a desejar.

Na trama, conhecemos uma linda advogada bem sucedida chamada Diane (Virginie Efira) que vive sozinha e divide o escritório onde trabalha com seu insuportável ex-marido. Certo dia, após esquecer o telefone em um lugar, um homem misterioso chamado Alexandre (Jean Dujardin) liga para ela e a convence de encontrá-lo em um almoço. Chegando lá, Diane se surpreende com a altura do homem mas é fisgada pelo charme e carisma deste pequeno galã francês. Assim, ao longo das semanas seguintes, entre encontros maravilhosos e surpreendentes, Diane terá que tomar uma decisão, fugindo dos preconceitos dos outros ao redor e pensando única e exclusivamente no amor que nasce entre os dois pombinhos.



Um dos filmes mais água com açúcar deste Festival Varilux de Cinema Francês 2016, Um Amor à Altura se desenvolve através de encontros inusitados e a maneira como Alexandre tenta conquistar o coração da bela Diane. Usando todo o charme no personagem, Jean Dujardin encarna exatamente na mesma linha de atuação que o argentino Guillermo Francella seguiu no original. Os momentos de risos fáceis acabam dando um extremismo às situações, fato que não ocorre tanto no original. De uma história bonita e inusitada, validando as raízes montadas dentro do amor, esse remake francês acaba batendo forte em um tom de comédia que deixa tudo muito exagerado e sem graça.

Não chega a ser uma grande decepção por conta da direção do ótimo Tirard, a decepção chega mais pelo roteiro que não consegue ser um pouco mais original e trazer mais elementos para se diferenciar da fita argentina. Sem previsão para estrear no circuito brasileiro, Um Amor à Altura encontra-se na categoria de filmes esquecíveis deste Festival.

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Todo homem é poeta quando está apaixonado. Após o ótimo O Pequeno Nicolau e sua sequência, o diretor francês Laurent Tirard volta às telonas dessa vez para um remake de um filme argentino de sucesso Coração de Leão – O Amor Não Tem Tamanho. Contando no elenco com o astro francês Jean Dujardin (O Artista) e com a bela atriz belga Virginie Efira o longa-metragem segue fielmente o roteiro do original tentando se diferenciar apenas pelos momentos extremos de comédia pastelão (aquelas com risos fáceis). Por não conter nenhum tipo de originalidade/personalidade própria, esse é mais um daqueles remakes que deixam a desejar.

Na trama, conhecemos uma linda advogada bem sucedida chamada Diane (Virginie Efira) que vive sozinha e divide o escritório onde trabalha com seu insuportável ex-marido. Certo dia, após esquecer o telefone em um lugar, um homem misterioso chamado Alexandre (Jean Dujardin) liga para ela e a convence de encontrá-lo em um almoço. Chegando lá, Diane se surpreende com a altura do homem mas é fisgada pelo charme e carisma deste pequeno galã francês. Assim, ao longo das semanas seguintes, entre encontros maravilhosos e surpreendentes, Diane terá que tomar uma decisão, fugindo dos preconceitos dos outros ao redor e pensando única e exclusivamente no amor que nasce entre os dois pombinhos.

Um dos filmes mais água com açúcar deste Festival Varilux de Cinema Francês 2016, Um Amor à Altura se desenvolve através de encontros inusitados e a maneira como Alexandre tenta conquistar o coração da bela Diane. Usando todo o charme no personagem, Jean Dujardin encarna exatamente na mesma linha de atuação que o argentino Guillermo Francella seguiu no original. Os momentos de risos fáceis acabam dando um extremismo às situações, fato que não ocorre tanto no original. De uma história bonita e inusitada, validando as raízes montadas dentro do amor, esse remake francês acaba batendo forte em um tom de comédia que deixa tudo muito exagerado e sem graça.

Não chega a ser uma grande decepção por conta da direção do ótimo Tirard, a decepção chega mais pelo roteiro que não consegue ser um pouco mais original e trazer mais elementos para se diferenciar da fita argentina. Sem previsão para estrear no circuito brasileiro, Um Amor à Altura encontra-se na categoria de filmes esquecíveis deste Festival.

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