quinta-feira , 19 dezembro , 2024

Crítica: “Juan e a Bailarina”, por Raphael Camacho

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Eram pouco mais de 19:00 horas, no primeiro domingo do Festival do Rio de Cinema de 2011 (na época o filme em questão ainda era intitulado como “O Levante”). Vestindo uma camisa roxa e com um discurso emocionado, o diretor Raphael Aguinaga comove a plateia antes do filme começar.

Suas palavras interagem tão bem que torcíamos para que o longa tivesse ao menos metade daquela qualidade. Após a sessão, a certeza dessa produção Argentina, com pitadas brasileiras, ser a grande surpresa do festival não restava dúvidas.



Na trama, acompanhamos um grupo de idosos (vivendo a tempos isolados em um asilo) que ficam sabendo que a Igreja Católica clonou Jesus, ao mesmo tempo, em que é substituída a enfermeira que cuida deles. Assim a história avança em cinco partes: Uma Notícia EspetacularUm Acontecimento DesafortunadoA Terceira Casa de MarteOperação Voo da Águia e O Apocalipse. Cada uma dessas partes se torna um intrigante quebra cabeça, passando pelo amor (ao melhor estilo Hermano) até a possibilidade de redescoberta dentro de uma notícia espetacular.

O filme é muito rico em detalhes e aos poucos vamos sendo apresentados aos simpáticos protagonistas. Dolores, uma das simpáticas personagens é sensacional, dominando as partes cômicas da trama. O dia-a-dia de um lar para terceira idade é mostrada de forma inteligente, original e muito engraçada. Os contornos na vida dos idosos são feitos com muitas conversas, que rendem ótimos diálogos durante a produção. A divisão em subtítulos ao decorrer da trama melhora a percepção do espectador para com a história. Ambientado na argentina, “Juan e a Bailarina” é basicamente Hermano, porém com muitos toques brasileiros. O longa tem cenas emblemáticas, como: a do tango, muito bem conduzida pela câmera inquieta deAguinaga.

Um sentido à vida é a busca constante, às vezes inconsciente, desses cidadãos abandonados que se sustentam na amizade. A empolgação do público é a prova da incrível simpatia que o longa transpira da telona até poltrona mais próxima. Certamente agradará muitos cinéfilos. A mensagem que filme de Raphael Aguinaga deixa é a de que sempre brotará uma esperança dentro de nós. Se emocione, divirta-se e surpreende-se! “Juan e a Bailarina” é garantia de qualidade!

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Eram pouco mais de 19:00 horas, no primeiro domingo do Festival do Rio de Cinema de 2011 (na época o filme em questão ainda era intitulado como “O Levante”). Vestindo uma camisa roxa e com um discurso emocionado, o diretor Raphael Aguinaga comove a plateia antes do filme começar.

Suas palavras interagem tão bem que torcíamos para que o longa tivesse ao menos metade daquela qualidade. Após a sessão, a certeza dessa produção Argentina, com pitadas brasileiras, ser a grande surpresa do festival não restava dúvidas.

Na trama, acompanhamos um grupo de idosos (vivendo a tempos isolados em um asilo) que ficam sabendo que a Igreja Católica clonou Jesus, ao mesmo tempo, em que é substituída a enfermeira que cuida deles. Assim a história avança em cinco partes: Uma Notícia EspetacularUm Acontecimento DesafortunadoA Terceira Casa de MarteOperação Voo da Águia e O Apocalipse. Cada uma dessas partes se torna um intrigante quebra cabeça, passando pelo amor (ao melhor estilo Hermano) até a possibilidade de redescoberta dentro de uma notícia espetacular.

O filme é muito rico em detalhes e aos poucos vamos sendo apresentados aos simpáticos protagonistas. Dolores, uma das simpáticas personagens é sensacional, dominando as partes cômicas da trama. O dia-a-dia de um lar para terceira idade é mostrada de forma inteligente, original e muito engraçada. Os contornos na vida dos idosos são feitos com muitas conversas, que rendem ótimos diálogos durante a produção. A divisão em subtítulos ao decorrer da trama melhora a percepção do espectador para com a história. Ambientado na argentina, “Juan e a Bailarina” é basicamente Hermano, porém com muitos toques brasileiros. O longa tem cenas emblemáticas, como: a do tango, muito bem conduzida pela câmera inquieta deAguinaga.

Um sentido à vida é a busca constante, às vezes inconsciente, desses cidadãos abandonados que se sustentam na amizade. A empolgação do público é a prova da incrível simpatia que o longa transpira da telona até poltrona mais próxima. Certamente agradará muitos cinéfilos. A mensagem que filme de Raphael Aguinaga deixa é a de que sempre brotará uma esperança dentro de nós. Se emocione, divirta-se e surpreende-se! “Juan e a Bailarina” é garantia de qualidade!

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