quarta-feira , 20 novembro , 2024

De Sinais a O Chamado | 10 Filmes de TERROR que Completam 20 ANOS em 2022

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20 aninhos. E você nem viu passar. Este ano algumas superproduções muito queridas e populares de Hollywood completam aniversário. Nem dá para acreditar. Veja, por exemplo, o primeiro filme do Homem-Aranha nas telonas, dirigido por Sam Raimi. Outro exemplo seria o primeiro Resident Evil, protagonizado por Milla Jovovich. Ou ainda o primeiro live-action do Scooby-Doo.

Todos são filmes pop, ainda muito queridos pelo grande público. Fora a surpresa de todos já terem completado 20 anos de lançamento, outra é perceber que todos eles seguem inseridos na cultura popular, seja através de reboots, remakes ou novas adaptações. Aqui, no entanto, não iremos falar sobre os blockbusters famosos e sim sobre um tipo específico de filme que adoramos e sabemos que vocês também: os filmes de terror!



Confira abaixo as produções do gênero mais famosas que entram agora na vida adulta – completando 20 anos em 2022.

 

Sinais

O diretor M. Night Shyamalan surgiu no mundo do cinema com os dois pés na porta, ao entregar o seminal O Sexto Sentido (1999). Depois de uma passagem pelo cult Corpo Fechado (2000) sem o mesmo resultado, o cineasta retornava no comando de um longa mais parecido com o teor de seu primeiro grande sucesso. Ou seja, um filme mais voltado para o terror, mas sem esquecer os elementos humanos que tanto enriqueciam suas obras. Aqui Shyamalan dava um tempo de Bruce Willis e escalva Mel Gibson para o papel de um pastor, pai de família vivendo numa fazenda, que perde a sua fé após o acidente que tirou a vida de sua esposa. O grande Joaquin Phoenix possui um papel importante vivendo o irmão mais novo do protagonista, o ajudando a criar seus dois filhos pequenos. Como tragédia pouca é bobagem, esta família se vê em meio a um mistério de proporção interplanetária. Definitivamente um dos filmes mais angustiantes de Shyamalan, e também um dos mais tensos – mesmo que o desfecho registre uma de suas conhecidas escorregadas.

 

A Última Profecia

Baseado em uma lenda urbana norte-americana, ou segundo muitos relatos, numa história verídica ocorrida em West Virginia, em Point Pleasant, entre 1966 e 1967. Na época, diversos moradores do local clamavam ter vislumbrado uma criatura humanoide, de olhos avermelhados, que emitia grunhidos e possuía penas de pássaro, sendo descrito como um híbrido entre um homem e uma ave. A criatura ganha ainda mais ares sobrenaturais em sua retratação neste filme, produzido pela Lakeshore Entertainment, e distribuído pela Sony Pictures. O filme traz o astro Richard Gere no papel protagonista, como um jornalista que perde sua esposa num acidente de automóvel, e decide ir para a cidadezinha investigar as aparições da criatura. Curiosamente, mantendo a tradição dos filmes “gêmeos”, no mesmo ano era lançado O Mistério da Libélula, thriller que Kevin Costner fez para a Universal Pictures, dono de um enredo muito semelhante.

 

Extermínio

Importantíssimo para o terror, esse foi o filme que redefiniu o subgênero dos zumbis para os anos 2000 – influente até hoje na forma como a cultura pop retrata os mortos-vivos comedores de carne. Antes disso, a referência eram as obras de George Romero, como o clássico absoluto A Noite dos Mortos-Vivos, e até suas “paródias”, vide A Volta dos Mortos Vivos. Mas foi esse pequeno filme britânico e independente, que não causou tanto barulho em sua estreia, mas se tornou um cult instantâneo, que daria o pontapé inicial na forma como as criaturas seriam retratadas dali para a frente. Ou seja, acelerados como se tivessem tomado ecstasy, ao invés de lentos como nos clássicos. De Madrugada dos Mortos, passando por Todo Mundo Quase Morto, até The Walking Dead, a febre dos zumbis modernos deve muito a este filme simples, mas muito eficiente, que mostra um sujeito (Cillian Murphy) acordando em Londres para uma realidade repleta de infectados.

 

Medo Ponto Com

Você lembra deste filme desavergonhado aqui? Nos primórdios da internet, o que não faltaram foram produtores picaretas para usufruir de tal modernidade, transformando a famosa sigla da rede mundial que transporta qualquer um para outro continente num piscar de olhos, em título de sua obra de terror. Com distribuição da mesma Warner nos EUA, e a Sony no resto do mundo, Medo Ponto Com copia O Chamado mas faz diferente. Ao invés de uma fita VHS amaldiçoada, que tal um site da internet amaldiçoado – afinal fitas já estavam fora de moda e DVDs e a internet eram as novidades da época. E que tal ao invés de uma jornalista tentando proteger seu pequeno filho, dois detetives interpretados por Stephen Dorff e Natascha McElhone. E se você achou que falta a Samara, engana-se, porque este filme tem sua própria versão de uma personagem dando rosto à assombração, com Jeannine, papel da alemã Gesine Cukrowski. Ganha um prêmio quem disser qual dos dois filmes permaneceu na mente dos fãs.

 

Navio Fantasma

Superprodução da Warner, de US$20 milhões, este terror era uma de suas grandes apostas para a época – há 20 anos no passado. Com produção de Joel Silver e Robert Zemeckis, através do selo da dupla, a Dark Castle Entertainment (responsável por lançamentos como A Casa da Colina, Treze Fantasmas, Na Companhia do Medo e A Casa de Cera, por exemplo), a ideia era ter uma espécie de O Iluminado (1980), inteiramente passado ao invés de em um hotel, num navio onde coisas muito ruins aconteceram. Na trama, Gabriel Byrne e Julianne Marguiles protagonizam como parte de um grupo de piratas modernos, que vasculham embarcações atrás de seus tesouros. Ao se depararem com o navio de luxo onde uma terrível tragédia ocorreu, eles precisaram enfrentar seus maiores demônios.

 

Halloween: Ressurreição

O que?! Há 20 anos tivemos um exemplar da querida franquia slasher Halloween e eu ainda não havia colocado na lista nas posições mais altas, como é possível? Calma, querido leitor, não se surpreenda. O que acontece é que aqui falamos de Halloween Ressurreição, considerado por muitos fãs da saga de Michael Myers nas telonas como um de seus piores exemplares, ou quem sabe “o pior”! O mais dolorido sobre o filme é saber que ele continuou o divertido e bem sucedido Halloween H20, comemoração em grande estilo da franquia, 20 anos depois do original. Tudo parecia encerrado na conclusão de H20, mas é claro que os produtores não iriam eliminar de vez sua galinha dos ovos de ouro. Em revelações recentes, a musa Jamie Lee Curtis afirmou inclusive que já sabia que H20 teria continuação enquanto o filmava, pois estava em seu contrato. Ela queria que H20 fosse o final. Seja como for, quatro anos depois de H20 ficamos sabendo que Michael não estava de verdade morto, e quem morre é Laurie (Curtis), quando o psicopata a encontra num hospital psiquiátrico. Daí em diante é só ladeira abaixo para o filme, que usa dois elementos que eram novidade na época: os reality shows e a internet – para criar um programa passado dentro da casa de Michael. É claro que o dono da casa aparece para estregar a festa.

 

Cabana do Inferno

Terror podreira cult, esse filme foi o responsável por revelar ao mundo (em especial ao mundo do terror) o açougueiro Eli Roth. O apadrinhado de Quentin Tarantino fez seu debute em longas com este filme que utiliza o subgênero dos terrores de cabana – consolidados com Evil Dead – e tenta subverte-lo ao trazer em sua história (escrita por Roth) não um serial killer, mas uma doença altamente infecciosa e as consequências disso para um grupo de universitários isolados na floresta. Apesar de não ser exatamente um slasher, pode ter certeza que Roth não poupa as nojeiras em litros e litros de sangue. Fora isso, através de certo humor e momentos nonsense, o cineasta deixa sua marca transformando esta obra, que certamente não é para todos os gostos, num cult imediato.

 

Malditas Aranhas!

Por falar em filmes de terror que utilizam bastante humor em sua narrativa, aqui temos o maior exemplar do “terrir” na lista. Também pudera, como levar a sério um terror sobre aranhas gigantes soltas em uma cidadezinha americana. Assim como O Ataque dos Vermes Malditos, os realizadores deste longa produzido pela Warner pelo orçamento de US$30 milhões souberam que precisavam rir com o filme, para o público não rir DO filme. Quem protagoniza é David Arquette, então saído da fama da trilogia Pânico – filmes de terror que igualmente utilizavam bastante humor. A trama, como você pode imaginar, mostra aranhas expostas a uma substância química, crescendo a um tamanho descomunal. A surpresa no elenco, no entanto, ao menos hoje, é a presença da musa Scarlett Johansson ainda bem novinha em um de seus primeiros papeis de destaque no cinema. Ela vive a filha da xerife que dá uma bela lição em um pretendente abusador.

 

O Olho que Tudo Vê

Para minha última escolha da lista, trago um filme não muito conhecido. Ou devo dizer, bem desconhecido. O legal do cinema é às vezes nos pegarmos indo assistir a um filme totalmente inusitado, que não possui uma campanha de marketing massiva ou que desaparece tão rápido que quando o reencontramos por algum motivo, pensamos: “Ah, é verdade, eu vi este filme no cinema”. Um orgulho para todo cinéfilo. E este foi uma de minhas sessões mais inusitadas. Você já tinha ouvido falar sobre este terror?  A produção não é tão B assim, afinal trata-se de um lançamento na Universal Pictures, um dos maiores estúdios de Hollywood. Assim como Halloween Ressurreição, este filme pega carona no auge dos reality shows e suas câmeras escondidas, para contar a história de um programa onde cinco jovens precisarão passar um ano numa casa em local remoto, a fim de brigarem pelo prêmio de US$1 milhão. No decorrer deste tempo, situações bizarras vão se amontoando, até descobrirem que a realidade que vivem não é exatamente da forma que imaginavam. Ah sim, no elenco um tal de Bradley Cooper em início de carreira.

 

 

O Chamado

Talvez a produção de terror mais querida lançada há 20 anos, O Chamado é também uma das poucas refilmagens consideradas superiores ao seu original. Aqui trata-se do terror japonês Ringu, de 1998 – que quatro anos depois ganhava nova roupagem em Hollywood produzido pela Dreamworks Pictures. O filme foi também responsável pelo estrelato da protagonista Naomi Watts, que interpreta uma jornalista se deparando com uma história macabra e sobrenatural, envolvendo mortes de adolescentes e uma lenda urbana sobre uma fita VHS que após assistida mata seu espectador em uma semana. E quem jamais esquecerá a menina fantasma Samara?

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20 aninhos. E você nem viu passar. Este ano algumas superproduções muito queridas e populares de Hollywood completam aniversário. Nem dá para acreditar. Veja, por exemplo, o primeiro filme do Homem-Aranha nas telonas, dirigido por Sam Raimi. Outro exemplo seria o primeiro Resident Evil, protagonizado por Milla Jovovich. Ou ainda o primeiro live-action do Scooby-Doo.

Todos são filmes pop, ainda muito queridos pelo grande público. Fora a surpresa de todos já terem completado 20 anos de lançamento, outra é perceber que todos eles seguem inseridos na cultura popular, seja através de reboots, remakes ou novas adaptações. Aqui, no entanto, não iremos falar sobre os blockbusters famosos e sim sobre um tipo específico de filme que adoramos e sabemos que vocês também: os filmes de terror!

Confira abaixo as produções do gênero mais famosas que entram agora na vida adulta – completando 20 anos em 2022.

 

Sinais

O diretor M. Night Shyamalan surgiu no mundo do cinema com os dois pés na porta, ao entregar o seminal O Sexto Sentido (1999). Depois de uma passagem pelo cult Corpo Fechado (2000) sem o mesmo resultado, o cineasta retornava no comando de um longa mais parecido com o teor de seu primeiro grande sucesso. Ou seja, um filme mais voltado para o terror, mas sem esquecer os elementos humanos que tanto enriqueciam suas obras. Aqui Shyamalan dava um tempo de Bruce Willis e escalva Mel Gibson para o papel de um pastor, pai de família vivendo numa fazenda, que perde a sua fé após o acidente que tirou a vida de sua esposa. O grande Joaquin Phoenix possui um papel importante vivendo o irmão mais novo do protagonista, o ajudando a criar seus dois filhos pequenos. Como tragédia pouca é bobagem, esta família se vê em meio a um mistério de proporção interplanetária. Definitivamente um dos filmes mais angustiantes de Shyamalan, e também um dos mais tensos – mesmo que o desfecho registre uma de suas conhecidas escorregadas.

 

A Última Profecia

Baseado em uma lenda urbana norte-americana, ou segundo muitos relatos, numa história verídica ocorrida em West Virginia, em Point Pleasant, entre 1966 e 1967. Na época, diversos moradores do local clamavam ter vislumbrado uma criatura humanoide, de olhos avermelhados, que emitia grunhidos e possuía penas de pássaro, sendo descrito como um híbrido entre um homem e uma ave. A criatura ganha ainda mais ares sobrenaturais em sua retratação neste filme, produzido pela Lakeshore Entertainment, e distribuído pela Sony Pictures. O filme traz o astro Richard Gere no papel protagonista, como um jornalista que perde sua esposa num acidente de automóvel, e decide ir para a cidadezinha investigar as aparições da criatura. Curiosamente, mantendo a tradição dos filmes “gêmeos”, no mesmo ano era lançado O Mistério da Libélula, thriller que Kevin Costner fez para a Universal Pictures, dono de um enredo muito semelhante.

 

Extermínio

Importantíssimo para o terror, esse foi o filme que redefiniu o subgênero dos zumbis para os anos 2000 – influente até hoje na forma como a cultura pop retrata os mortos-vivos comedores de carne. Antes disso, a referência eram as obras de George Romero, como o clássico absoluto A Noite dos Mortos-Vivos, e até suas “paródias”, vide A Volta dos Mortos Vivos. Mas foi esse pequeno filme britânico e independente, que não causou tanto barulho em sua estreia, mas se tornou um cult instantâneo, que daria o pontapé inicial na forma como as criaturas seriam retratadas dali para a frente. Ou seja, acelerados como se tivessem tomado ecstasy, ao invés de lentos como nos clássicos. De Madrugada dos Mortos, passando por Todo Mundo Quase Morto, até The Walking Dead, a febre dos zumbis modernos deve muito a este filme simples, mas muito eficiente, que mostra um sujeito (Cillian Murphy) acordando em Londres para uma realidade repleta de infectados.

 

Medo Ponto Com

Você lembra deste filme desavergonhado aqui? Nos primórdios da internet, o que não faltaram foram produtores picaretas para usufruir de tal modernidade, transformando a famosa sigla da rede mundial que transporta qualquer um para outro continente num piscar de olhos, em título de sua obra de terror. Com distribuição da mesma Warner nos EUA, e a Sony no resto do mundo, Medo Ponto Com copia O Chamado mas faz diferente. Ao invés de uma fita VHS amaldiçoada, que tal um site da internet amaldiçoado – afinal fitas já estavam fora de moda e DVDs e a internet eram as novidades da época. E que tal ao invés de uma jornalista tentando proteger seu pequeno filho, dois detetives interpretados por Stephen Dorff e Natascha McElhone. E se você achou que falta a Samara, engana-se, porque este filme tem sua própria versão de uma personagem dando rosto à assombração, com Jeannine, papel da alemã Gesine Cukrowski. Ganha um prêmio quem disser qual dos dois filmes permaneceu na mente dos fãs.

 

Navio Fantasma

Superprodução da Warner, de US$20 milhões, este terror era uma de suas grandes apostas para a época – há 20 anos no passado. Com produção de Joel Silver e Robert Zemeckis, através do selo da dupla, a Dark Castle Entertainment (responsável por lançamentos como A Casa da Colina, Treze Fantasmas, Na Companhia do Medo e A Casa de Cera, por exemplo), a ideia era ter uma espécie de O Iluminado (1980), inteiramente passado ao invés de em um hotel, num navio onde coisas muito ruins aconteceram. Na trama, Gabriel Byrne e Julianne Marguiles protagonizam como parte de um grupo de piratas modernos, que vasculham embarcações atrás de seus tesouros. Ao se depararem com o navio de luxo onde uma terrível tragédia ocorreu, eles precisaram enfrentar seus maiores demônios.

 

Halloween: Ressurreição

O que?! Há 20 anos tivemos um exemplar da querida franquia slasher Halloween e eu ainda não havia colocado na lista nas posições mais altas, como é possível? Calma, querido leitor, não se surpreenda. O que acontece é que aqui falamos de Halloween Ressurreição, considerado por muitos fãs da saga de Michael Myers nas telonas como um de seus piores exemplares, ou quem sabe “o pior”! O mais dolorido sobre o filme é saber que ele continuou o divertido e bem sucedido Halloween H20, comemoração em grande estilo da franquia, 20 anos depois do original. Tudo parecia encerrado na conclusão de H20, mas é claro que os produtores não iriam eliminar de vez sua galinha dos ovos de ouro. Em revelações recentes, a musa Jamie Lee Curtis afirmou inclusive que já sabia que H20 teria continuação enquanto o filmava, pois estava em seu contrato. Ela queria que H20 fosse o final. Seja como for, quatro anos depois de H20 ficamos sabendo que Michael não estava de verdade morto, e quem morre é Laurie (Curtis), quando o psicopata a encontra num hospital psiquiátrico. Daí em diante é só ladeira abaixo para o filme, que usa dois elementos que eram novidade na época: os reality shows e a internet – para criar um programa passado dentro da casa de Michael. É claro que o dono da casa aparece para estregar a festa.

 

Cabana do Inferno

Terror podreira cult, esse filme foi o responsável por revelar ao mundo (em especial ao mundo do terror) o açougueiro Eli Roth. O apadrinhado de Quentin Tarantino fez seu debute em longas com este filme que utiliza o subgênero dos terrores de cabana – consolidados com Evil Dead – e tenta subverte-lo ao trazer em sua história (escrita por Roth) não um serial killer, mas uma doença altamente infecciosa e as consequências disso para um grupo de universitários isolados na floresta. Apesar de não ser exatamente um slasher, pode ter certeza que Roth não poupa as nojeiras em litros e litros de sangue. Fora isso, através de certo humor e momentos nonsense, o cineasta deixa sua marca transformando esta obra, que certamente não é para todos os gostos, num cult imediato.

 

Malditas Aranhas!

Por falar em filmes de terror que utilizam bastante humor em sua narrativa, aqui temos o maior exemplar do “terrir” na lista. Também pudera, como levar a sério um terror sobre aranhas gigantes soltas em uma cidadezinha americana. Assim como O Ataque dos Vermes Malditos, os realizadores deste longa produzido pela Warner pelo orçamento de US$30 milhões souberam que precisavam rir com o filme, para o público não rir DO filme. Quem protagoniza é David Arquette, então saído da fama da trilogia Pânico – filmes de terror que igualmente utilizavam bastante humor. A trama, como você pode imaginar, mostra aranhas expostas a uma substância química, crescendo a um tamanho descomunal. A surpresa no elenco, no entanto, ao menos hoje, é a presença da musa Scarlett Johansson ainda bem novinha em um de seus primeiros papeis de destaque no cinema. Ela vive a filha da xerife que dá uma bela lição em um pretendente abusador.

 

O Olho que Tudo Vê

Para minha última escolha da lista, trago um filme não muito conhecido. Ou devo dizer, bem desconhecido. O legal do cinema é às vezes nos pegarmos indo assistir a um filme totalmente inusitado, que não possui uma campanha de marketing massiva ou que desaparece tão rápido que quando o reencontramos por algum motivo, pensamos: “Ah, é verdade, eu vi este filme no cinema”. Um orgulho para todo cinéfilo. E este foi uma de minhas sessões mais inusitadas. Você já tinha ouvido falar sobre este terror?  A produção não é tão B assim, afinal trata-se de um lançamento na Universal Pictures, um dos maiores estúdios de Hollywood. Assim como Halloween Ressurreição, este filme pega carona no auge dos reality shows e suas câmeras escondidas, para contar a história de um programa onde cinco jovens precisarão passar um ano numa casa em local remoto, a fim de brigarem pelo prêmio de US$1 milhão. No decorrer deste tempo, situações bizarras vão se amontoando, até descobrirem que a realidade que vivem não é exatamente da forma que imaginavam. Ah sim, no elenco um tal de Bradley Cooper em início de carreira.

 

 

O Chamado

Talvez a produção de terror mais querida lançada há 20 anos, O Chamado é também uma das poucas refilmagens consideradas superiores ao seu original. Aqui trata-se do terror japonês Ringu, de 1998 – que quatro anos depois ganhava nova roupagem em Hollywood produzido pela Dreamworks Pictures. O filme foi também responsável pelo estrelato da protagonista Naomi Watts, que interpreta uma jornalista se deparando com uma história macabra e sobrenatural, envolvendo mortes de adolescentes e uma lenda urbana sobre uma fita VHS que após assistida mata seu espectador em uma semana. E quem jamais esquecerá a menina fantasma Samara?

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