segunda-feira , 23 dezembro , 2024

Depois de vitória de ‘Liga da Justiça’ no Oscar, Ray Fisher exige que presidente da DC peça DESCULPAS

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Na última cerimônia do Oscar, Liga da Justiça de Zack Snyder foi honrado com o prêmio de Momento Mais Vibrante do Cinema, escolhido por votação do público – e é claro que os membros do filme celebrariam essa conquista, ainda que não da maneira esperada.

No Twitter, Ray Fisher, que interpretou o Ciborgue no longa-metragem, comemorou a condecoração, mas exigiu que Walter Hamada, presidente da DC Films, peça desculpas aos participantes da investigação que estava ocorrendo sob a produção.



Na postagem, ele escreveu: “em homenagem a este histórico reconhecimento de Liga da Justiça de Zack Snyder, me permita dizer, do fundo do coração… que Walter Hamada deve um pedido de desculpas aos participantes da investigação sobre Liga da Justiça“.

Assista também:
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Desde que interpretou o Ciborgue em ‘Liga da Justiça’, Ray Fisher vem travando uma longa batalha judicial contra a Warner Bros.

Isso porque ele alega que foi maltratado pelo diretor Joss Whedon, enquanto o estúdio ignorou suas denúncias para ficar ao lado do cineasta.

E, depois que a Warner publicou um tweet em comemoração ao Mês da História Negra, Fisher criticou o estúdio por conta de sua falta de respeito e apoio enquanto ele enfrentava os maus tratos durante as gravações do longa.

Na época, o ator também acusou os produtores-executivos Geoff Johns e Jon Berg de permitirem um comportamento “nojento e abusivo” durante os bastidores, o que levou a uma investigação interna.

Na publicação da Warner, foram compartilhadas as imagens dos personagens Pistoleiro, Canário Negro e Sanguinário, com a seguinte legenda:

“Neste Mês da História Negra, estamos destacando alguns de nossos personagens favoritos da DC. Aqui estão os poderosos momentos de entretenimento que eles trouxeram para as telonas!”

Fisher republicou o post e rebateu:

“OU… Vocês pode tentar destacar um pedido de desculpas aos negros não fictícios afetados pelas práticas racistas e discriminatórias de sua empresa.”

Entenda o caso

Fisher fez sérias acusações contra Whedon, alegando que os produtores-executivos Geoff Johns e Jon Berg permitiram um comportamento “nojento e abusivo” durante as filmagens de ‘Liga da Justiça‘.

“O tratamento de Joss Whedon no set com o elenco e na equipe da ‘Liga da Justiça’ foi nojento, abusivo, pouco profissional e completamente inaceitável. Isso foi permitido, de várias maneiras, por Geoff Johns e Jon Berg. Responsabilidade> Entretenimento”, afirmou.

Pouco depois, o diretor Kevin Smith apoiou Fisher e revelou mais detalhes sobre o comportamento de Whedon no set de ‘Liga da Justiça‘.

Segundo ele, já existiam histórias nos bastidores de que o cineasta estava “desmerecendo” o trabalho do Zack Snyder.

Em um episódio do podcast Fatman Beyond, Kevin Smith corroborou os comentários de Fisher:

“Um dia eu visitei o set de A Ascensão Skywalker, e fiquei conversando com pessoas que tinham trabalhado nas duas versões de Liga da Justiça. O pessoal dos efeitos especiais disse que Joss tinha o hábito de falar mal da versão de Zack [Snyder]. Ele cortava, descartava e era negativo quanto à versão de Zack, que ele havia assistido e que todas aquelas pessoas haviam feito juntas. Eles disseram que o set ficou bem tóxico”, afirmou. 

O ator que viveu o Ciborgue chegou até a alegar que o produtor-executivo Geoff Johns chegou a ameaçar sua carreira.  Após a denúncia, a Warner Bros. começou uma investigação para descobrir a verdade por trás das alegações.

Whedon e Johns permaneceram em silêncio após as alegações de Fisher em 2020.

Porém, a Warner Bros. afirmou que o ator não estava colaborando com as investigações.

Leia a declaração completa da Warner Bros.:

Em julho, os representantes de Ray Fisher pediram ao presidente da DC Films, Walter Hamada, que conversasse com o Sr. Fisher sobre suas preocupações durante a produção de ‘Liga da Justiça’. Os dois já haviam se falado quando o Sr. Hamada pediu que ele repetisse seu papel como Ciborgue em Flash, juntamente com outros membros da Liga da Justiça. Em sua conversa de julho, o Sr. Fisher relatou divergências que teve com a equipe de criação do filme em relação à sua interpretação de Ciborgue, e reclamou que as revisões sugeridas do roteiro não foram adotadas. O Sr. Hamada explicou que diferenças criativas são uma parte normal do processo de produção e que o roteirista / diretor de um filme deve, em última instância, ser responsável por esses assuntos. Notavelmente, o Sr. Hamada também disse ao Sr. Fisher que elevaria suas preocupações à WarnerMedia para que eles pudessem conduzir uma investigação.

Embora o Sr. Fisher nunca tenha alegado qualquer conduta indevida contra ele, a WarnerMedia, no entanto, iniciou uma investigação sobre as preocupações que ele havia levantado sobre a representação de seu personagem. Ainda não satisfeito, Fisher insistiu que a WarnerMedia contratasse um investigador independente. Este investigador tentou várias vezes se encontrar com o Sr. Fisher para discutir suas preocupações, mas, até o momento, o Sr. Fisher recusou-se a falar com o investigador. A Warner Bros. continua comprometida com a responsabilidade e o bem-estar de cada elenco e membro da equipe em cada uma de suas produções. Ele também continua empenhado em investigar qualquer alegação específica e confiável de má conduta, que até agora o Sr. Fisher não forneceu.

Vale lembrar que o papel do Ciborgue foi drasticamente reduzido nas refilmagens de Whedon, mas Zack Snyder deu ao personagem o destaque merecido no novo corte do filme, lançado no ano passado pela HBO Max

 

 

 

 

 

 

 

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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Depois de vitória de ‘Liga da Justiça’ no Oscar, Ray Fisher exige que presidente da DC peça DESCULPAS

Na última cerimônia do Oscar, Liga da Justiça de Zack Snyder foi honrado com o prêmio de Momento Mais Vibrante do Cinema, escolhido por votação do público – e é claro que os membros do filme celebrariam essa conquista, ainda que não da maneira esperada.

No Twitter, Ray Fisher, que interpretou o Ciborgue no longa-metragem, comemorou a condecoração, mas exigiu que Walter Hamada, presidente da DC Films, peça desculpas aos participantes da investigação que estava ocorrendo sob a produção.

Na postagem, ele escreveu: “em homenagem a este histórico reconhecimento de Liga da Justiça de Zack Snyder, me permita dizer, do fundo do coração… que Walter Hamada deve um pedido de desculpas aos participantes da investigação sobre Liga da Justiça“.

Desde que interpretou o Ciborgue em ‘Liga da Justiça’, Ray Fisher vem travando uma longa batalha judicial contra a Warner Bros.

Isso porque ele alega que foi maltratado pelo diretor Joss Whedon, enquanto o estúdio ignorou suas denúncias para ficar ao lado do cineasta.

E, depois que a Warner publicou um tweet em comemoração ao Mês da História Negra, Fisher criticou o estúdio por conta de sua falta de respeito e apoio enquanto ele enfrentava os maus tratos durante as gravações do longa.

Na época, o ator também acusou os produtores-executivos Geoff Johns e Jon Berg de permitirem um comportamento “nojento e abusivo” durante os bastidores, o que levou a uma investigação interna.

Na publicação da Warner, foram compartilhadas as imagens dos personagens Pistoleiro, Canário Negro e Sanguinário, com a seguinte legenda:

“Neste Mês da História Negra, estamos destacando alguns de nossos personagens favoritos da DC. Aqui estão os poderosos momentos de entretenimento que eles trouxeram para as telonas!”

Fisher republicou o post e rebateu:

“OU… Vocês pode tentar destacar um pedido de desculpas aos negros não fictícios afetados pelas práticas racistas e discriminatórias de sua empresa.”

Entenda o caso

Fisher fez sérias acusações contra Whedon, alegando que os produtores-executivos Geoff Johns e Jon Berg permitiram um comportamento “nojento e abusivo” durante as filmagens de ‘Liga da Justiça‘.

“O tratamento de Joss Whedon no set com o elenco e na equipe da ‘Liga da Justiça’ foi nojento, abusivo, pouco profissional e completamente inaceitável. Isso foi permitido, de várias maneiras, por Geoff Johns e Jon Berg. Responsabilidade> Entretenimento”, afirmou.

Pouco depois, o diretor Kevin Smith apoiou Fisher e revelou mais detalhes sobre o comportamento de Whedon no set de ‘Liga da Justiça‘.

Segundo ele, já existiam histórias nos bastidores de que o cineasta estava “desmerecendo” o trabalho do Zack Snyder.

Em um episódio do podcast Fatman Beyond, Kevin Smith corroborou os comentários de Fisher:

“Um dia eu visitei o set de A Ascensão Skywalker, e fiquei conversando com pessoas que tinham trabalhado nas duas versões de Liga da Justiça. O pessoal dos efeitos especiais disse que Joss tinha o hábito de falar mal da versão de Zack [Snyder]. Ele cortava, descartava e era negativo quanto à versão de Zack, que ele havia assistido e que todas aquelas pessoas haviam feito juntas. Eles disseram que o set ficou bem tóxico”, afirmou. 

O ator que viveu o Ciborgue chegou até a alegar que o produtor-executivo Geoff Johns chegou a ameaçar sua carreira.  Após a denúncia, a Warner Bros. começou uma investigação para descobrir a verdade por trás das alegações.

Whedon e Johns permaneceram em silêncio após as alegações de Fisher em 2020.

Porém, a Warner Bros. afirmou que o ator não estava colaborando com as investigações.

Leia a declaração completa da Warner Bros.:

Em julho, os representantes de Ray Fisher pediram ao presidente da DC Films, Walter Hamada, que conversasse com o Sr. Fisher sobre suas preocupações durante a produção de ‘Liga da Justiça’. Os dois já haviam se falado quando o Sr. Hamada pediu que ele repetisse seu papel como Ciborgue em Flash, juntamente com outros membros da Liga da Justiça. Em sua conversa de julho, o Sr. Fisher relatou divergências que teve com a equipe de criação do filme em relação à sua interpretação de Ciborgue, e reclamou que as revisões sugeridas do roteiro não foram adotadas. O Sr. Hamada explicou que diferenças criativas são uma parte normal do processo de produção e que o roteirista / diretor de um filme deve, em última instância, ser responsável por esses assuntos. Notavelmente, o Sr. Hamada também disse ao Sr. Fisher que elevaria suas preocupações à WarnerMedia para que eles pudessem conduzir uma investigação.

Embora o Sr. Fisher nunca tenha alegado qualquer conduta indevida contra ele, a WarnerMedia, no entanto, iniciou uma investigação sobre as preocupações que ele havia levantado sobre a representação de seu personagem. Ainda não satisfeito, Fisher insistiu que a WarnerMedia contratasse um investigador independente. Este investigador tentou várias vezes se encontrar com o Sr. Fisher para discutir suas preocupações, mas, até o momento, o Sr. Fisher recusou-se a falar com o investigador. A Warner Bros. continua comprometida com a responsabilidade e o bem-estar de cada elenco e membro da equipe em cada uma de suas produções. Ele também continua empenhado em investigar qualquer alegação específica e confiável de má conduta, que até agora o Sr. Fisher não forneceu.

Vale lembrar que o papel do Ciborgue foi drasticamente reduzido nas refilmagens de Whedon, mas Zack Snyder deu ao personagem o destaque merecido no novo corte do filme, lançado no ano passado pela HBO Max

 

 

 

 

 

 

 

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
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