quarta-feira , 20 novembro , 2024

Desventuras em Série | 15 Anos do Fim – Conheça a saga nos livros, cinema e TV

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A este pobre autor coube relembrar a trágica jornada dos Baudelaire mas não ao leitor. É recomendado que ele busque por textos mais alegres nesse mesmo site

Para Beatrice



Lembrar dessas desventuras é doloroso. Lembrar de você é mais doloroso ainda  

O conceito de aventura pode representar muitas coisas; geralmente algo empolgante, emocionante ou deveras positivo. Por exemplo, se você é convidado a participar de uma aventura no Caribe automaticamente você imagina que episódios emocionantes envolvendo tesouros, piratas e um arbalete estarão à sua espera. Entretanto, como tudo na vida, existe o inverso (uma palavra que aqui significa algo oposto a todo tipo de boa perspectiva que você possa ter) de uma boa aventura; nada mais e nada menos do que uma terrível desventura.

Foi em 1999 que as desventuras dos irmãos Violet, Klaus e Sunny Baudelaire tiveram início quando um incêndio destruiu a mansão em que viviam e matou seus adorados pais. Desamparadas, elas ficaram ao encargo de um banqueiro, o Sr. Poe (cuja tosse compulsiva deixava subentendido um alerta de preocupação com sua saúde), que por sua vez deveria encontrar um novo tutor para as crianças. No primeiro livro da série, O Mau Começo, os três conhecem o Conde Olaf, um suposto parente distante.

Não demora para se constatar que Olaf, na verdade, é um pérfido vilão cuja obsessão pela fortuna dos Baudelaire rivaliza em intensidade com sua péssima habilidade para atuar. Esse foi o primeiro indício de que a partir daquele momento os três irmãos nunca mais teriam um momento de paz verdadeiramente duradouro em suas vidas; não importa o quão distante eles estivessem ou sob a guarda de quem, o Conde Olaf sempre os encontraria.

Um incêndio destrutivo foi apenas o início das tragédias

Dessa maneira, os Baudelaire durante sua jornada se encontram com adultos e crianças das mais diversas tendências morais; alguns bons e outros maus, alguns prestativos e a vasta maioria completamente incompetente em mantê-los seguros. Junto a tudo isso ainda existe a sombra da misteriosa organização secreta C.S.C que parece estar em todo canto que eles vão e envolve o passado de seus pais.

Apesar de ser uma saga composta por treze livros, certos elementos se mantêm iguais no decorrer da história. Dentre eles o tom mórbido dos acontecimentos e quebra da quarta parede constante feita pelo autor fictício Lemony Snicket (um pobre sujeito cuja vida foi marcada por cinzas e cartas especificando porque o amor da sua vida casou com outro). 

Durante uma entrevista em 2017 para Dave Davies na NPR o verdadeiro autor, Daniel Handler, foi questionado do porquê a escolha por uma narrativa tão trágica destinada à livros que tem como alvo o público infanto-juvenil. “Bem, apenas vai piorando conforme os livros avançam. Isso soa mais interessante para mim. Quando eu sou confrontado com uma página em branco e eu quero pensar em algo acontecendo isso tende a ser algo terrível, o que eu presumo tem uma longa tradição na literatura… mas a maioria dos livros, ao que me parece, tem pelo a ameaça de algo covarde prestes a ocorrer. Então isso parece completamente interessante para mim”.

O autor Daniel Handler (ou seria apenas um representante do Sr. Snicket?)

A ideia de criar a trágica história dos Baudelaire nasceu de um remanejamento. À época, Handler havia terminado um romance voltado para o público adulto chamado Basic Eight e enfrentava um imenso desafio de encontrar um editor disposto a publicá-lo. Isso o levou a se reunir com um representante da Harper Collins Publishers (uma editora voltada para leitores infantis); a resposta foi fulminante quanto a impossibilidade daquele local publicar aquele tipo de história. No entanto, foi sugerido que ele escrevesse algo para crianças.

Nas palavras dele para Tasha Robinson em uma entrevista de 2005 na A.V Club ele diz que “eu disse a ela que tinha uma ideia para um romance gótico, que ia caindo aos pedaços conforme eu o escrevia, mas ao invés disso poderia ser uma história sobre crianças crescendo em meio a todos essas coisas terríveis. Eu esperava que ela fosse odiar a ideia, mas ela adorou, o que me embaraçou ainda mais, pois achei que ela fosse leve”.

Com ilustrações de Brett Helquist, O Mau Começo foi lançado em setembro de 1999 e de cara emplacou um sucesso avassalador, palavra que aqui significa que um número considerável de leitores apreciou o início das trágicas desventuras dos Baudelaire. O livro figurou por 197 semanas na lista dos top 150 livros da USA Today (vindo a sair apenas em março de 2001). 

As ilustrações de Brett Helquist captaram perfeitamente o tom de desesperança dos livros

Entre 1999 e 2004, Handler produziu a maior parte da saga tendo até então já 11 títulos. Com tanto material e sucesso comercial pelo estilo de história que se diferenciava do sucesso soberano de Harry Potter, a Paramount junto à Nickelondeon se interessaram, por volta de 2002, em produzir uma adaptação dos primeiros três livros (Mau Começo, A Sala dos Répteis e O Lago das Sanguessugas). Inicialmente o próprio autor ficaria a cargo do roteiro enquanto que a escolha do diretor foi mais árdua.

Nomes como Roman Polanski e Terry Gilliam foram levantados, mas a escolha ficou com Barry Sonnenfeld tanto por já ter trabalhado com os produtores nos filmes da Família Addams nos anos 90 quanto por já ter declarado seu amor pela série; no mesmo ano Jim Carrey foi confirmado como intérprete do Conde Olaf. O projeto, no entanto, sofreu atrasos devido a problemas de orçamento.

Tal instabilidade levou a um distanciamento de Handler da produção e a desistência de Sonnenfeld. Em 2003 Brad Silberling assumiu a direção e contratou um novo roteirista para refazer aquele deixado por Handler. Lançado em 2004, o filme contou com um orçamento de US$ 140 milhões e arrecadou US$ 211 milhões mundialmente. A produção também marcou presença no Oscar 2005 disputando as categorias de Melhor Maquiagem (venceu), Melhor Direção de Arte, Melhor Design de Figurino e Melhor Trilha Sonora.

Longa metragem foi o primeiro contato de muitos com os livros e por isso é guardado com carinho

Críticas ressaltaram que o filme condensou demais o conteúdo de três livros em um pouco mais de uma hora, mas ressaltaram tanto o trabalho de Carrey quanto o clima de fantasia sombria presente na visão de Silberling. Uma franquia chegou a ser concebida pela Paramount, de modo que pudesse rivalizar com Harry Potter, mas o baixo desempenho nas bilheterias somado ao envelhecimento do trio de protagonistas, que não mais poderiam se passar por crianças, enterrou qualquer possibilidade de uma continuação.

Por volta de 2006, foi lançado o décimo terceiro e derradeiro capítulo intitulado O Fim; este que daria uma sequência ao impactante final visto em O Penúltimo Perigo. Nele os três órfãos encontram um tão sonhado abrigo contra as maldades de Olaf em uma ilha, onde seus habitantes tratam de capturá-lo em um inesperado acontecimento de justiça naquele mundo. O que se segue é um enredo onde o vilão não mais é figura ameaçadora e manipuladora de outrora mas sim alguém que está à mercê dos Baudelaire, o que não significa muito pois não tarda até a tragédia se abater na ilha.

A série ainda ganhou um spin-off (derivado) em 2002 chamado Lemony Snicket: Uma Autobiografia não Autorizada. O livro foi desenvolvido no formato de arquivo editado, ou seja, em diversos momentos ele indica ter informações cruciais que explicam os maiores mistérios dos livros, mas tais conhecimentos foram censurados ou modificados. Em 2006 foi lançada The Beatrice Letters este sendo um compêndio de cartas enviadas pela jovem Beatrice Baudelaire ao seu tio Lemony após os eventos de O Fim e também de cartas escritas pelo próprio Lemony à sua amada Beatrice (não a mesma mencionada antes).

“O Fim” trouxe a conclusão do eterno embate de Olaf e os Baudelaire

Já em 2012 veio uma nova série, dessa vez focada na infância de Lemony Snicket quando ainda era um recruta da organização C.S.C sob a tutela de Theodora Markson. Só Perguntas Erradas lança uma inesperada luz no mistério em torno de Snicket ao mostrar mais de sua personalidade e de outros personagens essenciais da trama principal mas que jamais apareceram como Beatrice e Bertrand Baudelaire.

Com a série de livros fechada, em 2017 a Netflix contratou ambos Handler e Sonnenfeld para refazerem a dupla que quase foi aos cinemas em 2002. O serviço via na franquia uma possível nova marca valiosa para seu catálogo. O seriado teve três temporadas que duraram até 2019, onde todos os livros foram adaptados em dois episódios cada. Neil Patrick Harris substituiu Jim Carrey como o vilão principal mas em nada deveu para o legado cômico deixado pelo ator para o papel. Atualmente se especula a produção de uma adaptação para Só Perguntas Erradas.

Desventuras em Série mostrou o quão catastrófica foi a vida dos órfãos Baudelaire, o quão enorme é a ambição de um vilão, o quão indiferente é o mundo perante o sofrimento de três crianças e muitos esqueletos guardados no armário da família. Foram US$ 60 milhões de dólares arrecadados no total de venda dos livros e traduções para que tais tragédias fossem lidas em mais de quarenta idiomas. No entanto, os livros também trazem uma inesperada mensagem positiva sobre como todas as pessoas de bom coração não devem se manter indiferentes ao mal e que todos os voluntários estão convocados para lutar contra os incêndios.

 

Aqui o mundo é sereno

 

 

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Lembrar dessas desventuras é doloroso. Lembrar de você é mais doloroso ainda  

O conceito de aventura pode representar muitas coisas; geralmente algo empolgante, emocionante ou deveras positivo. Por exemplo, se você é convidado a participar de uma aventura no Caribe automaticamente você imagina que episódios emocionantes envolvendo tesouros, piratas e um arbalete estarão à sua espera. Entretanto, como tudo na vida, existe o inverso (uma palavra que aqui significa algo oposto a todo tipo de boa perspectiva que você possa ter) de uma boa aventura; nada mais e nada menos do que uma terrível desventura.

Foi em 1999 que as desventuras dos irmãos Violet, Klaus e Sunny Baudelaire tiveram início quando um incêndio destruiu a mansão em que viviam e matou seus adorados pais. Desamparadas, elas ficaram ao encargo de um banqueiro, o Sr. Poe (cuja tosse compulsiva deixava subentendido um alerta de preocupação com sua saúde), que por sua vez deveria encontrar um novo tutor para as crianças. No primeiro livro da série, O Mau Começo, os três conhecem o Conde Olaf, um suposto parente distante.

Não demora para se constatar que Olaf, na verdade, é um pérfido vilão cuja obsessão pela fortuna dos Baudelaire rivaliza em intensidade com sua péssima habilidade para atuar. Esse foi o primeiro indício de que a partir daquele momento os três irmãos nunca mais teriam um momento de paz verdadeiramente duradouro em suas vidas; não importa o quão distante eles estivessem ou sob a guarda de quem, o Conde Olaf sempre os encontraria.

Um incêndio destrutivo foi apenas o início das tragédias

Dessa maneira, os Baudelaire durante sua jornada se encontram com adultos e crianças das mais diversas tendências morais; alguns bons e outros maus, alguns prestativos e a vasta maioria completamente incompetente em mantê-los seguros. Junto a tudo isso ainda existe a sombra da misteriosa organização secreta C.S.C que parece estar em todo canto que eles vão e envolve o passado de seus pais.

Apesar de ser uma saga composta por treze livros, certos elementos se mantêm iguais no decorrer da história. Dentre eles o tom mórbido dos acontecimentos e quebra da quarta parede constante feita pelo autor fictício Lemony Snicket (um pobre sujeito cuja vida foi marcada por cinzas e cartas especificando porque o amor da sua vida casou com outro). 

Durante uma entrevista em 2017 para Dave Davies na NPR o verdadeiro autor, Daniel Handler, foi questionado do porquê a escolha por uma narrativa tão trágica destinada à livros que tem como alvo o público infanto-juvenil. “Bem, apenas vai piorando conforme os livros avançam. Isso soa mais interessante para mim. Quando eu sou confrontado com uma página em branco e eu quero pensar em algo acontecendo isso tende a ser algo terrível, o que eu presumo tem uma longa tradição na literatura… mas a maioria dos livros, ao que me parece, tem pelo a ameaça de algo covarde prestes a ocorrer. Então isso parece completamente interessante para mim”.

O autor Daniel Handler (ou seria apenas um representante do Sr. Snicket?)

A ideia de criar a trágica história dos Baudelaire nasceu de um remanejamento. À época, Handler havia terminado um romance voltado para o público adulto chamado Basic Eight e enfrentava um imenso desafio de encontrar um editor disposto a publicá-lo. Isso o levou a se reunir com um representante da Harper Collins Publishers (uma editora voltada para leitores infantis); a resposta foi fulminante quanto a impossibilidade daquele local publicar aquele tipo de história. No entanto, foi sugerido que ele escrevesse algo para crianças.

Nas palavras dele para Tasha Robinson em uma entrevista de 2005 na A.V Club ele diz que “eu disse a ela que tinha uma ideia para um romance gótico, que ia caindo aos pedaços conforme eu o escrevia, mas ao invés disso poderia ser uma história sobre crianças crescendo em meio a todos essas coisas terríveis. Eu esperava que ela fosse odiar a ideia, mas ela adorou, o que me embaraçou ainda mais, pois achei que ela fosse leve”.

Com ilustrações de Brett Helquist, O Mau Começo foi lançado em setembro de 1999 e de cara emplacou um sucesso avassalador, palavra que aqui significa que um número considerável de leitores apreciou o início das trágicas desventuras dos Baudelaire. O livro figurou por 197 semanas na lista dos top 150 livros da USA Today (vindo a sair apenas em março de 2001). 

As ilustrações de Brett Helquist captaram perfeitamente o tom de desesperança dos livros

Entre 1999 e 2004, Handler produziu a maior parte da saga tendo até então já 11 títulos. Com tanto material e sucesso comercial pelo estilo de história que se diferenciava do sucesso soberano de Harry Potter, a Paramount junto à Nickelondeon se interessaram, por volta de 2002, em produzir uma adaptação dos primeiros três livros (Mau Começo, A Sala dos Répteis e O Lago das Sanguessugas). Inicialmente o próprio autor ficaria a cargo do roteiro enquanto que a escolha do diretor foi mais árdua.

Nomes como Roman Polanski e Terry Gilliam foram levantados, mas a escolha ficou com Barry Sonnenfeld tanto por já ter trabalhado com os produtores nos filmes da Família Addams nos anos 90 quanto por já ter declarado seu amor pela série; no mesmo ano Jim Carrey foi confirmado como intérprete do Conde Olaf. O projeto, no entanto, sofreu atrasos devido a problemas de orçamento.

Tal instabilidade levou a um distanciamento de Handler da produção e a desistência de Sonnenfeld. Em 2003 Brad Silberling assumiu a direção e contratou um novo roteirista para refazer aquele deixado por Handler. Lançado em 2004, o filme contou com um orçamento de US$ 140 milhões e arrecadou US$ 211 milhões mundialmente. A produção também marcou presença no Oscar 2005 disputando as categorias de Melhor Maquiagem (venceu), Melhor Direção de Arte, Melhor Design de Figurino e Melhor Trilha Sonora.

Longa metragem foi o primeiro contato de muitos com os livros e por isso é guardado com carinho

Críticas ressaltaram que o filme condensou demais o conteúdo de três livros em um pouco mais de uma hora, mas ressaltaram tanto o trabalho de Carrey quanto o clima de fantasia sombria presente na visão de Silberling. Uma franquia chegou a ser concebida pela Paramount, de modo que pudesse rivalizar com Harry Potter, mas o baixo desempenho nas bilheterias somado ao envelhecimento do trio de protagonistas, que não mais poderiam se passar por crianças, enterrou qualquer possibilidade de uma continuação.

Por volta de 2006, foi lançado o décimo terceiro e derradeiro capítulo intitulado O Fim; este que daria uma sequência ao impactante final visto em O Penúltimo Perigo. Nele os três órfãos encontram um tão sonhado abrigo contra as maldades de Olaf em uma ilha, onde seus habitantes tratam de capturá-lo em um inesperado acontecimento de justiça naquele mundo. O que se segue é um enredo onde o vilão não mais é figura ameaçadora e manipuladora de outrora mas sim alguém que está à mercê dos Baudelaire, o que não significa muito pois não tarda até a tragédia se abater na ilha.

A série ainda ganhou um spin-off (derivado) em 2002 chamado Lemony Snicket: Uma Autobiografia não Autorizada. O livro foi desenvolvido no formato de arquivo editado, ou seja, em diversos momentos ele indica ter informações cruciais que explicam os maiores mistérios dos livros, mas tais conhecimentos foram censurados ou modificados. Em 2006 foi lançada The Beatrice Letters este sendo um compêndio de cartas enviadas pela jovem Beatrice Baudelaire ao seu tio Lemony após os eventos de O Fim e também de cartas escritas pelo próprio Lemony à sua amada Beatrice (não a mesma mencionada antes).

“O Fim” trouxe a conclusão do eterno embate de Olaf e os Baudelaire

Já em 2012 veio uma nova série, dessa vez focada na infância de Lemony Snicket quando ainda era um recruta da organização C.S.C sob a tutela de Theodora Markson. Só Perguntas Erradas lança uma inesperada luz no mistério em torno de Snicket ao mostrar mais de sua personalidade e de outros personagens essenciais da trama principal mas que jamais apareceram como Beatrice e Bertrand Baudelaire.

Com a série de livros fechada, em 2017 a Netflix contratou ambos Handler e Sonnenfeld para refazerem a dupla que quase foi aos cinemas em 2002. O serviço via na franquia uma possível nova marca valiosa para seu catálogo. O seriado teve três temporadas que duraram até 2019, onde todos os livros foram adaptados em dois episódios cada. Neil Patrick Harris substituiu Jim Carrey como o vilão principal mas em nada deveu para o legado cômico deixado pelo ator para o papel. Atualmente se especula a produção de uma adaptação para Só Perguntas Erradas.

Desventuras em Série mostrou o quão catastrófica foi a vida dos órfãos Baudelaire, o quão enorme é a ambição de um vilão, o quão indiferente é o mundo perante o sofrimento de três crianças e muitos esqueletos guardados no armário da família. Foram US$ 60 milhões de dólares arrecadados no total de venda dos livros e traduções para que tais tragédias fossem lidas em mais de quarenta idiomas. No entanto, os livros também trazem uma inesperada mensagem positiva sobre como todas as pessoas de bom coração não devem se manter indiferentes ao mal e que todos os voluntários estão convocados para lutar contra os incêndios.

 

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