Você nasceu depois do ano 2000? Não consegue entender como o mundo funcionava antes, sem a existência da internet em nossas vidas? Pois então você é de uma geração de jovens nerds que foram impactados por toda uma cultura pop, geek e nerd mais atualizada, cheia de efeitos especiais e visuais. Porém, houve um tempo antes de tudo isso virar tão essencial nas produções cinematográficas, por isso, nesse Dia do Orgulho Nerd vamos voltar um pouquinho ao passado, e trazer 13 dicas de séries anteriores aos anos 2000 para você, jovem nerd, conhecer e, quem sabe, assistir hoje.
13 – She-Ra: A Princesa do Poder (1985)
She-Ra é a irmã gêmea do He-Man, uma princesa guerreira que luta para libertar o planeta Eternia da ditadura de Horda. Diante da sua espada poderosa, nenhum mutante ficava de pé. Recentemente a Netflix produziu uma nova versão da She-Ra, mas a versão clássica, de 1985, traz uma heroína mais adulta, mais madura e com temas mais profundos.
12 – He-Man e os Defensores do Universo (1983)
Nos anos 1980 os jovens nerds conheceram um herói musculoso, de cabelinho chanel e cuecão de couro que era um grandíssimo guerreiro, de força sobre-humana. No fundo, He-Man era um príncipe, o Príncipe Adam, mas, quando se transformava, combatia vilões terríveis (e clássicos), como o Esqueleto.
11 – Alf, o ETeimoso (1986)
Com um título engraçado em português, a série convidou os nerds a imaginar como seria conviver com um ET em sua família. Através desse convívio, muitos jovens nerds aprenderam sobre os valores familiares a partir da perspectiva de um indivíduo que literalmente veio de fora desse mundo.
10 – Astroboy (1963)
Embora ‘Astroboy’ tenha ganhado outras duas séries animadas em 1980 e em 2003, é a versão original de 1963 que se tornou um clássico, até porque foi a primeira série animada exibida na televisão japonesa, baseada em um mangá que surgiu no ano de 1951. Para os jovens que só assistiram à última e mais arredondada versão do desenho, fica a dica para buscar as origens dessa referência lendária.
9 – Mulher-Maravilha (1975)
Tudo começou com ela. Muito antes de Gal Gadot roubar nossos corações com seu carisma, Lynda Carter havia vivido a primeira Diana Prince nas telinhas. Com apenas três temporadas, foi o suficiente para marcar – numa época de lutas por igualdade dos direitos entre os gêneros – a representatividade feminina no universo dos super-heróis (já essencialmente composta por personagens masculinos). Lynda Carter inclusive aparece no último ‘Mulher-Maravilha: 1984’.
8 – Superman (1948)
Para entender como o universo da DC se construiu, é preciso voltar à origem de tudo, e muito se deve à essa primeira série do ‘Superman’, exibida em 1948. Ao ver essa série, o jovem nerd pode sentir o impacto de assistir pela primeira vez não só o primeiro rostinho de Clark Kent (interpretado por Kirk Alyn), mas observar como a história, exibida no período do pós-guerra e da recessão econômica, busca elevar a moral dos cidadãos e dar-lhes esperanças.
7 – A Família Dinossauro (1991)
O mote é esse: uma família de dinossauros. A mãe é dona-de-casa, o pai é operário da indústria madeireira, o filho mais jovem é rebeldinho, a filha do meio é fashionista e o bebê é o sincerão. De uma maneira alegórica, os então jovens nerds foram apresentados às responsabilidades do mundo adulto de maneira divertida e alegórica.
6 – Star Trek (1966)
Estamos no século XXIII; nesse futuro, a humanidade não só circula, como já está povoando o espaço. Nessa primeira série, exibida nos anos 1960 – exibida durante a corrida especial, o que estimulou o sucesso entre os espectadores – em três temporadas, os nerds são apresentados às primeiras aventuras de personagens clássicos do universo nerd, como o Capitão Kirk e Spock.
5 – Power Rangers (1993)
Muitos seriados japoneses traziam super-heróis combatendo a invasão de seres malignos de outros mundos que surgiam aqui no planeta Terra, mas foi ‘Power Rangers’ – a versão estadunidense desse conceito – que se popularizou e conquistou os jovens nerds dos anos 1990. Com movimentos coreografados, toda vez que o grupo adolescente de heróis entrava em cena a música tema do seriado tocava, de modo que a canção ‘Go Go Power Rangers’ até hoje é uma das melodias mais conhecidas pelos nerds.
4 – Buffy: A Caça-Vampiros (1997)
Muito antes de ‘The Vampire Diaries’ e ‘Crepúsculo’ dominar os fandoms vampirescos, ‘Buffy: A Caça-Vampiros’ já combatia as criaturas do submundo para proteger os humanos inocentes. Sua linhagem definiu seu destino, de modo que a jovem Buffy (Sarah Michelle Gellar) desde cedo aprendeu a combater as criaturas do mal… até se apaixonar por uma: ‘Angel’, que virou um spin-off com sua própria série, anos depois.
3 – Xena: A Princesa Guerreira (1995)
Muito antes das atrizes de sucesso de Hollywood alavancarem suas carreiras por entrarem no time da Marvel, houve uma princesa guerreira que, sozinha, num universo de heróis masculinos, alcançou o estrelato. Estamos falando da mercenária Xena (Lucy Lawless), que, em seis temporadas, botou pra quebrar os marmanjos – e fez o coração de muito adolescente bater mais rápido também.
2 – Cavaleiros do Zodíaco (1986)
Esse é um dos clássicos dos clássicos. Exibida nos anos 1990 no Brasil, fez muuuuuito sucesso entre a garotada, muito por conta da carga extremamente dramática dos arcos das jornadas pessoais dos cinco adolescentes protagonistas que, ao se tornarem guerreiros, ganhavam uma armadura ancestral oriunda de um signo do zodíaco, e isso marcava o destino de cada um para sempre. Uma versão mais atual foi produzida pela Netflix, caso você queira começar por aí.
1 – Arquivo X (1993)
Se você, jovem, chegou até aqui sem nunca ter visto nem um episodiozinho de ‘Arquivo X’, então, volte algumas casas, pois foi essa série que engatilhou nossa paranoia com os segredos de estado do governo dos EUA, as teorias de conspiração e as ideias de que o governo até hoje oculta provas cabais da existência de vida inteligente em outros planetas. Sem contar que os personagens Fox Mulder (David Duchovny) e Dana Scully (Gillian Anderson) são, até hoje, um dos casais de protagonistas mais queridos de todos os tempos.