Para aumentar sua expansão contra a concorrência no streaming, a Disney resolveu lançar uma plataforma voltada ao público adulto, a StarPlus.
Para fortalecer a nova marca, todos os antigos canais Fox no Brasil tiveram seus nomes trocados para Star no início deste ano.
No entanto, a companhia Starz Entertainment iniciou uma disputa judicial na tentativa de impedir a Disney de usar o nome Star no novo serviço de streaming e em seus demais canais.
Isso porque a emissora Starz também possui uma plataforma de streaming com um nome parecido, a StarzPlay.
A batalha iniciada em meados de maio já teve duas reviravoltas, já que a Justiça do Brasil foi a favor da Disney em junho, mas resolveu favorecer a Starz em julho.
Desde então, a Disney está proibida de usar a nova marca no Brasil.
Para evitar novos desentendimentos, o estúdio resolveu pagar uma indenização de R$ 50 milhões à Starz para poder fazer uso da nomenclatura StarPlus.
Mas parece que o desembargador Jorge Tosta proibiu a oferta até que o caso seja julgado formalmente no dia 24 de agosto.
Caso a Disney saia vitoriosa do processo, poderá pagar o valor oferecido à Starz “para assegurar possíveis danos à agravada”, como consta o termo aplicado do documento.
Mas, se a Disney perder a causa, será impedida de usar a marca até que consiga estabelecer um novo acordo com a Starz.
Enquanto isso, a Disney pretende lançar a StarPlus em 31 de agosto, com 66 novas produções originais criadas na América Latina.
Além disso, vai exibir filmes e séries que não foram incluídos no catálogo da Disney+.
A Star+ também vai oferecer transmissões ao vivo de eventos esportivos, como a CONMEBOL Libertadores, Premier League, LaLiga, NHL, MLB e jogos de tênis, rúgbi, ciclismo, golfe, boxe e MMA, entre outros esportes.