domingo , 22 dezembro , 2024

E aí, querido cinéfilo?! – Nossa Coluna de Entrevista | Parte 16: Katia Chavarry

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O cinema é a luz que ilumina os nossos tempos, o passado e o futuro. Pensando em dividir com você leitor, dicas e curiosidades de inúmeros cinéfilos espalhados por nosso país, criamos essa coluna semanal onde convidamos amantes da sétima arte que trabalham ou não com cinema.

Nossa convidada de hoje trabalhou durante duas décadas como curadora na área de cinema e vídeo do Centro Cultural Banco do Brasil (Rio de Janeiro). A querida cinéfila Katia Chavarry é formada em comunicação na década de 80 e sempre frequentou os cinemas cariocas, sendo figura bastante presente em sessões históricas da cidade maravilhosa.



1) Na sua cidade, qual sua sala de cinema preferida em relação a programação? Detalhe o porquê da escolha.

CCBB, Estação Botafogo, Estação NetCine Joia. Gosto da programação de filmes de arte, que não são filmes comerciais, mas sim de obras exibidas em festivais e selecionadas para o público que prefere esse perfil de Filmes. E são salas que combinam com os filmes e o público cinéfilo.

Assista também:
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2) Qual o primeiro filme que você lembra de ter visto e pensado: cinema é um lugar diferente?

Tom e Jerry.

3) Qual seu diretor favorito e seu filme favorito dele?

Tenho diversos diretores preferidos, bem difícil. Mas vou ficar com Ken Loach com Meu nome é Joe e seu primeiro filme, Kess.

4) Qual seu filme nacional favorito e porquê?

Lavoura Arcaica, porque é uma boa adaptação do livro, a fotografia e cenografia me encantam e os atores arrasam (difícil responder essa pergunta também…).

5) O que é ser cinéfilo para você?

É viver assistindo filmes com estruturas, roteiros, diretores, etc diferentes e curtir essa diversidade. Ser cinéfilo é ter uma paixão maravilhosa, que enriquece a vida.

6) Você acredita que a maior parte dos cinemas que você conhece possuem programação feitas por pessoas que entendem de cinema?

Os cinemas com esse perfil de filmes não comerciais sim. O programador precisa conhecer diretores, filmografias, filmes de diversos países, estar sempre pesquisando e assistindo a maior quantidade de filmes possíveis.

7)  Algum dia as salas de cinema vão acabar?

Tenho horror de pensar isso, mas infelizmente quase todos os cinemas de rua fecharam no Rio de Janeiro. E apesar dos streamings nada será como a tela grande, que é a paixão dos cinéfilos. Torço para que nunca fechem.

8) Indique um filme que você acha que muitos não viram mas é ótimo.

O Fundo do Coração, do Coppola.

9) Você acha que as salas de cinema deveriam reabrir antes de termos uma vacina contra a covid-19?

Infelizmente creio que não, apesar das saudades de ir ao cinema.

10) Como você enxerga a qualidade do cinema brasileiro atualmente?

Acho que o cinema nacional é bastante especial, reconhecido internacionalmente, inclusive com diversos atores participando de filmes de outras nacionalidades.

 

11) Diga o artista brasileiro que você não perde um filme.

Nunca escolhi um filme nacional por ator/atriz, e sim pelo diretor ou temática.

12) Defina cinema com uma frase.

Como disse Samuel Fuller em Pierrot le Fou, do Godard: “um filme é como um campo de batalha. Amor. Ódio. Ação. Violência. Morte. Em uma só palavra: Emoção.”

13) Conte uma história inusitada que você presenciou numa sala de cinema.

Quando eu era curadora de cinema no CCBB realizamos uma mostra do Rosa Von Pronheim e no meio da sessão de um filme que não lembro o nome alguém gritou “esse filme é uma merda, só tem viado”! E outro expectador respondeu: “então por que você não vai embora?”. Gargalhada geral. E uma vez no Cine Joia, na exibição de um filme de Jonas Mekas, o público foi saindo aos poucos e uma senhora, quase na porta virou e disse: “Tchau, boa tarde.”  Foi bastante divertido.

 

14) Defina ‘Cinderela Baiana’ em poucas palavras…

Infelizmente não assisti.

15) Qual o pior filme que viu na vida?

Não gosto de Olga.

 

16) Muitos diretores de cinema não são cinéfilos. Você acha que para dirigir um filme um cineasta precisa ser cinéfilo?

Não necessariamente, mas conhecer filmografias diversas é bastante enriquecedor.

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Nossa convidada de hoje trabalhou durante duas décadas como curadora na área de cinema e vídeo do Centro Cultural Banco do Brasil (Rio de Janeiro). A querida cinéfila Katia Chavarry é formada em comunicação na década de 80 e sempre frequentou os cinemas cariocas, sendo figura bastante presente em sessões históricas da cidade maravilhosa.

1) Na sua cidade, qual sua sala de cinema preferida em relação a programação? Detalhe o porquê da escolha.

CCBB, Estação Botafogo, Estação NetCine Joia. Gosto da programação de filmes de arte, que não são filmes comerciais, mas sim de obras exibidas em festivais e selecionadas para o público que prefere esse perfil de Filmes. E são salas que combinam com os filmes e o público cinéfilo.

 

2) Qual o primeiro filme que você lembra de ter visto e pensado: cinema é um lugar diferente?

Tom e Jerry.

3) Qual seu diretor favorito e seu filme favorito dele?

Tenho diversos diretores preferidos, bem difícil. Mas vou ficar com Ken Loach com Meu nome é Joe e seu primeiro filme, Kess.

4) Qual seu filme nacional favorito e porquê?

Lavoura Arcaica, porque é uma boa adaptação do livro, a fotografia e cenografia me encantam e os atores arrasam (difícil responder essa pergunta também…).

5) O que é ser cinéfilo para você?

É viver assistindo filmes com estruturas, roteiros, diretores, etc diferentes e curtir essa diversidade. Ser cinéfilo é ter uma paixão maravilhosa, que enriquece a vida.

6) Você acredita que a maior parte dos cinemas que você conhece possuem programação feitas por pessoas que entendem de cinema?

Os cinemas com esse perfil de filmes não comerciais sim. O programador precisa conhecer diretores, filmografias, filmes de diversos países, estar sempre pesquisando e assistindo a maior quantidade de filmes possíveis.

7)  Algum dia as salas de cinema vão acabar?

Tenho horror de pensar isso, mas infelizmente quase todos os cinemas de rua fecharam no Rio de Janeiro. E apesar dos streamings nada será como a tela grande, que é a paixão dos cinéfilos. Torço para que nunca fechem.

8) Indique um filme que você acha que muitos não viram mas é ótimo.

O Fundo do Coração, do Coppola.

9) Você acha que as salas de cinema deveriam reabrir antes de termos uma vacina contra a covid-19?

Infelizmente creio que não, apesar das saudades de ir ao cinema.

10) Como você enxerga a qualidade do cinema brasileiro atualmente?

Acho que o cinema nacional é bastante especial, reconhecido internacionalmente, inclusive com diversos atores participando de filmes de outras nacionalidades.

 

11) Diga o artista brasileiro que você não perde um filme.

Nunca escolhi um filme nacional por ator/atriz, e sim pelo diretor ou temática.

12) Defina cinema com uma frase.

Como disse Samuel Fuller em Pierrot le Fou, do Godard: “um filme é como um campo de batalha. Amor. Ódio. Ação. Violência. Morte. Em uma só palavra: Emoção.”

13) Conte uma história inusitada que você presenciou numa sala de cinema.

Quando eu era curadora de cinema no CCBB realizamos uma mostra do Rosa Von Pronheim e no meio da sessão de um filme que não lembro o nome alguém gritou “esse filme é uma merda, só tem viado”! E outro expectador respondeu: “então por que você não vai embora?”. Gargalhada geral. E uma vez no Cine Joia, na exibição de um filme de Jonas Mekas, o público foi saindo aos poucos e uma senhora, quase na porta virou e disse: “Tchau, boa tarde.”  Foi bastante divertido.

 

14) Defina ‘Cinderela Baiana’ em poucas palavras…

Infelizmente não assisti.

15) Qual o pior filme que viu na vida?

Não gosto de Olga.

 

16) Muitos diretores de cinema não são cinéfilos. Você acha que para dirigir um filme um cineasta precisa ser cinéfilo?

Não necessariamente, mas conhecer filmografias diversas é bastante enriquecedor.

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