domingo , 24 novembro , 2024

Eddie Murphy | Conheça os Melhores Filmes da Carreira do IMPORTANTE Astro do cinema

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Ninguém conheceu tantos altos e baixos na carreira quanto Eddie Murphy. Saído do programa de esquetes cômicos Saturday Night Live – um dos marcos da TV ainda no ar -, o ator viveu uma ascensão meteórica como poucos. Para termos uma ideia, em seu quarto filme, Murphy já era um astro reconhecido internacionalmente. Um dos nomes mais famosos da década de 1980, Murphy estava em todo lugar. Mas sua subida rápida demais também resultou em alguns “calombos” no percalço. Nada que este humorista muito representativo não conseguisse sacudir, e assim, de tempos em tempos, o ator precisava se reinventar com um novo sucesso.

Um dos atores negros mais importantes para a cultura mundial no entretenimento, Eddie Murphy a cada nova década encontrava um sucesso para renovar sua popularidade junto ao público. E o mais recente foi Meu Nome é Dolemite (2019), produção da Netflix injustamente esnobada no Oscar. Pronto para um segundo round, Murphy repete a dobradinha com o diretor Craig Brewer em um filme muito representativo, e tira lá dos anos 80 um de seus melhores personagens e produções. Um Príncipe em Nova York 2 acabou de estrear na plataforma azulzinha, Amazon Prime Video, e só se fala no retorno do príncipe Akeem, trazendo a tiracolo velhos e novos rostos. Como forma de homenagem fizemos um apanhado de seus filmes mais queridos por crítica e público e trazemos para você os melhores filmes da carreira de Eddie Murphy. P.S. para esta matéria levamos em conta apenas os filmes em live-action com o ator, descartando assim suas famosas dublagens em animações. Confira abaixo.



10) Até que a Fuga os Separe (1999)

Curiosamente, este é um dos trabalhos mais sérios da carreira de Eddie Murphy, maquiado para ser uma comédia. Seguindo mais a linha de sua estreia na direção, Os Donos da Noite (1989), o ator voltava dez anos depois novamente para a América dos anos 1930, desta vez do outro lado espectro. E se no citado filme que dirigiu ele interpretava um dono de clube noturno, contracenando com o ídolo Richard Pryor, aqui ele vivia um homem inocente sendo incriminado por um assassinato ao lado do colega Martin Lawrence. O contexto racial é muito forte e por serem negros, a dupla não via forma de sair daquele pesadelo a não ser que arquitetassem planos de fuga da prisão, o que passam o filme todo tentando realizar.

9) O Professor Aloprado (1996)

Por falar em recuperar o prestígio, Murphy andava em uma fase ruim até acertar ouro com este remake de uma famosa comédia de Jerry Lewis da década de 1960. No filme antigo, Lewis era um professor tímido que através de uma fórmula vira “um monstro” com as mulheres. Na reimaginação de Murphy foi acrescentado um problema de sobrepeso enfatizando ainda mais a condição solitária do protagonista. Assim como o item acima, este filme foi indicado ao Oscar de maquiagem, mas aqui o mesmo Rick Baker saiu vitorioso. A cena do jantar em que Murphy interpreta todos os membros de sua família fez tanto sucesso que gerou uma continuação apenas baseada nisso.

8) Roubo nas Alturas (2011)

Antes do lançamento deste filme, a carreira de Murphy andava em novas dificuldades e o ator se concentrava em produções infantis mal vistas pelos críticos. Assim, a solução foi aceitar uma participação coadjuvante (porém, importante) neste longa repleto de nomes conhecidos no elenco (o chamado assemble cast) que mistura de forma satisfatória comédia e thriller criminal. Com um roteiro atual, a trama fala sobre um figurão de Wall Street perdendo o dinheiro de diversos de seus funcionários proletariados em um investimento furado. Com o sujeito preso, a classe trabalhadora parte para se vingar. Murphy interpreta um criminoso que ajuda no golpe com suas técnicas, e o filme traz ainda Ben Stiller e Matthew Broderick.

7) Um Príncipe em Nova York (1988)

Não apenas um dos melhores filmes da carreira de Eddie Murphy, mas também um dos mais queridos, famosos e importantes da década de 80 – e de todos os tempos – esta comédia já lendária conta sobre um país africano fictício onde o filho do regente precisa encontrar uma mulher e se casar. Ele não deseja, no entanto, uma mulher subserviente e sim uma companheira que o ame de verdade por quem ele é como ser humano. Assim, decide partir para encontrar uma pretendente na América, em Nova York. Para termos uma ideia, este filme já havia feito algo que Pantera Negra alcançaria e pelo que foi muito elogiado: um elenco de uma grande produção majoritariamente negro, que homenageia a cultura africana. Daí as inúmeras brincadeiras comparativas na época do lançamento do filme da Marvel.

6) Dreamgirls – Em Busca de um Sonho (2006)

Dando ouvido a especialistas, aqui foi mais uma ocasião onde Eddie Murphy aceitou um papel coadjuvante a fim de colocar sua carreira nos eixos. E como deu certo! Pelo papel do cantor James ‘Thunder’ Early, uma espécie de James Brown, o ator recebeu uma indicação ao Oscar, a qual injustamente não se converteu em vitória. Apesar de sua atuação e subtrama serem bem impactantes e ajudarem a narrativa do longa, a história central aqui fala sobre um trio de cantoras negras na década de 1960, desde o anonimato até se transformarem em sensação da música e seus conflitos internos. Adaptado de uma famosa peça musical da Broadway, a trama é baseada na vida de Diana Ross e as Supremes.

5) Os Picaretas (1999)

O ano de 1999 foi muito proveitoso para Eddie Murphy, com os lançamentos de Até que a Fuga os Separe e deste. Ao contrário do primeiro citado – que chegou direto em vídeo no Brasil na época -, este aqui fez igualmente sucesso nas bilheterias; e poderia ser o caso de uma nova investida agora que virou moda continuações tardias. Seria a chance de revitalizar também a carreira do humorista Steve Martin, e seguir com Murphy na boa maré. Escrito por Martin, que também vive o protagonista que dá título no original (Bowfinger), um diretor picareta de Hollywood, fazendo de tudo por uma chance de estrelato, nem que tenha que fingir que o astro Kit Ramsey (Murphy) irá participar de sua nova produção. Para o feito, o cara de pau simplesmente filma o ator sem que ele saiba, esperando fazer sentido de tudo na edição. Ah sim, e para ajudá-lo conta com um sósia, o irmão do ator, igualmente vivido por Murphy. Simplesmente hilário.

4) Um Tira da Pesada (1984)

Na abertura do texto citei que o quarto filme de Eddie Murphy foi o responsável por transformá-lo num astro internacional. Pois bem, o trabalho mencionado foi justamente este. O ator já havia participado de três outros longas, e até feito sucesso, mas aqui foi onde brilhou solo pela primeira vez, levando sozinho um filme nas costas e demonstrando todo o seu potencial de arrastar multidões aos cinemas. Um Tira da Pesada se transformou num fenômeno da década de 1980 e se segurou muito no carisma de Murphy como o protagonista, já que a história é simples, do peixe fora d’água: um policial acostumado à dureza de Detroit, precisando lidar com o luxo e a sofisticação “leite com pera” de Beverly Hills. Curioso é saber que este era planejado para ser um veículo de Sylvester Stallone, remodelado depois para se tornar Stallone Cobra (1986). Com a entrada de Murphy, muito humor veio à tona, mostrando que os filmes policiais podiam ser engraçados também. Ah sim, o ator planeja um quarto filme da franquia a ser lançado nos próximos anos.

3) 48 Horas (1982)

Podemos dizer que muito do que vimos no sucesso Um Tira da Pesada, Murphy já havia ensaiado em 48 Horas. Ambos produzidos pela mesma Paramount, onde o comediante fez a maioria de seus filmes, se tornando o garoto propaganda do estúdio. Esse foi o primeiro filme da carreira de Eddie, após sua explosão no programa SNL. Aqui, ele também vive um personagem malandro, mas do lado errado da lei. Ao contrário do policial Axel Foley, Reggie Hammond é um presidiário, tirado da cadeia para uma missão especial ao lado da polícia: encontrar um antigo parceiro que vem cometendo crimes por toda a cidade. Quem irá ciceronear o detento é o tira linha dura Jack Cates, vivido pelo grandalhão e outrora galã Nick Nolte. O sucesso gerou uma continuação tardia, oito anos depois. Esse é outro que poderia render atualmente um terceiro exemplar. Seria no mínimo curioso.

2) Trocando as Bolas (1983)

Segundo filme de Eddie Murphy e primeira colaboração com o diretor John Landis, o qual viria a comanda-lo novamente em Um Príncipe em Nova York (1988). O filme segue atemporal, e o motivo é por ser uma livre adaptação do clássico Pigmalião (1938), que já rendeu base para obras de prestígio como Minha Bela Dama (1964), com Audrey Hepburn. Na trama, dois irmãos milionários, que fizeram participação nos dois Um Príncipe em Nova York, apostam que o homem é produto de seu meio, e que se um sujeito pobre recebesse uma grande chance se tornaria um cavalheiro. Por outro lado, um rico poderia se tornar criminoso ao viver na pobreza. Assim, resolvem fazer de peões as vidas do sócio Lois Winthorpe (Dan Aykroyd) e do vagabundo Billy Ray Valentine (Murphy), trocando seus papeis ao bel prazer. Apesar de ser uma obra-prima da comédia, hoje nem tudo desce cem por cento redondo, como uma equivocada cena de blackface.

1) Meu Nome é Dolemite (2019)

Por mais que todos os itens acima sejam ótimas comédias ou filmes de ação, elas não tinham aspirações de serem nada mais do que isso (exceto, é claro, Dreamgirls). E é justamente o que diferencia esta primeira posição, um dos filmes mais recentes do astro Eddie Murphy. Embora seja muito engraçado, o que mais chama atenção em Dolemite é sem grande coração e senso de homenagem ao cinema marginal. Funcionando em partes como Ed Wood (1994) e em partes como Artista do Desastre (2017), a história fala sobre a paixão e sonho de um homem em se tornar o que ele acreditava que era seu destino: um ator de cinema. Se levarmos tudo para o lado social, o sabor de Dolemite fica ainda mais especial ao nos darmos conta que se trata do auge do movimento que ficou conhecido como Blaxploitation: produções independentes em sua maioria, capitaneadas, dirigidas e atuadas por artistas afrodescendentes. É a esta época e a este universo que Dolemite faz grande reverência. O filme é a contribuição de Murphy para este legado.

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Ninguém conheceu tantos altos e baixos na carreira quanto Eddie Murphy. Saído do programa de esquetes cômicos Saturday Night Live – um dos marcos da TV ainda no ar -, o ator viveu uma ascensão meteórica como poucos. Para termos uma ideia, em seu quarto filme, Murphy já era um astro reconhecido internacionalmente. Um dos nomes mais famosos da década de 1980, Murphy estava em todo lugar. Mas sua subida rápida demais também resultou em alguns “calombos” no percalço. Nada que este humorista muito representativo não conseguisse sacudir, e assim, de tempos em tempos, o ator precisava se reinventar com um novo sucesso.

Um dos atores negros mais importantes para a cultura mundial no entretenimento, Eddie Murphy a cada nova década encontrava um sucesso para renovar sua popularidade junto ao público. E o mais recente foi Meu Nome é Dolemite (2019), produção da Netflix injustamente esnobada no Oscar. Pronto para um segundo round, Murphy repete a dobradinha com o diretor Craig Brewer em um filme muito representativo, e tira lá dos anos 80 um de seus melhores personagens e produções. Um Príncipe em Nova York 2 acabou de estrear na plataforma azulzinha, Amazon Prime Video, e só se fala no retorno do príncipe Akeem, trazendo a tiracolo velhos e novos rostos. Como forma de homenagem fizemos um apanhado de seus filmes mais queridos por crítica e público e trazemos para você os melhores filmes da carreira de Eddie Murphy. P.S. para esta matéria levamos em conta apenas os filmes em live-action com o ator, descartando assim suas famosas dublagens em animações. Confira abaixo.

10) Até que a Fuga os Separe (1999)

Curiosamente, este é um dos trabalhos mais sérios da carreira de Eddie Murphy, maquiado para ser uma comédia. Seguindo mais a linha de sua estreia na direção, Os Donos da Noite (1989), o ator voltava dez anos depois novamente para a América dos anos 1930, desta vez do outro lado espectro. E se no citado filme que dirigiu ele interpretava um dono de clube noturno, contracenando com o ídolo Richard Pryor, aqui ele vivia um homem inocente sendo incriminado por um assassinato ao lado do colega Martin Lawrence. O contexto racial é muito forte e por serem negros, a dupla não via forma de sair daquele pesadelo a não ser que arquitetassem planos de fuga da prisão, o que passam o filme todo tentando realizar.

9) O Professor Aloprado (1996)

Por falar em recuperar o prestígio, Murphy andava em uma fase ruim até acertar ouro com este remake de uma famosa comédia de Jerry Lewis da década de 1960. No filme antigo, Lewis era um professor tímido que através de uma fórmula vira “um monstro” com as mulheres. Na reimaginação de Murphy foi acrescentado um problema de sobrepeso enfatizando ainda mais a condição solitária do protagonista. Assim como o item acima, este filme foi indicado ao Oscar de maquiagem, mas aqui o mesmo Rick Baker saiu vitorioso. A cena do jantar em que Murphy interpreta todos os membros de sua família fez tanto sucesso que gerou uma continuação apenas baseada nisso.

8) Roubo nas Alturas (2011)

Antes do lançamento deste filme, a carreira de Murphy andava em novas dificuldades e o ator se concentrava em produções infantis mal vistas pelos críticos. Assim, a solução foi aceitar uma participação coadjuvante (porém, importante) neste longa repleto de nomes conhecidos no elenco (o chamado assemble cast) que mistura de forma satisfatória comédia e thriller criminal. Com um roteiro atual, a trama fala sobre um figurão de Wall Street perdendo o dinheiro de diversos de seus funcionários proletariados em um investimento furado. Com o sujeito preso, a classe trabalhadora parte para se vingar. Murphy interpreta um criminoso que ajuda no golpe com suas técnicas, e o filme traz ainda Ben Stiller e Matthew Broderick.

7) Um Príncipe em Nova York (1988)

Não apenas um dos melhores filmes da carreira de Eddie Murphy, mas também um dos mais queridos, famosos e importantes da década de 80 – e de todos os tempos – esta comédia já lendária conta sobre um país africano fictício onde o filho do regente precisa encontrar uma mulher e se casar. Ele não deseja, no entanto, uma mulher subserviente e sim uma companheira que o ame de verdade por quem ele é como ser humano. Assim, decide partir para encontrar uma pretendente na América, em Nova York. Para termos uma ideia, este filme já havia feito algo que Pantera Negra alcançaria e pelo que foi muito elogiado: um elenco de uma grande produção majoritariamente negro, que homenageia a cultura africana. Daí as inúmeras brincadeiras comparativas na época do lançamento do filme da Marvel.

6) Dreamgirls – Em Busca de um Sonho (2006)

Dando ouvido a especialistas, aqui foi mais uma ocasião onde Eddie Murphy aceitou um papel coadjuvante a fim de colocar sua carreira nos eixos. E como deu certo! Pelo papel do cantor James ‘Thunder’ Early, uma espécie de James Brown, o ator recebeu uma indicação ao Oscar, a qual injustamente não se converteu em vitória. Apesar de sua atuação e subtrama serem bem impactantes e ajudarem a narrativa do longa, a história central aqui fala sobre um trio de cantoras negras na década de 1960, desde o anonimato até se transformarem em sensação da música e seus conflitos internos. Adaptado de uma famosa peça musical da Broadway, a trama é baseada na vida de Diana Ross e as Supremes.

5) Os Picaretas (1999)

O ano de 1999 foi muito proveitoso para Eddie Murphy, com os lançamentos de Até que a Fuga os Separe e deste. Ao contrário do primeiro citado – que chegou direto em vídeo no Brasil na época -, este aqui fez igualmente sucesso nas bilheterias; e poderia ser o caso de uma nova investida agora que virou moda continuações tardias. Seria a chance de revitalizar também a carreira do humorista Steve Martin, e seguir com Murphy na boa maré. Escrito por Martin, que também vive o protagonista que dá título no original (Bowfinger), um diretor picareta de Hollywood, fazendo de tudo por uma chance de estrelato, nem que tenha que fingir que o astro Kit Ramsey (Murphy) irá participar de sua nova produção. Para o feito, o cara de pau simplesmente filma o ator sem que ele saiba, esperando fazer sentido de tudo na edição. Ah sim, e para ajudá-lo conta com um sósia, o irmão do ator, igualmente vivido por Murphy. Simplesmente hilário.

4) Um Tira da Pesada (1984)

Na abertura do texto citei que o quarto filme de Eddie Murphy foi o responsável por transformá-lo num astro internacional. Pois bem, o trabalho mencionado foi justamente este. O ator já havia participado de três outros longas, e até feito sucesso, mas aqui foi onde brilhou solo pela primeira vez, levando sozinho um filme nas costas e demonstrando todo o seu potencial de arrastar multidões aos cinemas. Um Tira da Pesada se transformou num fenômeno da década de 1980 e se segurou muito no carisma de Murphy como o protagonista, já que a história é simples, do peixe fora d’água: um policial acostumado à dureza de Detroit, precisando lidar com o luxo e a sofisticação “leite com pera” de Beverly Hills. Curioso é saber que este era planejado para ser um veículo de Sylvester Stallone, remodelado depois para se tornar Stallone Cobra (1986). Com a entrada de Murphy, muito humor veio à tona, mostrando que os filmes policiais podiam ser engraçados também. Ah sim, o ator planeja um quarto filme da franquia a ser lançado nos próximos anos.

3) 48 Horas (1982)

Podemos dizer que muito do que vimos no sucesso Um Tira da Pesada, Murphy já havia ensaiado em 48 Horas. Ambos produzidos pela mesma Paramount, onde o comediante fez a maioria de seus filmes, se tornando o garoto propaganda do estúdio. Esse foi o primeiro filme da carreira de Eddie, após sua explosão no programa SNL. Aqui, ele também vive um personagem malandro, mas do lado errado da lei. Ao contrário do policial Axel Foley, Reggie Hammond é um presidiário, tirado da cadeia para uma missão especial ao lado da polícia: encontrar um antigo parceiro que vem cometendo crimes por toda a cidade. Quem irá ciceronear o detento é o tira linha dura Jack Cates, vivido pelo grandalhão e outrora galã Nick Nolte. O sucesso gerou uma continuação tardia, oito anos depois. Esse é outro que poderia render atualmente um terceiro exemplar. Seria no mínimo curioso.

2) Trocando as Bolas (1983)

Segundo filme de Eddie Murphy e primeira colaboração com o diretor John Landis, o qual viria a comanda-lo novamente em Um Príncipe em Nova York (1988). O filme segue atemporal, e o motivo é por ser uma livre adaptação do clássico Pigmalião (1938), que já rendeu base para obras de prestígio como Minha Bela Dama (1964), com Audrey Hepburn. Na trama, dois irmãos milionários, que fizeram participação nos dois Um Príncipe em Nova York, apostam que o homem é produto de seu meio, e que se um sujeito pobre recebesse uma grande chance se tornaria um cavalheiro. Por outro lado, um rico poderia se tornar criminoso ao viver na pobreza. Assim, resolvem fazer de peões as vidas do sócio Lois Winthorpe (Dan Aykroyd) e do vagabundo Billy Ray Valentine (Murphy), trocando seus papeis ao bel prazer. Apesar de ser uma obra-prima da comédia, hoje nem tudo desce cem por cento redondo, como uma equivocada cena de blackface.

1) Meu Nome é Dolemite (2019)

Por mais que todos os itens acima sejam ótimas comédias ou filmes de ação, elas não tinham aspirações de serem nada mais do que isso (exceto, é claro, Dreamgirls). E é justamente o que diferencia esta primeira posição, um dos filmes mais recentes do astro Eddie Murphy. Embora seja muito engraçado, o que mais chama atenção em Dolemite é sem grande coração e senso de homenagem ao cinema marginal. Funcionando em partes como Ed Wood (1994) e em partes como Artista do Desastre (2017), a história fala sobre a paixão e sonho de um homem em se tornar o que ele acreditava que era seu destino: um ator de cinema. Se levarmos tudo para o lado social, o sabor de Dolemite fica ainda mais especial ao nos darmos conta que se trata do auge do movimento que ficou conhecido como Blaxploitation: produções independentes em sua maioria, capitaneadas, dirigidas e atuadas por artistas afrodescendentes. É a esta época e a este universo que Dolemite faz grande reverência. O filme é a contribuição de Murphy para este legado.

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