sábado , 23 novembro , 2024

Estúdios continuam INVESTINDO em Inteligência Artificial em meio à greve de atores e roteiristas

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Um dos motivos da greve dos atores norte-americanos surgiu em protesto contra o uso de inteligência artificial para reproduzir suas vozes e aparências em futuros projetos.

Apesar de parecer tem de ficção científica, o The Hollywood Reporter divulgou que a Netflix contratou um gerente de produtos de IA, enquanto a Disney está procurando especialistas em IA generativa e a Sony procura um especialista em ética em IA, enquanto a tecnologia se torna um elemento-chave em questão durante a paralisação dos atores e roteiristas.



Inclusive, Bryan Cranston (‘Breaking Bad’) pediu apoio à causa em um discurso direcionado ao presidente da Disney, Bob Iger.

“Temos uma mensagem para o Sr. Iger: eu sei, senhor, que você olha as coisas através de uma lente diferente. Não esperamos que você entenda quem somos. Mas pedimos que nos ouçam e, além disso, que prestem atenção quando dissermos que não teremos nossos empregos roubados por versões artificiais e nós mesmos.”

Os atores temem que os estúdios usem e reutilizem suas imagens em troco de pouco ou nenhum pagamento ou sem aviso prévio.

Já os roteiristas temem que os estúdios usem tecnologias como o ChatGPT para criarem roteiros, o que levaria à extinção da classe.

Por outro lado, os produtores e representantes de estúdios argumentam que o uso de IA deve ser uma abordagem equilibrada baseada no uso cuidadoso, não na proibição.

Embora o futuro da IA ​​em Hollywood não seja claro, não há dúvida de que os principais estúdios e serviços de streaming estão interessados em explorar a tecnologia.

As listas de empregos em quase todas as grandes empresas de entretenimento mostram que há uma verdadeira demanda de contratações de especialistas no ramo, pois essas empresas estão a fim de entender como a tecnologia pode mudar alavancar seus negócios.

No total, o THR detectou meia dúzia de vagas de emprego focadas em IA na Disney, mas o estúdio está longe de ser o único a explorar o negócio.

Recentemente, a Netflix ganhou algumas manchetes depois que foi vazado que a plataforma de streaming está oferecendo uma vaga de gerente de produtos de IA, com um salário de US$ 900.000 ao mês.

A Amazon e a Apple têm dezenas de vagas para especialistas em IA, mas são vagas voltadas a atividades de engajamento e marketing que buscam entregar maior visibilidade das marcas para os clientes.

Já a Sony Pictures criou uma divisão inteira, a Sony AI America, dedicada a pesquisas para obter os melhores resultados técnicos e criativos que possam ser gerados através da inteligência artificial.

Através de um comunicado, a divisão aponta o seguinte:

“Acreditamos na pesquisa e desenvolvimento de técnicas de IA que capacitam a imaginação e a criatividade de artistas, fabricantes e criadores de todo o mundo. Nosso objetivo é promover a IA para que ela aumente – e trabalhe em harmonia com – os humanos para beneficiar a sociedade.”

De qualquer forma, o avanço da inteligência artificial representa uma corrida feroz e lucrativa, e os estúdios que mais se beneficiarem deste novo recurso serão os que mais terão retorno financeiro a longo prazo.

A pergunta que resta é como isso terá impacto no trabalho de artistas e de qualquer ser humanos daqui para frente.

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Apesar de parecer tem de ficção científica, o The Hollywood Reporter divulgou que a Netflix contratou um gerente de produtos de IA, enquanto a Disney está procurando especialistas em IA generativa e a Sony procura um especialista em ética em IA, enquanto a tecnologia se torna um elemento-chave em questão durante a paralisação dos atores e roteiristas.

Inclusive, Bryan Cranston (‘Breaking Bad’) pediu apoio à causa em um discurso direcionado ao presidente da Disney, Bob Iger.

“Temos uma mensagem para o Sr. Iger: eu sei, senhor, que você olha as coisas através de uma lente diferente. Não esperamos que você entenda quem somos. Mas pedimos que nos ouçam e, além disso, que prestem atenção quando dissermos que não teremos nossos empregos roubados por versões artificiais e nós mesmos.”

Os atores temem que os estúdios usem e reutilizem suas imagens em troco de pouco ou nenhum pagamento ou sem aviso prévio.

Já os roteiristas temem que os estúdios usem tecnologias como o ChatGPT para criarem roteiros, o que levaria à extinção da classe.

Por outro lado, os produtores e representantes de estúdios argumentam que o uso de IA deve ser uma abordagem equilibrada baseada no uso cuidadoso, não na proibição.

Embora o futuro da IA ​​em Hollywood não seja claro, não há dúvida de que os principais estúdios e serviços de streaming estão interessados em explorar a tecnologia.

As listas de empregos em quase todas as grandes empresas de entretenimento mostram que há uma verdadeira demanda de contratações de especialistas no ramo, pois essas empresas estão a fim de entender como a tecnologia pode mudar alavancar seus negócios.

No total, o THR detectou meia dúzia de vagas de emprego focadas em IA na Disney, mas o estúdio está longe de ser o único a explorar o negócio.

Recentemente, a Netflix ganhou algumas manchetes depois que foi vazado que a plataforma de streaming está oferecendo uma vaga de gerente de produtos de IA, com um salário de US$ 900.000 ao mês.

A Amazon e a Apple têm dezenas de vagas para especialistas em IA, mas são vagas voltadas a atividades de engajamento e marketing que buscam entregar maior visibilidade das marcas para os clientes.

Já a Sony Pictures criou uma divisão inteira, a Sony AI America, dedicada a pesquisas para obter os melhores resultados técnicos e criativos que possam ser gerados através da inteligência artificial.

Através de um comunicado, a divisão aponta o seguinte:

“Acreditamos na pesquisa e desenvolvimento de técnicas de IA que capacitam a imaginação e a criatividade de artistas, fabricantes e criadores de todo o mundo. Nosso objetivo é promover a IA para que ela aumente – e trabalhe em harmonia com – os humanos para beneficiar a sociedade.”

De qualquer forma, o avanço da inteligência artificial representa uma corrida feroz e lucrativa, e os estúdios que mais se beneficiarem deste novo recurso serão os que mais terão retorno financeiro a longo prazo.

A pergunta que resta é como isso terá impacto no trabalho de artistas e de qualquer ser humanos daqui para frente.

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