‘Eu, Tonya’ chegou aos cinemas estadunidenses em 2017 e, pouco depois, foi lançado no restante do mundo – tornando-se uma das produções mais aclamadas e bem-sucedidas do ano.
Estrelada por Margot Robbie, a produção é ambientada nos anos 1990 e acompanha a patinadora artística Tonya Harding, que conseguiu superar sua infância pobre e emergir como campeã no Reino Unido e segunda colocada no Campeonato Mundial. Em 1994, ela ficou realmente conhecida quando seu marido, Jeff Gilloly, e dois ladrões tentaram incapacitar uma de suas concorrentes quebrando a perna dela durante um treino às vésperas do campeonato nacional de patinação em Detroit.
Com direção de Craig Gillespie e um estelar elenco que incluiu Allison Janney e Sebastian Stan, o longa-metragem estreou hoje, 16 de janeiro, no catálogo da Netflix.
Para celebrar a entrada do título na gigante do streaming, resolvemos relembrá-lo com uma breve lista de curiosidades de bastidores.
Confira:
- Embora Robbie tenha treinado extensivamente para o papel, ela não foi capaz de executar o salto conhecido como eixo triplo – e nem uma dublê patinadora foi encontrada para realizá-lo, já que muito poucas patinadoras artísticas são capazes de fazer o salto. O produtor Tom Ackerley afirmou: “só houve seis mulheres desde Tonya Harding que fizeram um eixo triplo; mesmo que houvesse uma que estivesse fazendo isso hoje, ela estaria treinando para as Olimpíadas e não poderia arriscar fazê-lo para o filme”. O salto foi realizado com o uso de efeitos visuais.
- Não tendo uma afinidade considerável com pássaros, Janney teve dificuldade em se adaptar a ter um empoleirado em seu ombro na maioria das cenas. A produção teve que “fazer um teste” com três pássaros diferentes antes de escolher um que apelidaram de “Homenzinho”, o menos hiperativo do lote.
- O roteirista Steven Rogers nunca tivera a experiência de entrevistar alguém da vida real antes do projeto em questão. Ele inicialmente ligou para o agente de Tonya Harding para obter os direitos vitalícios de sua história, mas acabou caindo na caixa postal de um motel. Quando ele finalmente a localizou, ele a achou extremamente acessível e realizou uma de dois dias. Harding não sentia que tinha nada a perder naquele momento.
- Para evitar danificar o cabelo, Robbie usava perucas como Tonya. Ironicamente, a equipe de cabeleireiros usou cerveja para obter o visual, visto que os produtos comuns para o cabelo não produziam o resultado desejado.
- Robbie mencionou em uma entrevista que conheceu a verdadeira Tonya antes do início das filmagens. Juntas, elas conversaram sobre as dificuldades que Robbie teve com seus treinos de patinação no gelo. Harding foi muito legal em tentar ajudá-la, de acordo com a atriz. Ela estava preocupada que Robbie se machucasse durante o treinamento e sugeriu que pudesse ensinar algumas técnicas a ela no salão de patinação no gelo perto da casa de Harding. Infelizmente, Robbie não levou seus patins de gelo para o encontro com Harding, então elas nunca patinaram juntos.
- O filme foi feito no mesmo formato de ‘Rashomon’, clássico dos anos 1950. Em outras palavras, a história foi contada a partir de duas ou mais perspectivas. Parte do drama da história, inclusive, provém do conflito de visões diferentes.
- Segundo Janney, Rogers tentou o máximo que pôde entrar em contato com a mãe de Tonya, Lavona. Entretanto, ele não conseguiu encontrá-la.
- A trilha sonora traz a música “Gloria”, interpretada por Laura Branigan. Esta gravação apareceu anteriormente no clássico ‘Flashdance’, durante a cena da desastrosa performance de patinação no gelo de Jeanie (vivida por Sunny Johnson).