domingo , 22 dezembro , 2024

EXCLUSIVO: Entrevistamos Ben Stiller e o cara é demais!

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O CinePOP bateu um papo com o ator e diretor Ben Stiller, conhecido pelas comédias ‘Entrando Numa Fria‘, ‘Uma Noite no Museu‘ e ‘Zoolander‘. Atrás das câmeras e em filme mais sérios é ainda mais talentoso, como prova ‘A Vida Secreta de Walter Mitty‘.

Em seu novo filme, uma comédia dramática, Stiller dá um show de atuação ao lado da Oscarizada Naomi Watts.



Logo no início da mais nova comédia do diretor Noah BaumbachEnquanto Somos Jovens’, o documentarista quarentão Josh (Stiller) passa um dia com seu jovem protegido Jamie (Adam Driver) andando de bicicleta pelas ruas de Manhattan, usando seu novo chapéu fedora e sorrindo para sua recente obediência à energia hipster e descolada ao seu redor. Claro, toda a experiência é encurtada quando sua perna começa a incomodar e depois Josh descobre através de seu médico que está com início de artrite nas juntas. Bem-vindo à meia-idade.

O confronto entre o antigo e o novo é o tema principal de ‘Enquanto Somos Jovens’, com Stiller representando seu coração e sua alma como um homem que enfrenta todo o processo.

Assista também:
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Com uma carreira que começou aos nove anos de idade, o ator/diretor/produtor tornou-se um dos maiores chamarizes de bilheteria de Hollywood, acumulando mais de dois bilhões de dólares apenas nos Estados Unidos com sua coleção de sucessos. Mas foram as sarcásticas observações intergeracionais do roteirista/diretor Baumbach que trouxeram Stiller orgulhosamente de volta para o mundo indie. Aqui ele nos conta sobre a alegria de trabalhar novamente com Baumbach, o envelhecimento e o maldito chapéu fedora.

 

Confira nossa entrevista com o ator:

Como é se reencontrar com o diretor Noah Baumbach? Ele mudou como diretor desde O Solteirão (2010), assim como as histórias que quer contar?

Ben Stiller: Eu acho que Noah é um diretor muito pessoal que se dedica bastante ao seu trabalho. Não necessariamente tem a ver com o que está acontecendo em sua vida especificamente, mas ele está muito voltado para lidar com coisas reais e tem muitos interesses diferentes. Acho que Noah tem muitas facetas. Ele é um cara muito divertido, compenetrado e inteligente, tem um ótimo senso de humor, então em seus filmes você consegue ver todas essas coisas diferentes. Eu me sinto sortudo por ter trabalhado com Noah em ‘O Solteirão’, que é um filme mais pesado. Este filme tem muito mais leveza, mas ele não está interessado em fazer piada pela piada ou em agradar às massas, o Noah só quer fazer um filme que tenha a ver com ele.

 

É muito agradável assistir à sua relação com a personagem de Naomi, Cornelia, no filme. Você pode descrever como é trabalhar com ela? Há muito respeito e vocês parecem bem à vontade na tela.

BS: Estava empolgado para trabalhar com a Naomi porque ela é uma grande atriz e eu a conheço há um tempo e vinha querendo trabalhar com ela. Quando fomos escalados para o filme, não tivemos muito tempo para ensaiar e esperamos que as pessoas acreditem na relação deles. De alguma forma, em três ou quatro dias de ensaio você consegue criar um casamento e fazer aquela história. A Naomi é uma atriz de verdade, incrivelmente natural, ela tem muito material engraçado dentro dela e foi divertido vê-lo surgir no filme. No geral, ter a oportunidade de trabalhar com alguém tão bom é algo que eleva todas as pessoas ao redor que têm a sorte de trabalhar com um profissional assim.

 

O que o filme tem de fascinante é que Josh (Ben Stiller) e Cornelia (Naomi Watts) se sentem como se fossem jovens e são confrontados por pessoas mais jovens ainda. Como é mergulhar nessa sensação de ter que acompanhar o que é novo?

BS: É um jeito interessante de descrever. É algo bastante palpável. Nós nos sentimos como se fôssemos jovens e de repente somos confrontados por pessoas bem mais novas e é tudo relativo, porque nós somos mais jovens se comparados a nossos pais quando tinham nossa idade. Mas não há como negar que, quando você faz 40 anos, definitivamente é adulto. Acho que o filme fala sobre esse tipo de percepção.

Ao se relacionar com aquelas pessoas mais jovens, eles notam as diferenças. Além do mais, é diferente ser jovem hoje, acho que pelo fato de haver tanta coisa digital e as mídias sociais, essa geração cresceu cercada de computadores e tudo o mais. A nossa geração meio que creceu com e sem. É uma geração interessante, porque eu me lembro dos “pré-computadores”. Eu me lembro que, quando criança, tinha um computador TRS-80 da Radio Shack. Lembro quando os primeiros celulares chegaram. Lembro das máquinas de escrever, lembro que o meu pai tinha um gravador tape deck de rolo e eu uma câmera Super 8. E me lembro de ver a transição para os cassetes, as câmeras de vídeo e os CD’s. Analisando isso agora, vejo que as mídias mudaram numa velocidade muito grande. Mas o fato é que a minha geração se lembra disso e a próxima nem vai chegar a saber o que foi a maioria dessas coisas.

 

Como é se sentir jovem por dentro mas ver as coisas começarem a se despedaçar? Como envelhecer tem sido para você?

BS: Acho que é uma realização de que as coisas não duram para sempre. Algumas pessoas são confrontadas com essa realidade mais cedo na vida do que outras. Se você tiver sorte o bastante de ser saudável e continuar vivendo e chegar num certo ponto da vida em que vai ter que pensar nessas coisas, elas eventualmente vão surgir. Elas fazem parte da vida e você tem que tirar um tempo para pensar “Tudo bem, o que é importante na minha vida? Com o que me importo? O que aceito?” Nós não podemos não aceitar isso, estamos todos na mesma situação, para mim, o lado positivo é que você consegue curtir as coisas que curte e não quer deixá-las passar batidas.

 

Josh adquire o hábito de usar um chapéu fedora. Como é usar aquele chapéu? Em que ponto da vida você pensou “Acho melhor não aderir a essa moda”?

BS: Bom, eu nunca fui um cara de chapéus. Mas uma coisa que descobri na vida é que existe uma roupa apropriada para a sua idade, uma música apropriada para a sua idade. Por exemplo, eu me pego ouvindo músicas de uma certa época. Gosto das músicas novas e tento curti-las, mas sempre me pego voltando para a minha XM Radio, gosto da estação Lithium. Porque eles tocam grunge, rock alternativo dos anos 90, esses são os meus clássicos de agora. Quando meu pai estava amadurecendo, ele ouvia muito jazz e tal, mas, por algum motivo, parou no início dos anos 60. Mas é para onde você se vê voltando. Você pode ainda conhecer, ouvir as coisas novas, experimentá-las, mas você fica mais à vontade com o que ouviu no passado. No quesito roupas, é a mesma coisa. Eu me pego usando a mesma calça jeans e a mesma calça preta e não experimento vestir o que não deveria. Mas é daí que sai uma parte do humor do filme e está no contexto. Muito da moda agora é retrô ou normcore, pessoas descoladas vestindo roupas básicas não descoladas, mas, na verdade, é a pessoa que veste e a forma como ela veste que faz a moda, então é assim que temos um jovem senhor usando um chapéu no nosso filme.

 

Há uma afirmação interessante do jovem cineasta Jamie (Adam Driver): ele acredita de verdade que toda propriedade intelectual é livre para todos. Pode falar um pouco mais sobre essa ideia?

BS: Sim, eu acho que é da geração. A ideia de ter acesso a tantas coisas através do YouTube, da internet e a ideia de se reapropriar das ideias e usá-las como se fossem suas, o que beira o plágio, é uma coisa muito real. Muito da arte é baseado em trabalhos anteriores, em se apropriar, reciclar, reinventar. É tão fácil pegar um filme ou um clipe de alguma coisa e pensar “Ei, eu nunca vi isso antes”. Ao mostrar aquilo de novo, de repente vira cool ou quer dizer alguma coisa. Eu acho muito mais fácil fazer as coisas hoje em dia porque você pode fazer um filme com o seu iPhone, pode editar no celular ou no computador e subir na internet tudo em questão de minutos. Era um processo que levava semanas, meses, mas isso mudou. Eu não concordo com esse processo atual de fazer as coisas, porque acho legal você ter um tempo para digerir o trabalho antes de disponibilizá-lo para consumo público.

 

O fato de tudo estar mais acessível e mais rápido hoje mudou a forma como você cria, a forma como você enxerga as coisas?

BS: Eu me pego procurando as mídias sociais como uma forma de distração. Quando você está tentando fazer uma coisa que não é divertida, vai procurar algo na internet (ri). Eu tenho certeza que os homens das cavernas se distraíam quando faziam suas pinturas rupestres, eles iam olhar para outra pedra ou coisa parecida. Mas agora tudo está tão disponível. É tipo “Eu não quero pensar, não quero fazer o que estou fazendo”, acho que, para mim, é provavelmente uma das coisas mais perigosas, porque afeta mesmo o que você faz e o que cria. Eu levo meus filhos para o museu para ver obras de arte incríveis ou feitos da engenharia através dos tempos, até a época em que a televisão chegou. Você pensa “Uau, isso era o que as pessoas faziam antes de ter distrações fáceis”. Eu imagino como isso vai nos afetar. Acho que as distrações nos tiram um pouco de nosso processo criativo.

Enquanto Somos Jovens‘ (While We’re Young) chega nos cinemas nacionais em 18 de Junho.

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O CinePOP bateu um papo com o ator e diretor Ben Stiller, conhecido pelas comédias ‘Entrando Numa Fria‘, ‘Uma Noite no Museu‘ e ‘Zoolander‘. Atrás das câmeras e em filme mais sérios é ainda mais talentoso, como prova ‘A Vida Secreta de Walter Mitty‘.

Em seu novo filme, uma comédia dramática, Stiller dá um show de atuação ao lado da Oscarizada Naomi Watts.

Logo no início da mais nova comédia do diretor Noah BaumbachEnquanto Somos Jovens’, o documentarista quarentão Josh (Stiller) passa um dia com seu jovem protegido Jamie (Adam Driver) andando de bicicleta pelas ruas de Manhattan, usando seu novo chapéu fedora e sorrindo para sua recente obediência à energia hipster e descolada ao seu redor. Claro, toda a experiência é encurtada quando sua perna começa a incomodar e depois Josh descobre através de seu médico que está com início de artrite nas juntas. Bem-vindo à meia-idade.

O confronto entre o antigo e o novo é o tema principal de ‘Enquanto Somos Jovens’, com Stiller representando seu coração e sua alma como um homem que enfrenta todo o processo.

Com uma carreira que começou aos nove anos de idade, o ator/diretor/produtor tornou-se um dos maiores chamarizes de bilheteria de Hollywood, acumulando mais de dois bilhões de dólares apenas nos Estados Unidos com sua coleção de sucessos. Mas foram as sarcásticas observações intergeracionais do roteirista/diretor Baumbach que trouxeram Stiller orgulhosamente de volta para o mundo indie. Aqui ele nos conta sobre a alegria de trabalhar novamente com Baumbach, o envelhecimento e o maldito chapéu fedora.

 

Confira nossa entrevista com o ator:

Como é se reencontrar com o diretor Noah Baumbach? Ele mudou como diretor desde O Solteirão (2010), assim como as histórias que quer contar?

Ben Stiller: Eu acho que Noah é um diretor muito pessoal que se dedica bastante ao seu trabalho. Não necessariamente tem a ver com o que está acontecendo em sua vida especificamente, mas ele está muito voltado para lidar com coisas reais e tem muitos interesses diferentes. Acho que Noah tem muitas facetas. Ele é um cara muito divertido, compenetrado e inteligente, tem um ótimo senso de humor, então em seus filmes você consegue ver todas essas coisas diferentes. Eu me sinto sortudo por ter trabalhado com Noah em ‘O Solteirão’, que é um filme mais pesado. Este filme tem muito mais leveza, mas ele não está interessado em fazer piada pela piada ou em agradar às massas, o Noah só quer fazer um filme que tenha a ver com ele.

 

É muito agradável assistir à sua relação com a personagem de Naomi, Cornelia, no filme. Você pode descrever como é trabalhar com ela? Há muito respeito e vocês parecem bem à vontade na tela.

BS: Estava empolgado para trabalhar com a Naomi porque ela é uma grande atriz e eu a conheço há um tempo e vinha querendo trabalhar com ela. Quando fomos escalados para o filme, não tivemos muito tempo para ensaiar e esperamos que as pessoas acreditem na relação deles. De alguma forma, em três ou quatro dias de ensaio você consegue criar um casamento e fazer aquela história. A Naomi é uma atriz de verdade, incrivelmente natural, ela tem muito material engraçado dentro dela e foi divertido vê-lo surgir no filme. No geral, ter a oportunidade de trabalhar com alguém tão bom é algo que eleva todas as pessoas ao redor que têm a sorte de trabalhar com um profissional assim.

 

O que o filme tem de fascinante é que Josh (Ben Stiller) e Cornelia (Naomi Watts) se sentem como se fossem jovens e são confrontados por pessoas mais jovens ainda. Como é mergulhar nessa sensação de ter que acompanhar o que é novo?

BS: É um jeito interessante de descrever. É algo bastante palpável. Nós nos sentimos como se fôssemos jovens e de repente somos confrontados por pessoas bem mais novas e é tudo relativo, porque nós somos mais jovens se comparados a nossos pais quando tinham nossa idade. Mas não há como negar que, quando você faz 40 anos, definitivamente é adulto. Acho que o filme fala sobre esse tipo de percepção.

Ao se relacionar com aquelas pessoas mais jovens, eles notam as diferenças. Além do mais, é diferente ser jovem hoje, acho que pelo fato de haver tanta coisa digital e as mídias sociais, essa geração cresceu cercada de computadores e tudo o mais. A nossa geração meio que creceu com e sem. É uma geração interessante, porque eu me lembro dos “pré-computadores”. Eu me lembro que, quando criança, tinha um computador TRS-80 da Radio Shack. Lembro quando os primeiros celulares chegaram. Lembro das máquinas de escrever, lembro que o meu pai tinha um gravador tape deck de rolo e eu uma câmera Super 8. E me lembro de ver a transição para os cassetes, as câmeras de vídeo e os CD’s. Analisando isso agora, vejo que as mídias mudaram numa velocidade muito grande. Mas o fato é que a minha geração se lembra disso e a próxima nem vai chegar a saber o que foi a maioria dessas coisas.

 

Como é se sentir jovem por dentro mas ver as coisas começarem a se despedaçar? Como envelhecer tem sido para você?

BS: Acho que é uma realização de que as coisas não duram para sempre. Algumas pessoas são confrontadas com essa realidade mais cedo na vida do que outras. Se você tiver sorte o bastante de ser saudável e continuar vivendo e chegar num certo ponto da vida em que vai ter que pensar nessas coisas, elas eventualmente vão surgir. Elas fazem parte da vida e você tem que tirar um tempo para pensar “Tudo bem, o que é importante na minha vida? Com o que me importo? O que aceito?” Nós não podemos não aceitar isso, estamos todos na mesma situação, para mim, o lado positivo é que você consegue curtir as coisas que curte e não quer deixá-las passar batidas.

 

Josh adquire o hábito de usar um chapéu fedora. Como é usar aquele chapéu? Em que ponto da vida você pensou “Acho melhor não aderir a essa moda”?

BS: Bom, eu nunca fui um cara de chapéus. Mas uma coisa que descobri na vida é que existe uma roupa apropriada para a sua idade, uma música apropriada para a sua idade. Por exemplo, eu me pego ouvindo músicas de uma certa época. Gosto das músicas novas e tento curti-las, mas sempre me pego voltando para a minha XM Radio, gosto da estação Lithium. Porque eles tocam grunge, rock alternativo dos anos 90, esses são os meus clássicos de agora. Quando meu pai estava amadurecendo, ele ouvia muito jazz e tal, mas, por algum motivo, parou no início dos anos 60. Mas é para onde você se vê voltando. Você pode ainda conhecer, ouvir as coisas novas, experimentá-las, mas você fica mais à vontade com o que ouviu no passado. No quesito roupas, é a mesma coisa. Eu me pego usando a mesma calça jeans e a mesma calça preta e não experimento vestir o que não deveria. Mas é daí que sai uma parte do humor do filme e está no contexto. Muito da moda agora é retrô ou normcore, pessoas descoladas vestindo roupas básicas não descoladas, mas, na verdade, é a pessoa que veste e a forma como ela veste que faz a moda, então é assim que temos um jovem senhor usando um chapéu no nosso filme.

 

Há uma afirmação interessante do jovem cineasta Jamie (Adam Driver): ele acredita de verdade que toda propriedade intelectual é livre para todos. Pode falar um pouco mais sobre essa ideia?

BS: Sim, eu acho que é da geração. A ideia de ter acesso a tantas coisas através do YouTube, da internet e a ideia de se reapropriar das ideias e usá-las como se fossem suas, o que beira o plágio, é uma coisa muito real. Muito da arte é baseado em trabalhos anteriores, em se apropriar, reciclar, reinventar. É tão fácil pegar um filme ou um clipe de alguma coisa e pensar “Ei, eu nunca vi isso antes”. Ao mostrar aquilo de novo, de repente vira cool ou quer dizer alguma coisa. Eu acho muito mais fácil fazer as coisas hoje em dia porque você pode fazer um filme com o seu iPhone, pode editar no celular ou no computador e subir na internet tudo em questão de minutos. Era um processo que levava semanas, meses, mas isso mudou. Eu não concordo com esse processo atual de fazer as coisas, porque acho legal você ter um tempo para digerir o trabalho antes de disponibilizá-lo para consumo público.

 

O fato de tudo estar mais acessível e mais rápido hoje mudou a forma como você cria, a forma como você enxerga as coisas?

BS: Eu me pego procurando as mídias sociais como uma forma de distração. Quando você está tentando fazer uma coisa que não é divertida, vai procurar algo na internet (ri). Eu tenho certeza que os homens das cavernas se distraíam quando faziam suas pinturas rupestres, eles iam olhar para outra pedra ou coisa parecida. Mas agora tudo está tão disponível. É tipo “Eu não quero pensar, não quero fazer o que estou fazendo”, acho que, para mim, é provavelmente uma das coisas mais perigosas, porque afeta mesmo o que você faz e o que cria. Eu levo meus filhos para o museu para ver obras de arte incríveis ou feitos da engenharia através dos tempos, até a época em que a televisão chegou. Você pensa “Uau, isso era o que as pessoas faziam antes de ter distrações fáceis”. Eu imagino como isso vai nos afetar. Acho que as distrações nos tiram um pouco de nosso processo criativo.

Enquanto Somos Jovens‘ (While We’re Young) chega nos cinemas nacionais em 18 de Junho.

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