quinta-feira , 21 novembro , 2024

[EXCLUSIVO] ‘Rainhas do Crime’: Diretora revela o motivo de fazer um filme sobre mulheres mafiosas

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A adaptação da DC/Vertigo, ‘Rainhas do Crime‘ (The Kitchen), já está em exibição nos cinemas brasileiros e o CinePOP teve a oportunidade de entrevistar a diretora do longa, Andrea Berloff, que aqui marca também sua estreia à frente da direção.

Assinando também o roteiro do projeto, Berloff é conhecida por ter sido indicada ao Oscar pelo brilhante roteiro ‘Straight Outta Compton‘, cinebiografia do grupo de rap NWA.



Sob a tutela da Warner Bros., a cineasta encara uma narrativa mais agressiva, que traz um trio de mulheres que assume o comando de uma perigosa máfia atuante na Hell’s Kitchen dos anos 70.

Segundo ela, o desejo de investir em uma trama que inverte os papéis surgiu a partir de uma ausência de algo do gênero em Hollywood. Pontuando que temáticas que abordam grupos mafiosos geralmente deixam protagonistas femininas de lado, Berloff contou que havia um nicho a ser explorado.

Disse:

“Eu li a graphic novel e fiquei tão empolgada com a ideia de criar um filme verdadeiro de máfia, genuinamente voraz, um filme agressivo, mas com mulheres no centro. E eu percebi que eu nunca tinha visto isso e pensei que seria uma grande oportunidade. E quando paro para analisar, penso: ‘porque isso nunca havia sido feito? Isso é tão óbvio!’. E eu fiquei muito empolgada em poder explorar esse gênero”. 

A diretora ainda comentou sobre a oportunidade de ver mulheres tomando papéis normalmente destinados para homens, pontuando um diferencial que serviu como destaque para tratar a dinâmica das personagens.

Disse:

“Eu amo a ideia de ver mulheres assumindo papéis geralmente masculinos, explorando a forma como elas trabalham de maneira diferente deles, mas também igual em alguns aspectos. No final das contas, homens e mulheres são muito parecidos. Nós queremos as mesmas coisas, queremos prover para nossas famílias, queremos manter nossos entes queridos em segurança e também queremos ser respeitados. Essas qualidades são genuínas tanto em homens, como mulheres. E digo isso sem querer ser desrespeitosa com os homens – porque eles também fazem isso, mas eu acho que as mulheres são – particularmente – boas em colaborar e trabalhar em equipe. E eu tentei explorar essa ideia de como a máfia funciona quando não existe apenas um chefe”.

Em ‘Rainhas do Crime‘, os fãs da DC/Vertigo ainda poderão conferir uma narrativa ambientada em um contexto real. Trazendo seu próprio viés para a história, a diretora Andrea Berloff pretende explanar uma época onde um grupo de mafiosos irlandeses dominava parte da cidade de Nova York, conforme contou ao CinePOP:

“O filme se passa na Hell’s Kitchen de 1978, época em que havia um grupo mafioso irlandês realmente agressivo na região – isso é tudo verdade. E a cidade estava em um estado de ‘depressão’, economicamente falando. Não haviam muitas opções de emprego para a classe trabalhadora. E aqui, o FBI chega e prende vários homens, com suas esposas assumindo as operações deles e tomando o controle de maneira muito mais perversa e cruel que seus próprios esposos”.

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Segundo ela, o desejo de investir em uma trama que inverte os papéis surgiu a partir de uma ausência de algo do gênero em Hollywood. Pontuando que temáticas que abordam grupos mafiosos geralmente deixam protagonistas femininas de lado, Berloff contou que havia um nicho a ser explorado.

Disse:

“Eu li a graphic novel e fiquei tão empolgada com a ideia de criar um filme verdadeiro de máfia, genuinamente voraz, um filme agressivo, mas com mulheres no centro. E eu percebi que eu nunca tinha visto isso e pensei que seria uma grande oportunidade. E quando paro para analisar, penso: ‘porque isso nunca havia sido feito? Isso é tão óbvio!’. E eu fiquei muito empolgada em poder explorar esse gênero”. 

A diretora ainda comentou sobre a oportunidade de ver mulheres tomando papéis normalmente destinados para homens, pontuando um diferencial que serviu como destaque para tratar a dinâmica das personagens.

Disse:

“Eu amo a ideia de ver mulheres assumindo papéis geralmente masculinos, explorando a forma como elas trabalham de maneira diferente deles, mas também igual em alguns aspectos. No final das contas, homens e mulheres são muito parecidos. Nós queremos as mesmas coisas, queremos prover para nossas famílias, queremos manter nossos entes queridos em segurança e também queremos ser respeitados. Essas qualidades são genuínas tanto em homens, como mulheres. E digo isso sem querer ser desrespeitosa com os homens – porque eles também fazem isso, mas eu acho que as mulheres são – particularmente – boas em colaborar e trabalhar em equipe. E eu tentei explorar essa ideia de como a máfia funciona quando não existe apenas um chefe”.

Em ‘Rainhas do Crime‘, os fãs da DC/Vertigo ainda poderão conferir uma narrativa ambientada em um contexto real. Trazendo seu próprio viés para a história, a diretora Andrea Berloff pretende explanar uma época onde um grupo de mafiosos irlandeses dominava parte da cidade de Nova York, conforme contou ao CinePOP:

“O filme se passa na Hell’s Kitchen de 1978, época em que havia um grupo mafioso irlandês realmente agressivo na região – isso é tudo verdade. E a cidade estava em um estado de ‘depressão’, economicamente falando. Não haviam muitas opções de emprego para a classe trabalhadora. E aqui, o FBI chega e prende vários homens, com suas esposas assumindo as operações deles e tomando o controle de maneira muito mais perversa e cruel que seus próprios esposos”.

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