sábado, abril 27, 2024

Filme de M. Night Shyamalan com Will Smith estreia no HBO Max após FRACASSAR nos cinemas

O maior fracasso comercial da carreira de Will Smith e M. Night Shyamalan chegou no HBO Max. “Depois da Terra” conquistou apenas 12% de aprovação dos críticos e arrecadou apenas US$ 243.8 milhões nas bilheterias mundiais.

Mil anos após um cataclisma obrigar os seres humanos a se retirar do Planeta Terra, a Nova Prime se tornou o novo lar dos humanos.

O lendário general Cypher Raige (Will Smith) retorna para sua família depois de uma longa ausência servindo o governo, agora preparado para cumprir seu dever de pai de Kitai (Jaden Smith), de 13 anos. Quando uma tempestade de asteroides prejudica a nave de Cypher e Kitai, eles caem em um Planeta Terra perigoso e sem vida. Seu pai fica à beira da morte, e Kitai precisa correr em terra hostil para conseguir de volta o sinalizador de resgate. Por toda a sua vida, Kitai quis ser um guerreiro como o pai. Agora, ele tem sua chance.

Assista ao trailer:

Não tem como esconder o nepotismo impregnado em “Depois da Terra”, onde o astro Will Smith prepara o terreno e passa a tocha para seu primogênito. Criada por Will, a trama de “Depois da Terra” é também bancada por sua produtora, a Overbrook Entertainment. Um dos grandes problemas, é que embora não seja péssimo, Jaden Smith também não é um jovem ator talentoso para carregar basicamente sozinho uma produção desse porte.

Will aceita um papel coadjuvante em prol de alavancar a carreira do herdeiro. Entra na jogada o diretor indiano M. Night Shyamalan, que embora tenha começado a carreira como uma das vozes mais inovadoras do cinema americano atual, se encontra em baixa devido a consecutivos trabalhos execrados pelos especialistas, que igualmente ficaram longe de render boas bilheterias.

Shyamalan também aceita um trabalho genérico aqui, como um operário padrão de qualquer empacotado hollywoodiano. Para não dizer que nada em “Depois da Terra” remete ao cinema de Shyamalan, os mais meticulosos podem notar algum traço de assinatura em momentos de diálogos entre pai e filho, na trilha sonora, e no desenvolvimento da cena do clímax. A curiosidade fica por conta da direção de arte, que cria numa obra futurística um design no mínimo estranho. A civilização humana parece viver em grandes cavernas tecnológicas no novo planeta. Panos e velas de tecido fazem parte das estruturas e casas.

Tudo parece ser extremamente frágil dentro dos utensílios usados pelos humanos nesse futuro, seja com fins militares ou domésticos. “Depois da Terra” não mostra nada verdadeiramente incrível ou novo. Ao final o sentimento é o de se ter mascado um bom chiclete, não delicioso, no qual não se deposita um pensamento após ter sido descartado no lixo. Uma missão onde um jovem precisa atravessar um percurso enfrentando macacos, aves, e espécies de tigres não é exatamente um material digno do melhor blockbuster.

Não deixe de assistir:

Dizem as más línguas que a produção é uma espécie de propaganda da Cientologia sobre dominar o medo.  Alguém aí falou em “A Reconquista”?

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