quinta-feira, março 28, 2024

Filmes INTERESSANTES que abordam a relação entre nora/genro com seus sogros

A relação familiar é um dos grandes focos de muitas produções que são lançadas ao longos dos anos, muito por conta da infinidade de situações que podem ser abordadas para reflexão de quem assiste do outro lado da telona. No mundo real, sabemos como uma dessas situações pode gerar muitos tipos de emoções, exatamente a relação entre nora ou genro com seus sogros.

Quem nunca ficou nervoso em conhecer os pais de sua amada ou amado? E depois de um tempo, como fica essa relação? Há conflitos? A relação é boa? E a visão dos sogros sobre seus genros e noras? Muitas são as respostas nas milhões de famílias que existem pelo mundo. Pensando em destacar na lista abaixo alguns recortes interessantes que alguns filmes abordam dentro de sua trama sobre essas curiosas relações, segue abaixo alguns Interessantes projetos que abordam a relação entre nora/genro com seus sogros:

 

 

Wet Season

Quando a chuva vira uma parábola da solitude. Depois de vencer um importante prêmio no Festival de Cannes no ano de 2013, o cineasta Anthony Chen volta as telonas em seu segundo longa-metragem, Wet Season, um recorte da vida de uma professora que nutre uma esperança, mesmo dentro do cotidiano caótico em que vive, de ser mãe. Seu cotidiano é muito afetado, pois, precisa cuidar do debilitado sogro que mora na sua casa. Além disso, a forte protagonista encontra em uma improvável relação com um aluno muitas lições sobre a vida. O projeto é profundo, delicado e fala sobre o primeiro amor, a esperança de dias melhores dentro de uma melancolia matrimonial, questões políticas na superfície e seus contrapontos Malásia x Singapura, a questão do ensino da língua. O filme é lento, demora pra acontecer mas quando acontece se torna um recorte cheio de esperança. Exibido na Mostra de São Paulo.

 

What a Wonderful Family (Kazoku wa tsuraiyo)

Não deixe de assistir:

Não quero que pense em mim sem motivos, mas que faça de mim o motivo dos seus pensamentos. Dirigido pelo experiente cineasta japonês Yôji Yamada – com mais de oitenta trabalhos como diretor inclusive o excelente, lançado no Brasil anos atrás, Uma Família em Tóquio – o longa-metragem de comédia Kazoku wa tsuraiyo é um pequeno recorte de uma tradicional família japonesa que entra em erupção após um pedido de rompimento matrimonial que causa uma grande instabilidade em pais e filhos envolvidos. O filme é dividido em arcos estilo seriado de trinta minutos norte-americanos mas com uma delicada pegada de cinema oriental.

 

Deixe-o Partir

Quando a vida é a linha de coisas que perdemos. Baseado na obra de Larry Watson, roteirizado e dirigido pelo cineasta Thomas Bezucha (em seu quarto trabalho em longas-metragens), Let Him Go é sobre sacrifícios que fazemos pelo caminho de nossas vidas e como nossas escolhas podem mudar trajetórias de muitos a nosso redor. Abordando também como é muito difícil lidar com a perda, muitas vezes dentro de impactantes momentos de alta tensão, o filme vai nos guiando rumo a conclusões explosivas em torno de um casal, há décadas apaixonado, que tem uma grande última missão em suas vidas: resgatar seu neto. Um surpreendente trabalho que pode pintar em muitas premiações. Destaques para as presenças de Diane Lane e Lesley Manville, ambas maravilhosas em seus respectivos papéis, não seria nenhum absurdo pensarmos nelas como uma das cinco indicadas ao próximo Oscar, de atriz e atriz coadjuvante.

 

Podres de Ricos

Surpresas da vida modeladas aos exageros de um cinemão. Fenômeno surpreendente de bilheteria nos Estados Unidos nesse ano, Podres de Ricos desembarcou no circuito brasileiro de exibição anos atrás tentando preencher a lacuna das boas comédias que assistimos de vez em quando no cinema. Baseado no livro de sucesso Crazy Rich Asians de Kevin Kwan, e dirigido pelo cineasta californiano Jon M. Chu o filme é uma grande e boa sessão da tarde ao melhor estilo cinderela. O roteiro busca suas forças nos clichês, algo como aquela fórmula que já deu certo outras vezes, deixando pouca margem para suspiros mais profundos, mesmo assim funciona.

 

Meu Querido Intruso

“Leve-me para a lua e Deixe-me brincar entre as estrelas, deixe-me ver como é a primavera, em Júpiter e Marte…” Quem de nós, meros mortais, já não sonhamos em voar até a lua? O longa de Lasse Hallstrom nos aproxima dessa experiência ao som de uma canção muito famosa que se torna o grande destaque do filme. As confusões aprontadas por Sam são interpretadas de maneiras distintas pelo público, alguns entendem outros não. Na trama, uma jovem sonhadora vai em busca de uma nova oportunidade de trabalho numa cidade longe de sua família. Como é muito ligada aos pais, se sente muito solitária no começo, até conhecer Sam, um homem mais velho e com ele viver uma intensa e divertida história de amor. No começo as experiências são positivas mas a peculiaridade de como Sam vive sua vida geram graves problemas de relacionamento com a família de sua noiva.

 

O Genro da Minha Vida

Os exageros do amor pela família. Dirigido pelo cineasta François Desagnat com roteiro adaptado da obra de Jeff Morris, O Genro da Minha Vida é o típico filme sessão da tarde mas com a qualidade de boas pitadas cômicas. O longa navega aos olhos de um pai que reflete suas atitudes pela necessidade de mudar as mágoas do passado através do seu provável e, perfeito para ele, futuro genro. Essa comédia francesa, que não teve a chance de ganhar as telonas dos nossos cinemas, navega pelo amor de maneira doce se tornando um bom passatempo para quem quer se divertir.

 

Muzi v nadeji

As sutilezas do amor. Escrito e dirigido pelo cineasta tcheco Jirí Vejdelek, Muzi v nadeji é um filme despretensioso, que se camufla em comédia pastelão mas aos poucos vai cativando nossos corações. Fala muito sobre o amor a quatro paredes, de maneiras um tanto quanto inusitadas, representado por um quarteto de atores inspirados que conquistam o público a cada cena. Uma pequena obra prima europeia, perdida, provavelmente nunca vista mas que merece os olhos de todos que amam cinema. Na trama, conhecemos o ex-contador e agora garçom do restaurante da família Ondrej (Jirí Machácek), um homem de fala mansa que vive graves problemas em seu casamento com Alice (Petra Hrebícková). Certo dia, em uma das inúmeras saidinhas do seu sogro Rudolf (Bolek Polívka), das quais Ondrej sempre acaba virando cúmplice, a dupla vai parar em um snooker bar onde encontram a belíssima Sarlota (Vica Kerekes), conhecida do traidor compulsivo Rudolf. Só que dessa vez, a provável conquista acaba ficando encantada com Ondrej que começa a conhecer melhor Sarlota. Assim, posta a confusão, o quarteto enfrentará situações inusitadas em busca da tão sonhada felicidade.

 

Hava, Maryam, Ayesha

As possibilidades das próprias escolhas. Escrito e dirigido pela cineasta Sahraa Karimi (primeira e única mulher no Afeganistão que tem um doutorado em cinema), o drama Hava, Maryam, Ayesha nos mostra as dificuldades da liberdade de escolha dentro de uma cultura que ainda é presa a costumes que deixam as mulheres em total segundo plano, principalmente quando pensamos sobre família. Atento aos detalhes ligados a esses costumes, o roteiro navega na história de três mulheres de classes sociais diferentes mas que possuem uma mesma questão: todas estão grávidas e precisam fazer escolhas que podem chegar ao mesmo lugar. Representante do Afeganistão no Oscar de 2020 de Melhor Filme Estrangeiro, o projeto  parece até certo ponto três curtas-metragens mas suaves pontos de interseção acabam dando muito sentido a mensagem que o filme objetiva.

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