domingo , 22 dezembro , 2024

Guardiões da Galáxia Vol. 2 | Guia de Personagens

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A estreia de Guardiões da Galáxia Vol. 2 está na porta. A nova superprodução da Marvel, que continua as aventuras de um grupo improvável de heróis obscuros, promete ser o novo sucesso da casa. Ao contrário do filme original, que surpreendeu por cair no gosto popular, sobressaindo marcas pré-estabelecidas, como Capitão América e Thor, Volume 2 tem um caminho mais fácil a percorrer junto ao grande público, especialistas e nas bilheterias. Aqui no CinePOP, já conferimos o filme e garantimos que é ainda melhor (ou ao menos tão bom quanto) do que o original. Para começar a aquecer os motores da febre que será a produção nos próximos meses, decidimos criar um guia de personagens, para vocês relembrarem de cada integrante do grupo, entenderem aonde se encontram na continuação e conhecerem os novos jogadores. Não deixe de conferir também nossa crítica do filme, nossa crítica em vídeo e também o vídeo sobre as cinco cenas prós-créditos comentadas. Apertem os cintos e coloque a Awesome Mix Vol 2 para tocar, pois estamos entrando no hiperespaço – o texto a seguir contém pequenos spoilers.

Peter Quill / Senhor das Estrelas
(Chris Pratt)

O tema de Volume 2 é família. Sendo assim, todos os personagens do filme, de certa forma, permeiam por tal condição. E a de Peter Quill é a principal, e o mote que faz a trama girar. Sequestrado da Terra ainda criança, o protagonista foi criado pelo pirata espacial Yondu, com quem possui uma relação de amor e ódio. Na fase adulta, assumindo as formas de uma mistura entre Han Solo e Indiana Jones, Quill se torna o líder do grupo que não se cansa de salvar a Galáxia. Nesta continuação, ele finalmente descobre a verdade sobre o pai, o ser interplanetário Ego. O arco dramático de Quill envolve a interação com seu progenitor, enquanto recuperam o tempo perdido – detalhe para a cena engraçada e emotiva na qual os dois brincam de jogar bola (aqui, feita de energia) – assim como a dualidade da dinâmica dos dois pais.



Gamora (Zoe Saldana)

A guerreira durona Gamora também se vê com dilemas familiares, levados a diante na trama. A rivalidade com Nebulosa, sua irmã, aumenta, e o desejo de vingança da vilã mecânica está em ebulição. Gamora, no entanto, é uma das personagens com menos a fazer nesta continuação, e seu arco dramático não evolui muito, assim como sua relação amorosa com Peter Quill – deixada em stand by aqui.  Gamora existe apenas como alvo da animosidade da irmã, já que é (ou era) a filha preferida de Thanos, justamente por seus dotes como lutadora, deixando Nebulosa sempre em segundo plano. As duas, que atualmente não morrem de amores pelo pai, cada uma com seu motivo pessoal, irão se entender de uma vez por todas. Ao mesmo tempo, a musa esverdeada é a primeira a farejar algo de podre no paraíso que, à primeira vista, é o planeta (de) Ego.

Drax (Dave Bautista)

Não é à toa que a maioria dos críticos, fãs e especialistas não cansam de se derreter ao afirmar o quão engraçado e divertido é Guardiões da Galáxia. Afinal, é o que se espera quando temos cinco personagens principais e, pelo menos, quatro deles funcionam como alívios cômicos. É o caso com o invencível Drax, que assume totalmente o humor implícito em seu personagem “sem noção”, incapaz de entender metáforas, gírias ou qualquer tato na interação humana. Nesta continuação, o gigante musculoso está ainda mais engraçado, tirando de suas cenas grande parte do humor do filme – em especial nas trocas, que funcionam de forma cronometrada e com excelente timing cômico, com a novata Mantis. Parece que Drax encontrou seu par. Mas não esperem um relacionamento romântico, pois grande parte da graça está justamente aí. Drax fala o que não deve, ri do que não deve e “trolla” demais. Pobre Mantis.

Assista também:
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Rocky (Bradley Cooper)

Volume 2 funciona de forma diferente da maioria dos filmes da Marvel. Aqui, o diretor James Gunn parece querer desmontar a conhecida estrutura, para dar um enfoque maior nos personagens e em seus relacionamentos. Para isso, o grupo é separado e dividido em partes. Rocky termina com Yondu, o antigo rival, para perceber que não são tão diferentes assim. De fato, são quase o espelho um do outro, refletindo inúmeros traços de personalidade. A necessidade de sobrevivência faz nascer uma estranha amizade, que ensinará mais sobre o guaxinim gozador do que ele jamais soube sobre si mesmo. Além deste momento íntimo, não faltam para Rocky tiradas e muita zoação. Podemos ver também o bichinho peludo em ação, fazendo o que mais sabe e detonando os saqueadores espaciais liderados por Yondu. Rocky é duro na queda e em uma cena mostra que não precisa de armas para arrebentar. O roedor falastrão também é o responsável pela enrascada na qual os Guardiões se metem com a raça dos Soberanos, alienígenas considerados superiores devido ao seu DNA, liderados pela sacerdotisa Ayesha, já que rouba baterias de seu reino.

Bebê Groot (Vin Diesel)

A coisa mais fofa da galáxia, o bebê Groot promete dominar todo tipo de merchandising do filme, a ser vendido e gerar muito lucro para todos que estamparem sua imagem em tais mercadorias. Depois do sacrifício da criatura árvore no filme anterior, Groot ressurgiu como um graveto num vaso. Agora, o ser monossilábico é um bebê engraçadinho, que mesmo assim se mostra letal quando a situação necessita. Uma das cenas mais engraçadas, que emula clássicos da comédia, traz Groot tentando pegar o item correto para libertar Yondu e Rocky da prisão. Em outra, o pequeno é humilhado pela antiga quadrilha do pirata espacial azul e tem a oportunidade de dar o troco nos que lhe fizeram mal. No desfecho, ocorre a cena já imortalizada pelo trailer da obra, na qual Groot precisa acertar o botão de uma bomba, que poderá explodir tudo no ato ou dar cinco minutos de vantagem aos heróis. Como toda criança precisa crescer, em breve veremos o teen Groot.

Yondu (Michael Rooker)

O pirata azulado é outro que está no meio de um grande dilema nesta continuação. Yondu sequestrou Peter Quill da Terra ainda criança. E apesar de tê-lo criado como filho, o sujeito pouco agradável trouxe mais terror para o jovem do que ternura. O fato não foi bem visto pelos outros Saqueadores, já que até mesmo criminosos possuem seu código de honra. Assim, Yondu é renegado e expulso da família que tanto ama, o conselho dos piratas, presidido por Stakar Ogord. A coisa só piora quando o sujeito vê sua própria equipe se amotinar contra ele, fazendo-o prisioneiro e condenando-o à morte. Seu “moicano”, arma que controla a letal flecha através do assobio, é destruída, precisando ser reposta por um protótipo, daí a mudança de visual, com uma nova barbatana. Yondu possui algumas das cenas mais badass de Volume 2, botando para f*der e mostrando com quantos assobios se faz um massacre. O pirata é dono do arco dramático mais emocionante do longa, que diz muito a respeito de sua honra e de quem verdadeiramente é.

Nebulosa (Karen Gillan)

Uma palavra move e define Nebulosa: vingança. A psicótica irmã de Gamora, atualmente possui em seu corpo mais partes mecânicas do que orgânicas, se mostrando uma verdadeira ciborgue alienígena. Durante sua vida toda, a vilã precisou lidar com o fato de que não é tão boa quanto a irmã nas artes marciais e que seus talentos como guerreira não são tão exímios quanto os de Gamora. Provocadas a lutar pelo tirano Thanos (o pai de ambas, embora tenha adotado Gamora e matado sua família verdadeira), Nebulosa inúmeras vezes conheceu a derrota, tendo partes de seu corpo substituídas por máquina, para que aprimorasse suas habilidades físicas. Sempre desprezada, Nebulosa quer provar sua superioridade e, assim como no primeiro filme, não descarta de sua lista uma vingança contra o próprio Thanos. A segunda vilã azulada mais famosa do cinema (depois de Mística) é igualmente dona de um arco dramático interessante, que subverte suas motivações.

Ego (Kurt Russell)

A maior adição ao elenco, o veterano Kurt Russell é a alma do segundo filme, no papel de Ego, o planeta vivo. Uma das entidades cósmicas mais poderosas do universo Marvel, Ego é também o pai biológico de Peter Quill. E se você está coçando a cabeça para tentar entender como um planeta poderia procriar com uma humana e gerar um filho, bem, espere pela explicação no filme, você não vai se arrepender. É exatamente isso que faz dos filmes da Marvel produções tão legais, a atenção aos detalhes, com explicações que fazem sentido dentro de sua proposta insana. Resumindo sem estragar, embora seja um planeta (bem semelhante ao dos quadrinhos, o que fará os fãs surtarem), Ego pode criar através de energia versões diminutas de si mesmo e dar-lhes a aparência que quiser, aqui as formas humanas de Russell. Ego é o soberano de seu planeta e o próprio planeta em si. Além de ser o mote de toda a história por trás de Volume 2 e de se conectar com o filho, levando-o ao lado dos amigos para um verdadeiro paraíso utópico, Ego guarda muitos esqueletos em seu armário – literalmente. Mas quanto a isso, é melhor não saberem muito antes de assistirem ao filme.

Mantis (Pom Klementieff)

Outra adição muito bem vinda, Mantis ocupa mais o lado divertido da trama. A personagem cria uma dinâmica tão engraçada com Drax, que esperamos vê-la novamente num eventual próximo filme. Na trama, esta alienígena humanoide com anteninhas de inseto é a personificação da inocência e doçura, o que cria um contraponto ideal com o ingênuo Drax. Os poderes de Mantis têm a ver com sentimentos, e ela pode reconhecer tudo o que uma pessoa possui dentro de si apenas com um simples toque. É assim que ocorre uma das cenas mais hilárias de Volume 2, mostrada no trailer, na qual ela sente o amor sexual de Quill por Gamora, deixando ambos bem constrangidos e Drax roxo de rir. Além disso, ela pode inclusive mudar o sentimento de alguém, fazendo-os sentir o que quiser. Mantis é a companheira / servente de Ego, e único ser vivo habitando seu planeta. Ela é muito útil para a entidade, já que somente através do uso de seus poderes, o poderoso ser cósmico consegue descansar e dormir. Como Drax diz a certa altura, em mais uma de suas trolladas com a pobre Mantis, ela é o “bichinho de estimação” de Ego.

Crítica | Guardiões da Galáxia Vol. 2 – tão bom quanto e mais engraçado

Ayesha (Elizabeth Debicki)

Regente dos Soberanos, uma raça de alienígenas dourados, tidos como superiores devido ao seu código genético, a Sacerdotisa Ayesha contrata os Guardiões para uma missão. Após concluída a tarefa, a rainha não perde a oportunidade de “cantar” nosso intrépido canalha Peter Quill, que não hesita em aceitar o convite, afinal não é todo dia que uma déspota se interessa por meros mortais. Logo depois, os aliados se tornam inimigos por causa de um furto cometido por Rocky, traindo a confiança dos Soberanos. Assim, sob o comando de Ayesha, muitas tropas passam o filme todo caçando nossos heróis, com verdadeiras pedras em seus sapatos. O design das naves e de seus pilotos, tudo controlado à distância, é bem interessante. A líder chega inclusive a contratar os serviços dos Saqueadores, comandados por Yondu, para que encontrem e capturem os Guardiões. A atriz e modelo Elizabeth Debicki é a escolha certa para a personagem e transparece toda a classe e postura de um ser perfeito. Nas famosas cenas pós-créditos, quando tudo dá errado, percebemos que Ayesha não se dá por vencida e parte para o plano B, a criação de um ser igualmente perfeito, porém, mais poderoso, a quem batiza de Adam. Quem conhece os quadrinhos já pode imaginar quem vem por aí, saindo de seu casulo.

Crítica 2 | Guardiões da Galáxia Vol. 2 é um filme do cacete 

Stakar Ogord (Sylvester Stallone)

O personagem mais secreto do filme, só foi divulgado com o lançamento bem próximo. A confirmação de Stallone no elenco, trouxe dúvidas sobre quem o garanhão italiano estaria interpretando na continuação. Stakar, seu personagem, é um dos membros dos piratas espaciais conhecidos como Saqueadores. Assim como Yondu, Stakar possui sua própria tripulação. Além disso, o personagem aparentemente é o líder de todo o sindicato e é o responsável por banir Yondu depois do que aprontou nos últimos anos. Nos quadrinhos, o personagem foi um dos membros originais dos Guardiões. Numa das muitas cenas pós-créditos, vemos Stakar pronto para entrar em ação novamente, o que fez os fãs já começarem a especular sobre um filme solo do personagem e sua trupe, ou ao menos sobre uma participação no próximo Vingadores. Stakar aparece ao lado de Martinex T´Naga (Michael Rosenbaum), uma criatura que parece feita de cristais, Aleta Ogord (Michelle Yeoh) e Charlie-27 (Ving Rhames).

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A estreia de Guardiões da Galáxia Vol. 2 está na porta. A nova superprodução da Marvel, que continua as aventuras de um grupo improvável de heróis obscuros, promete ser o novo sucesso da casa. Ao contrário do filme original, que surpreendeu por cair no gosto popular, sobressaindo marcas pré-estabelecidas, como Capitão América e Thor, Volume 2 tem um caminho mais fácil a percorrer junto ao grande público, especialistas e nas bilheterias. Aqui no CinePOP, já conferimos o filme e garantimos que é ainda melhor (ou ao menos tão bom quanto) do que o original. Para começar a aquecer os motores da febre que será a produção nos próximos meses, decidimos criar um guia de personagens, para vocês relembrarem de cada integrante do grupo, entenderem aonde se encontram na continuação e conhecerem os novos jogadores. Não deixe de conferir também nossa crítica do filme, nossa crítica em vídeo e também o vídeo sobre as cinco cenas prós-créditos comentadas. Apertem os cintos e coloque a Awesome Mix Vol 2 para tocar, pois estamos entrando no hiperespaço – o texto a seguir contém pequenos spoilers.

Peter Quill / Senhor das Estrelas
(Chris Pratt)

O tema de Volume 2 é família. Sendo assim, todos os personagens do filme, de certa forma, permeiam por tal condição. E a de Peter Quill é a principal, e o mote que faz a trama girar. Sequestrado da Terra ainda criança, o protagonista foi criado pelo pirata espacial Yondu, com quem possui uma relação de amor e ódio. Na fase adulta, assumindo as formas de uma mistura entre Han Solo e Indiana Jones, Quill se torna o líder do grupo que não se cansa de salvar a Galáxia. Nesta continuação, ele finalmente descobre a verdade sobre o pai, o ser interplanetário Ego. O arco dramático de Quill envolve a interação com seu progenitor, enquanto recuperam o tempo perdido – detalhe para a cena engraçada e emotiva na qual os dois brincam de jogar bola (aqui, feita de energia) – assim como a dualidade da dinâmica dos dois pais.

Gamora (Zoe Saldana)

A guerreira durona Gamora também se vê com dilemas familiares, levados a diante na trama. A rivalidade com Nebulosa, sua irmã, aumenta, e o desejo de vingança da vilã mecânica está em ebulição. Gamora, no entanto, é uma das personagens com menos a fazer nesta continuação, e seu arco dramático não evolui muito, assim como sua relação amorosa com Peter Quill – deixada em stand by aqui.  Gamora existe apenas como alvo da animosidade da irmã, já que é (ou era) a filha preferida de Thanos, justamente por seus dotes como lutadora, deixando Nebulosa sempre em segundo plano. As duas, que atualmente não morrem de amores pelo pai, cada uma com seu motivo pessoal, irão se entender de uma vez por todas. Ao mesmo tempo, a musa esverdeada é a primeira a farejar algo de podre no paraíso que, à primeira vista, é o planeta (de) Ego.

Drax (Dave Bautista)

Não é à toa que a maioria dos críticos, fãs e especialistas não cansam de se derreter ao afirmar o quão engraçado e divertido é Guardiões da Galáxia. Afinal, é o que se espera quando temos cinco personagens principais e, pelo menos, quatro deles funcionam como alívios cômicos. É o caso com o invencível Drax, que assume totalmente o humor implícito em seu personagem “sem noção”, incapaz de entender metáforas, gírias ou qualquer tato na interação humana. Nesta continuação, o gigante musculoso está ainda mais engraçado, tirando de suas cenas grande parte do humor do filme – em especial nas trocas, que funcionam de forma cronometrada e com excelente timing cômico, com a novata Mantis. Parece que Drax encontrou seu par. Mas não esperem um relacionamento romântico, pois grande parte da graça está justamente aí. Drax fala o que não deve, ri do que não deve e “trolla” demais. Pobre Mantis.

Rocky (Bradley Cooper)

Volume 2 funciona de forma diferente da maioria dos filmes da Marvel. Aqui, o diretor James Gunn parece querer desmontar a conhecida estrutura, para dar um enfoque maior nos personagens e em seus relacionamentos. Para isso, o grupo é separado e dividido em partes. Rocky termina com Yondu, o antigo rival, para perceber que não são tão diferentes assim. De fato, são quase o espelho um do outro, refletindo inúmeros traços de personalidade. A necessidade de sobrevivência faz nascer uma estranha amizade, que ensinará mais sobre o guaxinim gozador do que ele jamais soube sobre si mesmo. Além deste momento íntimo, não faltam para Rocky tiradas e muita zoação. Podemos ver também o bichinho peludo em ação, fazendo o que mais sabe e detonando os saqueadores espaciais liderados por Yondu. Rocky é duro na queda e em uma cena mostra que não precisa de armas para arrebentar. O roedor falastrão também é o responsável pela enrascada na qual os Guardiões se metem com a raça dos Soberanos, alienígenas considerados superiores devido ao seu DNA, liderados pela sacerdotisa Ayesha, já que rouba baterias de seu reino.

Bebê Groot (Vin Diesel)

A coisa mais fofa da galáxia, o bebê Groot promete dominar todo tipo de merchandising do filme, a ser vendido e gerar muito lucro para todos que estamparem sua imagem em tais mercadorias. Depois do sacrifício da criatura árvore no filme anterior, Groot ressurgiu como um graveto num vaso. Agora, o ser monossilábico é um bebê engraçadinho, que mesmo assim se mostra letal quando a situação necessita. Uma das cenas mais engraçadas, que emula clássicos da comédia, traz Groot tentando pegar o item correto para libertar Yondu e Rocky da prisão. Em outra, o pequeno é humilhado pela antiga quadrilha do pirata espacial azul e tem a oportunidade de dar o troco nos que lhe fizeram mal. No desfecho, ocorre a cena já imortalizada pelo trailer da obra, na qual Groot precisa acertar o botão de uma bomba, que poderá explodir tudo no ato ou dar cinco minutos de vantagem aos heróis. Como toda criança precisa crescer, em breve veremos o teen Groot.

Yondu (Michael Rooker)

O pirata azulado é outro que está no meio de um grande dilema nesta continuação. Yondu sequestrou Peter Quill da Terra ainda criança. E apesar de tê-lo criado como filho, o sujeito pouco agradável trouxe mais terror para o jovem do que ternura. O fato não foi bem visto pelos outros Saqueadores, já que até mesmo criminosos possuem seu código de honra. Assim, Yondu é renegado e expulso da família que tanto ama, o conselho dos piratas, presidido por Stakar Ogord. A coisa só piora quando o sujeito vê sua própria equipe se amotinar contra ele, fazendo-o prisioneiro e condenando-o à morte. Seu “moicano”, arma que controla a letal flecha através do assobio, é destruída, precisando ser reposta por um protótipo, daí a mudança de visual, com uma nova barbatana. Yondu possui algumas das cenas mais badass de Volume 2, botando para f*der e mostrando com quantos assobios se faz um massacre. O pirata é dono do arco dramático mais emocionante do longa, que diz muito a respeito de sua honra e de quem verdadeiramente é.

Nebulosa (Karen Gillan)

Uma palavra move e define Nebulosa: vingança. A psicótica irmã de Gamora, atualmente possui em seu corpo mais partes mecânicas do que orgânicas, se mostrando uma verdadeira ciborgue alienígena. Durante sua vida toda, a vilã precisou lidar com o fato de que não é tão boa quanto a irmã nas artes marciais e que seus talentos como guerreira não são tão exímios quanto os de Gamora. Provocadas a lutar pelo tirano Thanos (o pai de ambas, embora tenha adotado Gamora e matado sua família verdadeira), Nebulosa inúmeras vezes conheceu a derrota, tendo partes de seu corpo substituídas por máquina, para que aprimorasse suas habilidades físicas. Sempre desprezada, Nebulosa quer provar sua superioridade e, assim como no primeiro filme, não descarta de sua lista uma vingança contra o próprio Thanos. A segunda vilã azulada mais famosa do cinema (depois de Mística) é igualmente dona de um arco dramático interessante, que subverte suas motivações.

Ego (Kurt Russell)

A maior adição ao elenco, o veterano Kurt Russell é a alma do segundo filme, no papel de Ego, o planeta vivo. Uma das entidades cósmicas mais poderosas do universo Marvel, Ego é também o pai biológico de Peter Quill. E se você está coçando a cabeça para tentar entender como um planeta poderia procriar com uma humana e gerar um filho, bem, espere pela explicação no filme, você não vai se arrepender. É exatamente isso que faz dos filmes da Marvel produções tão legais, a atenção aos detalhes, com explicações que fazem sentido dentro de sua proposta insana. Resumindo sem estragar, embora seja um planeta (bem semelhante ao dos quadrinhos, o que fará os fãs surtarem), Ego pode criar através de energia versões diminutas de si mesmo e dar-lhes a aparência que quiser, aqui as formas humanas de Russell. Ego é o soberano de seu planeta e o próprio planeta em si. Além de ser o mote de toda a história por trás de Volume 2 e de se conectar com o filho, levando-o ao lado dos amigos para um verdadeiro paraíso utópico, Ego guarda muitos esqueletos em seu armário – literalmente. Mas quanto a isso, é melhor não saberem muito antes de assistirem ao filme.

Mantis (Pom Klementieff)

Outra adição muito bem vinda, Mantis ocupa mais o lado divertido da trama. A personagem cria uma dinâmica tão engraçada com Drax, que esperamos vê-la novamente num eventual próximo filme. Na trama, esta alienígena humanoide com anteninhas de inseto é a personificação da inocência e doçura, o que cria um contraponto ideal com o ingênuo Drax. Os poderes de Mantis têm a ver com sentimentos, e ela pode reconhecer tudo o que uma pessoa possui dentro de si apenas com um simples toque. É assim que ocorre uma das cenas mais hilárias de Volume 2, mostrada no trailer, na qual ela sente o amor sexual de Quill por Gamora, deixando ambos bem constrangidos e Drax roxo de rir. Além disso, ela pode inclusive mudar o sentimento de alguém, fazendo-os sentir o que quiser. Mantis é a companheira / servente de Ego, e único ser vivo habitando seu planeta. Ela é muito útil para a entidade, já que somente através do uso de seus poderes, o poderoso ser cósmico consegue descansar e dormir. Como Drax diz a certa altura, em mais uma de suas trolladas com a pobre Mantis, ela é o “bichinho de estimação” de Ego.

Crítica | Guardiões da Galáxia Vol. 2 – tão bom quanto e mais engraçado

Ayesha (Elizabeth Debicki)

Regente dos Soberanos, uma raça de alienígenas dourados, tidos como superiores devido ao seu código genético, a Sacerdotisa Ayesha contrata os Guardiões para uma missão. Após concluída a tarefa, a rainha não perde a oportunidade de “cantar” nosso intrépido canalha Peter Quill, que não hesita em aceitar o convite, afinal não é todo dia que uma déspota se interessa por meros mortais. Logo depois, os aliados se tornam inimigos por causa de um furto cometido por Rocky, traindo a confiança dos Soberanos. Assim, sob o comando de Ayesha, muitas tropas passam o filme todo caçando nossos heróis, com verdadeiras pedras em seus sapatos. O design das naves e de seus pilotos, tudo controlado à distância, é bem interessante. A líder chega inclusive a contratar os serviços dos Saqueadores, comandados por Yondu, para que encontrem e capturem os Guardiões. A atriz e modelo Elizabeth Debicki é a escolha certa para a personagem e transparece toda a classe e postura de um ser perfeito. Nas famosas cenas pós-créditos, quando tudo dá errado, percebemos que Ayesha não se dá por vencida e parte para o plano B, a criação de um ser igualmente perfeito, porém, mais poderoso, a quem batiza de Adam. Quem conhece os quadrinhos já pode imaginar quem vem por aí, saindo de seu casulo.

Crítica 2 | Guardiões da Galáxia Vol. 2 é um filme do cacete 

Stakar Ogord (Sylvester Stallone)

O personagem mais secreto do filme, só foi divulgado com o lançamento bem próximo. A confirmação de Stallone no elenco, trouxe dúvidas sobre quem o garanhão italiano estaria interpretando na continuação. Stakar, seu personagem, é um dos membros dos piratas espaciais conhecidos como Saqueadores. Assim como Yondu, Stakar possui sua própria tripulação. Além disso, o personagem aparentemente é o líder de todo o sindicato e é o responsável por banir Yondu depois do que aprontou nos últimos anos. Nos quadrinhos, o personagem foi um dos membros originais dos Guardiões. Numa das muitas cenas pós-créditos, vemos Stakar pronto para entrar em ação novamente, o que fez os fãs já começarem a especular sobre um filme solo do personagem e sua trupe, ou ao menos sobre uma participação no próximo Vingadores. Stakar aparece ao lado de Martinex T´Naga (Michael Rosenbaum), uma criatura que parece feita de cristais, Aleta Ogord (Michelle Yeoh) e Charlie-27 (Ving Rhames).

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