domingo , 22 dezembro , 2024

Harvey Weinstein ameaçou Felicity Huffman para ela usar vestidos da grife de sua esposa

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As acusações contra o comportamento do produtor Harvey Weinstein continuam a crescer e desta vez a indicada ao Oscar, Felicity Huffman, veio a público confirmar uma alegação feita por uma assessora de imprensa anônima, a uma matéria do site The Hollywood Reporter.

Segundo a atriz, ela realmente teve sua carreira ameaçada por Weinstein em 2005.



O produtor a obrigou a vestir as roupas da grife de sua esposa, Georgina Chapman, em uma série de eventos de alto escalão de Hollywood. Caso Felicity não o fizesse, ele cancelaria todo o trabalho promocional de seu filme na época, ‘Transamérica‘.

A produção rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz à Huffman.

Assista também:
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Felicity Huffman usa uma das peças da marca de Georgina Chapman na estreia de ‘Transamérica

A matéria do THR vai ainda mais além, unindo uma série de fontes anônimas do ramo que afirmaram claramente que Harvey Weinstein usou sua influência de forma abusiva contra inúmeras atrizes, obrigando-as a assumirem o papel de “embaixadoras” da marca de Georgina, Marchesa, durante premiações e eventos do tapete vermelho.

A mesma assessora de imprensa que revelou o caso de Felicity também afirmou que Weinstein pressionou Sienna Miller, que estrelou ‘Uma Garota Irresistível‘ – produzido por ele – a usar um vestido de gala da Marchesa na premiação do Globo de Ouro.

Segundo a fonte:

“Ele era o cabeça por trás da Marchesa, agilizando negócios e utilizando sua influência para vincular as celebridades à marca de sua esposa. E Chapman não apenas sabia que sua empresa estava sendo diretamente beneficiada pelas investidas abusivas de Weinstein em relação às atrizes, mas certamente também sabia de seu péssimo comportamento”.

Mais de 10 atrizes vieram à público denunciá-lo por avanços sexuais…

As últimas foram as vencedoras do Oscar, Angelina Jolie e Gwyneth Paltrow. Em uma matéria feita pelo jornal The New York Times, nesta terça-feira (10), as atrizes revelaram casos similares à série de outros assédios relatados por ex-funcionárias da The Weinstein Company, bem como pelas atrizes Ashley Judd e Rose McGowan.

Na época com 22 anos, Paltrow revelou que acabara de ter sido escalada para o filme ‘Emma’, produzido por Harvey Weinstein.

Na ocasião do assédio, o produtor a convidou para o hotel onde estava hospedado, para o que seria uma “reunião de negócios”. Lá, ele teria tentado massageá-la e havia a convidado para o seu quarto. A atriz afirmou que recusou as investidas do empresário, relatando o ocorrido para Brad Pitt, seu namorado naquele período. Na época, o ator confrontou Weinstein sobre o ocorrido. O representante do astro confirmou o fato ao jornal.

Sobre o assédio, Paltrow afirmou:

“Eu era uma criança, havia acabado de fechar o contrato para o filme, fiquei apavorada. […] Nós chegamos a um determinado momento em que as mulheres precisam mandar uma mensagem clara e objetiva de que isso acabou e não pode se repetir. Esse jeito de tratar as mulheres acaba agora!”

Futuramente, Paltrow acabou trabalhando novamente com a The Weinstein Company em ‘Shakespeare Apaixonado’, que lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz em 1999.

Jolie também compartilhou sua história em um e-mail enviado para à publicação. Em seu relato, ela revela um caso semelhante aos demais, ocorrido durante o lançamento de ‘Corações Apaixonados’, em 1998.

Segundo a atriz, ela teria se encontrado com ele em um quarto de hotel e Weinstein teria feito investidas, que foram rejeitadas.

“Eu tive uma péssima experiência com Harvey quando ainda era jovem e por isso eu decidi nunca mais trabalhar com ele e fiz questão de avisar aqueles que trabalharam futuramente. Este tipo de comportamento com mulheres, independente de qual seja a área profissional e o país, é absolutamente inaceitável”.

Devido às inúmeras acusações de assédio, Harvey Weinstein foi demitido de sua própria empresa. Leia abaixo a nota divulgada da diretoria.

“Devido a novas informações sobre a má conduta de Harvey Weisntein que surgiram nos últimos dias, os diretores da Weinstein Company determinaram, e informaram Harvey Weinstein, que seu contrato com a The Weinstein Company está terminado, efetivo imediato.”

Harvey Weinstein foi quem levou consecutivamente a musa Jennifer Lawrence ao Oscar e os filmes de David O. Russell. Seu lobby era forte e ele sabia vender um filme como poucos.

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As acusações contra o comportamento do produtor Harvey Weinstein continuam a crescer e desta vez a indicada ao Oscar, Felicity Huffman, veio a público confirmar uma alegação feita por uma assessora de imprensa anônima, a uma matéria do site The Hollywood Reporter.

Segundo a atriz, ela realmente teve sua carreira ameaçada por Weinstein em 2005.

O produtor a obrigou a vestir as roupas da grife de sua esposa, Georgina Chapman, em uma série de eventos de alto escalão de Hollywood. Caso Felicity não o fizesse, ele cancelaria todo o trabalho promocional de seu filme na época, ‘Transamérica‘.

A produção rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz à Huffman.

Felicity Huffman usa uma das peças da marca de Georgina Chapman na estreia de ‘Transamérica

A matéria do THR vai ainda mais além, unindo uma série de fontes anônimas do ramo que afirmaram claramente que Harvey Weinstein usou sua influência de forma abusiva contra inúmeras atrizes, obrigando-as a assumirem o papel de “embaixadoras” da marca de Georgina, Marchesa, durante premiações e eventos do tapete vermelho.

A mesma assessora de imprensa que revelou o caso de Felicity também afirmou que Weinstein pressionou Sienna Miller, que estrelou ‘Uma Garota Irresistível‘ – produzido por ele – a usar um vestido de gala da Marchesa na premiação do Globo de Ouro.

Segundo a fonte:

“Ele era o cabeça por trás da Marchesa, agilizando negócios e utilizando sua influência para vincular as celebridades à marca de sua esposa. E Chapman não apenas sabia que sua empresa estava sendo diretamente beneficiada pelas investidas abusivas de Weinstein em relação às atrizes, mas certamente também sabia de seu péssimo comportamento”.

Mais de 10 atrizes vieram à público denunciá-lo por avanços sexuais…

As últimas foram as vencedoras do Oscar, Angelina Jolie e Gwyneth Paltrow. Em uma matéria feita pelo jornal The New York Times, nesta terça-feira (10), as atrizes revelaram casos similares à série de outros assédios relatados por ex-funcionárias da The Weinstein Company, bem como pelas atrizes Ashley Judd e Rose McGowan.

Na época com 22 anos, Paltrow revelou que acabara de ter sido escalada para o filme ‘Emma’, produzido por Harvey Weinstein.

Na ocasião do assédio, o produtor a convidou para o hotel onde estava hospedado, para o que seria uma “reunião de negócios”. Lá, ele teria tentado massageá-la e havia a convidado para o seu quarto. A atriz afirmou que recusou as investidas do empresário, relatando o ocorrido para Brad Pitt, seu namorado naquele período. Na época, o ator confrontou Weinstein sobre o ocorrido. O representante do astro confirmou o fato ao jornal.

Sobre o assédio, Paltrow afirmou:

“Eu era uma criança, havia acabado de fechar o contrato para o filme, fiquei apavorada. […] Nós chegamos a um determinado momento em que as mulheres precisam mandar uma mensagem clara e objetiva de que isso acabou e não pode se repetir. Esse jeito de tratar as mulheres acaba agora!”

Futuramente, Paltrow acabou trabalhando novamente com a The Weinstein Company em ‘Shakespeare Apaixonado’, que lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz em 1999.

Jolie também compartilhou sua história em um e-mail enviado para à publicação. Em seu relato, ela revela um caso semelhante aos demais, ocorrido durante o lançamento de ‘Corações Apaixonados’, em 1998.

Segundo a atriz, ela teria se encontrado com ele em um quarto de hotel e Weinstein teria feito investidas, que foram rejeitadas.

“Eu tive uma péssima experiência com Harvey quando ainda era jovem e por isso eu decidi nunca mais trabalhar com ele e fiz questão de avisar aqueles que trabalharam futuramente. Este tipo de comportamento com mulheres, independente de qual seja a área profissional e o país, é absolutamente inaceitável”.

Devido às inúmeras acusações de assédio, Harvey Weinstein foi demitido de sua própria empresa. Leia abaixo a nota divulgada da diretoria.

“Devido a novas informações sobre a má conduta de Harvey Weisntein que surgiram nos últimos dias, os diretores da Weinstein Company determinaram, e informaram Harvey Weinstein, que seu contrato com a The Weinstein Company está terminado, efetivo imediato.”

Harvey Weinstein foi quem levou consecutivamente a musa Jennifer Lawrence ao Oscar e os filmes de David O. Russell. Seu lobby era forte e ele sabia vender um filme como poucos.

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