terça-feira, abril 23, 2024

Heróis nos Cinemas | Rankeamos os lançamentos de 2019 – até agora

Os heróis de quadrinhos formaram um império nos cinemas e se consolidaram como verdadeiras máquinas de dinheiro. Em alguns casos, esses filmes representam a salvação do ano de alguns estúdios e são os responsáveis pela movimentação monstruosa de dinheiro em Hollywood. 2019 tem nada menos que 8 produções do gênero, faltando apenas uma para estrear nos cinemas. Pensando nisso, o CinePop escalou os filmes do melhor para o pior. Confira!

 

VINGADORES: ULTIMATO – DISNEY

 

O grande fenômeno do ano não poderia estar em outro lugar senão o topo da lista. O filme-evento começa logo após os eventos catastróficos de Guerra Infinita e contou com a curiosidade fãs do mundo todo para ver como os Heróis Mais Poderosos da Terra lidariam com a derrota e o que fariam para Vingar as vidas perdidas no estalar de dedos de Thanos. Além disso, Ultimato teve a árdua missão de encerrar onze anos de filmes interligados e fez isso de maneira magistral.

Os Irmãos Russo souberam trabalhar uma boa história com os personagens da Cultura Pop mais conhecidos dos dias de hoje. Era um projeto muito ambicioso e com muitas chances de dar errado, mas foi conduzido de forma exemplar e trouxe momentos inesquecíveis para qualquer pessoa que tenha o mínimo de envolvimento com os heróis.

O roteiro é coerente, a ação é de primeira e a dinâmica entre os personagens é maravilhosa! A direção dos Russo consegue prender a atenção do público e trazer novas facetas aos heróis em cena, além do excelente uso das cores e da iluminação para ditar o tom do filme. Foram três meses em cartaz e um relançamento, com quebra de praticamente todos os recordes possíveis, incluindo o de maior bilheteria da história. Destronar Avatar (2009) parecia ser uma missão impossível, só que a Marvel estava determinada a tomar esse posto, “custe o que custar”. Histórico!

 

Não deixe de assistir:

 

SHAZAM! – WARNER

Shazam é incrível! Pensado como um filme de natal, mas lançado no começo do ano, Shazam! traz Zachary Levi no papel principal e conta uma das histórias mais legais da DC nos cinemas.

Diferentemente das produções de Zack Snyder, o longa de David Sandberg não tem medo de contar uma história simples, mas pura e com coração. É um daqueles filmes que você assiste e já sai da sessão querendo ver de novo. Muito disso se deve ao roteiro, que aborda questões como o abandono, o crescimento e a descoberta de seu lugar no mundo. Sem contar que o próprio personagem título e o elenco de apoio são absurdamente interessantes.

Trazer um herói de 14 anos que vira “adulto” ao pronunciar “Shazam!” para o universo dos valentões da DC foi uma jogada arriscada, dado que alguns fãs só enxergam a DC como algo sombrio e escuro, mas que deu muito certo por ter sido bem executada. Infelizmente, a época de lançamento do filme não foi muito favorável ao potencial de arrecadação de Shazam!. Os executivos da Warner optaram por lançá-lo na ressaca de Capitã Marvel e algumas semanas antes de Ultimato. Provavelmente teria arrecadado bem mais se chegasse aos cinemas no segundo semestre.

Enfim, a bilheteria não reflete a qualidade de Shazam!, que é um FILMAÇO!

 

HOMEM-ARANHA: NO ARANHAVERSO – SONY

O filme que abriu o ano para os heróis já ocupa um lugar muito especial no coração dos fãs. Trazendo Miles Morales para as telonas pelas primeira vez, “No Aranhaverso” reúne várias versões do herói aracnídeo em uma animação de muita personalidade e de visual impressionante. Cada frame do filme é uma obra de arte, que não apenas homenageia os quadrinhos, mas também traz muito da arte de rua novaiorquina.

Escrito pela dupla de Uma Aventura Lego, Chris Miller e Phil Lord, o filme traz Miles como o típico adolescente que está crescendo e se vê diante dos desafios do amadurecimento e das responsabilidades que a vida adulta traz. Mas tem um detalhe junto a isso: ele também ganhou poderes de aranha. E quando a máquina interdimensional do Rei do Crime dá problemas, Miles se vê diante de Homens Aranhas de várias realidades diferentes. Juntos, eles devem trabalhar para derrotar o mal e voltar para suas respectivas dimensões.

Assim como Shazam!, Homem Aranha: No Aranhaverso é um filme com alma e que conquista por fazer o simples de maneira mais que competente. Vale a pena tirar um tempinho do seu dia para assistir!

 

CAPITÃ MARVEL – DISNEY

A primeira aventura solo de uma heroína da Marvel chegou aos cinemas em março e causou muita polêmica. Alguns fãs ficaram decepcionados por ela ser uma personagem MUITO poderosa e resolver as situações de maneira muito fácil, uma crítica muito comum nos filmes do Superman, por exemplo, enquanto outros gostaram da personagem justamente por ela ser MUITO poderosa.

Mas mesmo com as críticas e até com uma campanha de boicote feita por um grupo machista de internet, Capitã Marvel brilhou nos cinemas e bateu um bilhão de bilheteria. Sem contar que acalmou os ânimos dos Marvetes para abril, já que eles não aguentavam mais esperar por Ultimato.

Com jeitão de filme da Fase Um, Capitã Marvel conta a origem de Carol Danvers (Brie Larson), uma piloto que se envolve em um acidente e acaba ganhando poderes e sendo levada para o espaço. Agora com DNA Kree em suas veias, Carol integra a Starforce enquanto tenta recobrar suas memórias. O longa é muito divertido e passa pelos primórdios do MCU. Além de ter uma trilha sonora e trazer uma versão nunca vista de Nick Fury (Samuel L. Jackson). Ah, vale destacar a gatinha Goose, um dos alívios cômicos mais legais da Marvel nos cinemas.

 

HOMEM ARANHA: LONGE DE CASA – SONY/ DISNEY

A segunda aventura solo do Amigão da Vizinhança do MCU está em cartaz nos cinemas de todo o Brasi e traz as consequências diretas dos eventos mostrados em Vingadores: Ultimato e como o Homem Aranha lida com elas. O filme é considerado o mais divertido do Cabeça de Teia, mas o grande destaque mesmo é o vilão Mystério, interpretado pelo talentosíssimo Jake Gyllenhaal.

Na trama, Peter sai em uma Eurotrip com o Colégio Midtown, quando uma série de ameaças começa a assolar a Europa, e um novo herói, o Mystério, surge. Nick Fury o convoca para ser o novo ajudante da SHIELD pós-Thanos, mas para isso ele precisa abdicar suas férias. Ele deve escolher entre ser um adolescente normal ou seguir com a vida de herói. O filme encerra a Fase Três da Marvel e pavimenta o caminho para a abordagem da Fase Quatro da Casa das Ideias.

Além disso, é o primeiro filme do Homem Aranha a bater a marca de um bilhão de dólares em bilheteria, uma marca mais do que expressiva. Enfim, não vamos falar muito desse aqui porque ele ainda está em cartaz, então corram pra ver o quanto antes!

 

VIDRO – UNIVERSAL

O capítulo final da trilogia de heróis do controverso M. Night Shyamalan chegou aos cinemas e, assim como seu diretor, dividiu opiniões. O padrão de opiniões parece ter sido o seguinte: Se você gostou de Corpo Fechado, é muito provável que não tenha curtido Vidro. Se você não for fã do primeiro filme, é quase certo que tenha curtido o capítulo final.

Fato é que houve uma mudança de tom e até mesmo de estética. Enquanto Corpo Fechado e Fragmentado seguiam um tom mais sóbrio, Vidro decidiu abraçar o visual de HQ e adicionar mais cores. O diretor também traz a resposta para a dúvida principal da franquia: Eles são super-seres ou apenas malucos iludidos? Eu, particularmente, curti a resolução do caso e o famoso plot twist, marca registrada de Shyamalan, me convenceu.

É um bom divertimento.

 

BRIGHTBURN – FILHO DAS TREVAS – SONY

O primeiro projeto de James Gunn após a polêmica dos Tweets antigos foi a produção de um filme de terror baseado no mito do Superman. Na trama, um casal da cidadezinha de Brightburn tem sua fazenda atingida por um asteroide cujo conteúdo era um bebê.

Eles adotam a criança e a criam como se fosse seu filho. Porém, a adolescência chega e com ela o descobrimento de seus poderes. Acontece que aquele menininho doce e educado vai se transformando em um arauto de sua raça alienígena, que tinha como missão conquistar planetas. Fazendo um paralelo com a psicopatia infantil, Brightburn imagina como seria o Superman do mal.

A proposta é realmente interessante, mas a direção de David Yarovesky não sabe conduzir a história direito. Então, quando você acha que “agora vai!”, o filme decai e deixa aquele sentimento de que faltou engrenar. O ponto alto do longa é a estética de terror, que lembra muito a dos primeiros projetos do produtor James Gunn. O gore também é interessante, mas fica só nisso. É uma franquia de muito potencial, mas precisa de uma galera mais cascuda na direção.

 

X-MEN: FÊNIX NEGRA – FOX

O capítulo final dos Mutantes da Fox nos cinemas passou por uma série de problemas de bastidores que influenciaram diretamente naquilo que foi reproduzido em tela. É realmente triste que um elenco tão bom quanto o desse X-Men tenha sido desperdiçado em um longa insosso e chato, ainda mais por adaptar a saga mais famosa dos mutantes.

Eles tiveram uma segunda chance de adaptar a saga da Fênix Negra para os cinemas, mas cometeram os mesmos erros de “O Confronto Final”. Frustrante demais. Outro fator para não ter atraído o público é que as filmagens ocorreram em meio ao processo de venda da Fox para a Disney. Ou seja, a franquia já se encaminhava para um reboot feito pela Marvel, então por que gastar dinheiro em algo que – teoricamente – será mudado em alguns poucos anos?

Com a baixa procura do público, Fênix Negra deixou os cinemas americanos com menos de um mês em exibição. É uma pena, pois uma franquia com a importância de X-Men deveria se despedir de forma mais digna. Entendam, não é um filme ruim, só que é como comer um pastel e descobrir que ele não tem recheio: decepcionante.

 

HELLBOY – LIONSGATE

Trágico. Assim podemos definir o remake de Hellboy. É inacreditável que preferiram fazer esse filme a fechar a trilogia do oscarizado Guillermo del Toro. Sério, nada funciona nesse filme, que não consegue acrescentar em nada ao espectador além de duas horas intermináveis de palavrões e piadas de tiozão.

Tudo é muito forçado e o roteiro é não chega a ser confuso, só é ruim mesmo. A trama te leva de nada a lugar nenhum e todo o contexto parece ter sido idealizado por um garoto de 13 anos. Sem contar que jogaram no lixo um elenco com David Harbour, Ian McShane e Milla Jovovich. É realmente trágico o que fizeram aqui.

 

QUEM FALTA ESTREAR?

2019 ainda reserva espaço para mais uma surpresa. O filme solo do Coringa, estrelado por Joaquin Phoenix, chega aos cinemas no comecinho de Outubro e promete fazer os fãs esquecerem do desastre que foi Jared Leto no papel do Palhaço do Crime, e entregar um filmaço sobre a origem do icônico vilão do Batman. Sem ligação com o Universo DC, Coringa está sendo aclamado pelos poucos que já tiveram a oportunidade de vê-lo e a atuação de Joaquin Phoenix está sendo apontada como a melhor de sua carreira. Wow. Apenas wow!

 

E aí, concorda com o ranking? Faça o seu nos comentários!

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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