segunda-feira , 4 novembro , 2024

Lana Del Rey – 37 Anos | Ranqueamos todos os álbuns da icônica artista

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Lana Del Rey, um dos nomes mais proeminentes da cultura pop contemporânea, completa 37 anos no dia de hoje, 21 de junho – e nada melhor que celebrar sua carreira e sua importância para o cenário musical com algumas matérias especiais.

Depois de elencarmos suas dez melhores músicas, chegou a hora de ranquear todos os seus álbuns oficiais, desde o icônico Born to Die, um dos favoritos dos fãs, até o aclamado e premiado Norman Fucking Rockwell!’, que solidificou o nome de Lana como uma das melhores compositoras do século.

Para tanto, não estamos levando em consideração o disco ‘Lana Del Ray’, lançado em 2010, visto que a performer ainda não tinha adotado seu alter-ego oficial e que a produção passou por alguns contratempos desde sua divulgação.

Confira abaixo a nossa lista e conte para nós qual o seu álbum favorito:

7. HONEYMOON (2015)

Não se enganem: Lana Del Rey não tem um álbum ruim em toda sua carreira. ‘Honeymoon’ apenas ocupa o último lugar do nosso ranking por, em alguns aspectos, não alcançar a beleza cinemática de suas produções predecessoras e sucessoras. De qualquer forma, a cantora e compositora mergulha em uma instrumentação diferente da produção anterior, Ultraviolence, voltando às raízes do baroque-pop e construindo narrativas que falam sobre a tortura do romance, o ressentimento, a luxúria e, principalmente, um escapismo poético que, até então, já havia se tornado marca registrada de suas composições. Além disso, o disco conta com os ótimos singles “High by the Beach”“Music to Watch Boys To”.

6. BLUE BANISTERS (2021)

“Caracterizar os álbuns de Lana como ‘idênticos’ é realmente não ter a capacidade de perceber os minuciosos detalhes que se escondem em suas músicas – e não compreender a argúcia da qual a artista se vale para dar vida a enredos apaixonantes e movidos por experiências que variam do efêmero ao eterno. Aqui, nota-se uma transgressão do que se tomava como verdade, numa medida que transcende nossas expectativas e desbrava um terreno cinemático e profundamente dramático: a representação máxima desse respaldo vem com “Arcadia”, cuja carga sentimental transborda em uma teatralidade invejável e que, dentro do que se propõe a fazer, nem ao menos tangencia a imodéstia; marcada por versos como ‘meu corpo é um mapa de Los Angeles’ e ‘não posso dormir em casa esta noite, me mande para o Hotel Hilton’, Del Rey continua a degustar as próprias metáforas através de uma elegância atemporal que atravessa gerações” – T.N.

5. ULTRAVIOLENCE (2014)

Dois anos depois de sua estreia oficial no mundo da música, Lana continuou a investir pesado em peculiaridades artísticas e rendições originais que a afastassem do EDM e do pop que regiam o cenário mainstream da época. Em Ultraviolence, cujo lançamento se deu em 2014, a performer aposta fichas em uma gama considerável de estilos, incluindo o rock psicodélico, o dream pop, o desert rock, o soft rock e vários outros. O disco ajudou a consagrar Del Rey como o ícone que a conhecemos hoje, debutando em primeiro lugar nas paradas mundiais e gerando canções como “West Coast”“Shades of Cool” e a música titular (que rendeu inúmeras controvérsias à época).

4. CHEMTRAILS OVER THE COUNTRY CLUB (2020)

Chemtrails over the Country Club é apenas mais uma apaixonante e reverenciável adição à discografia de uma artista que ainda tem muito a nos contar – seja por seu estilo único, contemporâneo e saudosista ao mesmo tempo, impulsionado pela necessidade de despontar como algo diferente em meio à mesmice. Lana Del Rey encontrou-se em meio ao folk e ao americana para proferir seu estilo e uma identidade que, ano após ano, torna-se mais complexa” – T.N.

3. LUST FOR LIFE (2017)

Com Lust for Life, Lana Del Rey mais uma vez reinventou a identidade estética e sonora de sua carreira, afastando-se da atmosfera mais sombria e melancólica de ‘Honeymoon’ e abraçando seu retorno para construções inspiradas pelo hip-hop, pelo trap-hop e pelo folk.  Contando com aparições de nomes como The WeekndA$AP RockStevie Nicks, o álbum fez um grande sucesso comercial, estreando em primeiro lugar na Billboard 200, além de conquistar uma indicação ao Grammy de Melhor Álbum Pop Vocal. Como se não bastasse, Lana também encabeçou diversos singles, incluindo a faixa-título, “Groupie Love”“Love”, conquistando o coração dos fãs.

2. BORN TO DIE (2012)

Born to Die é uma construção à frente de seu tempo e que viria a influenciar uma geração inteira de artistas – e, como já poderíamos imaginar, foi extremamente subestimada pela crítica especializada em seu lançamento (o renomado site Pitchfork, por exemplo, deu uma medíocre nota 5,5/10 para o álbum, mudando, anos mais tarde, sua classificação para 7,8/10, compreendendo a importância do disco para o século XXI). Assim como ‘ARTPOP’ prenunciaria o boom do hyper-pop e seria repreendido por seu proposital exagero, Born to Die serviria como base para o baroque-pop do final dos anos 2010 e começo dos anos 2020, alimentando uma afeição crescente pelo experimentalismo e pela música conceitual que não era muito bem aceita em 2012″ – T.N.

1. NORMAN FUCKING ROCKWELL! (2019)

“A faixa-titular demonstra a regência principal dessa epopeia musical: o piano clássico é o instrumento que definitivamente ganha maior peso ao longo das catorze tracks, algo que também não se configura como uma escolha inesperada. O choque (no sentido mais positivo da palavra), na verdade, dialoga com a forma de uso à qual Lana se rende, em detrimento de uma significação convencional do que o classicismo exacerbado representa para a indústria fonográfica contemporânea; em outras palavras, a cantora mergulha em uma narcótica experiência, respaldando-se em uma narcótica sinestesia que desconstrói o formulaico e abre portas para uma identidade única e emocionante” – T.N.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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Para tanto, não estamos levando em consideração o disco ‘Lana Del Ray’, lançado em 2010, visto que a performer ainda não tinha adotado seu alter-ego oficial e que a produção passou por alguns contratempos desde sua divulgação.

Confira abaixo a nossa lista e conte para nós qual o seu álbum favorito:

7. HONEYMOON (2015)

Não se enganem: Lana Del Rey não tem um álbum ruim em toda sua carreira. ‘Honeymoon’ apenas ocupa o último lugar do nosso ranking por, em alguns aspectos, não alcançar a beleza cinemática de suas produções predecessoras e sucessoras. De qualquer forma, a cantora e compositora mergulha em uma instrumentação diferente da produção anterior, Ultraviolence, voltando às raízes do baroque-pop e construindo narrativas que falam sobre a tortura do romance, o ressentimento, a luxúria e, principalmente, um escapismo poético que, até então, já havia se tornado marca registrada de suas composições. Além disso, o disco conta com os ótimos singles “High by the Beach”“Music to Watch Boys To”.

6. BLUE BANISTERS (2021)

“Caracterizar os álbuns de Lana como ‘idênticos’ é realmente não ter a capacidade de perceber os minuciosos detalhes que se escondem em suas músicas – e não compreender a argúcia da qual a artista se vale para dar vida a enredos apaixonantes e movidos por experiências que variam do efêmero ao eterno. Aqui, nota-se uma transgressão do que se tomava como verdade, numa medida que transcende nossas expectativas e desbrava um terreno cinemático e profundamente dramático: a representação máxima desse respaldo vem com “Arcadia”, cuja carga sentimental transborda em uma teatralidade invejável e que, dentro do que se propõe a fazer, nem ao menos tangencia a imodéstia; marcada por versos como ‘meu corpo é um mapa de Los Angeles’ e ‘não posso dormir em casa esta noite, me mande para o Hotel Hilton’, Del Rey continua a degustar as próprias metáforas através de uma elegância atemporal que atravessa gerações” – T.N.

5. ULTRAVIOLENCE (2014)

Dois anos depois de sua estreia oficial no mundo da música, Lana continuou a investir pesado em peculiaridades artísticas e rendições originais que a afastassem do EDM e do pop que regiam o cenário mainstream da época. Em Ultraviolence, cujo lançamento se deu em 2014, a performer aposta fichas em uma gama considerável de estilos, incluindo o rock psicodélico, o dream pop, o desert rock, o soft rock e vários outros. O disco ajudou a consagrar Del Rey como o ícone que a conhecemos hoje, debutando em primeiro lugar nas paradas mundiais e gerando canções como “West Coast”“Shades of Cool” e a música titular (que rendeu inúmeras controvérsias à época).

4. CHEMTRAILS OVER THE COUNTRY CLUB (2020)

Chemtrails over the Country Club é apenas mais uma apaixonante e reverenciável adição à discografia de uma artista que ainda tem muito a nos contar – seja por seu estilo único, contemporâneo e saudosista ao mesmo tempo, impulsionado pela necessidade de despontar como algo diferente em meio à mesmice. Lana Del Rey encontrou-se em meio ao folk e ao americana para proferir seu estilo e uma identidade que, ano após ano, torna-se mais complexa” – T.N.

3. LUST FOR LIFE (2017)

Com Lust for Life, Lana Del Rey mais uma vez reinventou a identidade estética e sonora de sua carreira, afastando-se da atmosfera mais sombria e melancólica de ‘Honeymoon’ e abraçando seu retorno para construções inspiradas pelo hip-hop, pelo trap-hop e pelo folk.  Contando com aparições de nomes como The WeekndA$AP RockStevie Nicks, o álbum fez um grande sucesso comercial, estreando em primeiro lugar na Billboard 200, além de conquistar uma indicação ao Grammy de Melhor Álbum Pop Vocal. Como se não bastasse, Lana também encabeçou diversos singles, incluindo a faixa-título, “Groupie Love”“Love”, conquistando o coração dos fãs.

2. BORN TO DIE (2012)

Born to Die é uma construção à frente de seu tempo e que viria a influenciar uma geração inteira de artistas – e, como já poderíamos imaginar, foi extremamente subestimada pela crítica especializada em seu lançamento (o renomado site Pitchfork, por exemplo, deu uma medíocre nota 5,5/10 para o álbum, mudando, anos mais tarde, sua classificação para 7,8/10, compreendendo a importância do disco para o século XXI). Assim como ‘ARTPOP’ prenunciaria o boom do hyper-pop e seria repreendido por seu proposital exagero, Born to Die serviria como base para o baroque-pop do final dos anos 2010 e começo dos anos 2020, alimentando uma afeição crescente pelo experimentalismo e pela música conceitual que não era muito bem aceita em 2012″ – T.N.

1. NORMAN FUCKING ROCKWELL! (2019)

“A faixa-titular demonstra a regência principal dessa epopeia musical: o piano clássico é o instrumento que definitivamente ganha maior peso ao longo das catorze tracks, algo que também não se configura como uma escolha inesperada. O choque (no sentido mais positivo da palavra), na verdade, dialoga com a forma de uso à qual Lana se rende, em detrimento de uma significação convencional do que o classicismo exacerbado representa para a indústria fonográfica contemporânea; em outras palavras, a cantora mergulha em uma narcótica experiência, respaldando-se em uma narcótica sinestesia que desconstrói o formulaico e abre portas para uma identidade única e emocionante” – T.N.

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Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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