‘Morbius’ | Conheça a origem do VILÃO do Homem-Aranha nas HQs

Após passar por vários adiamentos, Morbius chegou aos cinemas brasileiros para expandir o AranhaVerso da Sony fora do MCU. Apesar das críticas negativas, o personagem, que não faz parte do primeiro escalão de vilões do Cabeça de Teia tem uma origem muito criativa nas histórias em quadrinhos, que cativou alguns fãs que gostaram do conceito de vampirismo científico, em vez das tradicionais maldições e mordidas sobrenaturais.

Pensando nisso, o CinePOP trouxe um pouco da história original do personagem nas HQs para mostrar que apesar do primeiro resultado negativo, ainda há potencial para uma melhor adaptação do Vampiro Vivo nas telonas. Confira!

Inspirado no Drácula, o Morbius foi criado em 1971 por Roy Thomas e Gil Kane na revista The Amazing Spider-Man #101. Na época, Roy sugeriu o vilão vampiresco a Stan Lee, que disse preferir um vilão fantasiado mais tradicional. Juntando o útil ao agradável, Thomas veio com a história de um vampiro que não se transformaria por conta de algo sobrenatural ou alguma maldição, mas sim por meio de experimentos científicos. E como a ficção científica praticamente moldou a Era de Prata, trazer essa pegada para o personagem ajudou em seu nascimento.

Inspirado em um longa de sua infância, que mostrava um homem adentrando o vampirismo por conta da radiação, o quadrinista decidiu dar os poderes de Morbius por meio de testes de um experimento científico irresponsável, que deveria matá-lo ou feri-lo gravemente em condições normais, mas que acabou dando a ele poderes e uma sede por sangue insaciável. O curioso de sua origem é que por mais que ele seja um cientista e um vampiro, seu visual foi baseado no ex-soldado, pugilista e ator vencedor do Oscar, Jack Palance, que viria a interpretar o Drácula três anos após a estreia de Morbius nas HQs, no filme Drácula, O Demônio das Trevas.

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Morbius surge nos quadrinhos em meio à Saga dos Seis Braços, na qual Peter Parker vive uma das piores épocas de sua vida, que é quando o Capitão Stacy morre em seus braços, fazendo com que Gwen Stacy o culpe pelo acontecido, e seu melhor amigo, Harry Osborn, se perde no mundo das drogas. Decidido a dar um fim a seu tormento, Peter cria um composto químico que deveria matar seu lado “Homem-Aranha”, só que o rapaz é tão azarado que a fórmula dá errado, causa alucinações e termina fazendo com que cresçam mais quatro braços em seu corpo, deixando ele ainda mais parecido com uma aranha. Desesperado, Peter busca a ajuda do Dr. Curt Connors e acaba sendo confrontado pelo novo vilão vampiro, o Morbius. Peter e Connors, que se transforma no Lagarto, unem forças e atacam o inimigo. No combate, Morbius morde o Lagarto e uma enzima faz com que a mente de Connors fique no controle do corpo do Lagarto. Com a força animal e a mente humana, o Dr. chega a uma solução para resolver tanto seus problemas quanto o de Peter.

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Mas antes de chegar ao laboratório pantanoso do Lagarto e iniciar sua rivalidade de décadas com o Homem-Aranha, Michael Morbius era um bioquímico grego brilhante que nasceu com uma doença sanguínea incurável. Para isso, ele dedicou sua carreira a encontrar uma solução para sua condição, o que rendeu a ele um Prêmio Nobel. Ao lado do cientista e melhor amigo, Emil Nikos, desenvolveu um soro feito com o sangue de morcegos hematófagos que deveria ser aplicado junto a um tratamento de eletrochoques. No entanto, isso era muito perigoso e não poderia ser testado em cobaias humanas. Sentido que seu tempo estava no fim, Morbius decide testar em si. Temendo ser interrompidos pelas autoridades, Nikos e Michael montar um laboratório em um barco e partem mar afora para realizar o teste.

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Como de praxe nos quadrinhos, o experimento dá terrivelmente errado e Morbius e desenvolve um vampirismo alternativo, que não o mata, mas dá a ele força super-humana, velocidade acima do normal, capacidade de voar, ecolocalização e fator de cura. Porém, ele fica com aversão à luz forte, o rosto deformado, caninos gigantes que podem transformar outras vítimas em pseudovampiros e a vontade insaciável de beber sangue. E como ele não é um vampiro tradicional, e sim feito em laboratório, ele não tem fraqueza a estacas de madeira, balas de prata, crucifixos, alho e todas aquelas situações tradicionais descritas para derrotar vampiros na ficção.

Infelizmente, Michael descobre sua sede por sangue ao matar seu melhor amigo e se alimentar dele. Temendo atacar sua esposa que também estava no barco, Morbius tenta se afogar no mar aberto. No entanto, ele sobrevive e acaba sendo resgatado por um navio que rumava à Nova York. Após fazer da tripulação um self-service, o vampiro vivo acaba aportando em um pântano, onde encontra uma casa para se refugiar. O que ele não esperava é que a casa fosse o laboratório do Dr. Curt Connors, onde ninguém menos que o Homem-Aranha estava procurando ajuda.

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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