‘Morbius’, adaptação da Sony Pictures estrelada por Jared Leto, se tornou um dos maiores fracassos críticos e comerciais do ano passado – e é claro que não ficaria de fora dos indicados ao Framboesa de Ouro 2023.
A produção concorre nas categorias de Pior Filme, Pior Direção e Pior Roteiro. Leto, por sua vez, foi indicado na categoria de Pior Ator, enquanto Adria Arjona disputa pelo prêmio de Pior Atriz Coadjuvante.
Os vencedores serão revelados no dia 11 de março.
Lembrando que o filme está disponível na HBO Max.
Desde o lançamento de ‘Morbius’, foi revelado que a conclusão da narrativa, na verdade, seria diferente da exibida nos cinemas.
A sequência que finalizaria o longa-metragem envolvia os personagens de Tyrese Gibson e Al Madrigal no meio do Central Park, com a polícia local os cercando e premeditando um confronto armado. Entretanto, a cena foi descartada e, no lugar dela, foi colocada uma batalha nos subterrâneos da cidade, rodada durante as refilmagens.
Agora, em uma entrevista ao ComicBook.com, o supervisor de efeitos visuais da produção Joel Behrens falou sobre a mudança de planos (ao menos de uma perspectiva técnica) e revelou o motivo pela cena ser alterada.
“Nós fizemos algumas coisas [na cena original], mas não muitas, porque havia suposições de que estavam pensando em mudar o final. Então, nós fizemos algum trabalho a mais e eu não diria que as coisas funcionaram. Mas fizemos isso, porque, inicialmente, deveria ser o Central Park”, ele explicou. “E eles decidiram que queriam seguir em uma direção diferente com a luta. Acho que [o diretor Daniel Espinosa] pensou que seria mais dramático no subsolo. Então, encontramos imagens de algumas dessa construções subterrâneas, túneis subterrâneos que realmente existem em Nova York”
Behrens continua: “acho que eles sentiram que seria melhor ter um confronto um a um em meio a um ambiente interessante do que em um parque. Foi um balde de água fria em nós, porque tínhamos que construir esse ambiente totalmente em CG, do nada, e fizemos isso, além das refilmagens. […] Então tivemos que construir praticamente tudo do zero”.