quarta-feira , 20 novembro , 2024

‘Não se Preocupe, Querida’ na HBO Max | As Referências de Filmes que Inspiraram o longa [SPOILERS]

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Para além de filmes icônicos e inesquecíveis da sétima arte, Hollywood também guarda um histórico obscuro de produções problemáticas em seus bastidores. Estes conflitos inclusive podem ser tão lendários quanto suas obras cinematográficas em si. Tinha tempo que o público não se deparava com bastidores tão polêmicos que conseguem roubar os holofotes do próprio filme em questão. Mas este ano, com o lançamento do thriller dramático Não se Preocupe, Querida – da Warner e New Line – essa saudade de “barraco” foi suprida.

Você que é cinéfilo mais assíduo deve ter lido tudo a respeito, sendo assim não iremos entrar em detalhes dos ocorridos. Basta dizer que no olho do furacão estava a atriz e diretora do longa Olivia Wilde. Desde desmentidos sobre a possível demissão de Shia LaBeouf, o caso amoroso com seu ator protagonista Harry Styles, o que causou tremendo mal-estar com a atriz principal Florence Pugh resultando em gritaria entre as duas (e Pugh se recusando a promover o filme) até um boato de uma possível cuspida de Styles em Chris Pine, a mídia se esbaldou com cada notícia digna de tabloide que surgia sobre o longa.



Como dito, no entanto, aqui o tópico da matéria é outro. E esta introdução foi feita apenas para contextualizar os bastidores caóticos que a obra teve, incrivelmente resultando num filme interessante e não no desastre de trem esperado. Escrito por Katie Silberman, Não se Preocupe Querida era anunciado como um “terror feminista” e gerava grande expectativa. Ao assistir ao filme, que estreou recentemente na HBO Max, pude notar claras influências que muito provavelmente inspiraram o roteiro de Silberman, algumas inclusive reveladas pela própria Olivia Wilde. O texto a seguir, porém, possui spoilers sobre a revelação do grande mistério do filme, portanto, continue a ler depois de ter assistido, ou continue por sua conta e risco – mas esteja avisado. Confira abaixo.

As Esposas de Stepford (1975) / Mulheres Perfeitas (2004)

O cinéfilo mais aguçado irá logo de cara notar e fazer ligação entre o filme de Wilde, uma ideia original, e o clássico livro de Ira Levin, “The Stepford Wives”. Levin, o mesmo autor de O Bebê de Rosemary, lançou em 1972 o tal livro descrito como um “satírico terror feminista”, onde homens tramavam e numa cidade “perfeita” realizavam procedimentos em suas esposas para transformá-las em “máquinas obedientes” ou modelos da mulher submissa da década de 1950. Um paraíso machista e, claro, um pesadelo para o feminismo, já que em plena década de 1970, a mulher havia conquistado muitos direitos e liberdades. Três anos depois do lançamento do livro, a Columbia Pictures lançava a versão cinematográfica na forma de um filme de terror e toques de ficção científica. Em 2004, o mesmo livro era adaptado pela Paramount e a Dreamworks Pictures, tendo Nicole Kidman como principal chamariz, e totalmente banhado no gênero da comédia satírica e o humor ácido. A primeira associação que todos fazem logo de cara ao assistir Não se Preocupe Querida é com a história de Levin.

O Show de Truman (1998)

Embora uma comparação óbvia, a diretora Olivia Wilde se esquivou de mencionar As Esposas de Stepford como clara inspiração para seu filme. Ao invés disso, ela preferiu criar ligação com O Show de Truman, produção dos anos 90 mais bem sucedida. Essa comparação, no entanto, não é despropositada, já que o filme de Wilde tem sim muito do longa com Jim Carrey – com similaridades fáceis de notar também. Assim como em O Show de Truman, as mulheres de Não se Preocupe Querida vivem num mundo que parece artificialmente criado, onde tudo funciona de maneira perfeita demais para ser verdade. E assim como Truman também, a protagonista de Florence Pugh sente uma tremenda vontade de escapar e descobrir o que existe além da linha do horizonte. Uma vez lá, ela será capaz de descobrir o grande segredo.

A Origem (2010)

O filme de Christopher Nolan foi outro que Olivia Wilde tratou de mencionar quando falou sobre as inspirações para seu filme. E ela é boba? É claro que ela criaria ligações com filmes de sucesso e não obras cult desconhecidas. Mais uma vez, no entanto, não é exagero comparar alguns elementos de ambos os filmes. Aqui a questão que mais sobressai é o sonho, ou pesadelo. A Origem é um filme sobre espiões que trabalham invadindo os sonhos das pessoas e os manipulando, tudo, é claro, assistido do lado de fora através de uma tecnologia futurística. Assim, podemos entender melhor a comparação que a diretora traça com seu filme.

Matrix (1999)

Talvez ainda mais similar com Não se Preocupe, Querida do que A Origem seja o grande sucesso de 1999 das irmãs Wachowski, com Keanu Reeves. Isso porque a ficção científica mostra pessoas presas contra a sua vontade, vivendo uma realidade virtual através de projeções no cérebro. As pessoas na verdade estão em seus casulos, apenas acreditando estarem vivendo no mundo real. No desfecho do filme de Olivia Wilde o mesmo acontece, com mulheres presas a suas realidades cruéis, acreditando estar vivendo suas vidas de forma completa e plena.

A Vila (2004)

A comparação aqui também é um pouco similar com a já feita em O Show de Truman. Assim como o filme de Jim Carrey dos anos 90, esta obra-prima injustiçada de M. Night Shyamalan fala sobre mundos fictícios criados perante os olhos dos personagens e ditos a eles se tratar do mundo real. Ambos são bons exemplos modernos da Alegoria da Caverna, de Platão. É onde se encaixa também Não se Preocupe, Querida. A protagonista de Florence Pugh começa a perceber que existe algo de errado e artificial com a realidade que lhe é apresentada. Mas é impedida pelos que dominam tal redoma de ir além e romper as barreiras.

WandaVision (2021)

A melhor e mais criativa série do Marvel Studios também demonstra alguns laços com o novo filme de Olivia Wilde e Florence Pugh. Na série protagonizada por Elizabeth Olsen igualmente temos uma “fuga da realidade”, um mundo imaginário criado e sustentado por alguém que não aceita lidar com a verdade. Fora isso, em se tratando especificamente da personagem de Wilde em sua ficção dramática, Bunny, foi a perda dos filhos no mundo real que a fez desejar a fuga para um mundo de fantasia onde ela pudesse tê-los, sem precisar encarar a dor da perda. A motivação é similar a da personagem de Olsen tanto na série WandaVision, quanto no blockbuster deste ano Doutor Estranho no Multiverso da Loucura.

Encaixotando Helena (1993)

Tudo bem, talvez eu tenha voltado muito no tempo para um filme cult que as gerações mais novas podem não conhecer muito bem. A verdade é que Encaixotando Helena é um filme polêmico até hoje em dia, o que dirá em sua época de lançamento. A controvérsia em torno da história baseada num livro, trouxe o fracasso do filme da diretora Jennifer Lynch, filha do cineasta David Lynch, que foi acusada de obra machista e um pesadelo para as mulheres. O lance é que a obra serve como um filme de terror praticamente e mostra um sujeito monstruoso, obcecado por uma mulher com quem teve uma relação no passado. Após o fim do relacionamento, o protagonista, que calha de ser um brilhante cirurgião plástico, sequestra a tal Helena do título (papel de Sherilyn Fenn, da série Twin Peaks) e pratica nela uma cirurgia lhe arrancando as duas pernas para que não possa fugir de seus domínios. Crueldade é pouco, nesta história de Frankenstein reverso. Esta sinopse, no entanto, traça alguns paralelos com o filme de Olivia Wilde, sobre uma mulher presa num cativeiro e obrigada a uma realidade contra a sua vontade apenas para agradar os desejos de um sujeito monstruoso.

Midsommar – O Mal Não Espera a Noite (2019)

É dito que Olivia Wilde iria protagonizar Não se Preocupe, Querida, mas desistiu da ideia após assistir a Midsommar e à performance arrebatadora da protagonista Florence Pugh. Assim, Wilde pulou para o papel de Bunny, e buscou Pugh para viver a protagonista Alice. Além de servir de inspiração para a escalação de Pugh no filme, Midsommar fala sobre um casal problemático, se deparando com um novo mundo perturbador. Assim como os personagens de Harry Styles e Pugh no filme, percebemos que o homem da relação toma as piores decisões possíveis, sempre pensando em si próprio, até que suas ações finalmente se voltam contra ele numa vingança feminista. Em ambas as produções, o protagonista recebe exatamente o que merece por ter arrastado sua companheira para o pior lugar do mundo.

Alice no País das Maravilhas (1951)

Não é por acaso que a protagonista de Florence Pugh se chama Alice em Não se Preocupe, Querida. E não é por acaso que ambas as personagens sejam loirinhas angelicais. Assim como no conto de Lewis Carroll e na animação clássica da Disney, a protagonista foge de sua realidade e para isso desce no “buraco de coelho” para um mundo de fantasia, onde tudo parece ser perfeito – e também uma viagem alucinógena. Ambas sabem também, no entanto, que não podem permanecer para sempre na fantasia e precisarão voltar para o mundo real. Alice no País das Maravilhas por possuir tais metáforas é citado constantemente em filmes que utilizam a temática da realidade versus a fantasia, como Matrix, por exemplo.

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Você que é cinéfilo mais assíduo deve ter lido tudo a respeito, sendo assim não iremos entrar em detalhes dos ocorridos. Basta dizer que no olho do furacão estava a atriz e diretora do longa Olivia Wilde. Desde desmentidos sobre a possível demissão de Shia LaBeouf, o caso amoroso com seu ator protagonista Harry Styles, o que causou tremendo mal-estar com a atriz principal Florence Pugh resultando em gritaria entre as duas (e Pugh se recusando a promover o filme) até um boato de uma possível cuspida de Styles em Chris Pine, a mídia se esbaldou com cada notícia digna de tabloide que surgia sobre o longa.

Como dito, no entanto, aqui o tópico da matéria é outro. E esta introdução foi feita apenas para contextualizar os bastidores caóticos que a obra teve, incrivelmente resultando num filme interessante e não no desastre de trem esperado. Escrito por Katie Silberman, Não se Preocupe Querida era anunciado como um “terror feminista” e gerava grande expectativa. Ao assistir ao filme, que estreou recentemente na HBO Max, pude notar claras influências que muito provavelmente inspiraram o roteiro de Silberman, algumas inclusive reveladas pela própria Olivia Wilde. O texto a seguir, porém, possui spoilers sobre a revelação do grande mistério do filme, portanto, continue a ler depois de ter assistido, ou continue por sua conta e risco – mas esteja avisado. Confira abaixo.

As Esposas de Stepford (1975) / Mulheres Perfeitas (2004)

O cinéfilo mais aguçado irá logo de cara notar e fazer ligação entre o filme de Wilde, uma ideia original, e o clássico livro de Ira Levin, “The Stepford Wives”. Levin, o mesmo autor de O Bebê de Rosemary, lançou em 1972 o tal livro descrito como um “satírico terror feminista”, onde homens tramavam e numa cidade “perfeita” realizavam procedimentos em suas esposas para transformá-las em “máquinas obedientes” ou modelos da mulher submissa da década de 1950. Um paraíso machista e, claro, um pesadelo para o feminismo, já que em plena década de 1970, a mulher havia conquistado muitos direitos e liberdades. Três anos depois do lançamento do livro, a Columbia Pictures lançava a versão cinematográfica na forma de um filme de terror e toques de ficção científica. Em 2004, o mesmo livro era adaptado pela Paramount e a Dreamworks Pictures, tendo Nicole Kidman como principal chamariz, e totalmente banhado no gênero da comédia satírica e o humor ácido. A primeira associação que todos fazem logo de cara ao assistir Não se Preocupe Querida é com a história de Levin.

O Show de Truman (1998)

Embora uma comparação óbvia, a diretora Olivia Wilde se esquivou de mencionar As Esposas de Stepford como clara inspiração para seu filme. Ao invés disso, ela preferiu criar ligação com O Show de Truman, produção dos anos 90 mais bem sucedida. Essa comparação, no entanto, não é despropositada, já que o filme de Wilde tem sim muito do longa com Jim Carrey – com similaridades fáceis de notar também. Assim como em O Show de Truman, as mulheres de Não se Preocupe Querida vivem num mundo que parece artificialmente criado, onde tudo funciona de maneira perfeita demais para ser verdade. E assim como Truman também, a protagonista de Florence Pugh sente uma tremenda vontade de escapar e descobrir o que existe além da linha do horizonte. Uma vez lá, ela será capaz de descobrir o grande segredo.

A Origem (2010)

O filme de Christopher Nolan foi outro que Olivia Wilde tratou de mencionar quando falou sobre as inspirações para seu filme. E ela é boba? É claro que ela criaria ligações com filmes de sucesso e não obras cult desconhecidas. Mais uma vez, no entanto, não é exagero comparar alguns elementos de ambos os filmes. Aqui a questão que mais sobressai é o sonho, ou pesadelo. A Origem é um filme sobre espiões que trabalham invadindo os sonhos das pessoas e os manipulando, tudo, é claro, assistido do lado de fora através de uma tecnologia futurística. Assim, podemos entender melhor a comparação que a diretora traça com seu filme.

Matrix (1999)

Talvez ainda mais similar com Não se Preocupe, Querida do que A Origem seja o grande sucesso de 1999 das irmãs Wachowski, com Keanu Reeves. Isso porque a ficção científica mostra pessoas presas contra a sua vontade, vivendo uma realidade virtual através de projeções no cérebro. As pessoas na verdade estão em seus casulos, apenas acreditando estarem vivendo no mundo real. No desfecho do filme de Olivia Wilde o mesmo acontece, com mulheres presas a suas realidades cruéis, acreditando estar vivendo suas vidas de forma completa e plena.

A Vila (2004)

A comparação aqui também é um pouco similar com a já feita em O Show de Truman. Assim como o filme de Jim Carrey dos anos 90, esta obra-prima injustiçada de M. Night Shyamalan fala sobre mundos fictícios criados perante os olhos dos personagens e ditos a eles se tratar do mundo real. Ambos são bons exemplos modernos da Alegoria da Caverna, de Platão. É onde se encaixa também Não se Preocupe, Querida. A protagonista de Florence Pugh começa a perceber que existe algo de errado e artificial com a realidade que lhe é apresentada. Mas é impedida pelos que dominam tal redoma de ir além e romper as barreiras.

WandaVision (2021)

A melhor e mais criativa série do Marvel Studios também demonstra alguns laços com o novo filme de Olivia Wilde e Florence Pugh. Na série protagonizada por Elizabeth Olsen igualmente temos uma “fuga da realidade”, um mundo imaginário criado e sustentado por alguém que não aceita lidar com a verdade. Fora isso, em se tratando especificamente da personagem de Wilde em sua ficção dramática, Bunny, foi a perda dos filhos no mundo real que a fez desejar a fuga para um mundo de fantasia onde ela pudesse tê-los, sem precisar encarar a dor da perda. A motivação é similar a da personagem de Olsen tanto na série WandaVision, quanto no blockbuster deste ano Doutor Estranho no Multiverso da Loucura.

Encaixotando Helena (1993)

Tudo bem, talvez eu tenha voltado muito no tempo para um filme cult que as gerações mais novas podem não conhecer muito bem. A verdade é que Encaixotando Helena é um filme polêmico até hoje em dia, o que dirá em sua época de lançamento. A controvérsia em torno da história baseada num livro, trouxe o fracasso do filme da diretora Jennifer Lynch, filha do cineasta David Lynch, que foi acusada de obra machista e um pesadelo para as mulheres. O lance é que a obra serve como um filme de terror praticamente e mostra um sujeito monstruoso, obcecado por uma mulher com quem teve uma relação no passado. Após o fim do relacionamento, o protagonista, que calha de ser um brilhante cirurgião plástico, sequestra a tal Helena do título (papel de Sherilyn Fenn, da série Twin Peaks) e pratica nela uma cirurgia lhe arrancando as duas pernas para que não possa fugir de seus domínios. Crueldade é pouco, nesta história de Frankenstein reverso. Esta sinopse, no entanto, traça alguns paralelos com o filme de Olivia Wilde, sobre uma mulher presa num cativeiro e obrigada a uma realidade contra a sua vontade apenas para agradar os desejos de um sujeito monstruoso.

Midsommar – O Mal Não Espera a Noite (2019)

É dito que Olivia Wilde iria protagonizar Não se Preocupe, Querida, mas desistiu da ideia após assistir a Midsommar e à performance arrebatadora da protagonista Florence Pugh. Assim, Wilde pulou para o papel de Bunny, e buscou Pugh para viver a protagonista Alice. Além de servir de inspiração para a escalação de Pugh no filme, Midsommar fala sobre um casal problemático, se deparando com um novo mundo perturbador. Assim como os personagens de Harry Styles e Pugh no filme, percebemos que o homem da relação toma as piores decisões possíveis, sempre pensando em si próprio, até que suas ações finalmente se voltam contra ele numa vingança feminista. Em ambas as produções, o protagonista recebe exatamente o que merece por ter arrastado sua companheira para o pior lugar do mundo.

Alice no País das Maravilhas (1951)

Não é por acaso que a protagonista de Florence Pugh se chama Alice em Não se Preocupe, Querida. E não é por acaso que ambas as personagens sejam loirinhas angelicais. Assim como no conto de Lewis Carroll e na animação clássica da Disney, a protagonista foge de sua realidade e para isso desce no “buraco de coelho” para um mundo de fantasia, onde tudo parece ser perfeito – e também uma viagem alucinógena. Ambas sabem também, no entanto, que não podem permanecer para sempre na fantasia e precisarão voltar para o mundo real. Alice no País das Maravilhas por possuir tais metáforas é citado constantemente em filmes que utilizam a temática da realidade versus a fantasia, como Matrix, por exemplo.

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