domingo, abril 28, 2024

Netflix diz que bloqueio de compartilhamento de senhas em todo o mundo foi anunciado por engano

De acordo com o The Guardian, a Netflix voltou atrás e disse que as recentes propostas sobre o bloqueio de compartilhamento de senhas em todo o mundo foram anunciadas por engano em sua central de ajuda.

De qualquer forma, a medida já está sendo testada em países da América Central e do Sul, como disse um representante da plataforma de streaming.

“Ontem, por um breve período, um artigo da central de ajuda contendo informações aplicáveis ​​apenas ao Chile, Costa Rica e Peru foi publicado em outros países. Desde então, já atualizamos as informações.”

Desde o ano passado, a Netflix está testando o ‘compartilhamento pago’ nos três países em que o titular da conta paga por usuários extras que não estejam localizados na mesma residência do Wi-Fi principal do assinante.

Na Costa Rica, a taxa adicional é de US$ 2,99 ao mês.

Para garantir que uma conta da Netflix não seja compartilhada fora da residência em que está cadastrada, o teste exige que os usuários conectem seus aparelhos (TV, celular, notebook ou tablet) ao Wi-Fi de sua casa pelo menos uma vez a cada 31 dias.

Embora a plataforma ainda não tenha revelado seus planos para lidar com o compartilhamento de contas em todo o mundo, esses testes são uma indicação de que a abordagem pode ser global em um futuro próximo.

Mas como fica o acesso a dispositivos móveis quando um usuário não estiver em sua residência?

Caso você esteja viajando ou fora de casa por algum motivo, basta solicitar um código temporário para acessar o catálogo por sete dias consecutivos.

Não deixe de assistir:

Para isso, será necessário atualizar seu local principal se estiver em outro endereço.

Nos testes, foram liberados os compartilhamentos através de notebooks, smartphones e tablets enquanto o usuário estiver viajando, mas só será possível usar a plataforma numa televisão fora de sua casa por duas semanas sem pagar a taxa.

Esse período grátis só será válido para um local por ano. Depois disso, o aplicativo será bloqueado nas TVs que não pertencem à determinada residência, a não ser que o usuário pague a taxa extra.

As mudanças não param por aí…

Essas exigências entrarão em vigor em março, mesmo mês em que a Netflix pretende converter em assinantes pagos quem usa contas pertencentes a famílias separadas, com a introdução de restrições de compartilhamento de contas e taxas extras para membros em mais países.

Vale lembrar que as medidas mencionadas já estão sendo testadas em outros países além do Chile, como Costa Rica, Peru, Argentina, República Dominicana, El Salvador, Guatemala e Honduras.

No Brasil, ainda não há previsão de quando o bloqueio será implementado…

Durante uma reunião com acionistas em janeiro, a companhia emitiu um comunicado, dizendo que:

“O compartilhamento desenfreado de senhas limita nossa capacidade de investir e melhorar a Netflix a longo prazo, e de construir nosso negócio. Enquanto os termos de uso limitam a Netflix para uma residência, nós reconhecemos isso como uma mudança para membros que compartilham suas contas para além de seus lares.”

Recentemente, a Variety divulgou que o motivo exato por trás da decisão é que a plataforma poderia ter acumulado mais assinantes se tivesse implementado a estratégia há mais tempo.

Já o Wall Street Journal afirmou que, durante a pandemia de COVID, a plataforma teve um aumento significativo no número de visualizações, mas grande parte dessa audiência usava contas de amigos ou familiares.

As únicas medidas possíveis para acabar com a prática seriam rastrear o endereço de IP dos usuários, validar o login por localização e rastrear a atividade das contas – mas nenhuma dessas opções impedirá a ira dos assinantes.

Em uma conferência recente, oco-presidente Ted Sarandos comentou sobre o assunto: “É uma situação muito parecida com o aumento nos preços. Os consumidores não irão gostar disso no começo, mas precisamos mostrar que eles que há valor nisso.”

Em 2019, um estudou declarou que a Netflix perde mais de US$ 135 milhões por mês por causa do compartilhamento de senhas. Na época, Peters havia declarado que o serviço estava explorando opções para limitar esse compartilhamento – incluindo a possibilidade de cobrar uma taxa pela prática.

“Nós criamos uma abordagem considerável para monetizar o compartilhamento de contas e começaremos a implementá-la no serviço em 2023,” declarou a Netflix.

Mais notícias...

Siga-nos!

2,000,000FãsCurtir
370,000SeguidoresSeguir
1,500,000SeguidoresSeguir
183,000SeguidoresSeguir
158,000InscritosInscrever

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

MATÉRIAS

CRÍTICAS