sexta-feira , 15 novembro , 2024

Netflix vai começar a BLOQUEAR o compartilhamento de senhas

A Netflix está determinada a acabar de uma vez por todas com o compartilhamento de senhas ainda em 2023.

E, de acordo com o Chippu, a plataforma de streaming pretende dar início à estratégia oficialmente no fim de março, nos EUA.

No entanto, a medida já está sendo testada em outros países, como Chile, Costa Rica, Peru, Argentina, República Domnicana, El Salvador, Guatemala e Honduras.



No Brasil, ainda não há previsão de quando a medida será implementada…

Durante uma reunião com acionistas na tarde de ontem (19), a companhia emitiu um comunicado, dizendo que:

“O compartilhamento desenfreado de senhas limita nossa capacidade de investir e melhorar a Netflix a longo prazo, e de construir nosso negócio. Enquanto os termos de uso limitam a Netflix para uma residência, nós reconhecemos isso como uma mudança para membros que compartilham suas contas para além de seus lares.”

Mas como vai funcionar o bloqueio de senhas?

No ano passado, a Netflix começou a testar uma função chamada ‘Casas da Netflix‘, fixando a assinatura em uma única residência, para que a conta seja compartilha apenas entre os aparelhos de TV da residência.

Caso o usuário queira acessar a plataforma em outros locais físicos, seria necessário pagar uma taxa extra.

Se a Netflix aderir de vez a essa prática, as taxas extras custariam entre US$ 3,50 e US$ 4,00. No Chile, por exemplo, as taxas custam o equivalente a US$ 4,45.

E em relação aos dispositivos móveis?

Nos testes, foram liberados os compartilhamentos através de notebooks, smartphones e tablets enquanto o usuário estiver viajando, mas só será possível usar a plataforma numa televisão fora de sua casa por duas semanas sem pagar a taxa.

Esse período grátis só será válido para um local por ano. Depois disso, o aplicativo será bloqueada nas TVs que não pertencem à determinada residência, a não ser que o usuário pague a taxa extra.

Como as casas serão detectadas?

Através dos endereços de IP gerados pelos aparelhos presentes na residência, e se um usuário usar um aparelho dentro da mesma Casa e receber a mensagem de que excedeu o limite de locais, ele deve conferir se está na mesma conexão de internet dos outros aparelhos.

Recentemente, a Variety divulgou que o motivo exato por trás da decisão é que a plataforma poderia ter acumulado mais assinantes se tivesse implementado a estratégia há mais tempo.

Já o Wall Street Journal afirmou que, durante a pandemia de COVID, a plataforma teve um aumento significativo no número de visualizações, mas grande parte dessa audiência usava contas de amigos ou familiares.

As únicas medidas possíveis para acabar com a prática seriam rastrear o endereço de IP dos usuários, validar o login por localização e rastrear a atividade das contas – mas nenhuma dessas opções impedirá a ira dos assinantes.

Em uma conferência recente, oco-presidente Ted Sarandos comentou sobre o assunto: “É uma situação muito parecida com o aumento nos preços. Os consumidores não irão gostar disso no começo, mas precisamos mostrar que eles que há valor nisso.”

Em 2019, um estudou declarou que a Netflix perde mais de US$ 135 milhões por mês por causa do compartilhamento de senhas. Na época, Peters havia declarado que o serviço estava explorando opções para limitar esse compartilhamento – incluindo a possibilidade de cobrar uma taxa pela prática.

“Nós criamos uma abordagem considerável para monetizar o compartilhamento de contas e começaremos a implementá-la no serviço em 2023,” declarou a Netflix.

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E, de acordo com o Chippu, a plataforma de streaming pretende dar início à estratégia oficialmente no fim de março, nos EUA.

No entanto, a medida já está sendo testada em outros países, como Chile, Costa Rica, Peru, Argentina, República Domnicana, El Salvador, Guatemala e Honduras.

No Brasil, ainda não há previsão de quando a medida será implementada…

Durante uma reunião com acionistas na tarde de ontem (19), a companhia emitiu um comunicado, dizendo que:

“O compartilhamento desenfreado de senhas limita nossa capacidade de investir e melhorar a Netflix a longo prazo, e de construir nosso negócio. Enquanto os termos de uso limitam a Netflix para uma residência, nós reconhecemos isso como uma mudança para membros que compartilham suas contas para além de seus lares.”

Mas como vai funcionar o bloqueio de senhas?

No ano passado, a Netflix começou a testar uma função chamada ‘Casas da Netflix‘, fixando a assinatura em uma única residência, para que a conta seja compartilha apenas entre os aparelhos de TV da residência.

Caso o usuário queira acessar a plataforma em outros locais físicos, seria necessário pagar uma taxa extra.

Se a Netflix aderir de vez a essa prática, as taxas extras custariam entre US$ 3,50 e US$ 4,00. No Chile, por exemplo, as taxas custam o equivalente a US$ 4,45.

E em relação aos dispositivos móveis?

Nos testes, foram liberados os compartilhamentos através de notebooks, smartphones e tablets enquanto o usuário estiver viajando, mas só será possível usar a plataforma numa televisão fora de sua casa por duas semanas sem pagar a taxa.

Esse período grátis só será válido para um local por ano. Depois disso, o aplicativo será bloqueada nas TVs que não pertencem à determinada residência, a não ser que o usuário pague a taxa extra.

Como as casas serão detectadas?

Através dos endereços de IP gerados pelos aparelhos presentes na residência, e se um usuário usar um aparelho dentro da mesma Casa e receber a mensagem de que excedeu o limite de locais, ele deve conferir se está na mesma conexão de internet dos outros aparelhos.

Recentemente, a Variety divulgou que o motivo exato por trás da decisão é que a plataforma poderia ter acumulado mais assinantes se tivesse implementado a estratégia há mais tempo.

Já o Wall Street Journal afirmou que, durante a pandemia de COVID, a plataforma teve um aumento significativo no número de visualizações, mas grande parte dessa audiência usava contas de amigos ou familiares.

As únicas medidas possíveis para acabar com a prática seriam rastrear o endereço de IP dos usuários, validar o login por localização e rastrear a atividade das contas – mas nenhuma dessas opções impedirá a ira dos assinantes.

Em uma conferência recente, oco-presidente Ted Sarandos comentou sobre o assunto: “É uma situação muito parecida com o aumento nos preços. Os consumidores não irão gostar disso no começo, mas precisamos mostrar que eles que há valor nisso.”

Em 2019, um estudou declarou que a Netflix perde mais de US$ 135 milhões por mês por causa do compartilhamento de senhas. Na época, Peters havia declarado que o serviço estava explorando opções para limitar esse compartilhamento – incluindo a possibilidade de cobrar uma taxa pela prática.

“Nós criamos uma abordagem considerável para monetizar o compartilhamento de contas e começaremos a implementá-la no serviço em 2023,” declarou a Netflix.

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