Início Site Página 3830

‘Alien 5’: Sigourney Weaver fala sobre retorno na possível sequência

Em entrevista ao Empire, Sigourney Weaver respondeu se aceitaria voltar a interpretar a icônica Ellen Ripley em um possível ‘Alien 5‘.

“Eu não faço ideia. Ridley [Scott] seguiu em uma direção diferente. Talvez a Ripley já tenha tido o seu momento. Ela merece um descanso.”

Vale lembrar que, recentemente, Ridley Scott declarou que ainda deseja fazer mais uma prequel da franquia, ainda mais considerando que a última iteração terminou em uma espécie de gancho. Em entrevista ao LA Times, o diretor disse que ele sente que “há muito a se contar em ‘Alien’“, acrescentando:

“O que eu sempre pensava enquanto fazia o primeiro filme era: por que uma criatura dessas seria feita? E por que ela estava viajando numa espécie de guerra? Qual era o propósito daquele veículo cheio de ovos? Qual era o propósito desses ovos? Essas são as perguntas – quem, por que e para que propósito é a próxima ideia”.

No começo de 2019, Katherine Waterston, que protagonizou ‘Covenant’, revelou que também estaria aberta a voltar para mais sequências:

“Eu não vivo em Hollywood e eu sempre sou a última pessoa para saber o que está acontecendo na minha própria carreira. Então, eu provavelmente não sou a pessoa mais indica a responder. Mas eu tive algum senso de onde eles queriam levar a trama enquanto estávamos filmando ‘Covenant’, e parecia muito interessante. Eu definitivamente faria mais filmes se eles me quisessem nele.”

Ela completa: “Isso é tudo o que eu sei. Tenho certeza que eles já mudaram de ideia. Sempre há muitas ideias sendo jogadas, então nunca sabemos exatamente o que irá acontecer”.

Alien: Covenant‘ arrecadou US$ 240 milhões mundialmente, com um orçamento de US$ 97 milhões. Não foi um fracasso de bilheteria, mas ficou bem abaixo do esperado pelo estúdio.

‘Zoey’s Extraordinary Playlist’ é renovada para a 2ª temporada

ZOEY'S EXTRAORDINARY PLAYLIST -- "I've Got The Music In Me" Episode 102 -- Pictured: (l-r) Skylar Astin as Max; Jane Levy as Zoey Clarke; John Clarence Stewart as Simon -- (Photo by: Sergei Bachlakov/NBC)

A NBC renovou oficialmente a série ‘Zoey’s Extraordinary Playlist‘, estrelada por Jane Levy, para a 2ª temporada.

A primeira temporada registrou uma média de 0.42 na demo e um total de 2 milhões de espectadores.

A série foi criada por Austin Winsberg.

A trama conta a história de Zoey Clarke (Levy), uma inteligente programadora de computadores que está tentando traçar seu sucesso em São Francisco. Após um peculiar incidente, ela acaba adquirindo um talento inusitado, sendo capaz de ouvir os anseios e desejos mais profundos e escusos das pessoas que a cercam. E todos esses pensamentos são revelados a ela em formato de canções.

O elenco ainda conta com Skylar Astin, Peter Gallagher, Alex Newell, John Clarence Stewart e Mary Steenburgen.

‘Hora de Aventura’: Confira os 4 primeiros minutos do especial da HBO Max!

A HBO Max divulgou um novo vídeo com os quatro primeiros minutos do especial de ‘Hora de Aventura‘, intitulado ‘Aventure Time: Distant Lands‘ (‘Hora de Aventura: Terras Distantes’, em tradução livre).

Confira:

A produção irá estrear oficialmente no dia 25 de julho.

Com quatro horas de duração cada episódio vai acompanhar o grupo de protagonistas animados explorando novos lugares mágicos e cheios de peripécias.

Criada por Pendleton Ward, ‘Hora de Aventura‘ contou com 10 temporadas, que relatam as divertidas e peculiares aventuras de Finn e Jake em um universo distópico pós-apocalíptico. Por meio da linguagem infantil, assuntos sérios e até mesmo polêmicos são abordados nos episódios, como obsessão amorosa, cárcere privado, entre outras temáticas. A inusitada abordagem da série animada fez com que seu sucesso extrapolasse as barreiras do público infantil, se tornando um desenho cultuado entre jovens e adultos também.

‘Run Rabbit Run’: Elisabeth Moss estrelará novo terror sobrenatural

De acordo com o Deadline, Elisabeth Moss (‘O Homem Invisível‘) vai estrelar o terror sobrenatural ‘Run Rabbit Run‘, dirigido por Daina Reid (‘The Handmaid’s Tale‘).

A produção está sendo descrita como uma “história moderna de fantasmas”.

A trama segue Sarah, uma médica de fertilidade, com um entendimento sólido sobre o ciclo da vida. Quando ela é forçada a fazer sentido o comportamento estranho de uma jovem, ela deve enfrentar suas próprias crenças e confrontar um fantasma do seu passado.

O roteiro da produção foi escrito por Hannah Kent.

Além de estrelar, Moss também será a produtora do longa.

Novas informações devem ser divulgadas em breve.

Gene Wilder | O Top 10 de um dos Maiores Ícones da Comédia de Hollywood

Nascido há exatos 87 anos, Jerome Silberman, ou Gene Wilder (como ficou conhecido mundialmente), se tornou um dos humoristas/atores mais proeminentes do cinema entretenimento norte-americano – vulgo Hollywood – nas décadas de 1970 e 1980. Ele foi, por exemplo, o Willy Wonka original na inesquecível primeira versão de A Fantástica Fábrica de Chocolate (1971). Dirigiu comédias famosas como A Dama de Vermelho (1984), participou de filmes de gente como Stanley Donen, Woody Allen, Sidney Poitier e Arthur Hiller, além de ter feito carreira ao lado de personalidades como Mel Brooks e Richard Pryor.

Indicado aos Oscar de melhor ator coadjuvante (Primavera para Hitler) e melhor roteiro adaptado (O Jovem Frankenstein), Wilder havia parado de atuar no cinema ainda no início da década de 1990, por seu estilo farsesco de humor não se enquadrar muito mais nos novos tempos. Assim, seus últimos trabalhos foram em séries e filmes para a TV. Suas últimas participações como ator na telinha foram na série Will & Grace, em 2002 e 2003. Depois disso, Wilder se aposentou. Ele viria a falecer em agosto de 2016, aos 83 anos.

Sua contribuição ao mundo do cinema, porém, jamais será esquecida. E como forma de homenagear este lendário comediante, o CinePOP separou uma lista com 10 filmes imprescindíveis para conhecer ou celebrar Gene Wilder. Vem conhecer.

Primavera para Hitler (1967)

Embora já tivesse participado do clássico criminal indicado ao Oscar Bonnie e Clyde: Uma Rajada de Balas, lançado no mesmo ano, seu grande destaque mesmo veio como o contador tímido Leo Bloom – papel pelo qual foi indicado ao Oscar de ator coadjuvante, coisa rara para performances cômicas. Nesta primeira parceria com o cineasta Mel Brooks, Wilder vive parte de uma dupla de trapaceiros que planeja embolsar o dinheiro da produção de uma peça, e para isso eles precisam que ela seja um completo fracasso. Assim, qual tema melhor do que uma obra que enalteça Hitler e o nazismo? Pelo filme, Brooks ganhou o Oscar de roteiro adaptado. Anos depois, o próprio autor adaptou o texto para os palcos, e esta versão igualmente foi adaptada ao cinema em 2005.

A Fantástica Fábrica de Chocolate (1971)

Come with me, and you’ll be in a World of Pure Imagination…” – Quem pode esquecer o tema atemporal de um dos maiores sucessos do cinema infantil de todos os tempos? Adaptação do livro de Roald Dahl (que também escreveu o roteiro para o cinema), muitos talvez conheçam a obra pela versão que Tim Burton dirigiu com Johnny Depp no papel em 2005. E por mais que o remake tenha seus méritos e fãs, é para o filme original que todos devem olhar. Além da magia e encantamento das músicas, Wilder cria um Willy Wonka muito mais simpático e humano. O filme foi indicado para melhor trilha e Wilder recebeu indicação no Globo de Ouro por seu desempenho.

Tudo o que Você Sempre Quis Saber Sobre Sexo, mas Tinha Medo de Perguntar (1972)

Essa é de encher a boca. Um dos títulos mais longos da história do cinema, tanto em seu original quanto na versão em português, esta obra faz parte da era de humor non sense de Woody Allen. E você, sabia que o cultuado cineasta fazia filmes de humor pastelão em seu início de carreira? Foi a partir de Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (Annie Hall, 1977), que seus filmes passaram a ser mais… digamos, sérios e a abordar relacionamentos de forma mais adulta e dramática. Aqui, no entanto, temos sete histórias relacionadas apenas através das questões sobre sexo. Wilder vive um respeitado médico, cuja carreira fica arruinada após ele se apaixonar sexualmente por… uma ovelha!

Banzé no Oeste (1974)

Aqui duas das mais duradouras parcerias de Gene Wilder no cinema ocorreram. Esta foi a segunda colaboração do ator com o cineasta Mel Brooks. E, de certa forma, a primeira com Richard Pryor, que embora não participe como ator, é um dos roteiristas creditados no texto do longa. Sátira dos faroestes, Brooks usa um xerife negro (papel Cleavon Little) para falar do racismo e preconceito da época. Em tempos de retratações históricas, há de se imaginar como o filme irá soar para a mentalidade atual. Wilder vive um pistoleiro que faz amizade e se mantém ao lado do novo xerife. Banzé no Oeste foi indicado ao Oscar de atriz coadjuvante (Madeline Kahn), edição e canção para ‘Blazing Saddles’ – música título da obra.

O Pequeno Príncipe (1974)

O ano de 1974 foi o mais produtivo para a carreira de Gene Wilder, e foi quando o ator participou de três produções renomadas do cinema. Aqui, ele aparecia em participação especial na pele da esperta e traiçoeira Raposa. O Pequeno Príncipe, é claro, é a versão para as telonas em carne e osso do clássico livro do francês Antoine de Saint-Exupéry – que já foi uma série em desenho animado (japonês!) exibido durante a década de 1980 no Brasil e recentemente teve um novo longa na forma de animação para o cinema. O filme sobre um menino príncipe de outro planeta que vem visitar a Terra, foi dirigido por Stanley Donen (Cantando na Chuva), indicado ao Oscar de melhor canção original para ‘Little Prince’ e melhor trilha sonora, além de melhor filme comédia ou musical no Globo de Ouro.

O Jovem Frankenstein (1974)

Fechando a trinca das produções estreladas por Gene Wilder em 1974, o ator voltava a se encontrar com Mel Brooks no mesmo ano e, como citado, saía da experiência com uma indicação ao Oscar pela colaboração no roteiro do filme. Durante sua carreira, o cineasta Mel Brooks ficou conhecido por filmes que parodiavam gêneros cinematográficos, ou obras clássicas. E depois de tirar sarro com os faroestes, o alvo de sua comédia era o icônico Frankenstein (1931).  Tido como uma das comédias mais engraçadas de todos os tempos, e filmada em preto e branco, O Jovem Frankenstein traz Wilder na pele de Frederick ‘Frankensteen’ (como ele gosta de pronunciar seu sobrenome), neto do cientista no conto clássico – determinado a voltar para Transilvânia e provar que seu avô não era louco como todos imaginavam. O filme foi indicado para melhor trilha, além da citada.

O Expresso de Chicago (1976)

Agora sim. Este é oficialmente o primeiro filme que marca a união na frente das telas de Gene Wilder e Richard Pryor, uma das maiores duplas cômicas do cinema – seguindo o rastro de lendas como O Gordo e o Magro, Jerry Lewis e Dean Martin, e tantas outras. Neste típico suspense Hitchcockiano, Wilder vive um homem comum no lugar errado, neste caso, um trem para Chicago. Logo ele se torna suspeito de um assassinato, se vê no meio de um romance, e faz amizade com um ladrão (Pryor), precisando fugir da polícia e livrar seu nome. Lembrando que temos Wilder e Pryor aqui, então é claro que este thriller também possui grandes doses de humor. O filme foi indicado ao Oscar de melhor trilha sonora e melhor ator de comédia para Wilder no Globo de Ouro.

Loucos de Dar Nó (1980)

Recobrando sua parceria quatro anos depois, Wilder e Pryor estavam de novo juntos. Desta vez, com Pryor ganhando mais espaço na trama. A dupla interpreta dois melhores amigos, acusados injustamente de um crime, e condenados à prisão. Já deu para perceber que esta é uma sátira, de certa forma, dos filmes de cadeia – um subgênero próprio. O filme da Columbia/Sony é dirigido por Sidney Poitier, um dos fortes representantes do cinema negro nos EUA.

Hanky Panky: Uma Dupla em Apuros (1982)

Aqui Wilder dava um tempo na parceria com Pryor, mas voltava a investir em sua contribuição com o diretor e astro Sidney Poitier – que comanda a obra. Outro filme que poderia facilmente ter sido comandado por Alfred Hitchcock, o longa coloca o ator novamente como protagonista numa trama típica de enganos, espionagem, ação e crime. Hanky Panky é importante na carreira de Wilder, pois marca sua primeira colaboração nas telonas com a humorista Gilda Radner, grande sucesso no programa Saturday Night Live (1975-1980), com quem foi casado de 1984 até sua morte devido ao câncer de ovário em 1989, aos 42 anos. A dupla voltaria a protagonizar no “terrir” Lua de Mel Assombrada (1986), escrito e dirigido por Wilder. Em 2018, um documentário sobre a atriz, intitulado Love, Gilda, foi lançado e concorreu a dois Emmys.

A Dama de Vermelho (1984)

Talvez um dos filmes mais lembrados do ator, em especial para a geração que cresceu nos anos 1980, devido às reprises na TV aberta durante a tarde. Ah sim, e claro, pela canção inesquecível de Stevie Wonder, ‘I Just Called to Say I Love You’, que, obviamente, ganhou o Oscar na categoria. Escrito e dirigido por Wilder, o filme é na verdade a refilmagem do francês O Doce Perfume do Adultério (1976), que inclui até mesmo a famosa cena do vestido vermelho. Na versão americana, a beldade ex-modelo Kelly LeBrock (a Mulher Nota Mil de John Hughes) dá uma de Marilyn Monroe em O Pecado Mora ao Lado (1955), personificando a figura da tentação para um homem casado (Wilder) e inclusive encenando o momento do vestido voando – aqui bem mais explícita.

Bônus 1: Cegos, Surdos e Loucos (1989)

Outro filme popular nas Sessões da Tarde dos anos 1980, esta foi a terceira parceria de Gene Wilder e Richard Pryor, e a segunda da dupla com o diretor Arthur Hiller, de O Expresso de Chicago. Desta vez, Pryor ganhava crédito acima de Wilder como protagonista, e os dois se viam mais uma vez numa história envolvendo crime, intriga e homens comuns no meio de uma trama que os engole por inteiro. Para piorar o azar da dupla, Wally (Pryor) é cego, e Dave (Wilder) é surdo. Aqui, Wilder é um dos colaboradores do roteiro.

Bônus 2: Um Sem Juízo, Outro Sem Razão (1991)

Esta comédia marca a última parceria da dupla Wilder e Pryor nas telonas – com o segundo ganhando novamente crédito como protagonista. Richard Pryor estava aposentado desde 1999, e viria a falecer em 2005 de um ataque cardíaco, aos 65 anos. Além disso, marca também o último filme para o cinema protagonizado por Gene Wilder. Na trama, Wilder vive um homem que passou três anos numa instituição psiquiátrica e finalmente está livre para ser ressocializado. Em seu caminho está Pryor, um vigarista, que vê a oportunidade de um novo golpe quando Wilder começa a ser confundido com um milionário.

‘Fúria Incontrolável’: Russell Crowe está furioso no novo cartaz do suspense; Confira!

O thriller ‘Fúria Incontrolável’ (Unhinged), estrelado por Russell Crowe, ganhou um novo cartaz.

Confira:

O longa  é dirigido por Derrick Borte, com roteiro assinado por Carl Ellsworth e produção de Lisa Ellzey.

A história gira em torno de uma mulher chamada Rachel (Caren Pistorius), que se envolve em uma discussão nada amigável no trânsito no momento errado e com o motorista errado (Russell Crowe).

Caren PistoriusJimmi Simpson completam o elenco.

A Diamond Films lança o filme no Brasil ainda em 2020.

’10 Coisas que Deveríamos Fazer Antes de nos Separar’ ganha trailer hilário; Assista!

A comédia ‘10 Coisas que Deveríamos Fazer Antes de nos Separar‘ ganhou trailer legendado.

Confira:

O longa é dirigido por Galt Niederhoffer.

Na noite em que Abigail conhece Ben em um bar, eles, de forma cômica, começam a listar uma série de coisas que deveriam fazer antes de se separarem, caso fossem um casal – isso, sem eles sequer pensarem de fato em terem um relacionamento. Só que a brincadeira ganha um tom mais sério quando surge algo entre os dois e eles passam a noite juntos. O dia seguinte será cheio de surpresas. 

Christina Ricci, Hamish LinklaterLindsey Broad estrelam a produção.

‘Resident Evil 8’ é CONFIRMADO e será lançado em 2021; Confira o trailer!

A Capcom finalmente confirmou o lançamento de ‘Resident Evil 8: Village‘, aguardado novo capítulo da franquia.

O novo jogo será lançado em 2021 para Playstation 5, Xbox Series X e PC.

Confira o trailer:

A história se passará alguns anos após os eventos de ‘Resident Evil 7‘, onde o protagonista Ethan Winters viajou para Louisiana para procurar pela sua esposa desaparecida, Mia. No novo jogo, Ethan e Mia estão vivendo felizes e deixando o passado pra trás. Finalmente conseguindo superar os eventos traumáticos, o mundo de Ethan vira de cabeça pra baixo quando Chris Redfield – um rosto inesperado, mas familiar –, faz um retorno chocante, o que desencadeia uma série de eventos que leva Ethan a procurar respostas pelas ações chocantes de Chris, levando-o a uma vila misteriosa…

Vale lembrar que rumores apontam que ‘Resident Evil 8‘ pode ter três personagens jogáveis. Ethan será o grande protagonista do novo jogo e será jogável por cerca de 50-60% da história.

Conheça 15 curiosidades sobre a franquia ‘Resident Evil’

‘The Last of Us Part II’: Sequência do jogo ganha imagens promocionais INCRÍVEIS; Confira!

A sequência ‘The Last of Us Part II‘, um dos jogos mais aguardados do ano, ganhou várias novas imagens revelando os incríveis gráficos e cenários do game.

Confira, junto ao trailer oficial:

A Sony confirmou que o jogo será lançado oficialmente no dia 19 de junho.

Vale lembrar que a HBO está desenvolvendo uma série baseada no jogo.

Recentemente, o roteirista da nova produção, Craig Mazin, garantiu que manterá a identidade LGBTQ+ da protagonista Ellie.

A informação foi compartilhada por ele mesmo por meio da sua conta oficial do Twitter, ao ser questionado por um fã.

Confira:

“É melhor vocês manterem os gays gays. Por favor e obrigado. Não apaguem essa representatividade, por favor. De qualquer forma, estou empolgada com isso”.

“Você tem minha palavra”.

 

Uma outra fã respondeu ao comentário de Mazin, afirmando que usaria sua resposta como prova do seu comprometimento:

“Já está registrado, esse tweet agora é uma evidência”.

Em resposta, ele validou a sua observação, garantindo que a representatividade LGBTQ+ fará parte da série:

 

“Correto, isso aqui é um recibo”.

A produção é fruto de uma parceria entre a Naughty Dog, HBO, Sony Pictures Televison e a PlayStation Productions, que fará sua estreia na criação de séries de TV.

Ainda sem data de estreia, o projeto terá como produtores executivos Neil Druckmann, um dos criadores do aclamado game, e Craig Mazin, showrunner de ‘Chernobyl‘.

Confira o anúncio:

“Estamos muito empolgados por unir forças com a HBO para criar uma série TV baseada em ‘The Last of Us’ sob o comando de Neil Druckmann e Craig Mazin.”

Em entrevista para o The Hollywood Reporter, Mazin elogiou o trabalho de Druckmann e comemorou a parceria:

Neil Druckmann é sem dúvida o melhor contador de histórias que trabalha no mundodos games, e ‘The Last of Us‘ é sua obra-prima. Ter a chance de adaptar essa obra de arte de tirar o fôlego é um sonho que eu tenho há anos, e estou muito honrado em fazer isso ao lado de Neil.”

Além de Druckmann e Mazin, o projeto também contará com Carolyn Strauss e Evan Wells, presidentes da Naughty Dog, como produtores executivos.

Por enquanto, mais detalhes não foram revelados, e como a ideia está nos estágios iniciais, as atualizações devem ser divulgadas ao longo dos próximos meses.

Lançado em 2013, ‘The Last of Us’ se passa num futuro pós-apocalíptico e acompanha a jornada trilhada por pelo traficante Joel e a jovem Ellie, a única capaz de encontrar a cura da doença que devastou o mundo.

‘Feel the Beat’: Comédia com Sofia Carson ganha trailer oficial; Confira!

O novo filme de comédia da Netflix‘Feel the Beat’, ganhou seu primeiro trailer oficial.

Confira:

O longa é dirigido por Elissa Down. Michael ArmbrusterShawn Ku ficam responsáveis pelo roteiro.

Na trama, Carson dará vida a uma dançarina que, depois de falhar em conseguir sucesso na Broadway, volta para sua cidade natal e relutantemente é recrutada para treinar um grupo de jovens bailarinas para uma grande competição.

Susan CartsonisClément Bauer entram como produtoras.

Wolfgang NovogratzDonna Lynne ChamplinEnrico ColantoniLidya JewettEva HaugeJohanna ColónSadie LapidusShiloh NelsonShaylee MansfieldJustin AllanKai ZenCarina BattrickBrandon Kyle GoodmanKen PakDennis AndresAmy Stewart completam o elenco.

Mia Michaels, vencedora do Emmy Award por seu incrível trabalho em ‘So You Think You Can Dance’‘Rock of Ages’, é a coreógrafa do filme

‘Feel the Beat’ estreia no dia 19 de junho.

‘Love Life’: Comédia com Anna Kendrick é renovada para a 2ª temporada

A HBO Max renovou oficialmente a comédia romântica ‘Love Life‘ para a 2ª temporada.

O segundo ano irá focar em uma “nova história de amor em Nova York”, destacando a jornada amorosa de um novo personagem. Apesar disso, alguns personagens da primeira temporada irão aparecer, incluindo a Anna Kendrick, que deve fazer participações especiais.

A série foi criada por Sam Boyd.

A trama gira em torno da busca da jovem Darby (Kendrick) pelo amor verdadeiro ao longo das quatro estações do ano, com cada episódio explorando um de seus relacionamentos.

O elenco conta com Anna Kendrick, Scoot McNairy, Sasha CompereZoe ChaoPeter Vack.

‘Reprisal’: Série noir do Hulu é cancelada após uma temporada

Hulu anunciou hoje (11) que ‘Reprisal’, sua mais nova série noir, foi cancelada após sua primeira temporada.

Relembre o trailer:

A produção conta com Abigail SpencerRon PerlmanRodrigo SantoroMena MassoudDavid DastmalchianLea DeLaria e outros no elenco.

Na trama, Spencer dará vida a Katherine Harlow, uma mulher que foi deixada para morrer, mas acaba sobrevivendo e passa a assumir uma nova personagem, chamada Dori Dearie. Após anos de calmaria, seu sobrinho é sequestrado pela mesma gangue que tentou matá-la, levando-na a uma missão de resgate permeada por um espírito bem vingativo.

Josh Corbin (‘StartUp‘) roteiriza a série, que será produzida pela A+E Studios e pela The Littlefield Company.

‘Reprisal’ estreou em 06 de dezembro de 2019 na plataforma.

‘Agents of S.H.I.E.L.D.’: Última temporada ganha várias imagens de bastidores; Confira!

Em suas redes sociais, os astros de ‘Agents of S.H.I.E.L.D.’ divulgaram diversas imagens de bastidores da 7ª e última temporada da série.

Confira:

 

Ver essa foto no Instagram

 

BTS from tonight’s episode of #Agentsofshield with the incomparable @lil_henstridge

Uma publicação compartilhada por Clark Gregg (@clarkgregg) em

 

Ver essa foto no Instagram

 

More BTS from tonight’s #agentsofshield @chloebennet @lil_henstridge

Uma publicação compartilhada por Clark Gregg (@clarkgregg) em

O próximo episódio da temporada é intitulado Alien Commies from the Future e trará o retorno de Daniel Sousa (Enver Gjokaj), que originalmente participou da série ‘Agent Carter‘.

Na trama, a S.H.I.E.L.D. reúne uma equipe secreta de elite para encontrar e lidar com ameaças em qualquer parte do mundo. O time é formado pelo focado agente Grant Ward, um especialista em combate e espionagem; a agente Melinda May, uma piloto e perita em artes marciais; o agente Leo Fitz, um cientista brilhante, porém um pouco deslocado socialmente; e a agente Jemma Simmons, uma excepcional bioquímica. Eles serão auxiliados pela nova recruta civil Skye, conhecida por sua especialidade como hacker de computadores.

O elenco inclui Clark Gregg, Ming-Na Wen, Chloe Bennet, Iain De Caestecker, Elizabeth Henstridge, Henry Simmons, Natalia Cordova-Buckley e Jeff Ward.

Showrunner de ‘Lucifer’ se desculpa por demora da estreia da 5ª temporada

Já faz mais de um ano que a 4ª temporada de ‘Lucifer‘ chegou ao catálogo da Netflix e os fãs da aclamada série continuam cobrando a estreia da 5ª temporada.

Em seu perfil no Twitter, a showrunner Ildy Modrovich acalmou o público e se desculpou pela demora da estreia, indicando que ela também foi pega de surpresa pelo atraso.

Depois de compartilhar uma imagem com o elenco e a equipe da atração, a cineasta sugeriu que os novos episódios seriam lançados ‘em breve’.

Mesmo assim, um fã rebateu o comentário e reclamou da demora.

Confira:

“Sinto falta dessa família e espero que possamos nos rever em breve!”, publicou Modrovich.

Depois disso, o fã rebateu:

“Estamos há uma eternidade aguardando por esse ‘em breve’!”

Ao que Modrovich respondeu:

“Eu sei! Sinta-se livre para ficar irritado. Eu achei que [a 5ª temporada] seria lançada mais cedo.”

Lembrando que a 5ª temporada deve estrear ainda em 2020, e será dividida em duas partes, cada qual com oito episódios.

Além disso, o TV Line confirmou que Tom Ellis assinou um contrato com a Netflix para retornar ao papel principal na 6ª temporada.

Além de Ellis, o elenco principal também deve retornar para os novos episódios, que devem ser gravados a partir de setembro, caso a pandemia do Coronavírus esteja controlada.

Em entrevista ao portal, Modroviche Joe Henderson confirmaram que a 6ª temporada já está em desenvolvimento, com os roteiros em fase de pré-produção.

Maiores detalhes não foram revelados, então não há previsão de estreia, mas as atualizações devem ser divulgadas assim que as gravações começarem.

Criada por Tom Kapinos, a série gira em torno de Lucifer Morningstar, entediado e infeliz como o Senhor do Inferno. Ele renuncia seu trono e abandona seu reinado para tirar férias em Los Angeles, onde dá início a uma casa noturna com a ajuda de sua aliada demoníaca chamada Mazikeen. Depois que uma celebridade a quem Lucifer ajudou a alcançar a fama é assassinada, ele se envolve com a polícia de Los Angeles, onde começa a ajudar a Detetive Chloe Decker a resolver casos de homicídio e encontrar os responsáveis para que possa “puni-los”.

O elenco também conta com Lauren German, Kevin Alejandro, D.B. Woodside, Lesley-Ann Brandt, Scarlett Estevez, Rachael Harris e Aimee Garcia.

‘Festival Eurovision de Canção’: Netflix divulga trailer da comédia com Will Ferrell e Rachel McAdams

Netflix divulgou o primeiro e divertido trailer de ‘Festival Eurovision de Canção: A Saga de Sigrit e Lars’, sua nova comédia original estrelada por Will FerrellRachel McAdams.

Assista e confira fotos:

O elenco também é formado por Pierce BrosnanDemi LovatoDan StevensNatasia Demetriou e Jamie Demetriou.

A produção é dirigida por David Dobkin e assinada por Andrew Steele e Ferrell.

A história gira em torno de uma dupla de aspirantes a músicos islandeses, Lars Erickssong e Sigrit Ericksdottir (Ferrell e McAdams), que têm a oportunidade de uma vida ao serem convidados a representar seu país no anual evento Eurovision – a maior competição de música do mundo.

‘Festival Eurovision de Canção: A Saga de Sigrit e Lars‘ estreia dia 26 de Junho.

‘Venom’: Arte INCRÍVEL de fã imagina Homem-Aranha e mais em ‘Venomverse’; Confira!

Desde o anúncio de que a Sony desenvolveria seu próprio Universo Compartilhado (intitulado Sony Pictures Universe of Marvel Characters), muitos fãs têm especulado a respeito de como o estúdio pretende unir seus personagens de forma integrada.

E um habilidoso fã e artista conceitual (que se apresenta como Psychoboz no Instagram) desenvolveu um belo cartaz que imagina uma espécie de Venomverse, com a presença do Homem-Aranha e mais outros aterrorizantes simbiontes.

Confira o belo resultado:


Recentemente, a sequência ‘Venom 2‘ entrou para os Trending Topics do Twitter, em virtude de uma votação feita pelo site Fandom.

Por meio de sua conta oficial na rede social, o portal realizou uma enquete com os usuários a respeito de quais seriam seus filmes mais aguardados para 2021 e uma das produções que se destacou entre os internautas foi ‘Venom 2‘, eleito uma das estreias mais esperadas para o próximo ano.

Entre as opções presentes na votação estavam também ‘Animais Fantásticos 3‘, ‘Space Jam: Um Novo Legado‘, o vindouro ‘Homem-Aranha 3‘, entre outros.

Lembrando que a estreia de ‘Venom: Tempo de Carnificina‘ acontece em 24 de junho de 2021, oito meses depois da data original (02 de outubro de 2020).

Confira o teaser nacional:

A sequência trará de volta Tom HardyMichelle Williams como Brock/Venom e Anne Weying, respectivamente. Woody Harrelson irá retornar como Carnificina, enquanto Naomie Harris viverá a vilã Shriek.

Introduzida em 1993 nos quadrinhos, Shriek é a amante de Carnificina e é descrita como uma supervilã insana com habilidades psíquicas e poderes de manipulação de sons que a transformam na nêmese de qualquer simbionte. Ela apareceu primeiro como uma das pacientes no Instituto Mental de Ravencroft, sendo libertada por Carnificina durante a própria fuga.

Fan pôster de ‘The Batman’ reúne o herói ao lado da Mulher-Gato e do Comissário Gordon; Confira!

Desde a escolha de Jeffrey Wright e Zoe Kravitz como intérpretes do Comissário Gordon e Mulher Gato em ‘The Batman‘, o público está imaginando como será o visual deles na adaptação.

Pensando nisso, o artista Tiago Ribeiro publicou um incrível fan pôster em seu perfil do Instagram, mostrando os personagens ao lado do Batman de Robert Pattinson.

Na arte, Gordon aparece com um terno e um sobretudo típico dos detetives americanos, e a Mulher-Gato veste seu uniforme de couro com uma máscara em referência aos quadrinhos.

Confira:

Lembrando que ‘The Batman‘ tem previsão de estreia para 1º de outubro de 2021.

Robert Pattinson viverá o personagem-título. O elenco ainda conta com Andy Serkis (Alfred), Zoe Kravitz (Mulher-Gato), Paul Dano (Charada), Jeffrey Wright (Comissário Gordon), John Turturro (Carmine Falcone), Peter Skarsgaard, Jayme Lawson, Gil Perez-Abraham, e os irmãos MaxCharlie Carver.

Dirigido por Matt Reeves, o longa irá se concentrar em Bruce Wayne desenvolvendo suas habilidades de detetive.

“Este novo Batman precisava estar em conformidade com uma faixa etária definida. Ele é descrito como um jovem com cerca de 30 anos de idade, e a história não vai focar em sua origem, nem em seu combate ao crime em Gotham City. Ele é Bruce Wayne, ainda tentando encontrar o caminho para se tornar aquele detetive genial.”

Era de se esperar que essa nova abordagem do personagem pudesse se distanciar dos clichês dos filmes anteriores, que muitas vezes o tratavam mais como um justiceiro do que como um investigador e isso só aumenta a curiosidade em saber que tipo de filme Reeves está preparando.

J.K. Rowling publica carta citando “cinco preocupações com o ativismo trans”

J.K. Rowling pode ser conhecida por uma das sagas infanto-juvenis mais icônicas dos últimos vinte anos, mas está ganhando as redes sociais por um motivo bastante condenável: transfobia.

Nos últimos dias, Rowling voltou a realizar comentários polêmicos sobre gênero e sexualidade, dizendo com todas as palavras que “se sexo não é real, não há atração pelo mesmo sexo. Se sexo não é real, a realidade das mulheres é apagada. Eu conheço e amo as pessoas trans, mas apagar o conceito de sexo remove a habilidade de muitas pessoas poderem discutir sobre suas vidas. Não é ódio se eu digo a verdade. A ideia de que mulheres como eu, que foram empáticas com as pessoas trans por décadas, odeiam as pessoas trans porque elas acreditam que sexo é real é absurda.”

Não demorou muito para que várias pessoas começassem a se posicionar contra o tóxico comportamento da autora, incluindo os astros da franquia ‘Harry Potter’. Agora, em uma tentativa de se defender, Rowling publicou uma carta aberta em seu site oficial.

Confira abaixo a tradução na íntegra:

“Essa não é uma carta fácil de escrever, por razões que logo se mostrarão claras, mas sei que é momento de me explicar acerca de um tema cercado de toxicidade. Eu escrevi isso sem qualquer intenção de acrescentar mais toxicidade.

Para as pessoas que não sabem: em dezembro do ano passado, fiz um tuíte em apoio a Maya Forstater, uma especialista em impostos que havia perdido seu trabalho por postagens ‘transfóbicas’. Ela levou seu caso para um tribunal trabalhista, pedindo para que o juiz julgasse se uma crença filosófica que sexo é determinado pela biologia é protegido pela lei. O Juiz Taylor disse que não.

Meu interesse em temas trans é pré-datado ao caso de Maya por quase dois anos, durante o qual acompanhei os debates sobre conceitos de identidade de gênero de perto. Conheci pessoas trans, li vários livros, blogs, artigos de pessoas trans, especialistas de gênero, pessoas interssexuais, psicólogos, especialistas, trabalhadores sociais e doutores, e segui o discurso online e em mídia tradicional. Em certo nível, meu interesse nesse tema tem sido profissional, pois estou escrevendo uma série criminal, ambientada nos dias de hoje, e minha detetive protagonista é de uma idade que se interessa e que é afetada por isso; mas em um nível pessoal também, como irei explicar.

Durante todo o tempo que vim pesquisando e aprendendo, acusações e ameaças de ativistas trans começaram a aparecer em meu Twitter. Tudo isso foi engatilhado por uma ‘curtida’. Quando comecei a me interessar em identidade de gênero e discussões transgêneras, comecei a tirar fotos de comentários que me interessavam, como modo de me lembrar o que deveria pesquisar mais tarde. Em uma ocasião, eu, sem percebi, apertei o botão de ‘curtir’ em vez de tirar uma foto. Aquela única ‘curtida’ foi evidência de pensamentos errôneos e um persistente baixo nível de assédio começou.

Meses depois, eu aumentei meu crime ao seguir Magdalen Burns no Twitter. Madgalen foi uma jovem e corajosa feminista e lésbica que estava morrendo em virtude de um tumor cerebral. Eu a segui porque gostaria de entrar em contato com ela diretamente, o que consegui. Entretanto, visto que Magdalen foi uma grande credora da importância do sexo biológico e não acreditava que lésbicas deveriam ser chamadas de fanáticas por não namorarem mulheres trans com pênis, os pontos se juntaram nas cabeças das ativistas trans, e o nível de abuso social aumentou.

Eu menciono tudo isso apenas para explicar que eu sabia perfeitamente o que iria acontecer quando eu apoiei Maya. Eu deveria estar no meu quarto ou quinto cancelamento na época. Eu esperava as ameaças de violência, que me diriam que eu ‘estava literalmente matando pessoas trans com meu ódio’, de ser chamada de vadia e, é claro, por meus livros serem chamados, apesar de um homem particularmente abusivo me disse que iria compostá-los.

O que eu não esperava, nas consequências do meu cancelamento, era uma avalanche de e-mails e cartas que choveram em mim, a maioria das respostas positivas, agradecidas e apoiadoras. Eles vieram de uma seção de pessoas gentis, empáticas e inteligentes, algumas trabalhando em campos que lidavam com disforia de gênero e pessoas trans, com preocupações profundas sobre o modo que os conceitos sociopolíticos estão influenciando a política, as práticas médicas e salvaguardas. Eles estão preocupados sobre os perigos para as pessoas jovens, gays e sobre a erosão de direitos de mulheres e garotas. Acima de tudo, estão preocupados sobre um clima de medo que não fará bem a ninguém – principalmente a juventude trans.

Eu havia me afastado do Twitter por vários meses tanto antes quanto depois de tweetar em apoio a Maya, porque eu sabia que não estava fazendo bem para minha saúde mental. Eu apenas retornei, porque queria compartilhar um livro infantil gratuito durante a pandemia. Imediatamente, ativistas que claramente acreditam ser bons, progressistas e gentis, assolaram minha timeline, acreditando no direito de policiar meu discurso, me acusar de ódio, me chamar de misoginia, me insultar e, acima de tudo – como qualquer mulher envolvida nesse debate saberá -, de TERF.

Se você não sabia – e por que deveria? -, ‘TERF’ é um acrônimo criado por ativistas trans que significa Feministas Radicais Trans-Excludentes. Na prática, uma seção considerável e diversa de mulheres estava sendo chamada de TERFs e a grande maioria nunca nem foram feministas radicais. Exemplos das chamadas TERFs variam da mãe de um jovem gay que estava com medo de que seu filho quisesse fazer a transição para escapar do preconceito homofóbico, para uma idosa histérica anti-feminista que jurou nunca mais voltar ao Marks & Spencer porque estavam permitindo que qualquer homem que se identificava como mulher entrar no provador feminino. Ironicamente, feministas radicais nem ao menos são trans-excludentes – elas incluem homens trans em seu feminismo, porque nasceram mulheres.

Mas essas acusações foram o bastante para intimidar muitas pessoas, instituições e organizações que outrora admirava, que se acovardaram ante a táticas infantiloides. ‘Eles irão nos chamar de transfóbicos!’. ‘Eles irão dizer que eu odeio pessoas trans!’. E depois, vão dizer que têm pulgas? Falando como uma mulher biológica, várias pessoas em posições de poder realmente precisam criar coragem”. [aqui, Rowling faz uma piada de mal gosto com a expressão “grow a pair”, dizendo que “é algo literalmente possível, de acordo com as pessoas que dizem que peixes-palhaço provam que humanos não são uma espécie dismórfica”.]

“Então por que estou fazendo isso? Por que falar? Por que não fazer minha pesquisa quietamente e manter minha cabeça abaixada?

Bom, eu tenho cinco razões em ficar preocupada com esse novo ativismo trans, e decidi que preciso falar.

Primeiramente, eu tenho um fundo de caridade focado em aliviar de privações sociais na Escócia, com ênfase em particular em mulheres e crianças. Dentre outras coisas, meu fundo apoia projetos para prisioneiras e para sobreviventes de abusos sexual e doméstico. Eu também financio pesquisas médicas sobre esclerose múltipla que se comporta de maneiras diferentes em homens e mulheres. Ficou claro para mim, há algum tempo, que o novo ativismo trans está tendo (ou deve ter, se todas as demandas forem atendidas) um impacto em várias das causas que apoio, porque está forçando uma erosão da definição legal de sexo e substituindo-o por gênero.

A segunda razão é que sou uma ex-professora e a fundadora de uma caridade para crianças, o que me dá interesse tanto em educação quanto em segurança. Assim como vários, eu tenho preocupações sobre os efeitos do movimento trans em ambos.

A terceira é que, por mais que seja uma autora banida, estou interessada em liberdade de expressão e tenho defendendo-a publicamente, mesmo no tocante a Donald Trump.

A quarta é onde as coisas começam a ficar pessoais. Estou preocupada sobre essa gigantesca explosão em mulheres jovens que querem fazer a transição e também sobre os números crescentes daqueles que des-transicionam (retornam para seu sexo original), porque se arrependem de ter feito algo que, em alguns casos, alteraram seus corpos irrevogavelmente, e tirado sua fertilidade. Alguns dizem que eles decidem transicionar depois de perceberem que têm atração pelo mesmo sexo, e que transicionar é parte movida pela homofobia, seja pela sociedade ou pela família.

A maioria das pessoas provavelmente não estão cientes – eu certamente não estava, até começar a pesquisar sobre isso – que, dez anos atrás, a maioria das pessoas querendo transicionar para o sexo oposto eram homens. A taxa agora foi revertida. O Reino Unido teve um aumento de 4400% de garotas desejando fazer o tratamento. Garotas autistas são fortemente representadas nesses números.

O mesmo fenômeno foi visto nos Estados Unidos. Em 2018, a pesquisadora e médica Lisa Littman foi explorar mais sobre isso. Numa entrevista, ela disse:

‘Pais online estavam descrevendo um padrão bastante incomum de identificação transgênera, na qual vários amigos e até mesmo grupos inteiros de amigos se identificavam como transgêneros ao mesmo tempo. Eu estaria errada se não considerasse contágio social e influências como fatores potenciais’.

Littman mencionou o Tumblr, o Reddit, o Instagram e o YouTube como fatores contribuintes para a Rápida Disforia de Gênero, na qual acredita que, no âmbito da identificação transgênera, ‘a juventude veio crescendo particularmente através de câmaras de eco’.

Seu artigo causou um furor. Ela foi acusada de viés ideológico e de espalhar informações falsas sobre pessoas transgênero, sujeita a um tsunami de abusos e uma campanha para descreditar tanto ela quanto seu trabalho. A revista tirou o artigo da internet e o reviu antes de republicá-o. Entretanto, sua carreira teve uma queda similar à sofrida por Maya Forstater. Lisa Littman ousou desafiar um dos pilares do ativismo trans, que é a concepção de identidade de gênero como inata, assim como a orientação sexual. Ninguém, os ativistas insistiram, poderia ser persuadido em ser trans. 

O argumento de vários ativistas trans é que, se você não deixar um adolescente com disforia de gênero transicionar, eles irão se matar. Em um artigo explicando o motivo de ter saído de Tavistock (clínica de gênero na Inglaterra), o psiquiatra Marcus Evans declarou que a ideia de crianças se matando caso não pudessem transicionar, não se ‘alinham substancialmente com quaisquer dados ou estudos na área. Nem mesmo se alinham com os casos que encontrei ao longo de décadas como psicoterapeuta’.

Os escritos de um jovem homem trans revelam um grupo de pessoas notavelmente sensíveis e sagazes. Quanto mais lia sobre suas declarações acerca de disforia de gênero, com descrições sobre ansiedade, dissociação, transtornos alimentarem, automutilação e ódio, mais me perguntava se, caso eu nascesse trinta anos mais tarde, eu também iria transicionar. A tentação de escapar da feminilidade seria grande. Eu lidei com um severo TOC quando adolescente. Se eu tivesse encontrado uma comunidade online que não conseguia encontrar em meu ambiente imediato, eu acredito que seria persuadida em me transformar no filho de meu pai que ele abertamente dizia que teria preferido.

Quando leio sobre a teoria de identidade de gênero, me lembro o quão mentalmente sem sexo eu me sentia. Eu lembrava das descrições de Colette sobre ser uma ‘hermafrodita mental’, e as palavras de Simone de Beauvoir: ‘é perfeitamente natural para a mulher do futuro se sentir indignada com as limitações impostas sobre seu sexo. A verdadeira questão não é se ela deve rejeitá-los, mas sim entender o motivo de aceitá-los’.

Visto que não tinha uma possibilidade realística de me tornar homem nos anos 1980, foram os livros e a música que me ajudaram a lidar com problemas de saúde mental e escrutínio sexual e julgamento que coloca várias garotas contra seus corpos quando adolescentes. Felizmente, para mim, encontrei meu próprio senso de alteridade, e minha ambivalência sobre ser uma mulher, refletida no trabalho de escritoras mulheres e musicistas que me garantiram que, apesar de tudo o que um mundo sexista tenta falar sobre o corpo feminino, não há problema em não se sentir compatível dentro de sua cabeça; não há problema em se sentir confusa, na escuridão, sexual ou não-sexualmente incerta de quem ou do que você é.

Eu quero ser bastante clara aqui: sei que transicionar será uma solução para alguns casos de disforia de gênero, ainda que eu esteja clara, através de uma extensa pesquisa, que estudos mostraram consistentemente que entre 60% e 90% de adolescentes com disforia de gênero irão crescer fora de sua disforia. De novo, me pediram para ‘apenas conhecer algumas pessoas trans’. Eu fiz isso: além de conhecer vários jovens, todos adoráveis, conheço uma mulher que se descreve como transsexual que é mas velha que eu e maravilhosa. Apesar de ser aberta sobre seu passado como um homem gay, eu sempre achei difícil pensar como ela como qualquer pessoa além de uma mulher, e acredito (e espero) que ela esteja feliz por ter transicionado. Ser mais velha, entretanto, a fez passar por um processo longo e rigoroso de avaliação, psicoterapia e transformação por etapas. A explosão atual do ativismo trans está urgindo por uma remoção de quase todos os sistemas robustos, através dos quais os candidatos a reatribuição de gênero devem passar. Um homem que não pretende passar por cirurgia e não tomar hormônios pode garantir a si mesmo um Certificado de Reconhecimento de Gênero e ser uma mulher respaldada pela lei. Muitas pessoas não têm ciência disso.

Estamos vivendo no período mais misógino que já presenciei. Nos anos 1980, eu imaginava que minhas filhas futuras caso eu tivesse alguma, teriam muito mais do que eu tive, mas entre o backlash feminista e uma cultura saturada de pornografia, acredito que as coisas ficaram piores. Nunca vi uma mulher denegrida e desumanizada como vejo hoje. Do líder de um mundo livre com uma triste história de assédio sexual e seu orgulho em dizer ‘pegá-las pela vagina’, até o movimento dos celibatários involuntários que se volta contra as mulheres que não vão transar com eles, para as ativistas trans que declaram que TERFs merecem apanhar e serem re-educadas, homens nesse espectro político parecem concordar: mulheres estão pedindo por problemas. Em todo lugar, mulheres estão sendo mandadas para calar a boca e sentar.

Eu li todos os argumentos sobre feminilidade não residir no corpo sexual, e as asserções que mulheres biológicas não têm experiências comuns, e eu os vejo, também, como profundamente misóginos e retrógrados. É claro também que um dos objetivos de negar a importância do sexo é erodir que o que alguns parecem enxergar como uma ideia segregacionista e cruel de que as mulheres têm suas próprias realidades biológicas ou – ameaçador do mesmo jeito – realidade unificadoras que as transformam em uma classe política coesa. As centenas de e-mails que recebi nos últimos dias prova que essa erosão preocupa vários outros. Não é o bastante para mulheres serem aliadas ao movimento trans. Mulheres devem aceitar e admitir que não há diferenças entre elas e as mulheres trans.

Mas várias mulheres me disseram antes que ‘mulher’ não é uma fantasia. ‘Mulher’ não é uma ideia na mente de um homem. ‘Mulher’ não é um cérebro cor de rosa, um receptáculo de Jimmy Choos ou qualquer das outras ideias sexistas que agora são ditas como progressistas. Além disso, a linguagem ‘inclusiva’ que chama as mulheres de ‘menstruadoras’ e ‘pessoas com vulvas’ diminui e desumaniza tantas mulheres do mesmo modo. Eu entendo o motivo das ativistas trans considerarem essa linguagem apropriada e gentil, mas para nós que fomos humilhadas por homens violentos, não é neutro, é hostil e alienável.

O que me traz para a quinta razão pela qual estou profundamente preocupada com as consequências do atual ativismo trans.

Estive no olho público por quase vinte anos e nunca falei publicamente sobre ser abusada doméstica e sexualmente. Não é por que tenho vergonha do que aconteceu a mim, mas sim porque é traumático revisitar e relembrar. Eu também me sinto protetora sobe minha filha do primeiro casamento. Não queria custódia completa de uma história que pertence a ela, também. Entretanto, um tempo atrás, eu a perguntei como ela se sentiria caso fosse a público falar sobre essa parte da minha vida, e ela me encorajou a seguir em frente.

Estou mencionando essas coisas agora não numa tentativa de gerar empatia, mas sim de solidariedade quanto ao número gigante de mulheres que têm histórias como a minha, que foram chamadas de intolerantes por tem preocupações sobre espaços de um sexo apenas.

Eu consegui escapar do meu primeiro casamento violento com certa dificuldade, mas agora estou casa com um homem bom e com princípios, segura e protegida de modos que não imaginava nem em um milhão de anos. Entretanto, as cicatrizes deixadas pela violência e pelo abuso sexual não desaparecem, não importa o quão amada você seja, e não importa o quanto de dinheiro você tenha. Meu nervosismo perene é uma piada familiar – e até eu sei que é engraçada -, mas rezo que minhas filhas nunca tenham as mesmas razões que tenho de odiar barulhos altos, ou ser surpreendida por pessoas atrás de mim.

Se você pudesse entrar em minha cabeça e compreender o que eu sinto quando leio sobre uma mulher trans morrendo nas mãos de um homem violento, encontraria solidariedade e afinidade. Eu tive uma sensação visceral do terror pelo qual essas mulheres trans passaram os últimos segundos na Terra, porque tive momentos do mais puro e cego medo, quando percebi que a única coisa me mantendo viva era a hesitação do meu agressor.

Acredito que a maioria das pessoas que se identificam como trans não apenas representem zero ameaça para outros, mas são vulneráveis pelos motivos que escrevi. Pessoas trans precisam e merecem proteção. Como as mulheres, são mais suscetíveis a serem assassinada por parceiros sexuais. Mulheres trans que trabalham na indústria do sexo, particularmente mulheres trans de cor, são um risco em particular. Assim como qualquer outro sobrevivente de abuso doméstico e sexual que conheço, sinto empatia e solidariedade com mulheres trans que foram abusadas por homens.

Então, eu quero que as mulheres trans sejam protegidas. Do mesmo modo, não quero que garotas e mulheres [cisgênero] fiquem menos seguras. Quando você abre as portas dos banheiros e provadores para qualquer homem que acredita ou que se sente como uma mulher – como eu disse, certificados de confirmação de gênero podem ser entregues sem qualquer necessidade de cirurgia ou hormônios -, então você abre as portas para qualquer homem que queira entrar. É a mais pura verdade.

No sábado de manhã, li que o governo escocês está seguindo em frente com seus controversos planos de reconhecimento de gênero, que irão, no geral, significar que tudo do que um homem precisa para ‘se tornar uma mulher’ é dizer que é uma. Para usar uma palavra bastante contemporânea, fui ‘engatilhada’. Presa por ataques impiedosos de ativistas trans nas redes sociais, quando estava apenas tentando dar um feedback para as crianças sobre as imagens que fizeram para meu livro durante a quarentena, eu passei a manhã do sábado em um lugar bastante conturbado na minha cabeça, conforme memórias sobre abusos sexuais que sofri em meus vinte e poucos anos voltavam constantemente. O abuso aconteceu em um lugar e em uma época de pura vulnerabilidade, e um homem se aproveitou da oportunidade. Não consegui me livrar dessas memórias e vi o quão difícil era conter minha raiva e decepção acerca do modo que meu governo está brincando com a segurança das mulheres e das garotas.

Na noite de sábado, olhando as imagens das crianças antes de ir para a cama, esqueci a primeira regra do Twitter – nunca, nunca esperar uma conversa com nuances – e reagi acerca do que senti ser uma linguagem degradante sobre as mulheres. Falei sobre a importância do sexo, e venho pagando o preço desde então. Eu fui transfóbica, fui uma puta, fui uma vadia, uma TERF, eu mereci ser cancelada, apanhar e morrer. ‘Você o próprio Voldemort’, disse uma pessoa, claramente sentindo que essa seria a única linguagem que entenderia.

Seria muito mais fácil tuitar as hashtags aprovadas – porque é claro que os direitos trans são direitos humanos e é claro que vidas trans importam. Há felicidade, alívio e segurança na conformidade. Como Simone de Beauvoir também escreveu, ‘… sem dúvida é mais confortável aguentar uma servidão cega do que trabalhar para a libertação de alguém; os mortos, também, são bem melhor vestidos na Terra do que os vivos’.

Números exorbitantes de mulheres são justificavelmente aterrorizadas pelos ativistas trans; sei disso, porque várias entraram em contato comigo para contar suas histórias. Elas estão com medo de doxxing, de perder seus empregos e meios de subsistência e da violência.

Mas infinitamente desagradável que seja esse alvejamento sobre mim, eu me recuso a abaixar a cabeça para um movimento que acredito que está causando demonstráveis ações para erodir ‘mulher’ como uma classe política e biológica, e oferecendo refúgio para predadores como alguns antes disso. Eu me coloco ao lado de homens e mulheres, gays, héteros e trans, que estão unidos pela liberdade de expressão e pensamento, e pelos direitos e pela segurança dos mais vulneráveis em nossa sociedade: jovens gays, adolescentes frágeis e mulheres que se respaldam em seus espaços de sexo. Votações mostram que essas mulheres são a grande maioria, e excluir apenas os privilegiados e sortudos de nunca terem enfrentando violência sexual dos homens, e que nunca se importaram em se reeducar o quão prevalente é.

A única coisa que me dá esperança é que as mulheres que podem protestar e se organizar estão fazendo isso, e elas têm alguns homens decentes e pessoas trans ao lado delas. Partidos políticos que tentam acalmar as vozes mais altas nesse debate estão ignorando as preocupações das mulheres sobre seus riscos. No Reino Unido, mulheres estão se unindo de lados opostos da mesma moeda, preocupadas sobre a erosão de seus direitos e a intimidação generalizada. Nenhuma das mulheres com as quais conversei odeia pessoas trans; pelo contrário. Muitas delas começaram a se interessar nesses temas por causa da juventude trans, e são bastante compreensivas acerca de adultos trans que querem apenas viver suas vidas, mas estão enfrentando backlash de um tipo de ativismo com o qual não concordam. A ironia suprema é que a tentativa de silenciar as mulheres com a palavra ‘TERF’ podem ter levado mais mulheres jovens em direção ao feminismo radical do que o movimento viu nas últimas décadas.

A última coisa que queria dizer é essa. Eu não escrevi esse artigo na esperança de que alguém toque um violino para mim, nem mesmo um pequenininho. Sou extraordinariamente afortunada; sou uma sobrevivente, certamente não uma vitima. Mencionei meu passado apenas porque, assim com qualquer outro ser humano no planeta, tenho uma história completa, que molda meus medos, meus interesses e minhas opiniões. Nunca esqueço a complexidade interior quando crio um personagem ficcional e eu certamente nunca esquecerei quando falamos de pessoas trans.

Tudo o que peço – tudo o que quero – é uma empatia similar, um entendimento similar, que seja expandido para as milhões de mulheres cujo único crime foi querer que suas preocupações fossem ouvidas, sem receber ameaças e abusos”.

Através do site The Trevor Project, que representa uma organização sem fins lucrativos com o objetivo de informar e prevenir o suicídio entre jovens LGBTs, o ator Daniel Radcliffe rebateu os comentários transfóbicos que Rowling fez no Twitter, ressaltando a importância de defender e apoiar a comunidade trans.

“Eu percebi que certos portais de notícias provavelmente irão querer indicar uma briga entre eu e a J.K. Rowling, mas esse não é o caso e nem é importante no momento. Enquanto ela é responsável pelos rumos que a minha vida tomou, eu, que tenho sido honrado em trabalhar com o Projeto Trevor na última década, sinto que devo dizer algo. Mulheres transgênero são mulheres. Qualquer declaração contrária a isso apaga a identidade e dignidade das pessoas trans e vai contra o indicado pelos profissionais da saúde que têm muito mais domínio no assunto do que eu e a J.K. Rowling. De acordo com o The Trevor Project, 78% de pessoas transgêneros e não-binárias são discriminadas por causa de sua identidade de gênero. Nós precisamos fazer mais para apoiar essas pessoas, não invalidar suas identidades e não causar mais mal a elas.”

Essa não é a primeira vez que Rowling se envolve em polêmicas do tipo. E apesar de afirmar que não é contra a liberdade de gênero, ela já admitiu que é leitora de sites anti-trans.

Há alguns anos, ela também foi duramente criticada por compartilhar trechos de entrevistas tentando minimizar a luta da comunidade transgênero.

A atriz Emma Watson, que interpretou Hermione Granger em todos os oito filmes da série ‘Harry Potter‘, veio a publico defender as pessoas trans.

“As pessoas trans são o que dizem ser e merecem viver suas vidas sem serem constantemente questionadas ou informadas de que não são quem dizem ser. Quero que meus seguidores trans saibam que eu e tantas outras pessoas ao redor do mundo te vemos, te respeitamos e te amamos por quem você é.”

 

Pesquisa revela que Nicolas Cage é o ator que mais trabalha em Hollywood

De acordo com uma pesquisa publicada pelo Movie Web, Nicolas Cage é ator que mais trabalhou em Hollywood durante os últimos cinco anos.

Apesar de estar longe das telonas ultimamente, o astro já participou de 27 produções desde 2015. A maioria foi lançada diretamente em plataformas digitais, mas ainda contam.

Entre seus trabalhos mais recentes, Cage atuou em diversos suspenses, como ‘O Regresso do Mal’, ‘Mandy’, ‘Looking Glass’, ‘211’, Primal’ e ‘Grand Isle’.

Ele também dublou o Superman em ‘Os Jovens Titans em Ação! No Cinema‘, e fez a voz de uma das versões de Peter Parker em ‘Homem-Aranha no Aranhaverso‘.

O astro também está no elenco de ‘Os Croods 2‘ e foi escalado como Joe Exotic numa série documental inspirada em ‘A Máfia dos Tigres‘, exibida na Netflix.

Samuel L. Jackson assume o 2º lugar na pesquisa, já que o veterano atuou em 22 filmes desde 2015.

Brad Pitt e Will Ferrell aparecem em 3º e 4º lugar, respectivamente. Com Pitt aparecendo em 21 filmes, e Ferrell em 20.

Logo atrás vem Margot Robbie, com 19 títulos nos últimos cinco anos, quatro deles produzidos por ela.

Confira a lista completa:

1. Nicolas Cage
2. Samuel L. Jackson
3. Brad Pitt
4. Will Ferrell
5. Margot Robbie
6. Idris Elba
7. Liam Neeson
8. Johnny Depp
9. Nicole Kidman
10. Sam Rockwell
11. Adam Sandler
12. Antonio Bandera
13. Chris Hemsworth
14. Natalie Portman
15. Anna Kendrick
16. Charlize Theron
17. Helen Mirren
18. Laura Dern
19. Leonardo DiCaprio
20. Scarlett Johansson

Falando em Nicolas Cage, o Movie Web divulgou que a Lionsgate está desenvolvendo um ambicioso filme estrelado pelo astro, que irá interpretar uma versão fictícia de si mesmo.

Intitulado ‘The Unbearable Weight of Massive Talent‘ (O Insuportável Peso de Um Enorme Talento’), o longa acompanhará Cage em um momento delicado de sua vida, quando se vê desesperado para atuar em um filme de Quentin Tarantino na tentativa de recuperar o sucesso em sua carreira.

Além disso, a trama terá foco em seu complicado relacionamento com a filha, enquanto ele tenta se livrar de uma versão sua dos anos 1990, que começa a zombar de seu fracasso como astro de Hollywood.

A história fica ainda mais complicada quando Cage conhece um chefão do cartel de drogas que sequestrou a filha de um candidato à presidência mexicana. O astro é então recrutado pelo governo dos EUA para obter informações sobre o chefe do cartel.

Escrito e dirigido por Tom Gormican (‘Namoro ou Liberdade’), o filme terá referências a diversos sucessos de Cage, como ‘A Outra Face’, ’60 Segundos’, e ‘Despedida em Las Vegas’.

Por enquanto, ainda não há previsão para o início das filmagens e nem data estreia.

11 filmes e séries que denunciam o racismo para entender o momento

Nos tempos mais felizes e também nos mais sombrios, arte e obras de ficção tendem a ser pontos fixos aos quais podemos recorrer em busca de alguma certeza. Elas podem servir como refúgio, como reflexão e, muitas vezes, estão ali para denunciar de forma lúdica e condensada quais são os problemas com os quais lutamos dia após dia. Não à toa dizemos que a arte — e nela estão inclusos o cinema e a TV, neste século — é responsável por deixar registrados os sentimentos coletivos de um povo ou de um grupo, traduzi-los para a eternidade e para quem vê de fora e, eventualmente, ajudar a construir pontes.

Neste sentido, a denúncia do racismo e da violência contra grupos de minoridade política sempre foi uma questão presente nas artes, conscientemente ou não. Por isso, no momento em que o mundo se levanta em protestos contra o genocídio negro, o CinePOP resolve listar 11 séries ou filmes que ajudam a entender o momento.

Olhos que Condenam

A minissérie criada por Ava DuVernay para a Netflix é baseada no caso verídico de cinco jovens negros moradores do Harlem, nos Estados Unidos, acusados e condenados pelo estupro de uma jovem, branca, que corria no Central Park, em 19 de abril de 1989. Embora eles fossem inocentes, foram coagidos a confessar o crime e passaram anos na prisão por isso, em diversos regimes diferentes. Três décadas após o crime, DuVernay dá voz aos Cinco Exonerados em uma minissérie emocionante em 4 episódios. ‘When They See Us’ (título original) foi indicada a 16 prêmios Emmy e venceu 2, de melhor elenco em série limitada e melhor ator em série limitada, para Jharrel Jerome, que interpretou Korey Wise. 

O Ódio que Você Semeia

O filme, baseado no livro homônimo de Angie Thomas, acompanha Starr Carter (Amandla Stenberg), uma jovem de 16 anos que presencia o assassinato do melhor amigo por um policial branco. Forçada a testemunhar, Starr passa por diversas provações e desafios que a forçam a tomar coragem para se posicionar contra o racismo institucionalizado, enquanto é pressionada pela comunidade e pela família para encontrar a sua própria voz. ‘O Ódio que Você Semeia’ está disponível no Telecine Play. 

Infiltrado na Klan

Spike Lee conta a história de Ron Stallworth (John David Washington), um policial negro do Colorado que conseguiu se infiltrar na Ku Klux Klan e expôr a organização, provando seu valor e sua disposição a fazer mudança. A história também é baseada em fatos verídicos, e o filme está disponível para compra e aluguel em VOD.

Ponto Cego

Escrito, produzido e protagonizado pela dupla Rafael Casal e Daveed Diggs, o filme acompanha Collin (Diggs), que deseja aproveitar os últimos três dias de liberdade condicional ao lado do amigo, Miles (Casal). Mas quando o rapaz vira testemunha de um tiroteio policial, a amizade é colocada a prova e ele precisa enfrentar a realidade do próprio bairro.

Sensação no Festival de Sundance de 2018, ‘Ponto Cego’ foi indicado ao Independent Spirit Awards, o ‘Oscar do Cinema  Independente’, e trata-se de uma resposta de Diggs e Casal à cidade em que cresceram, Oakland. O filme está disponível no Prime Video, da Amazon. 

Detroit em Rebelião

A premiada Kathryn Bigelow dirige este filme escrito por Mark Boal, que conta a história dos ‘disturbios raciais’ ocorridos em Detroit em 1967, entre cidadãos negros e o departamento policial após este ter invadido uma celebração para veteranos negros que retornavam da Guerra do Vietnã. O longa acompanha o dilema de um segurança (John Boyega) que precisa defender a loja em que trabalha enquanto vê jovens sendo intimidados pelas autoridades. ‘Detroit em Rebelião’ está disponível no Telecine Play.

Corra!

O sensacional terror de Jordan Peele mal precisa ser apresentado, mas caso você tenha vivido sob uma pedra nos últimos anos, acompanha Chris (Daniel Kaluuya) em um final de semana conhecendo os pais da sua namorada, Rose (Allison Williams). Chegando lá, as coisas não são tão tranquilas quanto Chris imaginava… ‘Corra!’ está disponível na Netflix. 

Se a Rua Beale Falasse

Após o sucesso do vencedor do Oscar ‘Moonlight – Sob a Luz do Luar’, o realizador Barry Jenkins volta à ativa com mais uma história emocionante. Dessa vez, acompanhamos o casal Clementine e Alonzo, separados após ele ser acusado de um crime que não cometeu. Quando ela descobre que está grávida, toda a família se reúne para tentar provar a inocência dele. ‘Se a Rua Beale Falasse’ está disponível no HBO Go. 

Dear White People

Filme transformado em série, ‘Dear White People’ é uma boa recomendação em ambos os formatos. A base da história é a mesma para ambos, acompanhando um grupo de estudantes negros em uma faculdade de elite predominantemente branca nos Estados Unidos. O longa de 2014 foi protagonizado por Tessa Thompson no papel de Samantha White e está disponível para aluguel em VOD; a personagem é vivida por Logan Browning na série, que está na Netflix. 

Eu Não Sou Seu Negro

A partir de um texto não-finalizado de James Baldwin, o documentário faz uma reflexão profunda sobre as questões raciais nos Estados Unidos, comparando as diferentes propostas de líderes ativistas, com narração de Samuel L. Jackson. Indicado está com acesso liberado de graça no Globosat Play, dentro do perfil do Canal Brasil. 

A 13ª Emenda

Também indicado ao Oscar, este documentário de Ava DuVernay analisa a eclosão do sistema prisional norte-americano com a criminalização da população negra, tecendo uma relação histórica com a falta de oportunidades igualitárias para negros e brancos dentro da sociedade. ‘A 13ª Emenda’ é uma produção original Netflix. 

Watchmen

Esta pode parecer uma escolha, a princípio, equivocada, mas vamos com calma que tem fundamento. A adaptação da HBO assinada por Damon Lindelof utiliza como pano de fundo o Massacre de Tulsa ocorrido em 1921 para narrar a tradicional jornada do herói através de um viés político e social, que denuncia a brutalidade policial e o ciclo vicioso da América. ‘Watchmen’ é uma produção da HBO.

Monstros e Homens

 

O fato é único: um policial matou um homem negro. Mas, aqui, o assistimos através de três pontos de vistas diferentes: o de um policial negro, o de um jogador de baseball jovem e o de uma testemunha que filmou o caso. O filme tem no elenco John David Washington, Anthony Ramos e Jasmine Cephas Jones, e está disponível para compra no iTunes.