Podes ter de travar uma batalha mais de uma vez, para a vencer. Após o interessante Sete Dias com Marilyn, o cineasta britânico Simon Curtis volta à direção de uma longa-metragem, dessa vez para falar sobre uma história incrível de determinação e inteligência baseada em fatos reais. A Dama Dourada, passado na década de 80, na Califórnia, é um drama com cirúrgicas pitadas de humor, oriundo da interpretação digna de Oscar de uma das grandes atrizes britânica em atividade: Helen Mirren. No elenco ainda o excelso Daniel Brühl e a surpreendente atuação do ex-Lanterna Verde, Ryan Reynolds.
Na trama, conhecemos Maria Altmann (Helen Mirren), uma senhora inteligente e com muito bom humor, que por um longo tempo viveu os horrores da guerra. Sobrevivente do Holocausto e vivendo nos Estados Unidos a muito tempo, busca a ajuda de um jovem e inexperiente advogado, neto de um grande compositor austríaco, Randol Schoenberg (Ryan Reynolds) para recuperar a obra de arte, Retrato de Adele Bloch-Bauer I, do pintor austríaco Gustav Klimt, que ficou mais conhecido como The Lady in Gold . Essa obra de arte pertencente à sua família e foi roubada pelos nazistas durante a guerra. Assim, o sonho dessa senhora é recuperar o quadro que está exposta em um museu na Áustria, para isso vai processar o governo austríaco e lutar pelos seus direitos.
Existe muito carisma em cena. Helen Mirren e Ryan Reynolds, surpreendentemente encontram uma química maravilhosa. O surpreendente referido, não é pela ótima Mirren mas sim pelo quase sempre fraco em atuações Reynolds. A competência de Simon Curtis é de fundamental ajuda para ficarmos sem conseguir tirar os olhos da telona. O roteiro é muito dinâmico/inteligente e fecha todos seus arcos explicando com cuidado e muita sapiência. Os coadjuvantes são muito bem representados por Daniel Brühl já que Katie Holmes, que interpreta a esposa de Randol Schoenberg (Reynolds) praticamente nem aparece em cena, sendo anulada completamente da história.
As situações apresentadas dentro de ambientações na época para o decorrer dos fatos daquele tempo, transportam o espectador para dentro de uma história repleta de drama sobre uma família, que assim como milhares, sofreram os horrores da guerra, tendo seus bens roubados e principalmente suas vidas alteradas para sempre. Nesta bela fita, que estreia aqui no Brasil em agosto, há muita delicadeza e atuações acima da média para tratar de um tema tão pesado como as ações dos nazistas na mais famosa das guerras mundiais.
‘Pixels‘, comédia de ação sobre a invasão dos videogames no mundo real, promete ser uma das maiores estreias deste ano. Com o lançamento chegando, o CinePOP divulga um featurette EXCLUSIVO que traz depoimentos do elenco (Peter Dinklage, Kevin James, Michelle Monaghan) e da equipe, apresentando os personagens de Arcade (ou fliperama, como é tradicionalmente conhecido no Brasil) que estarão no filme.
Entre eles, podemos esperar os clássicosPac-Man e Donkey Kong. Que demais!
‘Pixels‘ estreia no Brasil dia 23 de julho de 2015
Assista ao featurette exclusivo e confira nosso logotipo pixelizado:
O primeiro trailer, lançado no início do ano, bateu o recorde de visualizações do estúdio. A prévia foi assistida por 34,3 milhões de pessoas nas suas primeiras 24 horas online, superando as 22 milhões de visualizações do primeiro trailer de ‘O Espetacular Homem-Aranha 2’ e se tornando o trailer mais visto da história da Sony.
Em ‘Pixels‘, quando seres intergalácticos interpretam um arquivo em vídeo com imagens de jogos de arcade clássicos como uma declaração de guerra contra eles, eles atacam a Terra usando esses jogos como modelos para suas várias ofensivas. O presidente Will Cooper (Kevin James) busca ajuda de seu melhor amigo de infância Sam Brenner (Adam Sandler), um campeão de competições de vídeo-games nos anos 80 – e agora um instalador de home theater – para liderar uma equipe de jogadores veteranos (Peter Dinklage e Josh Gad), derrotar os alienígenas e salvar o planeta. Eles ainda vão contar com a ajuda da tenente-coronel Violet Van Patten (Michelle Monaghan), uma especialista em tecnologia que irá fornecer aos arcaders as armas exclusivas para lutar contra os aliens.
A verdadeira felicidade está na própria casa, entre as alegrias da família. Depois do ótimo Amor é Ódio no já distante ano de 2010, a cineasta Rose Bosch volta a direção, dessa vez em um filme muito bonito que mostra todas as fases de uma família contada de uma maneira deliciosa. Somando-se a isso, o longa-metragem que estreou no circuito brasileiro na última quinta-feira (02.07), conta com uma atuação maravilhosa do excelente ator francês Jean Reno.
Na trama, conhecemos três irmãos de personalidades diferentes, entre eles um jovenzinho com deficiência auditiva, que partem, forçadamente, de férias para a bela cidade de Florença, na Itália, logo depois de um abalo na estrutura familiar que estavam acostumados. Meio sem saber o que será do destino deles, chegam à casa de Paul (Jean Reno) e Irene (Anna Galiena), seus avós que não viam a muito tempo. Por conta de brigas familiares, não conheciam direito seu avô, um semi-idoso rabugento que vai aprender com a juventude a sorrir novamente.
A primeira vista, parece que Meu Verão na Provençanão passa de um filme bobinho, aguinha com açúcar, que avançará por clichês durante todos os 105 minutos de duração. Bem, o filme é muito mais profundo do que isso. O entrosamento dos atores em cena é um dos pontos de sustentações da história, que contém uma premissa bem simples, um conflituoso choque de gerações oriundos, em partes, de escolhas do passado. O desenvolvimento desses personagens ao longo do filme é delicado e só realmente percebemos o quanto que a história é cativante no arco final. Alguns podem até achar alguns diálogos bobinhos mas garanto a vocês, de bobinho esse filme não tem nada.
O foco da trama gira em torno do personagem de Jean Reno, Paul, um quase velhinho amargurado, rabugento, que na verdade sofre internamente com saudades de seu passado underground onde passava dias e dias viajando numa levada Hippie. Como em time de futebol, no cinema acontece a mesma coisa, quando você tem um super talento na sua equipe você joga a bola para ele que o mesmo resolve. Jean Reno, com muita habilidade em cena consegue agarrar o espectador do primeiro ao último minuto e o melhor de tudo: não decepciona! Sem dúvidas, uma das melhores atuações deste grande astro do cinema mundial.
‘Meu Passado me Condena 2‘ mostra o que aconteceu com Fábio (Fábio Porchat) e Miá (Miá Mello), que resolveram se casar com apenas um mês de namoro e tiveram uma lua-de-mel cheia de surpresas, em alto mar. Agora que caiu na rotina, o casal apaixonado está estressado e tem que lidar com suas diferenças, que não são poucas. Fábio, que trabalha com seu pai num bufê infantil e pode acordar tarde todos os dias, não aguenta mais as reclamações de Miá, que é jornalista e dá o maior duro.
Na mesma noite, logo depois de Miá pedir “um tempo”, Fábio recebe uma ligação de seu avô, Nuno (Antonio Pedro), que mora em Portugal, contando que acabou de ficar viúvo. Enxergando uma oportunidade de salvar seu casamento, ele apela para o emocional e a convence a ir com ele para o funeral.
O desenrolar da história se passa na Quinta do avô de Fábio, onde ele reencontra uma antiga namorada, Ritinha (a atriz portuguesa Mafalda Rodilles), e o charmoso Alvaro (o português Ricardo Pereira), com quem foi criado e rivaliza desde garoto. Longe de casa, Fábio e Miá avaliam os prós e contras de estarem casados e passam, mais uma vez, pelas provações típicas dos jovens casais. As filmagens também ocorrem em Lisboa e na aldeia de Sortelha, próxima da Serra da Estrela, local mítico e romântico.
Curiosidades:
» Da diretora carioca Julia Rezende, a sequência da comédia que levou aos cinemas mais de 3 milhões de espectadores, em 2013, contou com cenas internas e externas no Rio de janeiro e, em sua maior parte, em Portugal, em locações como a Quinta de Sant’Ana, no Gradil, e em Sortelha, um vilarejo perto da Serra da Estrela com apenas 25,72 Km² de área e 200 habitantes.
» ‘Meu Passado Me Condena‘ é a adaptação da série de televisão de mesmo nome, escrita por Tati Bernardi.
O cinema documental funciona como uma reportagem. No caso de se tratar do relato de uma vida, o primeiro passo é saber o quão interessante é, ou foi, a vida do relatado. Aqui temos a biografia autorizada de um dos maiores ícones do cinema, e do humor, de todos os tempos. Um projeto que já nasceu vencedor, e que seria muito difícil ser arruinado.
O cinema documental funciona como uma reportagem. No caso de se tratar do relato de uma vida, o primeiro passo é saber o quão interessante é, ou foi, a vida do relatado. Aqui temos a biografia autorizada de um dos maiores ícones do cinema, e do humor, de todos os tempos. Um projeto que já nasceu vencedor, e que seria muito difícil ser arruinado.
É impossível para qualquer cinéfilo de verdade não sair extremamente satisfeito, ou ao menos com um sorriso no rosto ao final da projeção de “Woody Allen: Um Documentário”; mesmo com certas picuinhas se acharmos que a obra se concentrou demais em certos aspectos, e deixou passar outros, ou passou rápido demais por eles. Dando devido crédito ao filme de Robert B. Weide (diretor do filme “Um Louco Apaixonado” e de episódios da série “Segura a Onda”), “Woody Allen: Um Documentário” não é inovador em sua narrativa, e nem planejava ser, tendo em mãos um material por si só tão poderoso tudo o que precisava ser feito era criar algo acessível tanto para os fãs fervorosos do cineasta quanto para pessoas que estivessem dispostas a conhecer a vida e obra desse grande autor.
E para isso Weide começa pelo começo. A infância do pequeno Allan Stewart Konigsberg, e sua vida junto da família no bairro do Brooklyn em Nova York. O início da carreira como comediante é retratado a seguir, e o nervosismo de um jovem tímido que vomitava antes de suas apresentações em público, e que precisava ser empurrado muitas vezes para entrar em cena. Se para mais nada, “Woody Allen: Um Documentário” se torna impressionante por Weide ter conseguido confissões tão sinceras do próprio Allen, que ao contrário do que dizem ser uma pessoa reclusa, aceita os holofotes colocados nele pelo filme de muito bom humor. Para os fãs passar essas duas horas ao lado do ídolo, de sua intimidade, esmiuçando sua vida, é um grande presente. Por mais escolado que o maior cinéfilo fã de Allen seja, talvez não conheça de perto todos os fatos apresentados pelo documentário, como por exemplo, a forma jocosa como o diretor narra seu método de trabalho, ainda confiando em sua máquina de escrever velha de guerra há pelo menos trinta anos. Quando Weide lhe pergunta sobre as vantagens de um computador, que incluem o artifício de poder copiar e colar textos, Allen é preciso ao mostrar sua tesoura e grampeador.
Allen também se orgulha de suas anotações, e de poder escrever no quarto, sem pressão, o que trata como quase terapia. Seu mosaico de informações aparentemente desconexas em variados pedaços de papel são de onde partem suas ideias para filmes, e o desinteresse do cineasta por seus próprios pensamentos documentados (a seu jeito) mostra que embora a palavra gênio seja constantemente usada a seu favor, Allen realmente não concorda com o elogio, esse é um tema recorrente de todo o filme. O diretor Weide soube utilizar bem seu tempo de projeção, dividindo a obra igualmente em duas partes: uma para falar sobre o início da vida de Allen, que engloba infância, princípio da carreira como comediante, e seus primeiros projetos no cinema; e outra centrada em sua extensa obra cinematográfica. Tudo, obviamente, mesclado com pensamentos sobre os assuntos levantados, do próprio Allen, e de várias pessoas próximas como sua irmã, o produtor e roteirista Marshall Brickman, o crítico Leonard Maltin, o diretor Martin Scorsese, e alguns dos principais atores que trabalharam com ele, como o vencedor do Oscar Sean Penn, que confessa nunca ter discutido sobre suas escolhas para o personagem Emmet Ray, de “Poucas e Boas”, com Allen, nem depois do filme pronto.
Allen é seguido pelas câmeras de Weide até mesmo durante as filmagens da produção “Você Vai Conhecer o Homem dos Seus Sonhos”, e aí podemos vê-lo em ação com a mão na massa. Nesse trecho podemos notar certo acanhamento de Allen ao saber estar sendo vigiado, mesmo assim ainda podemos conferir suas instruções para Josh Brolin, e nos divertirmos mais um pouco ao saber da impaciência do diretor em repetir takes. Ao contrário de outros mestres contemporâneos seus, como Stanley Kubrick e Roman Polanski, favoráveis a exaustivas repetições, Allen é econômico, e valoriza as noites passadas em casa e não num set. Ao passarmos por sua extensa filmografia, que conta com quase 50 títulos dirigidos por ele, Weide enfatiza grandes momentos, e algumas obras-primas, como “Noivo Neurótico, Noiva Nervosa”, “Manhattan” (talvez o filme menos apreciado pelo próprio Allen – que confessa ter mandado recolher a obra antes de sua exibição), “A Rosa Púrpura do Cairo”, “Crimes e Pecados”, “Tiros na Broadway”, “Match Point”, e seus filmes iniciais de humor escrachado. Weide não se intimida e também foca nos fracassos do diretor como “Memórias” (tratado pelo documentário como a pior coisa que Allen já produziu) e “Interiores” (quebra do que Allen vinha fazendo, e um de meus favoritos em sua filmografia).
Allen também fala sobre sua decepção ao entrar na indústria do cinema, ao ter seu texto para “O que há, Tigresa?” totalmente alterado, só concordando em ter outro roteiro seu filmado se fosse ele mesmo o diretor, e assim seguiu, entrando em sua quinta década como cineasta. Além de não se incomodar em mostrar os considerados fiascos do diretor, e até mesmo enaltecer suas derrotas, Weide vai além e toca na ferida, ao comentar talvez o fato mais estarrecedor da vida pessoal de Woody Allen, quando durante as filmagens de “Maridos e Esposas”, sua então mulher e musa, de 13 de seus filmes, Mia Farrow, flagrou a traição do marido, ao encontrar fotos de sua filha adotiva Soon-Yi, então com 19 anos de idade, nua. Além dos elogios tecidos pelo próprio Allen para sua ex-companheira, o documentário enobrece Farrow ao afirmar que mesmo depois da grande desilusão, e ruína de sua vida pessoal, a atriz retornou ao set de filmagem para contracenar com uma pessoa que agora desprezava, e terminar o filme. Farrow talvez tenha reinventado a palavra profissionalismo. “Woody Allen: Um Documentário” é um deleite para qualquer cinéfilo, uma grande homenagem, divertida e informativa, para um dos grandes nomes do cinema atual e de todos os tempos.
Duas irmãs têm uma relação conflituosa e opostas totais: Iris (Emmanuelle Béart) leva uma vida fútil e luxuosa, sem trabalhar, enquanto Joséphine (Julie Depardieu), que acabou de passar por um relacionamento amoroso conturbado, trabalha como pesquisadora da Idade Média, mas não tem o reconhecimento da família. Certo dia, para impressionar a família, Iris diz que está escrevendo um romance, justamente sobre uma pesquisadora da Idade Média. Para sustentar a mentira, ela pede a irmã (Joséphine) escrever o romance de verdade em seu lugar, em troca de dinheiro. Quando o livro inesperadamente obtém sucesso, as duas irmãs entram em rota de colisão e um livro fará com que a relação entre elas transforme-se radicalmente suas vidas.
Curiosidades:
» Comédia-dramática de Cécile Telerman (‘Algo Que Você Precisa Saber’), baseado no livro de Katherine Pancol.
Sinopse: ‘Woody Allen: Um Documentário‘ percorre a carreira do cineasta com depoimentos de artistas como Diane Keaton (que foi casada com Allen), Sean Penn, Owen Wilson, Scarlett Johansson, Penelope Cruz, Martin Scorsese e Gina Lollobrigida.
‘Pixels‘, comédia de ação sobre a invasão dos videogames no mundo real, promete ser uma das maiores estreias deste ano.
Com o lançamento chegando, o CinePOP divulga um featurette EXCLUSIVO que traz depoimentos do elenco (Peter Dinklage, Kevin James, Michelle Monaghan) e da equipe, apresentando os personagens de Arcade (ou fliperama, como é tradicionalmente conhecido no Brasil) que estarão no filme.
Entre eles, podemos esperar os clássicosPac-Man e Donkey Kong. Que demais!
‘Pixels‘ estreia no Brasil dia 23 de julho de 2015
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O primeiro trailer, lançado no início do ano, bateu o recorde de visualizações do estúdio. A prévia foi assistida por 34,3 milhões de pessoas nas suas primeiras 24 horas online, superando as 22 milhões de visualizações do primeiro trailer de ‘O Espetacular Homem-Aranha 2’ e se tornando o trailer mais visto da história da Sony.
Em ‘Pixels‘, quando seres intergalácticos interpretam um arquivo em vídeo com imagens de jogos de arcade clássicos como uma declaração de guerra contra eles, eles atacam a Terra usando esses jogos como modelos para suas várias ofensivas. O presidente Will Cooper (Kevin James) busca ajuda de seu melhor amigo de infância Sam Brenner (Adam Sandler), um campeão de competições de vídeo-games nos anos 80 – e agora um instalador de home theater – para liderar uma equipe de jogadores veteranos (Peter Dinklage e Josh Gad), derrotar os alienígenas e salvar o planeta. Eles ainda vão contar com a ajuda da tenente-coronel Violet Van Patten (Michelle Monaghan), uma especialista em tecnologia que irá fornecer aos arcaders as armas exclusivas para lutar contra os aliens.
A revista EW divulgou três imagens da sexta temporada da série ‘The Walking Dead‘, que trazem Daryl (Norman Reedus), Glenn (Steven Yeun) e Maggie (Lauren Cohan) prontos pra batalha.
Confira:
Na última semana, foi divulgado o primeiro cartaz da nova temporada, que sugere um confronto entre Rick e Morgan, dividindo Alexandria em dois grupos. Daryl, Glenn, Maggie e Sasha surgem do lado de Rick. Jessie, Gabriel, Aaron e Deanna aparecem ao lado de Morgan.
Fiquem ligados no CinePOP para a cobertura completa da Comic-Con San Diego 2015, de 8 a 12 de Julho!
A sexta temporada vai estrear em outubro; antes, será lançada a série derivada ‘Fear the Walking Dead‘.
Leia mais para descobrir o que sabemos [SPOILERS]:
» Duas novas casas foram construídas em Alexandria, além de uma parede exterior fortemente expandida.
» Morgan aparecerá logo nos primeiros episódios e irá “mudar totalmente a dinâmica da série”.
» Os espectadores podem esperar muita ação em Alexandria na próxima temporada.
» Dois novos personagens irão se juntar ao elenco regular da série: Delvin e Tucker.
A quinta temporada de ’The Walking Dead’ voltou a quebrar seu próprio recorde de audiência, o último episódio foi visto por 15,8 milhões de telespectadores americanos e alcançou 8.2 pontos na audiência qualificada (18-49 anos), números 3% superiores em relação ao final do quarto ano, até então o mais visto da série.
A quinta temporada também teve um aumento de 14% na média semanal e 17% na audiência qualificada em relação aos anteriores.
Em termos de comparação, ’The Walking Dead’ bateu ‘Empire’, atual série mais assistida da TV aberta americana, na audiência qualificada (8.2 pontos contra 6.9), mas só perde no total de telespectadores – ‘Empire’ terminou seu primeiro ano com 17,62 milhões. Ou seja, a série de zumbis é o programa de entretenimento nº 1 dos EUA na faixa dos 18 a 49 anos.
Parece que foi ontem que assisti ao Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final no cinema e tive uma experiência de uma vida. O que posso dizer é: que pena para a geração de hoje. Estreia neste fim de semana mundialmente o novo exemplar da franquia, O Exterminador do Futuro: Gênesis, e nem é preciso dizer que não é 1/5 da obra-prima que James Cameron confeccionou e lançou em 1991. Bom, mas também quantos filmes são?
Privilegiando muito mais a ação do que ideias, o novo filme até possui um início exemplar. A resposta para “como tornar um material interessante e novo pela quinta vez” foi entregue na forma de referências, homenagens e o uso da metalinguagem, fazendo a série existir dentro dela mesmo. Um conceito interessantíssimo, porém, logo abandonado em nome da mesmice.
É como se Gênesis existisse dentro do filme original de 1984 e sua primeira continuação. Para isso, os realizadores recriam momentos icônicos destes clássicos, frame a frame, trazendo grande apelo nostálgico para os que amam verdadeiramente cinema. Mas sabemos que cinema deste porte não é feito para os que amam cinema. É feito para qualquer um e todo mundo.
Antes que possa pegar as vestimentas dos punks em 1984, o modelo T-800 de um jovem Schwarzenegger, incrivelmente bem criado, é impedido pela versão mais velha do mesmo robô, agora chamado de “Papi”. Foi ele quem criou a guerreira Sarah Connor, interpretada aqui pela gracinha miúda Emilia Clarke (da série “Game of Thrones”). Eu sei que está confuso, mas tentem me acompanhar. O que acontece é que em Gênesis linhas temporais se entrelaçam e colidem, dando certa respeitabilidade ao roteiro.
Toda esta parte inicial, na qual Gênesis invade e influencia principalmente o filme original, exala criatividade e mostra que as ideias podem não ter morrido. Quem dera pudessem ter feito o filme todo assim. Da metade, digamos, em diante, o novo Exterminador do Futuro segue a cartilha de qualquer blockbuster atual, ou seja, muitas explosões, muito CGI e momentos sem qualquer elemento humano que nos faça importar com o que está sendo mostrado na tela.
Não existe perigo verdadeiro aqui, ou nada realmente em risco. Os personagens não são devidamente desenvolvidos, e grande personagens como Kyle Reese (Jai Courtney) e Sarah Connor viram quaisquer heróis genéricos. E nem me peça para falar sobre John Connor (Jason Clarke). Nem mesmo grandes cenas de ação ganhamos aqui – o terceiro filme pode ser execrado, mas possui uma cena de ação de tirar o fôlego, criada na forma tradicional de fazer cinema, ou seja, a forma real. Neste, eu desafio qualquer um a lembrar ou apontar um grande momento. James Cameron, o pai da criatura, deu seu aval e Arnold está de volta. Infelizmente, não é o bastante.
Filmes como Belas e Perseguidas servem para um único propósito aos avaliadores, não precisarmos pensar muito na hora de eleger os piores do ano. Para quem achava que já havíamos visto do pior, esta “comédia” chega para provar que 2015 ainda não acabou. E o sofrimento também não. Recentemente, fiz no CinePop uma lista com as piores produções cinematográficas da primeira metade do ano. Bom, é seguro dizer que Belas e Perseguidas estará figurando na lista completa, e quem sabe em primeiro lugar.
Novo veículo de comédia para a estrela Reese Witherspoon (mal dá para acreditar que a atriz acabou de sair de uma indicação ao Oscar pelo ótimo Livre), Belas e Perseguidas aposta na dinâmica das duplas disfuncionais, a qual atingiu seu auge lá na década de 1980. Justamente por isso, o filme soa incrivelmente datado, e como algo que ficou engavetado por décadas, apesar de não ser este o caso – afinal, se fosse, o material deveria ser incinerado e não resgatado hoje.
Tudo é extremamente cínico e quase nada funciona. Fica claro também que a Warner tentou pescar o filão conquistado pela Fox em 2013, quando As Bem Armadas somou US$ 230 milhões mundialmente, recebeu boas críticas e garantiu o aval para uma continuação. A estrutura é a mesma, temos a policial certinha, controladora e motivo de chacota (Sandra Bullock em As Bem Armadas e Reese Witherspoon aqui) e a figura exótica e tresloucada (Melissa McCarthy em As Bem Armdas e Sofía Vergara aqui).
O negócio é que não basta repetir uma fórmula sem conteúdo. E Belas e Perseguidas soa extremamente “montado” e sem alma. As situações são as mais absurdas e não fazem qualquer sentido. É como se estivéssemos assistindo a algo passado fora do planeta Terra. Não existe coerência com qualquer coisa que se assemelhe à realidade. As piadas não acertam o gol, e o espaço para cenas tão ruins que chegam próximo a serem boas (mas não o suficiente), como quando Witherspoon e Vergara se disfarçam de veado (sim, é triste neste nível), imperam.
Na trama, Witherspoon é a única sobrevivente da força policial designada a proteger uma testemunha de um cartel do tráfico, após um ataque de assassinos. Agora, cabe a protagonista levar a personagem Daniella Riva (Sofía Vergara) em segurança até seu destino. No caminho, irão se deparar com policiais corruptos, um ônibus desgovernado cheio de turistas idosos, um condenado boa praça (com quem a protagonista irá se envolver amorosamente) e um caipira seduzido por uma das cenas de lesbianismo sensual mais “toscas” da história.
Para quem acha que um pouco de Sofía Vergara é demais (como eu – toda a sua sensualidade se esvai no momento em que abre a boca), saiba que aqui o termo “caricatura”, o qual domina a carreira da moça, é pouco para definir o esboço chamado Daniella Riva. A diretora Anne Fletcher, que tem bons trabalhos na carreira, como A Proposta (2009) e Minha Mãe é uma Viagem (2012), volta aos tempos do horroroso Vestida para Casar (2008) com seu novo filme. Um desperdício de tempo e dinheiro. Passem bem longe.
Foi em 1991 que conheci a franquia ‘O Exterminador do Futuro‘, quando assisti ao VHS do segundo filme, ‘O Julgamento Final‘. Me apaixonei pelo cinema de ficção-científica após essa obra-prima deJames Cameron, que unia um roteiro muito bem escrito sobre viagens no tempo e ciborgues futurísticos somado a efeitos especiais de primeira (que muitos filmes atuais não conseguem reproduzir com a tecnologia atual).
Naquela época, os efeitos especiais eram feitos para incrementar um roteiro, e não ao contrário. Arnold Schwarzenegger estava no auge de sua carreira, e após viver com sucesso o vilão do primeiro filme, uma plot twist genial o transformou no herói – e alívio cômico – do segundo filme. Além de ser um exterminador, ele também se transformou em uma figura paterna de John Connor (vivido na época de maneira soberba por Edward Furlong). Junte a trama uma Linda Hamilton bombada e extremamente fodona (minha personagem preferida da franquia e do cinema), que se tornou a “mãe da resistência” e o exterminador T-1000 (Robert Patrick), criado por um CGI espetacular enquanto se transformava em metal líquido.
Quase uma década depois, o diretor James Cameron perdeu os direitos da franquia após seu divórcio comLinda Hamilton, e desde então foi ladeira abaixo.
Jonathan Mostow (U-571 – A Batalha do Atlântico ) dirigiu em 2003 o caça-níquéis ‘O Exterminador do Futuro 3 – A Rebelião das Máquinas‘, que não adicionava nenhuma informação relevante à franquia e havia matado subitamente e sem explicações a melhor personagem da série, Sarah Connor, de leucemia (Oi?). Por mais que os efeitos haviam avançado, o filme era vazio e sem humor, trazendo um Schwarzenegger totalmente travado.
Confesso que gostei da trama de ‘O Exterminador do Futuro: A Salvação‘, que adicionava novos elementos à franquia com ideias mirabolantes, como um robô-meio-humano (Sam Worthington) que tem seu coração emprestado para John Connor (Christian Bale, mediano) no final da projeção, dando espaço para interessantes sequências que nunca foram produzidas. Apesar das ideias nobres, a direção do popMcG (‘As Panteras’) deu uma atrapalhada na execução, entregando apenas um filme divertido.
Eis que em 2015 surge este ‘O Exterminador do Futuro: Gênesis‘, que traz o retorno de seu grande astro Schwarzenegger ao papel principal – e alívio cômico – e tem a direção do competente Alan Taylor (‘Thor: O Mundo Sombrio’).
A ideia é interessante: não é uma sequência, refilmagem ou reboot. Como assim? Aproveitando a ideia da viagem no tempo do segundo filme, os roteiristas Laeta Kalogridis e Patrick Lussier resolveram criar uma linha temporal totalmente nova que empurra o Dia do Julgamento para 2017 e dá mais tempo para os produtores aproveitarem a franquia.
Quando John Connor (Jason Clarke), líder da resistência humana, envia o Sargento Kyle Reese (Jai Courtney) de volta a 1984 para proteger Sarah Connor (Emilia Clarke) e salvar o futuro, uma reviravolta inesperada dos fatos cria uma linha do tempo fragmentada. Agora, o Sargento Reese encontra-se numa versão nova e desconhecida do passado, onde se depara com aliados improváveis, incluindo um novo exterminador T-800, o Guardião (Arnold Schwarzenegger); inimigos novos e perigosos, e uma missão inesperada: redefinir o futuro.
O elenco se destaca: Emilia Clarke, uma atriz mirradinha e baixinha, acaba convencendo como Sarah Connor – chegando até a parecer com Linda Hamilton em algumas cenas do filme. É claro que ainda falta o físico, que deve ser trabalhado nos supostos próximos filmes. Mesmo assim, ainda prefiro Lena Headey (da finada série). Jai Courtneyestá fantástico no papel de Kyle Reese, e após esse filme deve se tornar um dos mais novos astros de ação de Hollywood.
E o que falar de Schwarzenegger? O astro voltou ao seu auge – não só físico – e consegue tirar risadas do público em quase todas as suas cenas. Fantástico e à vontade no papel, dá pra ver que nosso exterminador se divertiu pencas durante a filmagem e conseguiu trazer o humor de volta à franquia. E, por mais que alguns fãs achem que possa ser um ponto baixo, não é! O segundo filme se auto parodiava o tempo todo. E esse também.
Jason Clarkeé a única ponta solta do filme, como um John Connor caricato e fora do tom. Uma pena.
Com ação do início ao fim e uma direção segura de Alan Taylor, o filme tem um roteiro sólido que mostra os bastidores da viagem no tempo e reseta o futuro da maneira que conhecemos.
ConformeJames Cameron afirmou em um vídeo recente, ‘O Exterminador do Futuro: Gênesis‘ é sim o terceiro filme da franquia. Pode ainda não ser aquele filme definitivo que gostaríamos de ver (e provavelmente só conseguiríamos se Cameron e Linda Hamilton voltassem, o que é quase impossível), mas ele consegue levar a história para frente adicionando novos elementos à mitologia da série e preservando as ideias clássicas dos dois primeiros filmes – assim como a recriação de algumas cenas de ambos. É um deleite para os fãs, e um presente para quem gosta de filme de ação.
Entre os festivais de explosões e tiros para todo lado, que são razoáveis, a graça é ver o velho Arnold soltando frases de efeito e abrindo seu sorriso de ciborgue feliz, aqui e ali. Porém, nem esse monte de carisma ou as ótimas atuações são capazes de sustentar o roteiro ruim e a direção chocha.
Senti que estava assistindo a uma versão robótica e futurista de uma das sequências da franquia ‘Velozes e Furiosos‘. Digo isso porque não há esforço algum em tentar construir uma base dramática sólida para o filme; algo para sustentar os montantes de perseguições e destruições gratuitas. É simplesmente ação injustificada; explodir coisas porque explodir é legal. E não há nada de errado nisso, não me entenda mal, alguém pode fazer um filme com o intuito apenas de explodir, queimar e destruir. O cuidado que se tem de tomar é em construir uma base narrativa para que aconteçam essas coisas. Fazer com que entendamos os personagens e seu universo e criar uma sequência narrativa lógica e bem trabalhada, senão, pode-se acabar com filmes medianos, como este.
Do inicio a metade, é quase insuportável assistir ao longa; que soa quase como um videoclipe, uma imagem bonitinha atrás da outra. Isso porque o diretor não se dá ao trabalho de nos apresentar aos personagens, nem de nos mostrar, efetivamente, o universo. Em vez disso, opta pela maneira mais preguiçosa e anti-criativa de se abrir a projeção. Imagens de um lugar com a voz de uma pessoa narrando o que aconteceu. Além disso, há uma enxurrada de diálogos expositivos; óbvios e com a função exclusiva de explicar a situação ao espectador. Entramos na narrativa frios, e fica difícil de se importar.
Mais para o final, o filme começa a engrenar. Devido mais ao tempo de exposição aos personagens do que tudo. Temos uma identificação mínima com aquelas pessoas e começamos a adentrar na história e se divertir com aquilo. É claro, não há tempo que substitua uma boa arquitetura dramática e mesmo que tenhamos o mínimo de diversão, nunca temos as mais fortes e agradáveis emoções que se pode ter. No final, quando o grupo consegue seu objetivo, após passar por diversos conflitos que envolvem tiro, porrada e (bomba?) viagens no tempo, não nos sentimos identificados, realizados ou satisfeitos. Não conseguimos entender os personagens, não sentimos que estávamos nessa jornada com eles e nem percebemos suas mudanças.
O filme toca rapidamente na questão da privacidade na rede, quando inclui um programa que conecta todas as atividades das pessoas a rede. A história e os acontecimentos são tão inverossímeis e mal pensados, que fica difícil levar a sério alguma coisa na obra, mas a presença disso, embora tratado com pouquíssima seriedade e profundidade, revela uma preocupação crescente com a segurança e privacidade na rede.
O que sobra é o carisma enorme deArnold Schwarzenegger como um ciborgue que proteje Sarah (Emilia Clarke), servindo de uma figura paterna para ela. Um robô grande, forte e poderoso incorporando um paizão soa engraçado e fofo, e é fonte recorrente de bom humor. As diversas cenas em que o ciborgue dá um sorriso mecânico e estranho, bem como, em especial, quando adentra um hospital carregando um urso de pelúcia gigantesco nas mãos são bastante engraçadas. Junto às boas atuações, com destaque paraJason Clarke, Emilia Clarke eJai Courtney, estes aspectos não permitem que o filme seja um fracasso completo, pelo menos é divertidinho.
A cinessérie O Exterminador do Futuro (ou Terminator, no original), criada por James Cameron, que confessou beber de várias mídias do gênero da ficção cientifica quando a concebeu, tornou-se um grande sucesso dentro da cultura pop logo no primeiro longa lançado em 1984. E ganhou proporções inimagináveis com a chegada de O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final (1991), obra que deu outro rumo ao que se pode chamar de blockbuster. A terceira parte era só questão de tempo, quando Cameron vendeu os direitos da marca, quase doze anos depois do segundo capítulo, foi lançado O Exterminador do Futuro 3: A Rebelião das Máquinas (2003), o exemplo claro de um trabalho sem alma ou esmero. Nem mesmo com O Exterminador do Futuro – A Salvação (2009), que trazia um elenco cheio de estrelas e tinha uma proposta particular, vemos a franquia ganhar fôlego.
E para que o símbolo não morresse de vez, chega aos cinemas O Exterminador do Futuro: Gênesis, pela Paramount Pictures, que resgata os episódios envolvendo Sarah Connor e Kyle Reese, e traz de volta o ícone Arnold Schwarzenegger. Os fatos ocorridos no ano de 1984 são alterados quando John Connor envia para o passado, ainda na infância de sua mãe, uma espécie de Guardião, que a ensinará como sobreviver da futura ameaça chamada Skynet. Invertendo a situação, Reese acaba sendo ajudado e até protegido pela jovem que iria se tornar a simples garçonete de Los Angeles.
Quando o primeiro teaser-trailer de Gênesis foi solto, pouco se entendeu a respeito da proposta que os produtores seguiriam, seria um reboot total ou continuaria a história de outro modo? A duvida aumentou quando se viu o modelo T-1000 presente ainda na década oitentista, ou com a chegada de um novo John Connor. A primeira vista, pareceu um roteiro ousado para os parâmetros hollywoodianos que estamos acostumados. Juntando isso ao casting, os excelentes efeitos destacados e as generosas declarações do próprio James Cameron, a expectativa era positiva sobre o troço.
Dirigido por Alan Taylor, que veio do mediano Thor: O Mundo Sombrio (2013), o filme tem um primeiro ato realmente promissor, ao refazer cenas do título original com perfeição. A recriação gráfica do jovem Schwarzenegger está bem convincente, apesar de alguma estranheza ser notada. Os ângulos de câmera e a direção de arte também nos fazem voltar no tempo, e a cena em que vemos John Connor escolher e enviar Kyle Resse para o passado, acaba sendo bem interessante para os fãs de longa data. Bem como o elenco parece conectado com a proposta fílmica, convencendo e envolvendo o espectador.
Os problemas começam a surgir quando as novas ideias do roteiro, assinado pela dupla Laeta Kalogridis e Patrick Lussier, são postas em prática. Tudo parece muito perdido e confuso, até pouco funcional. As analogias temporais acabam sendo rasteiras, já que a suspensão de descrença precisa ser constantemente exigida. Até a trilha sonora de Lorne Balfe parece requentada. Ou seja, nesses aspectos, a fita peca bastante. Inclusive, há incoerências grosseiras no texto apresentando [Cuidado, as citações a seguir contém spoilers, caso não tenha interesse, pule para o próximo parágrafo.], como o fato do T-800 retornar após o sacrifício, ou a Skynet sobreviver a explosão, dando ideia que de nada daquilo adiantou.
Por outro lado, Taylor dá um dinamismo narrativo e tanto ao filme, que por assim flui organicamente e consegue prender o público na trama deveras maluca. As muitas tomadas de ação e perseguição mostram-se interessantes e pulsantes. O tom cômico é outra boa surpresa do longa, e isto acontece graças ao estrondoso carisma de Arnold Schwarzenegger. Este que em cena parece se divertir bastante voltando ao papel que o consagrou para sempre na sétima arte. O resto do elenco igualmente não compromete – o caso do casalJai Courtney e Emilia Clarke, que apesar de serem geralmente criticados, cumprem bem suas funções. Jason Clarke e J.K. Simmons também somam positivamente.
No fim das contas, O Exterminador do Futuro: Gênesis soa como mais uma continuação inócua da franquia, artisticamente falando, bem como as duas que o precede. Deve cumprir seu propósito de entreter e fazer referência aos dois primeiros jovens clássicos, como também servir de base para futuras continuações, por poder ser considerado um reboot. Resta saber quando a sequência sairá, já que em 2019 os diretos de Terminator voltam para as mãos de seu criador, que estará ocupado no mundo de Pandora, por longos anos.
Ninguém imaginava o sucesso que ‘Meu Passado Me Condena‘ faria nas bilheterias, quando lançado em 2013. Adaptação da série de televisão e da peça de teatro de mesmo nome, escritas pela inteligentíssima Tati Bernardi, o filme levou 3,2 milhões de brasileiros aos cinemas, fazendo com que a sequência fosse prontamente confirmada.
Se a peça de teatro e a série são conhecidas pelas tiradas cômicas do roteiro, a adaptação para os cinemas falhou em criar situações divertidas e espontâneas, mesmo com a presença dos talentosos Fábio Porchat e Miá Mello, e em alguns momentos o primeiro filme chegava a ser pedante.
Fui assistir a essa sequência sem muita expectativa, já que achei o filme original mediano. Eis que me surpreendi. A roteirista Tati Bernardi conseguiu se renovar, e fazer uma crônica atual do casamento, além de criar empatia do espectador com ambos os personagens principais, Fábio e Miá, coisa que não acontecia no primeiro filme (Miá era chata demais).
Enquanto vemos os dois lados da história, percebemos que os dois personagens estão certos e errados, cada uma na sua maneira de pensar. E não é que esse é o segredo para entender qualquer relacionamento afetivo? Essa dubiedade de pensamentos fazem qualquer história ter seus dois lados, e se bobear, até um terceiro.
‘Meu Passado me Condena 2’ mostra o que aconteceu com Fábio (Fábio Porchat) e Miá (Miá Mello), que se casaram com apenas um mês de namoro e tiveram uma turbulenta lua-de-mel num cruzeiro, em alto mar. Após o pedido de separação, Fábio convence a mulher a ir com ele a Portugal para consolar o avô (Antônio Pedro), que acabou de ficar viúvo. O desenrolar da história se passa em Lisboa e na aldeia de Sortelha, próxima da Serra da Estrela, local mítico e romântico. Lá, Fábio reencontra uma antiga namorada, Ritinha (Mafalda Rodiles), e Alvaro (Ricardo Pereira), com quem rivaliza desde garoto. Longe de casa, os dois passam, mais uma vez, pelas provações típicas dos jovens casais.
O maior acerto da nova produção são as locações portuguesas de Quinta de Sant’Ana, no Gradil, e em Sortelha, um vilarejo perto da Serra da Estrela, que causam um deleite visual.
Vivendo os personagens no teatro, TV e no cinema, Fábio e Miá estão totalmente à vontade e conseguem conquistar o público com uma atuação sólida e uma química invejável em tela. Fábio rouba quase todas as cenas, com uma atuação que parece mesclar entre o profissional e a improvisação (seu grande forte), fazendo rir com seus tiques e tentativas de agradar sua companheira.
A fórmula do roteiro é a mesma do primeiro filme: um casal chega na vida dos protagonistas para atrapalhar a união. Se no primeiro os atores Alejandro Claveaux eJuliana Didone davam vida aos personagens, desta vez quem interpreta o “casal problema” são Mafalda Rodiles (ótima atriz portuguesa) e o talentoso – e também português – Ricardo Pereira. Grandes adições ao elenco.
Já Inez Viana (Suzana) eMarcelo Valle (Wilson), que serviam como alívio cômico como um adorável casal de trambiqueiros, retornam em uma participação bem menos divertida. Uma pena.
A direção, da talentosa Julia Rezende, é extremamente eficiente e consegue tirar o máximo das belas locações portuguesas, transformando o país em um dos personagens do filme. Vale lembrar que Rezende lançou outro ótimo filme como diretora esse ano, ‘Ponte Aérea’.
Mesclando humor e drama, o filme consegue a medida certa tirar emoções dos expectadores, e se torna uma crítica bastante atual do casamento moderno.
Superior ao primeiro filme, ‘Meu Passado Me Condena 2‘ mostra que o cinema nacional evoluiu, trazendo uma fotografia bela e de qualidade, roteiro gracioso e atuações dignas. Ainda temos um longo caminho a percorrer, mas estamos caminhando na direção certa.
Ontem, o CinePOP foi o primeiro site no Brasil – e no mundo – a divulgar que a comédia ‘As Branquelas‘ (White Chicks), de 2004, poderia ganhar sequência.
Nossa publicação pedindo que as pessoas ajudassem o filme a sair do papel foi o maior sucesso, e o ator Marlon Wayansconseguiu as 300 mil curtidas em seu post no Twitter para transformar ‘As Branquelas 2‘ em seu próximo projeto.
Mas a alegria não para por aí: das 300 mil curtidas, quase metade veio dos fãs brasileiros, que iniciaram uma campanha: #WhiteChicks2InBrazil!
Com a campanha pedindo que a sequência se passe no Brasil, Marlon Wayans cogitatrazer as socialites Brittany e Tiffany Wilson para a Cidade Maravilhosa. Já pensaram que hilário?
Com o sucesso do primeiro filme, e o interesse dos fãs no segundo, os irmãos podem ter levado o roteiro a outro estúdio de Hollywood.
O ator Terry Crews (‘Os Mercenários’), que viveu o divertido milionário Latrell, revelou que tem seu retorno confirmado.
O longa custou US$ 37 milhões e arrecadou US$ 113 milhões mundialmente.
Kevin e Marcus Copeland, dois agentes do FBI muito atrapalhados, se dão mal em uma investigação e são ameaçados de perder seus empregos. Quando um plano para seqüestrar as mimadas irmãs socialites Brittany e Tiffany Wilson (paródia, em particular das irmãs Hilton) foi descoberto, Kevin e Marcus ficam com a humilhante missão de escoltar as duas socialites do aeroporto para o hotel. Enquanto são escoltadas, as duas mulheres se ferem e eles se vêem obrigados a se disfarçar das irmãs socialites para não descobrirem o ocorrido e eles perderem seus empregos.
Todo mundo é capaz de dominar uma dor, exceto quem a sente. Dirigido pelo cineasta alemão Christian Petzold (do ótimo Barbara), o longa-metragem Phoenix possui uma narrativa bastante lenta, um ritmo próprio que deixa o público um pouco com sono, conta com uma ótima atuação de sua protagonista e uma direção apenas boa de Petzold. Esse longa-metragem, que estreia no Brasil no mês de julho tem coisas muito boas e coisas que deixam a desejar, principalmente quando falamos em roteiro.
Na trama, ambientada no ano de 1945, acompanhamos a saga de Nelly Lenz (Nina Hoss), uma sobrevivente dos campos de concentração nazistas que, apesar de ter escapado do sofrimento que passou, sofreu vários ferimentos e seu rosto ficou totalmente desfigurado. Sem qualquer terror, vê a desunião das moléculas de sua própria existência, até que chega em sua vida, Lene Winter (Nina Kunzendorf), funcionária de uma agência judaica, que toma como missão cuidar e ajudar ela de todas as maneiras que é capaz. Junto com Lene, chega também a possibilidade de Nelly reencontrar seu marido. Mas será que ele vai reconhecê-la? O que será do destino dessas almas?
Nina Hoss interpreta com maestria sua sofrida Nelly Lenz. A agonia desta bela personagem somente é compreendida no segundo arco. E no arco final, já no desfecho da trama, carregada de emoção, surpreende o público com uma cena muito bem executada e que explica muito de todo o contexto da trama. O elenco, que leva o filme nas costas, ainda conta com Nina Kunzendorf e Ronald Zehrfeld, ambos inspirados em seus papéis.
O filme todo é modelado em atos recheados que vão melhorando conforme descobrimos mais sobre os personagens. A narrativa lenta que se destaca no início do filme, acaba deixando o andamento da história um pouco arrastado, muito porque acaba acontecendo uma certa sonolência pela falta de informação. É difícil ter empatia pelos personagens quando eles simplesmente são jogados em cena, mesmo assim as atuações dos artistas são acima da média deixando que pelo menos o suspense seja interessante para o respeitável público.
Quando Fábio (Porchat) e Miá (Mello) se encontram, é amor à primeira vista. Eles se casam um mês depois de se conhecerem e decidem viajar à Europa em um cruzeiro em lua de mel. Só que, durante a viagem, eles encontram seus antigos namorados, Beto (Alejandro Claveaux) e Laura (Juliana Didone), que hoje estão juntos e também passam sua lua de mel.
Curiosidades:
» A direção fica por conta deJulia Rezende. ‘Meu Passado Me Condena‘ é a adaptação da série de televisão de mesmo nome, escrita por Tati Bernardi.
O roteirista Keith Michaels (Hugh Grant) já esteve no topo do mundo – com um Globo de Ouro e um filme de sucesso, um casamento feliz e um filho, e uma aparentemente infinita reserva do charme sexy e da inteligência tipicamente britânicas. Mas isso aconteceu 15 anos atrás. Agora ele está divorciado, chegando aos 50, não escreve um roteiro de sucesso há anos e está praticamente sem grana.
Mas a sua agente, que felizmente ainda lhe é fiel, o aconselha a dar um tempo de Hollywood e dar um semestre de aulas de Roteiro de Cinema numa universidade ao norte de Nova York, na bucólica cidade de Binghamton, além de aproveitar o tempo para finalizar um novo projeto. Sem outra alternativa e nenhuma vontade, Keith muda-se para a friorenta Binghamton, e logo descobre que lá ainda é, e pode aproveitar as vantagens de ser, uma celebridade: ter um caso proibido com uma das alunas (Bella Heathcote, de Sombras da Noite), desafiar a rigorosa professora Mary Wheldon (Allison Janney, da série Mom) e negligenciar seus deveres como professor.
Mas o respeito e a confiança da turma de alunos, a amizade do diretor da universidade Dr. Lerner (J.K. Simmons, Oscar de Ator Coadjuvante por Whiplash: Em Busca da Perfeição) e do colega especialista em Shakespeare Jim (Chris Elliott, de O Ditador), e sobretudo a companhia da sua aluna mais madura, Holly (Marisa Tomei) acabam mostrando a Keith que ele precisa mesmo é reescrever sua própria história.
Bill Rohan é um feliz jovem de 18 anos que tem os sonhos interrompidos pela Guerra da Coreia em 1952. No campo militar, ele conhece Percy, que se torna um bom amigo. Os dois logo viram instrutores e conspiram contra um sargento desagradável. Enquanto explora o mundo longe de casa, Bill se apaixona por uma jovem indomável.
Curiosidades:
» Sequência de ‘Esperança e Glória‘ (1987).
» Escrito e dirigido por John Boorman, mesmo diretor do longa original.