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5 melhores filmes de ação da Netflix

A Netflix, serviço de streaming que disponibiliza mais de 2 mil filmes em seu acervo online, vem se popularizando cada vez mais.

Por conta disso, o CinePOP decidiu ajudar o cinéfilo a se organizar e vai separar os melhores filmes de cada gênero do site.

5 melhores filmes de suspense da Netflix

Agora é a vez de luz, câmera… AÇÃO:

 

Jogos Vorazes

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Sinopse: Em um futuro governado por um regime totalitário, Katniss e Peeta representam seu distrito num reality show em que adolescentes caçam uns aos outros até a morte.

Por que assistir: Um blockbuster com cérebro. Mesmo com as inevitáveis comparações com o japonês ‘Batalha Real’ (2000), a adaptação da saga distópica de Suzanne Collins tem seu estilo próprio, combinando boas doses de ação, tensão, crítica social, ousadia e uma protagonista impecável, Jennifer Lawrence.

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O Senhor das Armas

Senhor das Armas

Sinopse: Yuri, o principal negociante de armas do mundo, despista o agente da Interpol que está atrás dele, e precisa desistir de seu estilo de vida glamuroso.

Por que assistir: Difícil acreditar que existam filmes bons de Nicolas Cage, mas este é um dos poucos dele. Com uma abertura que representa um soco no estômago, o filme faz uma sátira ferrenha à indústria armamentista e, apesar disso, consegue entreter. Ponto também para as atuações de Cage, com sua transformação de vilão para anti-herói, e Jared Leto.

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Watchmen – O Filme

Watchmen

Sinopse: Em uma Terra paralela, no ano de 1985, super-heróis são proibidos de usar seus poderes mesmo sob ameaça de uma guerra nuclear.

Por que assistir: O que era considerado algo infilmável, virou quase obra-prima. Um dos precursores da onda de grupos de super-heróis no cinema, abriu caminho para ‘Os Vingadores’ e quiçá a ‘Capitão América: Guerra Civil’ – pois é, a premissa de governo contra heróis não é original no cinema. Zack Snyder (diretor do vindouro ‘Batman e Superman’) fez uma adaptação fiel e corajosa dos quadrinhos de Alan Moore, transformando ‘Watchmen’ em um cult instântaneo.

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A Identidade Bourne

A Identidade Bourne

Sinopse: Ferido e sofrendo de amnésia, Jason Bourne tenta reconstruir sua vida, mas descobre que muitas pessoas querem vê-lo morto.

Por que assistir: Ótimo representante do gênero de espionagem. Transformou Matt Damon em herói de ação que, por sua vez, transformou Jason Bourne em um dos personagens mais icônicos do cinema. Vale também pelas boas doses de drama, crise de identidade e cenas de perseguição de tirar o fôlego.

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Kill Bill: Volume 1

Kill Bill

Sinopse: Uma assassina é atingida no altar por um tiro disparado por seu cruel chefe, Bill, e outros integrantes de seu círculo. Porém, ela sobrevive para planejar sua vingança.

Por que assistir: Homenagem aos filmes marciais dos anos 60/70, é um dos melhores de Quentin Tarantino. Exageradas, as cenas de lutas ao mesmo tempo são magníficas. Os duelos, poéticos. Os diálogos, marcantes. E Uma Thurman entrega a melhor atuação de sua carreira.

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Crítica 2 | Força Maior

SUECO EXPÕE AS CONSEQUÊNCIAS DA QUEBRA DE EXPECTATIVAS

 

Até que aconteça, jamais temos certeza de como agiremos. Achamos de que diante de algo, faremos assado e não cozido. Só que não… Em Força Maior (Force Majeure), Tomas (Johannes Kuhnke) está com sua família de férias em uma estação de esqui na França. Durante o café, uma avalanche vem em direção ao restaurante. Na confusão, Tomas foge, deixando mulher e filhos para trás. Tudo alarme falso! Antes da neve baixar, ele volta e senta como se nada tivesse acontecido.

Com a narrativa dividida em 5 partes, uma para cada dias da viagem, o diretor e roteirista sueco Ruben Östlund faz uma construção elegante para expor os efeitos da quebra de uma expectativa.  Na primeira, tudo são flores. Östlund mostra a relação afetuosa entre Tomas e Ebba (Lisa Loven Kongsli) e seus filhos Harry (Vincent Wettergren) e Vera (Clara Wettergren). A avalanche ocorre no segundo dia. Ebba grita pelo marido enquanto protege os filhos. Depois do susto, todos passam o dia em silêncio, como se um elefante tivesse sido posto na mala de viagem.

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Nessas duas primeiras partes, há uma rima visual que a sintetiza: no primeiro dia, a família está em uma esteira conversando amenidades, com o ruído da esteira ao fundo. No segundo dia, na mesma esteira, todos estão em silêncio. O ruído da esteira fica em primeiro plano, deixando clara a tensão presente. A terceira parte do filme é focada mais em Ebba, já na quarta, o destaque fica mais em Tomas. A quinta é reservada à conclusão.

Força Maior equilibra drama e humor negro, instantes de ternura com outros de lavação de roupa suja – em público de preferência. Tomas nega que tenha fugido. Entre a compreensão e a raiva, Ebba ora tenta entender o marido, ora joga na cara dele o que fez.  Ebba não esperava a fuga de Tomas. Tomas não esperava sua reação e nega – ou talvez creia que realmente tenha ficado na mesa. Ela tenta, mas não consegue aceitar a frouxidão dele.

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Em uma leitura mais rasa, o filme fala apenas sobre a desconstrução dos papais sociais.  Mas, ficar dizendo que Tomas é um homem que não atende aos padrões machistas de um macho bem machão é pobre, não alcança as nuances do filme. Ebba não suporta perceber que Tomas não atende às suas expectativas; para Tomas também é insuportável, talvez até mais, pois nunca sabemos se ele realmente acredita em suas desculpas.

A fuga de Tomas quebrou toda a imagem que Ebba tinha. Socialmente, é difícil suportar ser vista junto a um homem covarde. Mas, como falei, não é apenas papeis sociais que estão em jogo – até porque, Ebba faz questão de expor seu ressentimento para o primeiro casal que topa um jantar com eles. Suas expectativas de esposa, mãe e mulher é que foram afetadas.

As regras tácitas de um casamento foram rompidas. Ebba esperava que seu marido a protegesse e, como pai, aos filhos. Saber que não pode contar com aquele que se escolheu para dividir a vida e ter seus descendentes é um misto de traição, covardia e solidão. Ebba fica atônita, impotente, sem conseguir compreender. Harry e Vera também sentem o impacto, expressando seus medos de forma difusa, com um misto de raiva e medo.

Tomas também não suporta seu ato. Sua autoimagem não foi compatível com a realidade. Tomas não estava preparado para isso. O instinto (por isso mesmo chamado de instinto) paterno é uma realidade biológica e moral. Seu ato covarde lhe expôs um lado com o qual não consegue lidar. De que serve ser um pai se não age como pai?

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O filme tem um humor negro muito curioso, que realça a confusão interna por qual passa os membros da família, todos com dificuldade de decifrar seus sentimentos e seus eus. Passagens como as explosões públicas de Ebba, o choro de Tomas ou as cenas com o clássico as Quatro Estações, de Vivaldi, provocam um humor de vergonha alheia que revela o grotesco e contraditório da situação.

Certa vez, um amigo disse que a mulher aceita tudo em um homem, menos o fracasso. Eu concordei, mas logo arrematei: a mulher até suporta o fracasso de seu companheiro, o que não perdoa nele é a aceitação do fracasso. Saber que Tomas é covarde é difícil, mas vá lá; Ebba só não suportaria descobrir um marido conformado com a derrota. A resignação, ah, isto elas não perdoam.

CinePOP cobrirá o Chilli Beans Fashion Cruise

Passado o Réveillon e o Carnaval, o ano realmente começa. Mas não custa nada já pensarmos nas próximas férias, afinal, a correria do dia a dia nos dá essa liberdade de jogar tudo para o alto uma vez ou outra e nos divertimos um pouco.

Tendo isso em vista, comecei a preparar um especial para os leitores do CinePOP sobre ‘As 10 Melhores Viagens do Cinema’, aquele momento de fuga que procuramos nos filmes quando não podemos viajar, mas é tudo o que queremos.

E parece que uma graça divina aconteceu: enquanto começava a fazer a pesquisa para essa matéria, fui convidado a cobrir o Chilli Beans Fashion Cruise, um cruzeiro que alia moda, lazer e baladas eletrônicas.

Como os atores fazem “laboratório” para seus personagens, decidi embarcar (literalmente) nessa viagem para me inspirar na escrita da matéria, além de trazer para vocês um pouco sobre a experiência de estar a bordo de um navio que é maior que muitos (MUITOS MESMO) shoppings centers.

Convido a você a retornar no CinePOP dia 26 de Março, para conferir como foi nossa jornada. E quem quiser nos acompanhar, será um prazer! Podemos aproveitar essa viagem para discutir cinema, filmes, lançamentos.. além, é claro, de curtir as baladas, desfiles e refeições – gratuitas – desse navio ENORME.

Confira as imagens e saiba um pouco mais sobre o Chilli Beans Fashion Cruise:

 

Na temporada de cruzeiros de 2015, o Chilli Beans Fashion Cruise se destaca com programação única, que alia lançamentos de Cruise Collections, baladas eletrônicas, assinadas pelo mundialmente conhecida casa noturna paulistana D-Edge, e toda estrutura de lazer e entretenimento do navio Costa Favolosa. O navio percorrerá as orlas paulista e carioca, entre 21 e 25 de março.

A Chilli Beans agrega o seu DNA musical e traz ainda a vasta expertise de grandes eventos do gênero. As pool parties e baladas noturnas do navio estarão sob o comando de DJs da tradicional casa noturna paulistana D-Edge.

O Chilli Beans Fashion Cruise sai de Santos, SP, e terá pontos de paradas no Rio de Janeiro e em Búzios.

 

Mais informações:
Data: 21 a 25 de março de 2015
Preços: Cabines de R$2.300 a R$2.900 por pessoa. Inclui acesso a toda a estrutura e entretenimento do navio Costa Favolosa, além de passaporte para as atividades do evento como desfiles, workshops, palestras, intervenções de arte, música e demais atrações.
Site: http://www.chillibeans.com.br/cbfc

 

 

Crítica em Vídeo | ‘Golpe Duplo’, ‘Para Sempre Alice’ e ‘O Sétimo Filho’

Acaba de sair do forno a nova edição do CineAgenda, vídeo apresentado pelo editor Renato Marafon com as estreias deste final de semana (13 de Março de 2015).

Toda semana, vamos informar sobre os lançamentos e comentá-los.

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Golpe Duplo

Will Smith interpreta Nicky, um experiente mestre trapaceiro que se envolve romanticamente com a golpista novata Jess (Margot Robbie). Enquanto ele ensina a ela os truques do negócio, Jess acaba se aproximando demais e ele termina a relação abruptamente. Três anos mais tarde, essa antiga paixão – agora uma talentosa femme fatale – aparece em Buenos Aires no meio das altas apostas de um circuito de corrida de carros. Durante o esquema mais recente e perigoso de Nicky, ela promove uma reviravolta em seus planos, deixando o calejado vigarista fora de seu jogo.

 

Para Sempre Alice

Julianne Moore interpreta uma renomada psicóloga, especialista em aquisição de linguagem, professora da Universidade de Harvard, que descobre aso 50 anos sofrer de Mal de Alzheimer de instalação precoce. Adaptado do romance de Lisa GenovaPara Sempre Alice” (Ediouro), o filme narra como Alice convive com a doença, com a perda das palavras tão caras a ela, da memória, e a família reage à notícia: o marido dedicado (Alec Baldwin) e seus três filhos adoráveis: Lydia (Kristen Stewart), Anna (Kate Bosworth) e Tom (Hunter Parrish).
O Amor é Estranho

Ben e George são dois homens de meia idade e formam um casal há 40 anos. Quando decidem se casar, a cerimônia é aprovada pelos amigos e familiares, mas acaba fazendo com que George perca o emprego.

 

O Sétimo Filho

Em um passado distante, um mal está prestes a ser desencadeado e reacenderá mais uma vez a guerra entre as forças humanas e sobrenaturais. Mestre Gregory (Jeff Bridges) é um cavaleiro que aprisionou há séculos a Mãe Malkin (Julianne Moore), uma poderosa e malévola bruxa. Mas ela escapou e agora quer se vingar. Invocando seus seguidores de cada encarnação, Mãe Malkin se prepara para soltar sua terrível ira sobre um mundo desprevenido. Apenas uma coisa está em seu caminho. Mestre Gregory. Em um encontro mortal, Gregory fica cara a cara com o mal que ele sempre temeu voltar. Ele só tem até a próxima lua cheia para fazer o que, geralmente, leva anos: treinar seu novo aprendiz, Tom Ward (Ben Barnes), para lutar contra uma magia negra diferente de todas as outras. A única esperança do homem está no sétimo filho de um sétimo filho.

Para Sempre Alice

(Still Alice)

 Still Alice<br /><br /> (2014) on IMDb

Elenco: Julianne Moore, Alec Baldwin, Kristen Stewart, Kate Bosworth, Shane McRae, Hunter Parrish, Seth Gilliam, Stephen Kunken, Erin Drake.

Direção: Richard Glatzer, Wash Westmoreland

Gênero: Drama

Duração: 99 min.

Distribuidora: Diamond Films

Orçamento: US$ — milhões

Estreia: 12 de Março de 2015

Sinopse: 

Julianne Moore interpreta uma renomada psicóloga, especialista em aquisição de linguagem, professora da Universidade de Harvard, que descobre aso 50 anos sofrer de Mal de Alzheimer de instalação precoce. Adaptado do romance de Lisa GenovaPara Sempre Alice” (Ediouro), o filme narra como Alice convive com a doença, com a perda das palavras tão caras a ela, da memória, e a família reage à notícia: o marido dedicado (Alec Baldwin) e seus três filhos adoráveis: Lydia (Kristen Stewart), Anna (Kate Bosworth) e Tom (Hunter Parrish).

Curiosidades: 

» Baseado no livro de Lisa Genova.

» Após a exibição do filme no Festival de Toronto, a Sony Pictures Classics comprou seus direitos de exibição e o lança nos EUA em dezembro, na temporada pré-Oscar.

Crítica em Vídeo:

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Trailer:

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Cartazes:

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Fotos:

 

O Amor é Estranho

(Love is Strange)

 Love Is Strange<br /> (2014) on IMDb
Elenco: Alfred Molina, John Lithgow, Marisa Tomei

Direção: Ira Sachs

Gênero: Drama

Duração: 98 min.

Distribuidora: Alpha Filmes/Pandora

Orçamento: US$ — milhões

Estreia: 12 de Março de 2015

Sinopse:

Ben e George são dois homens de meia idade e formam um casal há 40 anos. Quando decidem se casar, a cerimônia é aprovada pelos amigos e familiares, mas acaba fazendo com que George perca o emprego.

Curiosidades:

» Exibido nos maiores festivais de cinema do mundo, como Berlim, Sundance, Tribeca e Los Angeles.

» A classificação dada pela MPAA nos EUA gerou polêmica. O órgão classificou o filme como não recomendado para menores de 17 anos, mesmo sem ele conter cenas de nudez ou violência, e foi acusado de homofobia.

Crítica em Vídeo:

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Trailer:

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Cartazes:

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Fotos:

 

Meu Nome é Paulo

(My Name Is Paul)

 

Elenco: Andrew Roth, Elijah Chester, Michael Joiner, Patrick G. Keenan, Shannen Fields, Bonnie Johnson.

Direção: Trey Ore

Gênero: Drama

Duração: 100 min.

Distribuidora: Dunamys Films

Orçamento: R$ — milhões

Estreia: 12 de Março de 2015

Sinopse: 

Paulo, cego pelo ódio, está determinado a encontrar e matar quantas pessoas forem necessárias para chegar até Pedro, seu inimigo e líder dos seguidores do “Caminho”. No entanto um terrível acidente o tira de seu curso e o leva a uma jornada de autodescoberta, onde ele aprende a viver e a amar.

Uma versão Contemporânea (e cheia de ação!) da história de Paulo de Tarso.

Curiosidades: 

» O filme será lançado com cópias em 3D.

 

Trailer:

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Cartazes: 

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Fotos:

 

Happy, Happy

8/10

(Sykt lykkelig)

 

Elenco:

Agnes Kittelsen, Joachim Rafaelsen, Maibritt Saerens, Henrik Rafaelsen, Oskar Hernæs Brandsø, Ram Shihab Ebedy.

Direção: Anne Sewitsky

Gênero: Comédia Dramática

Duração: 85 min.

Distribuidora: Vilacine

Orçamento: US$ — milhões

Estreia: 12 de Março de 2015

Sinopse:

Família é a coisa mais importante no mundo para Kaja. Ela é uma eterna otimista, apesar de ter um companheiro que não retribui a atenção e o carinho que recebe. Quando o casal perfeito se muda para a porta ao lado, Kaja se esforça para manter suas emoções sob controle. Estes novos vizinhos abrem um novo mundo para Kaja, com consequências para todos os envolvidos. E quando chega o Natal, torna-se evidente que nada vai ser como antes – mesmo que Kaja tente o seu melhor.

Curiosidades:

» Vencedor do Prêmio do Juri do Festival Sundance 2011 na categoria Competição Dramática Mundial.

 

Trailer:

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Cartazes:

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Morre Richard Glatzer, diretor de ‘Para Sempre Alice’

Richard Glatzer, roteirista e codiretor de ‘Para Sempre Alice‘, faleceu na tarde desta quarta-feira (11) aos 62 anos, em decorrência de complicações respiratórias. As informações são do Hollywood Reporter.

Ele sofria de esclerose lateral amiotrófica (ELA) e dirigiu o longa, que rendeu o Oscar de Melhor Atriz para Julianne Moore, junto com seu marido Wash Westmoreland. ‘Para Sempre Alice‘ estreia no Brasil nesta quinta (12).

Pouco antes de assumir o filme, baseado no romance de Lisa Genova, Glatzer foi diagnosticado com ELA e viu a doença avançar rapidamente. Mesmo asism, ele nunca perdeu um dia de filmagem. No final de sua vida, Richard conseguia se comunicar usando apenas o dedão do pé direito através de um iPad especialmente projetado para ele.

Glatzer e Westmoreland se conheceram em 1995 e se casaram em 2013. ‘Meus 15 Anos‘, história sobre uma garota latina de 14 anos, foi o primeiro filme da dupla. A produção levou o Grande Prêmio do Júri e o Prêmio do Público no Sundance Film Festival. O casal depois dirigiu ‘The Fluffer‘ (2001), sobre os bastidores da indústria pornô, e ‘The Last of Robin Hood‘ (2013), drama sobre o ator Errol Flynn.

Para Sempre Alice‘ acompanha Alice Howard (Moore), uma renomada psicóloga que descobre estar com Alzheimer. A doença acaba fazendo com que a filha, vivida por Kristen Stewart, se aproxime mais dela.

Assista ao trailer:

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Crítica | Dois Lados do Amor

Dois Lados de uma Mesma Moeda

Planejado como três filmes, Dois Lados do Amor (The Disappearence of Eleanor Rigby) possui uma produção curiosa. O diretor e roteirista Ned Benson criou sua ode ao amor amargo e no percurso resolveu montar três filmes diferentes: Him, Her e Them. O primeiro diz respeito ao olhar do homem, num relacionamento que chegou ao fim; o segundo, da mulher; e por fim, o terceiro apresenta uma visão mesclada, intercalando as duas anteriores. É justamente esta a mais honesta, e a que recebemos durante o Festival do Rio passado. E é esta também que estreia amanhã nos cinemas do Brasil.

Jessica Chastain (Interestelar) – que também produz o filme –  e James McAvoy (X-Men: Dias de um Futuro Esquecido), dois dos jovens atores mais proeminentes em Hollywood na atualidade, vivem um casal cujo relacionamento chegou ao fim por motivo de uma tragédia. Ao contrário de O Amor é Estranho, outra pequena obra-prima sobre relacionamentos amorosos, que estreia neste fim de semana, e foca na superação de barreiras, Dois Lados do Amor pode ser considerado seu extremo oposto, perguntando como seguir em frente depois do fim. A primeira cena abre com a tentativa de suicídio de Eleanor Rigby (Chastain), e dali em diante seguimos para entender seu comportamento.

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A ruiva busca abrigo na casa dos pais, interpretados por Willam Hurt e a pela musa francesa Isabelle Huppert. Ele é o fiel escudeiro da filha, dando apoio de todas as formas. Já a mãe, se comporta mais como figura ausente e pouco afetiva. A presença da francesa enaltece a obra, e cria com Chastain o duelo das ruivas mais talentosas de dois continentes e gerações. Do outro lado temos Conor Ludlow (McAvoy), o sujeito que não deu a luta como vencida, e tentará constantemente recuperar o passado, ou ao menos o amor de sua parceira. O sujeito é dono de um bar, e seus “ombros confidentes” são o amigo Stuart (Bill Hader) e o pai rico (Ciarán Hinds), com quem não tem o melhor dos relacionamentos.

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Dois Lados do Amor é honesto na sua proposta de discussão sobre relacionamentos amorosos despedaçados. Fala de obsessão e superação, sobre a perda da esperança, renovação e o desejo por uma nova vida versus a restauração da antiga. Chastain e McAvoy (além de todo o elenco) entregam performances comprometidas e desgastantes. O apelo dramático aqui é muito forte. Aliás, o título original se refere justamente a isso. O Desaparecimento de Eleanor Rigby é o desaparecimento da protagonista de sua própria vida, uma forma de fugir de uma tragédia sem realmente precisar encará-la.

Esse aspecto de certa forma é quase como criar outra personalidade, que sirva como uma fuga da realidade. Nesse percurso, Eleanor começa um curso e cria amizade com a professora, interpretada pela duas vezes indicada ao Oscar (assim como a própria Chastain) Viola Davis, a qual servirá estrategicamente como sua conselheira. Os percalços da vida nunca foram mais definidores. Dois Lados do Amor é extremamente identificável, e não apenas para os que enfrentaram tragédias, porque isso é apenas uma grande analogia. O principal tema é o ganho e a perda do amor, o se apaixonar e se desapaixonar. O desfecho confeccionado por Benson é ao mesmo tempo enigmático, poético e esperançoso.

Crítica | O Amor é Estranho

O Amor em Todas as Suas Formas

Sucesso em todos os festivais nos quais foi exibido desde sua estreia em Sundance (incluindo no do Rio), O Amor é Estranho escalou até muitas listas dos melhores, incluindo a do prestigiado e icônico veículo francês Cahiers du Cinéma. A história não poderia ser mais atual, e apresenta um relacionamento que já dura quatro décadas, entre os personagens dos veteranos John Lithgow (Interestelar) e Alfred Molina (The Normal Heart). A dupla decide oficializar a relação, ao mesmo tempo precisando enfrentar uma das maiores adversidades de sua vida conjunta a esta “altura do campeonato”.

George (Molina) é demitido de seu cargo de professor num local cristão, forçando-os a vender seu apartamento e procurar um local mais acessível ao seu novo orçamento. No ínterim, precisam recorrer ao apoio da família e amigos. George passa a viver temporariamente com vizinhos, dois policiais, também um casal homossexual; enquanto Ben (Lithgow) busca abrigo na casa do sobrinho (Darren Burrows), sua esposa escritora (Marisa Tomei) e o jovem filho deles (Charlie Tahan). O difícil momento força uma separação temporária, que irá colocar à prova, mas também fortalecer, seu relacionamento.

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O primoroso roteiro de Ira Sachs (Vida de Casado e Deixe a Luz Acesa) – também o diretor da obra – apresenta diversas vertentes do amor, e as discute de forma séria e adulta, pensando em todos os aspectos. Apesar de ser um filme sobre o relacionamento da dupla protagonista, O Amor é Estranho também foca em outros relacionamentos e outros tipos de amor (como o amor entre parentes ou amigos). Temos, por exemplo, o relacionamento do sobrinho de Ben e sua esposa, ou do menino Joey (Tahan) com seu melhor amigo Vlad (Eric Tabach), e depois com a namorada, na descoberta de sua sexualidade na adolescência.

Em jogo também entra o amor que os parentes e amigos sentem pela dupla, já que de forma altruísta superam barreiras para ajudá-los. Enquanto George entra em contato com o mundo jovem novamente, ao participar de festas e conhecer amigos de seus anfitriões, Ben se torna algo como um estorvo, ao atrapalhar tarefas escolares do menino Joey ou a criatividade de Kate (Tomei) para escrever, já que trabalha em casa. Além de ser uma obra repleta de sentimentos, o filme também aborda o eterno fantasma econômico que assola os americanos sem um bom plano financeiro para a vida.

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O assustador mercado imobiliário de Nova York (muito identificável aqui no Rio de Janeiro) é um elemento latente do filme de Sachs, e se comporta como o grande vilão da história. Alfred Molina (60 anos na época do lançamento) e John Lithgow (68 anos na época do lançamento) entregam alguns dos melhores desempenhos de suas carreiras, de forma muito honesta. De tremendo bom gosto e com mais alma do que a maioria dos filmes que geralmente recebemos, O Amor é Estranho continuará a ser eleito um dos melhores, seja qual for o ano de sua exibição (para nós brasileiros, é garantido de figurar nas listas deste ano).

Imagine a sensibilidade, doçura e acessibilidade de Hoje eu Quero Voltar Sozinho, em versão da terceira idade, e com problemas adultos e reais, extremamente identificáveis para todos. O Amor é Estranho não se deixa rotular ou ficar “preso numa caixa”. Com seu apelo imediatista, o filme lida com pessoas maduras e evoluídas, mostrando como enfrentam um grande problema a certa altura da vida. Se for para resumi-lo, é mais válido dizer que esta é uma história americana. No entanto, apresentando sentimentos reconhecíveis a todos os seres humanos. O desfecho é estarrecedor e belo, beirando a perfeição.

Crítica | Para Sempre Alice

E se todas as lembranças de nossas vidas simplesmente sumissem ou nunca mais conseguíssemos lembrá-las mais? Para falar sobre o terrível Mal de Alzheimer nas telonas, os diretores Richard Glatzer e Wash Westmoreland criam uma história forte, convincente e comovente que envolve problemas existenciais de uma impactante mulher. Para Sempre Alice é muito mais que um drama tocante, é uma lição de vida onde o público presencia uma das grandes atrizes em atividade no auge do seu talento.

Na trama, conhecemos Alice (Julianne Moore), uma conceituada professora e autora de livros que se encontra em uma fase conturbada de sua vida ao ser diagnosticada com Mal de Alzheimer aos 50 anos. Tentando não enlouquecer e espantando a tristeza, encontra um desafogo para suas dores na tentativa de reaproximação com sua filha mais nova, com quem sempre teve muitos problemas e discussões.

O roteiro, que é baseado na obra de Lisa Genova, aborda a vida da protagonista no trabalho e na família, antes e depois de ser diagnosticada com a doença. No campo familiar, as relações passam a ser mais melancólicas, frias e distantes. Vemos uma protagonista que se desmonta no campo emocional com tanta verdade que somente uma atriz do nível de Julianne Moore para conseguir tal feito. Não tenham dúvidas, é uma das grandes interpretações femininas do ano, que deu a Moore seu merecido Oscar.

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A protagonista é levada a um recomeço distante, se encontra aprendendo a arte do reaprender todos os dias. Toda a vida acumulando memórias, como conheceu seu marido, quando segurou pela primeira vez seus filhos, tudo isso sendo retirado de maneira cruel. Esse trabalho não deixa de levantar uma bandeira importante sobre a doença que sofre a personagem principal. Assim como o filme de estreia da Sarah Polley como diretora (Longe Dela), esse belo projeto mostra a dura realidade de quem possui Alzheimer.

Com Alec Baldwin (que também tem uma ótima atuação, preenchendo a telona de emoção) , Kristen Stewart e Kate Bosworth no elenco, Para Sempre Alice nos dá a oportunidade de conferir mais um espetáculo em cena de Julianne Moore. Ela vale o ingresso!

O Predestinado

(Predestination)

 

Elenco:

Ethan Hawke, Sarah Snook, Christopher Kirby, Christopher Sommers, Kuni Hashimoto, Sara El-Yafi, Paul Moder.

Direção: Michael Spierig

Gênero: Ficção Científica

Duração: 97 min.

Distribuidora: Sony Pictures

Orçamento: US$ 25 milhões

Estreia: 24 de março de 2015 – Lançamento diretamente em DVD

Sinopse:

Escrita e dirigida e pelos irmãos Michael e Peter Spierig (‘2019 – O Ano da Extinção’), a história acompanha um agente (Hawke) que tem como última missão viajar no tempo e encontrar o último criminoso que continua livre na sociedade, para garantir que sua lei e legado permaneçam para as próximas gerações.

Curiosidades:

» Ethan Hawke (Antes da Meia‑Noite) estrela. Sarah Snook (‘Beleza Adormecida’), Noah Taylor (‘A Fantástica Fábrica de Chocolate’) e Christopher Kirby (‘Matrix Reloaded’) completam o elenco.

Trailer:

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Cartazes:

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Fotos:

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Tusk: A Transformação

(Tusk)

 

Elenco:

Justin Long, Michael Parks, Haley Joel Osment, Genesis Rodriguez, Johnny Depp, Ralph Garman, Harley Morenstein, Harley Quinn Smith.

Direção: Kevin Smith

Gênero: Terror, Comédia

Duração: 102 min.

Distribuidora: Sony Pictures

Orçamento: US$ 2,8 milhões

Estreia: 24 de março de 2015 – Lançamento diretamente em DVD

Sinopse:

Wallace Bryton (Justin Long), narrador de um podcast, desaparece misteriosamente no interior do Canadá. Seu melhor amigo e parceiro, Teddy (Haley Joel Osment) decide procurar por ele, contando com a ajuda da namorada do desaparecido, Allison (Genesis Rodriguez), nesta busca. O que eles não imaginam é que Wallace está nas mãos do misterioso marinheiro Howard Howe (Michael Parks), que tem o estranho plano de criar uma morsa humana.

Curiosidades:

» Johnny Depp (‘O Turista’) chegou a negociarar para o elenco. Depp faria uma ponta como um investigador que analisa o estranho caso de um homem que vive preso em uma roupa de leão-marinho.

» Smith dirige e roteiriza. A ideia surgiu quando o cineasta encontrou o anúncio real de um homem que procurava um colega de quarto disposto a se vestir e agir como um leão-marinho.

» As filmagens aconteceram na Carolina do Norte e em Los Angeles.

Trailer:

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Kingsman: Serviço Secreto

(Kingsman: The Secret Service)

 Kingsman: The Secret Service<br />
(2014) on IMDb

Elenco:

Mark Hamill, Samuel L. Jackson, Colin Firth, Mark Strong, Michael Caine, Jack Davenport, Sofia Boutella, Corey Johnson, Jorge Leon Martinez.

Direção: Matthew Vaughn

Gênero: Ação

Duração: 129  min.

Distribuidora: Fox Film

Orçamento: US$ 80 milhões

Estreia: 05 de Março de 2015

Sinopse:

Baseado na aclamada história em quadrinhos e dirigido por Matthew Vaughn (‘X-Men: Primeira Classe’), ‘Kingsman: Serviço Secreto‘ conta a história de uma agência de espionagem super secreta, que recruta um garoto desleixado, mas promissor para participar do treinamento competitivo da agência, ao mesmo tempo em que um gênio da tecnologia ameaça o mundo.

 

Críticas:

Kingsman – Serviço Secreto, por Raphael Camacho (Nota: 9,0)

Kingsman – Serviço Secreto, por Wilker Medeiros (Nota: 8,5)

 

Curiosidades:

» Novo filme de Matthew Vaughn (Kick-Ass’), diretor de ‘X-Men: Primeira Classe‘.

» A história é baseada na HQ escrita por Mark Millar e desenhada por Dave Gibbons.

» Os novatos Taron Egerton e Sophie Cookson vivem os protagonistas. Colin Firth, Michael Caine e Samuel L. Jackson estrelam.

» Adele, Lady Gaga, David Beckham e Elton John fariam participações especiais.

 

Trailer:

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Fotos:

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(The Drop)

 

Elenco:

Tom Hardy, Noomi Rapace, James Gandolfini, Matthias Schoenaerts, John Ortiz, Elizabeth Rodriguez, Michael Aronov.

Direção:  Michaël R. Roskam

Gênero: Crime, Drama

Duração: 106 min.

Distribuidora: Fox Film

Orçamento: US$ 12 milhões

Estreia: 25 de março de 2015 – Lançamento diretamente em DVD

Sinopse:

Bob Saginowski (Tom Hardy), um homem que acabou envolvido em um assalto que deu errado, se encontra no centro de uma investigação e de uma conspiração criminosa.

Curiosidades:

» Último filme do ator James Gandolfini.

» Baseado em ‘Animal Rescue‘, de Dennis Lehane.

Trailer:

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Cartazes:

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Crítica 2 | Sniper Americano

POR QUE AINDA TANTOS ACREDITAM NO NARRADOR?!

 

Sniper Americano (American Sniper) é a maior bilheteria do diretor Clint Eastwood. Apesar do Oscar, a bilheteria foi turbinada mesmo pelas polêmicas. A crítica e o público norte-americano dividiram-se. Para alguns, o filme é militarista e glorifica um assassino frio e desumaniza os iraquianos. A outra parte do público abraçou o filme, seja por enxergar e concordar com a dita glorificação seja porque percebeu que o filme não é sobre glória, mas sobre devastação.

Parte das acusações contra Sniper Americano veio das credenciais políticas de Clint, um republicano histórico; o Partido Republicano é o de George W. Bush, que promoveu a guerra do Iraque. Seja por má-fé ou apenas pela obviedade de que o autor ter ligações com sua obra!, muitas pessoas viram o filme como propaganda de guerra – algo que Hollywood fez e faz. Acontece que essa é uma leitura extremamente reducionista.

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Sniper Americano narra a história verídica de Chris Kyle, sniper com 160 mortes registradas no Iraque. Clint, como alguém que conhece o drama dos veteranos, quis expor a devastação psicológica que uma guerra causa em seus soldados. Bradley Cooper, interprete de Chris Kyle e também produtor, transmite a pressão que um soldado sofre em zona de guerra. Clint alterna os instantes de guerra com momentos de Kyle nos EUA. É bem clara como a tensão do front é transportada para dentro de casa. Em certas cenas, os ruídos domésticos mimetizam tiros, demonstrando o quanto a guerra consome a alma de seus soldados. São detalhes que não passarão despercebidos do público. Quero, nesta resenha, mostrar que o filme não é pró-guerra nem uma glorificação de seu protagonista, mesmo com elementos que, numa primeira leitura, possam sustentar tais teses.

Primeiro, as cenas de guerra – muito bem filmadas – são dirigidas com altos níveis de tensão e, sim, pelo ponto de vista de Kyle. Segundo, Kyle verbaliza uma visão brucutu da vida, encarando seus inimigos como animais. Terceiro, os iraquianos são retratados, em grande parte, como os vilões do filme, havendo, claramente, um “nós e eles”. Kyle é um norte-americano que está indo salvar o mundo dos animais iraquianos. Mas, vejam, eu disse, em grande parte.

Em Sniper Americano, enxergamos a guerra pelo ponto de vista de Kyle, um soldado rude e ufanista. Ora, se o filme adota um ponto de vista, é natural que haja alguma empatia com seu protagonista. Clint coloca a câmera na perspectiva de Kyle, sem endossar essa visão, necessariamente.

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A visão do inimigo como um selvagem, a tensão e a adrenalina que sentimos nas cenas de batalhas e a ideia da guerra como algo heroico não são um endosso da guerra, mas uma forma de nos aproximarmos da visão de Kyle. É sem dúvida uma opção dramática arriscada, permitindo que se atribua ao diretor as intenções da personagem que deseja retratar. O espectador deve estar alerta para puxar os (em gerais, discretos) fios que permitem identificar a intenção do autor.

Assim como Tropa de Elite 1 é um filme contra o Capitão Nascimento (Wagner Moura), Sniper Americano não exalta a perspectiva de seu protagonista. Clint vai deixando pistas para uma leitura da obra como uma exposição da devastação que a guerra causa nos soldados. Claro que ele está interessado nos soldados norte-americanos. O que é compreensível: o stress pós-guerra é um problema pouco lembrado pelos norte-americanos.

As dificuldades que Kyle passa em casa vão contra a ideia de que o filme defende a guerra. Inclusive, Clint disse não ter sido à favor da guerra, mas uma vez que ocorra, seu desejo é que os soldados cumpram seu dever e voltem vivos. Há elementos: as mortes dos colegas, a visita aos veteranos feridos, o diálogo entre Kyle e o psicólogo são alguns exemplos. A motivação de Kyle para se inscrever no exército – o ataque do 11 de setembro – e a exposição da guerra do Iraque, se pode ser lido como um absurdo histórico do roteiro, também pode ser lido como a falta de lógica das motivações dos soldados e da guerra.

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A forma como os iraquianos foram representados foi muito criticado. Contudo, é preciso desconsiderar o ponto de vista escolhido e a aparição de uma família iraquiano que sofre com a guerra ou a cena na qual uma criança iraquiana é morta por outro iraquiano. “Ah, mas essa foi a cena que mais desumanizou o inimigo! Muito maniqueísta!” Bom, para quem diz isso, deve-se lembrar que o povo da região é o que mais sofre nesses casos – e já sofria antes da guerra – e, mesmo a guerra tendo sido iniciada pelos EUA, não há justificativa quando iraquianos atacam iraquianos. Há outra razão para esse afastamento em relação aos inimigos: Kyle é um sniper, uma classe de soldado que fica distante da ação. Por conceito, o sniper enxergará o inimigo à distância. De certa forma, o filme apenas nos coloca nesse lugar.

Muito mais ambíguo podem ser as sequências do treinamento militar, que expõem a maquina de desumanização que o exército é. Por outro lado, se a guerra é brutal e desumana, haveria outro jeito de treinar os soldados? Também ambíguo é o papel do sniper na guerra. O filme expõe a tensão e os problemas do distanciamento, mas reconhece sua importância para proteger os soldados do seu batalhão.

O principal elemento para justificar que o filme não torna Kyle herói está nas cenas de sua infância. Nela, estão as raízes de um homem com visão rude e monossilábica do mundo. Parte da crítica entendeu esse trecho como prova da visão simplista do filme. Mas, é preciso desconsiderar que Clint já falou tanto da situação do homem destruído quanto da lógica da violência gerando violência, como em Grand Torino e Sobre Meninos e Lobos. Enfim, a maior defesa de Sniper Americano está na carreira de seu diretor.

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Clint poderia ter feito um segundo filme expondo o lado dos iraquianos, como fez em Cartas de Iwo Jima e A Conquista da Honra? Poderia. Mas, ficar pedindo que um artista faça um trabalho “sobre o outro lado” é caçar seu direito de escolher um ponto de vista narrativo – ou defender uma tese. É tão patético quanto alguém, no Facebook, criticando uma manifestação que tenha apenas um foco.

Apesar de tudo, não coloco Sniper Americano entre as melhores obras de Clint. Apesar das qualidades, poderia ter sofisticado mais os espaços de crítica ao protagonista. Devemos reconhecer a sempre ousadia da opção por um foco narrativo tão fechado. Ver um filme assim é didático: é fácil abraçar o ponto de vista do protagonista e tomá-lo como o do autor, mas, esse tipo de obra permite ao público colocar em xeque o próprio protagonista.

EXCLUSIVO: Entrevistamos o brasileiro que rouba a cena em ‘Uma Longa Jornada’

O Brasil está em alta em Hollywood, e estamos exportando cada vez mais atores e diretores talentosos pra lá. Alice Braga (‘Elysium’), Wagner Moura (‘Elysium’), José Padilha (‘Robocop’), Morena Baccarin (‘Gotham’, ‘Homeland’)… entre outros conterrâneos que estão brilhando em produções internacionais.

A nova promessa é Tiago Riani, ex-modelo brasileiro que faz sua estreia como ator em Hollywood em um blockbuster: o romance ‘Uma Longa Jornada‘ (The Longest Ride), 12ª adaptação de uma obra do autor Nicholas Sparks.

Tiago nasceu na cidade de Rio Claro, interior de São Paulo. Coincidentemente, é a mesma cidade deste que vos escreve, editor-chefe do CinePOP Renato Marafon.

Uma Longa Jornada‘ acompanha a jovem Sophia Danko (Britt Robertson) e o peão de rodeio Luke Collins (vivido por Scott Eastwood, filho de Clint Eastwood), que se conhecem e logo se apaixonam perdidamente. Enquanto enfrentam várias dificuldades no relacionamento, eles conhecem um idoso que recentemente perdeu a esposa e vê neles muito do seu passado.

Riani interpreta Luiz, um cowboy brasileiro que é o melhor amigo do protagonista.

Em entrevista EXCLUSIVA ao CinePOP, Tiago contou como foi trabalhar com os astros Britt Robertson (‘Pânico 4’) e Scott Eastwood (‘Corações de Ferro’).

“O Scott Eastwood é um cara esforçado, centrado em começar a carreira [é o primeiro papel dele como protagonista]… A Britt [Robertson] e a Melissa [Benoist] são muitíssimo queridas, não contracenamos juntos, mas ficamos muito próximos no set. Conversávamos sobre cinema, sobre morar em Los Angeles… e é claro, também sobre o Brasil. Como estávamos no set todos os dias, nas locações na Carolina do Norte, ficamos muito amigos. Trocamos várias ideias sobre a vida pessoal de cada um… mas isso não posso contar… risos. Não se empolguem com imaginações cabulosas sobre as conversas…”, brinca.

Segundo Tiago, o autor Nicholas Sparks acompanhava de perto a adaptação de seu livro para as telonas.

Nicholas Sparks é um cara muito bacana, ele nos visitou no set várias vezes e fez questão que o elenco conhecesse sua família. Ele conversou comigo e revelou que ama o Brasil, e foi muito bem recebido quando visitou nosso país”, revela.

Nicholas Sparks teve vários de seus livros adaptados aos cinemas: ‘Diário de uma Paixão‘, ‘Um Amor para Recordar‘, ‘Noites de Tormenta‘, ‘Querido John‘, ‘A Última Música‘… O escritor vendeu os direitos de adaptação do livro ‘Uma Longa Jornada‘ por US$ 5 milhões de dólares para a Fox, um valor altíssimo.

A entrevista em vídeo com Tiago Riani sairá no CinePOP em breve. ‘Uma Longa Jornada‘ estreia no Brasil dia 16 de abril.

Antecipando a estreia do filme, separamos algumas fotos do Tiago para você conhecer o novo rosto em ascensão em Hollywood:

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George Tillman Jr. (‘Homens de Honra’) dirige.

Scott Eastwood, filho do ator Clint Eastwoodfez um ensaio sensual que acabou virando uma febre na internet, mostrando seus atributos físicos invejáveis. Como ator, ele foi visto em ‘Gran Torino‘ e ‘Invictus‘, ambos filmes de seu pai. Ele também entrou na lista dos cinco finalistas para viver Christian Grey.

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Guia de Filmes da PIXAR

De um estúdio de curtas a maior potência no terreno das animações, a Pixar (o famoso estúdio da luminária saltitante) percorreu um longo caminho. Já são quase vinte anos de parceria com a toda poderosa Disney, no qual a sociedade quase foi desfeita, mas terminou por ser comprada de vez. As animações da Pixar não são apenas impecáveis no aspecto técnico, mas igualmente primorosas em suas histórias universais, onde a criatividade (quase) sempre impera. Em homenagem ao novo produto da casa, Divertida Mente, que estreia dia 5 de Julho no Brasil, aqui vai um guia com todos os filmes que levam o selo Pixar/Disney (sim, a ordem é essa).

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1995 – Toy Story

Em meados da década de 1990, o estúdio Pixar mudava para sempre a forma como o cinema veria a animação. Então bidimensional e criada a mão através de desenhos, o estúdio aprimorou a técnica com o uso de computadores, dando uma dimensionalidade a mais na textura, e nos incluindo em aventuras outrora chapadas. É uma pena, no entanto, que a velha animação tradicional tenha sido basicamente extinta. Um estúdio brasileiro na mesma época clamava pelo marco de ter criado a primeira produção animada inteiramente por computação gráfica com o filme Cassiopéia.

Sinopse: Brinquedos ganham vida na imaginação do diretor John Lasseter, que com o filme captura a imaginação de todas as crianças da época. Afinal quem nunca quis que seus brinquedos ganhassem vida. Um emocionante história de amizade, que mostra um menino deixando de lado seu antigo companheiro, o cowboy Woody, em nome de um novo boneco, o astronauta Buzz.

Com as vozes de: Tom Hanks, Tim Allen, Don Rickles, Jim Varney, R. Lee Ermey e Laurie Metcalf.

Direção: John Lasseter.

Avaliação dos Fãs8.3

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1998 – Vida de Inseto

Passados três anos e a Pixar agora tinha concorrência. O estúdio recém-formado pelos pesos pesados Steven SpielbergDavid Geffen (da gravadora Geffen Records) e Jeffrey Katzenberg (ex-presidente da Walt Disney Studios), DreamworksKatzenberg chegava com tudo para enfrentar seus ex-empregadores, apostando firme no departamento de animação também. E assim o ano de 1998 era marcado com duas grandes animações focadas em insetos: Formiguinhaz (da Dreamworks – que contava com vozes de famosos como Woody AllenStallloneSharon Stone e Jennifer Lopez, entre outros) e Vida de Inseto (da Pixar/Disney). Enquanto o filme da Dreamworks usava uma pegada mais existencialista, tendo inclusive Allen reprisando a persona de filmes seus, indagando sobre seu papel no formigueiro; o da Pixar tinha uma abordagem mais infantil e apresentava criaturas mais bonitinhas, e não apenas formigas, mas diversos insetos.

Sinopse: Uma formiga deslocada, viaja para procurar fortes insetos para lhe ajudar na luta contra os gafanhotos que irão destruir sua colônia. Mas termina por conhecer uma trupe de circo.

Com as vozes de: Dave Foley, Kevin Spacey, Julia Louis-Dreyfus, Hayden Panettiere, David Hyde Pierce, Richard Kind, Denis Leary.

Direção: John Lasseter, Andrew Stanton.

Avaliação dos Fãs7.2

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1999 – Toy Story 2

A Pixar resolve voltar para terreno seguro ao ver que agora tinha forte concorrência, e que seu último produto não foi assim, tão unânime, por assim dizer. Mais uma vez mostrando os rostos dos bonecos que todos aprenderam a adorar, assim como introduzindo novos personagens, os criadores aumentam o universo das aventuras dos brinquedos indo além dos limites do quarto do menino Andy.

Sinopse: Um colecionador de brinquedos raros sequestra Woody, e assim Buzz e os outros partem para resgatá-los. Entra para a turma, a boneca vendida como namorada de Woody, a cowgirl Jessie.

Com as vozes de: Tom Hanks, Tim Allen, Joan Cusack, Don Rickles, Kelsey Grammer, Jim Varney, Wayne Knight, Laurie Metcalf, R. Lee Ermey.

Direção: John Lasseter, Ash Brannon e Lee Unkrich.

Avaliação dos Fãs7.9

13

2001 – Monstros S.A.

Até então a Pixar entregava filmes esporadicamente, dando grandes espaços entre uma produção e outra. Monstros S.A. foi apenas seu quarto longa-metragem. E assim como Toy Story, acertou em cheio seu público-alvo, deixando para trás a recepção morna de Vida de Inseto, mesmo com a grande concorrência de um certo ogro verde da Dreamworks, que chegava no mesmo ano, e satirizava contos de fadas que a Disney havia consolidado no imaginário coletivo.

Sinopse: O mundo dos monstros é alimentado pelos sustos e o medo de crianças. A missão das criaturas é manter os pequenos em estado de terror, mas quando uma delas passa pelo portal de seu mundo até o deles, tudo pode desmoronar.

Com as vozes de: Billy Crystal, John Goodman, Steve Buscemi, James Coburn, Jennifer Tilly, Frank Oz, Bonnie Hunt.

Direção: Pete Docter, Lee Unkrich e David Silverman.

Avaliação dos Fãs8.0

14

2003 – Procurando Nemo

Aqui, pode-se dizer que é onde as aventuras da Pixar começam a ter um nível maior de sentimentalismo, e grande analogia com situações reais de nossas vidas. Uma verdadeira obra-prima que fala sobre o incondicional amor de um pai buscando seu filho no outro lado do mundo, poderia muito bem ser aplicado num filme adulto, com atores reais de carne e osso. Uma aventura submarina, com um design maravilhoso e gráfico espantosos. Foi aqui que comecei a prestar atenção de verdade nos filmes da Pixar. Esse foi a primeira obra do estúdio que assisti (impressionado) no cinema.

Sinopse: Um precavido peixe palhaço parte numa jornada para recuperar seu filho, capturado e levado para a Austrália. O filme nos apresentou uma das personagens da Pixar mais carismáticas, a peixinha azul amnésica Dory.

Com as vozes de: Albert Brooks, Ellen DeGeneres, Willem Dafoe, Alexander Gould, Allison Janney, Elizabeth Perkins, Stephen Root, Geoffrey Rush.

Direção: Andrew Stanton, Lee Unkrich.

Avaliação dos Fãs8.1

15

2004 – Os Incríveis

Chegava a hora da Pixar homenagear o então crescente cinema de super-heróis da época, ao apresentar uma família bem diferente. Esse é o mais próximo que uma obra do estúdio chegou de um filme de ação, e funciona tanto como atração mirada aos pequeninos, do que como um genuíno filme de super-heróis, que os jovens gostam tanto. Na época, mais uma polêmica para o estúdio, em torno das acusações de plágio com os heróis da Marvel, O Quarteto Fantástico, que também aborda as aventuras de uma família super poderosa, e estava sendo gravado para o lançamento no ano seguinte. Ao ser perguntado sobe o fato o diretor de Os Incríveis foi categórico: “Vamos ver quem se sairá melhor nas bilheterias”. É o caso do imitador superar o imitado.

Sinopse: Após ser abolida por lei a atuação de seres heroicos superpoderosos, uma família de heróis tenta ter uma vida normal. A chance de voltar a ativa chega com a ameaça de um novo super vilão.

Com as vozes de: Craig T. Nelson, Holly Hunter, Samuel L. Jackson, Jason Lee.

Direção: Brad Bird.

Avaliação dos Fãs8.0

16

2006 – Carros

Aqui, a concorrência já estava mais do que estabelecida. E em meados da década passada, praticamente todos os grandes estúdios, assim como muitos pequenos, pareciam querer uma parcela mirada ao público infantil com animações computadorizadas. Não existia mais surpresa, e a coisa já dominava o mercado. Até a própria Disney resolveu arriscar sem a parceira especialista, cuja relação já se encontrava estremecida na época. O Galinho Chiken Little, segunda animação por computador da Disney sem a Pixar naufragou, e talvez o reflexo tenha sido Carros, considerado o produto mais fraco da empresa.

Sinopse: Um carro de corrida maioral, chamado Lightning McQueen, vai para numa pequena cidade, onde aprende o significado de família e amizade.

Com as vozes de: Owen Wilson, Paul Newman, Bonnie Hunt, Larry the Cable Guy, Cheech Marin, Tony Shalhoub, Michael Keaton.

Direção: John Lasseter e Joe Ranft.

Avaliação dos Fãs: 7.3

17

2007 – Ratatouille

Para uma coisa a animação Carros foi boa, serviu como divisor de águas para a Pixar, no sentido de que foi a partir dele, que a empresa marca ponto todo ano lançando uma produção. Outro favorito particular, as aventuras do ratinho chef Remy é uma obra sofisticada que apela tanto ao público infantil, quanto para os adultos que sonham com os cafés e restaurantes parisienses.

Sinopse: um rato com grandes sonhos de se tornar chef, se une a um desengonçado aprendiz humano, e formam o cozinheiro perfeito.

Com as vozes de: Patton Oswalt, Ian Holm, Peter O´Toole, Brian Dennehy, Will Arnett, Janeane Garofalo.

Direção: Brad Bird e Jan Pinkava.

Avaliação dos Fãs8.0

18

2008 – Wall-E

Aqui, a Pixar deu seu passo mais ambicioso. Embora essa produção não tenha se tornado um enorme sucesso financeiro, como algumas de suas anteriores, é inegável que esse é o filme mais fantástico e fabuloso da história do estúdio. Uma aventura mais para adultos do que para crianças, que faz referência ao cinema muda, e aos musicais, com um visual assombroso, e uma forte mensagem social e ecológica. Poucos foram os especialistas que em suas listas dos melhores não apontaram o robozinho Wall-E.

Sinopse: Num futuro distante, um pequeno robô que coleta lixo, inadvertidamente embarca numa jornada espacial que irá definitivamente decidir o destino da humanidade.

Com as vozes de: Jeff Garlin, Fred Willard, Sigourney Weaver, Kathy Najimy.

Direção: Andrew Stanton.

Avaliação dos Fãs: 8.5

19

2009 Up, Altas Aventuras

Um dos motivos da Academia de Artes Cinematográficas ter aumentado a vaga dos candidatos a melhor filme do ano no Oscar, foi Wall-E não ter sido escolhido entre os cinco concorrentes. O filme do robozinho figurou em quase todas as listas dos melhores de 2008. Up, se deu melhor, e estava lá quando as vagas foram modificadas para dez.

Sinopse: Ao amarrar milhares de balões a sua casa, Carl, um senhor de 78 anos sai para cumprir seu sonho de uma vida inteira, de conhecer a natureza selvagem da América do Sul. Russell, um explorador da natureza, 70 anos mais novo, inadvertidamente segue junto na aventura.

Com as vozes de: Edward Asner, Christopher Plummer, Jordan Nagai, Delroy Lindo.

Direção: Pete Docter, Bob Peterson.

Avaliação dos Fãs8.3

3

2010 – Toy Story 3

Mais uma produção da Pixar emplaca entre os candidatos a melhor filme do ano, e não apenas de melhor animação. Essa é a mais longínqua saga da Pixar (que tem apostado muito em continuações recentemente – seria falta de ideias novas?), e igualmente sua “cara” e representante. Algo como o Mickey para a Disney, e o Homem-Aranha para a Marvel. Esse é um dos mais emocionantes filmes do estúdio, é impossível não engolir seco na despedida de amigos de quase duas décadas.

Sinopse: Os brinquedos são entregues por engano para uma creche ao invés de colocados no sótão, antes de Andy sair para a faculdade. Lá conhecem novos brinquedos, e um certo urso rosa, que se transforma automaticamente num dos melhores personagens de toda a série.

Com as vozes de: Tom Hanks, Tim Allen, Joan Cusack, Ned Beatty, Don Rickles, Michael Keaton,.

Direção: Lee Unkrich.

Avaliação dos Fãs8.5

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2011 – Carros 2

Como se fizesse pirraça, a Pixar empurra goela abaixo do público a continuação de um de seus filmes menos adorados, ou “o” menos. Uma coisa é gerar continuações para filmes unânimes como Toy Story, ou Procurando Nemo, que vem sendo pedido há anos e só atendido agora. Outra é querer lucrar em cima de um produto que não exibe criatividade, e é apenas uma grande e desavergonhada desculpa para vender mais brinquedos e produtos licenciados. A franquia Carros, não são tanto filmes, como são uma grande campanha de marketing.

Sinopse: Lightning McQueen e Mate viajam para outro continente a fim de participar de uma grande corrida. Chegando lá acabam se envolvendo numa trama de espionagem, numa espécie de 007 dos Carros animados.

Com as vozes de: Owen Wilson, Larry the Cable Guy, Michael Caine, Emily Mortimer, Eddie Izzard, John Turturro, Franco Nero.

Direção: John Lasseter, Brad Lewis.

Avaliação dos Fãs6.3

20

2012 – Valente

Valente é importante por algumas razões. Primeiro por marcar a primeira protagonista feminina de um filme da Pixar, uma princesa diferente de todas as outras da Disney. Segundo por ser a aventura mais realística, em certo sentido, do estúdio. A obra poderia ter sido grande se justamente apostasse apenas no seu lado de aventura épica medieval. O design de personagens e paisagens é impressionante e mereciam o Oscar. Mas se fossem totalmente ao fundo de uma aventura medieval iriam automaticamente excluir seu público-alvo, os pequeninos, ou será que iriam mesmo? Uma história de fantasia envolvendo bruxas e ursos, precisou ser adicionada. O problema? Lembra muito um dos últimos filmes tradicional da Disney, Irmão Urso.

Sinopse: Determinada a trilhar seu próprio caminho, a Princesa Merida desafia um costume e traz o caos ao Reino. Presenteada com um desejo, Merida precisa confiar em sua bravura e talento com o arco para desfazer uma maldição bestial.

Com as vozes de: Kelly Macdonald, Billy Connolly, Emma Thompson, Julie Walters, Robbie Coltrane, Craig Ferguson.

Direção: Mark Andrews, Brenda Chapman, Steve Purcell.

Avaliação dos Fãs7.2

 

 

Jeremy Renner se reúne com Amy Adams em ficção científica

Jeremy Renner voltará a contracenar com Amy Adams no drama de ficção científicaStory of Your Life’, do diretor Denis Villeneuve (‘Os Suspeitos’, ‘O Homem Duplicado’). Esta é a nova parceria dos atores após o indicado ao Oscar ‘Trapaça’.

Na trama, baseada em um conto do autor Ted Chiang, uma especialista em linguística (Adams) é recrutada pelas forças armadas após naves alienígenas pousarem ao redor do mundo. Seu trabalho é descobrir se os extraterrestres vêm em paz ou se eles representam uma ameaça.

Segundo o Hollywood Reporter, Renner viverá um professor de física que auxiliará a linguista a se comunicar com os alienígenas.

Eric Heisserer adaptou o roteiro. Glen Basner, David Linde, Shawn Levy e Dan Levine são os produtores.

As filmagens de ‘Story of Your Life’ começam na metade de junho. Não há previsão de estreia para o longa da Paramount.