Intitulado ‘Oppenheimer‘, o novo filme de Christopher Nolan reconta a história real do criador da bomba atômica, J. Robert Oppenheimer (Cillian Murphy) e aqueles que o ajudaram no desenvolvimento da arma.
No entanto, o renomado diretor Spike Lee (‘Infiltrado na Klan’) disse que o filme peca por não mostrar o lado dos japoneses e sua reação à bomba atômica.
Em entrevista para o Washington Post, Lee disse que seus comentários não são uma crítica negativa, apenas uma observação de algo que ele sentiu falta e que poderia acrescentar ao filme.
“Nolan é um cineasta gigante. Isso não é uma crítica, apenas uma observação. Se Oppenheimer tem três horas de duração, queria alguns minutos a mais para mostrar o que aconteceu com a população japonesa. As pessoas foram evaporadas. Muitos anos depois, ainda há gente sofrendo com as consequência da radiação.”
Ele continuou:
“Não é como se ele não pudesse fazer isso. Ele é quem dá as ordens aos estúdios. Eu teria adorado se o final do filme mostrasse as consequências do lançamento das duas bombas nucleares no Japão.”
Sucesso de bilheterias, o longa também conseguiu ultrapassar a arrecadação total de ‘Bohemian Rhapsody‘ (US$910.8M), tornando-se a maior cinebiografia da história do cinema, com US$ 934 milhões.
Com o sucesso da produção, a Universal Pictures conseguiu ultrapassar a marca dos US$ 4 bilhões em arrecadação nas bilheterias mundiais. Esta é a terceira vez que um estúdio consegue ultrapassar a marca desde 2019. Vale destacar que a Universal foi responsável pelo lançamento de três das cinco maiores arrecadações globais de 2023.
O longa de Christopher Nolan se tornou a terceira maior arrecadação global do ano, tendo ultrapassado ‘Guardiões da Galáxia Vol. 3‘ (US$845.5M), ‘Velozes e Furiosos 10‘ (US$704.7M), ‘Homem-Aranha: Através do Aranhaverso‘ (US$689.8M), ‘A Pequena Sereia‘ (US$569.5M) e ‘Missão: Impossível – Acerto de Contas Parte 1‘ (US$566M).
A produção também se tornou a maior arrecadação da carreira do cineasta em mais de 50 territórios, incluindo a Alemanha, Brasil, Índia e Polônia.