quarta-feira, abril 24, 2024

Os 10 Papeis Sérios da carreira de Jim Carrey

Neste fim de semana, estreou nos cinemas brasileiros o blockbuster ‘Sonic – O Filme‘. Um dos chamarizes do longa é a presença do astro das comédias Jim Carrey voltando aos holofotes.

Aproveitando o gancho do lançamento, o CinePOP resolveu recapitular os papeis mais sérios deste grande nome da década de 1990. Vem com a gente conhecer.

Qual é o seu preferido?

 

Truman Burbank (O Show de Truman, 1998)

Esta foi a primeira investida de Carrey em um papel mais sério depois de sua explosão em filmes como Ace Ventura (1994), O Máskara (1994), Débi & Lóide (1994) e Batman Eternamente (1995). Aqui, o comediante demonstrou que podia ser um ótimo ator dramático, em cenas verdadeiramente emocionantes. Tanto, que muitos acharam uma grande injustiça sua não indicação ao Oscar. Carrey venceu o Globo de Ouro, no entanto. Na trama, ele vive um sujeito preso num gigantesco reality show, sem que saiba da verdade.

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Andy Kaufman (O Mundo de Andy, 1999)

Um ano depois de ser solenemente esnobado pelo Oscar, Carrey tentava de novo! E advinha? Foi ignorado novamente! Só pode estar de brincadeira né, Academia! Mas o Globo de Ouro, mais sensato, deu a vitória novamente ao humorista. Aqui, neste projeto mais que insano, Carrey incorpora (literalmente) o icônico comediante Andy Kaufman, conhecido por seus métodos performáticos, digamos, no mínimo peculiares.

Não deixe de assistir:

Peter Appleton (Cine Majestic, 2001)

Num de seus desempenhos e filmes mais subestimados, Jim Carrey interpreta um roteirista de Hollywood acusado de ser comunista durante o período da Caça as Bruxas da década de 1950. O sujeito se envolve num acidente, perde a memória e vai parar numa cidadezinha, onde é confundido com um cidadão ilustre, herói de guerra. Dois anos depois de O Mundo de Andy, e Carrey voltava a um papel sério.

Joel Barish (Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças, 2004)

Provavelmente o filme mais amado da lista pela geração milênio, Brilho Eterno é daquelas obras que dão dor no coração. Pura sofrência. Carrey interpreta um sujeito que toma um fora da namorada (papel de Kate Winslet) e descobre que ela passou por um procedimento tecnológico revolucionário para apagar todas as lembranças dele da mente. Ele decide fazer o mesmo, mas algo dá errado. Mais uma prova de que a Academia não é muito fã de Carrey: Winslet foi indicada, o roteiro ganhou o Oscar, mas nada de indicação para o ator.

Walter Sparrow (Número 23, 2007)

Primeiro suspense protagonizado por Jim Carrey após se tornar um astro. Apesar da inovação da mudança de gênero, este é um de seus filmes menos conhecidos e celebrados. A trama louca conta sobre um sujeito obcecado por um livro que encontra, o qual tem certeza ter sido escrito sobre ele e sua vida. Aos poucos, ele se deixa tomar pela teoria e o fato interfere fortemente em sua vida.

Steven Russell (O Golpista do Ano, 2009)

Este é o papel mais ousado da carreira de Jim Carrey. Apesar de possuir toques de humor (a maioria politicamente incorreto), o longa também traz bastante dramaticidade. Na trama, Carrey interpreta um vigarista que se descobre gay e encontra o amor dentro da prisão – o personagem vivido por Ewan McGregor. Agora, ele usará seu dom de persuasão e mentiras para impedir que o separem de seu amado. O longa é baseado numa história real.

Coronel Estrelas e Listras (Kick-Ass 2, 2013)

Sequência do filme sensação de 2010, Kick-Ass, que infelizmente não fez tanto sucesso quanto seu predecessor. Em partes, porque os atores protagonistas já não eram mais crianças e tentar disfarçá-los como tal estava ficando feio. Carrey vive o violentíssimo fanático Coronel Estrelas e Listras, uma versão deturpada do Capitão América. Antes do lançamento, Jim Carrey se arrependeu de sua participação, devido ao alto nível de violência e decidiu não divulgar o filme – o ator é ativista contra o uso de armas nos EUA. Fato que igualmente prejudicou o longa.

O Ermitão (Amores Canibais, 2016)

Lançado direto em vídeo no Brasil, esta é uma obra cult pós apocalíptica – que conta ainda com as participações de gente como Jason Momoa, Keanu Reeves e a protagonista Suki Waterhouse no elenco. Carrey vive um personagem irreconhecível – daquele tipo que nos desafia a encontra-lo durante a exibição. Mas aqui vai uma ajuda: o ator vive o insano andarilho barbudo e mudo, que ajuda a personagem principal.

Tadek (Crimes Obscuros, 2016)

Segunda incursão de Carrey pelo mundo dos thrillers, aqui ele interpreta um detetive investigando um assassinato pelo submundo das orgias sexuais sadomasoquistas. E comum com seu personagem de Número 23, está a obsessão com que o policial investiga o caso e não consegue se desassociar. Aqui, o ator também está caracterizado de uma forma diferente dos demais filmes de sua carreira, com um grande barba e cabeça raspada.

Jeff (Kidding, 2018 –  )

O último item da lista não é um filme, mas sim um programa de TV. Exibido pelo canal Showtime, a série vai adentrar a sua segunda temporada – tendo na bagagem duas indicações ao Globo de Ouro (melhor série cômica e melhor ator em comédia para Carrey). Na trama, o ator vive um icônico apresentador de programa infantil, que luta com problemas envolvendo sua família. Na época, comentou-se sobre o teor melancólico e depressivo do personagem e do programa, já que o próprio Carrey sofre de depressão.

Bônus:

Cable Guy (O Pentelho, 1996)

O primeiro papel sombrio de Jim Carrey após sua explosão na década de 1990, foi também parte de um filme incompreendido, que resultou num fracasso de crítica e público – o primeiro após se tornar um astro. Mas é só dar uma segunda olhada no longa e perceber que está tudo lá: um personagem solitário e depressivo, dono de uma faceta sociopata, beirando a psicopatia. A comédia escrachada de humor negro tem seus momentos de besteirol, mas troque por um tom mais dramático e temos um belo thriller.

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