quinta-feira, março 28, 2024

Os Filmes que Completam 40 Anos em 2021 e Continuam Populares com o Público

O tempo e as gerações são elementos incríveis e imprevisíveis. E quando falamos de cinema, a popularidade de uma obra e sua ressonância dizem muito sobre a época nas quais estão inseridas e o reflexo de sua sociedade. Por exemplo, um filme que tenha causado muito barulho há 40 anos, pode não ecoar com a mesma força ao longo das décadas, terminando “apagado” para novas gerações. Assim como também podemos ter o inverso e ver ressurgir na atualidade produções que o público do passado deu de ombros deixando passar em branco. Por isso, é de muito se admirar obras cinematográficas que se tornam verdadeiros fenômenos, transcendendo serem apenas filmes e se tornam eventos culturais, mantendo sua popularidade junto com novas gerações através do passar do tempo. Aqui, nesta nova matéria trazemos para você uma volta ao passado, justamente celebrando os filmes que completam 40 anos em 2021 e que seguem muito populares com os fãs. Confira.

Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida

Sem qualquer dúvida o filme mais popular de 40 anos atrás é a primeira aventura do arqueólogo mais famoso da sétima arte: Indiana Jones. A esta altura os blockbusters já tinham acontecido. Steven Spielberg tinha Tubarão (1975). E George Lucas já tinha dois Star Wars: Guerra nas Estrelas (1977) e O Império Contra-Ataca (1980). A união da dupla (Spielberg como diretor e Lucas como produtor) não tinha como dar errado. E assim nascia mais um fenômeno de audiência, lembrado e comentado até hoje. A prova disso é que um quinto episódio é planejado para 2022.

Evil Dead – A Morte do Demônio

Provavelmente o segundo filme mais popular de 40 anos atrás é este terror que igualmente não sai da boca do povo. Filme independente e artesanal, o projeto foi feito à toque de caixa na base da camaradagem… e bem, saiu muito melhor do que diversas produções grandes. O segredo do sucesso é que no comando tínhamos um jovem que viria a se tornar um verdadeiro mestre em sua arte: Sam Raimi. Cinco jovens amigos, uma cabana na floresta, elementos sobrenaturais espreitando. Uma fórmula simples, mas que criou um subgênero e continua influente até hoje.

Mad Max 2 – A Caçada Continua

Se procurarmos no dicionário o sinônimo de filme cult, provavelmente encontraremos uma foto da capa de Mad Max 2. O primeiro filme era uma produção australiana independente e pequena. Sentimos o escopo da obra aumentar consideravelmente neste segundo e ganhar contornos de superprodução, mesmo que não chegasse a tanto. É impressionante o que o diretor George Miller fez com o que tinha em mãos. Tanto que abriu portas para mais duas continuações que, essas sim, assumiram de vez ares de blockbuster.

Fuga de Nova York

O mesmo que foi dito acima serve para esta produção capitaneada por John Carpenter, provavelmente o cineasta mais cultuado dos anos 80 (e de gêneros como terror, ficção científica e fantasia). Mesmo os que não assistiram, provavelmente conhecem a figura do anti-herói Snake Plissken (imortalizado por Kurt Russell). Nem mesmo uma malfadada sequência (Fuga de Los Angeles, 1996), mais voltada ao humor, conseguiu tirar o brilho do original.

Um Lobisomem Americano em Londres

Não deixe de assistir:

Compreendemos quando filmes como Indiana Jones e Evil Dead, que deram início a longevas franquias (com suas continuações), ressoam através das décadas. Mais impressionante ainda podem ser casos como o deste item, cujo significado e importância se mantém através dos tempos tendo gerado apenas um único filme. Bem, ou quase… vamos esquecer a indesejada continuação Um Lobisomem Americano em Paris (1997) – que pouco ou nada tem a ver com o original. Um Lobisomem Americano em Londres é referência em efeitos práticos até hoje e segue como filme definitivo de lobisomens.

007 – Somente para Seus Olhos

A franquia 007 é uma das mais duradouras da sétima arte, tendo iniciado ainda no começo da década de 1960 e, com nada menos que 24 filmes lançados (e mais um na agulha para estrear este ano), sem data para encerrar. Natural que seus filmes sigam chamando atenção dos fãs de aventura e ação, e cinéfilos em geral. Há 40 anos, no entanto, esta quinta investida de Roger Moore no personagem é uma das menos memoráveis do acervo.

Halloween II – O Pesadelo Continua!

O ano de 1981 no cinema, ou seja, 40 anos atrás, ficou conhecido como o auge dos slashers na sétima arte. E o mais famoso daquele ano, ainda mantendo sua popularidade até hoje, é Halloween II. Tudo porque Halloween – A Noite do Terror (1978), de John Carpenter, havia revolucionado o estilo, criando um subgênero próprio. Com muito trabalho em mãos devido a Fuga de Nova York, Carpenter apenas escreveu e produziu esta sequência, mas não dirigiu.

Sexta-Feira 13, Parte 2

Seguindo de perto o item acima está seu mais famoso “clone”. Até os criadores do Sexta-Feira 13 original não tem pudores em dizer que ele foi uma mera cópia de Halloween. Mas uma mera cópia que se deu muito bem financeiramente. Natural que gerasse uma continuação logo no ano seguinte. Mas, ao contrário de Halloween, cuja sequência se tornou inferior ao original, Sexta-Feira 13, Parte 2 é considerado superior ao seu original e um dos melhores da franquia “imortal”. São os humilhados sendo exaltados.

Excalibur – A Espada do Poder

Hoje, os super-heróis são adaptados ao cinema a torto e a direito. Mas antes deles, alguns personagens clássicos bem populares igualmente ganhavam inúmeras adaptações desde a criação do cinema. Um dos mais famosos é o Rei Arthur e toda a lenda em torno de Camelot. Aqui, este universo assumia ares de superprodução épica medieval, relatando a história de Arthur, a espada Excalibur, o mago Merlin e os cavaleiros da Távola Redonda. O filme ainda é considerado por muitos fãs como a melhor adaptação para o cinema desta mitologia.

Carruagens de Fogo

É sempre bom quando um filme que é sucesso no Oscar, consegue transcender se tornando igualmente popular com o público. Por muito tempo os prêmios de cinema foram considerados “coisa para inglês ver”, filmes pomposos que não falavam da mesma forma com o espectador comum, da forma que falavam com os críticos e intelectuais, por exemplo. Carruagens de Fogo, vencedor do Oscar de melhor filme de 40 anos atrás, é um bom exemplo de obra que consegue tal êxito de caminhar nos dois mundos. Mesmo que você nunca tenha visto este longa de esporte sobre maratonistas disputando as Olimpíadas 1924, você com certeza conhece a atemporal trilha sonora composta pelo icônico Vangelis.

Scanners – Sua Mente pode Destruir

Assim como John Carpenter, podemos citar o canadense David Cronenberg como um verdadeiro mestre de sua arte e ícone dos gêneros terror, fantasia e ficção científica. Conhecido como Barão de Sangue e Rei do Horror Venéreo, “Cronenbleeerg” tem neste filme seu primeiro grande sucesso e a passagem para o estrelato. Aqui, experimentos científicos com seres humanos criam indivíduos capazes de destruir somente com o poder de suas mentes. Você com certeza já ouviu falar, mesmo sem ter assistido.

Um Tiro na Noite

Aqui, John Travolta já havia marcado dois golaços com os musicais Os Embalos de Sábado à Noite (1977) e Grease – Nos Tempos da Brilhantina (1978), e voltava a trabalhar com o diretor que lhe deu uma de suas primeiras chances no cinema. Foi em Carrie – A Estranha (1976), baseado no livro de Stephen King, que Travolta coadjuvaria em seu segundo longa para as telonas. O diretor é outro “monstro”, Brian De Palma, que com Um Tiro na Noite seguia mantendo o apelido de novo mestre do suspense e grande discípulo de Alfred Hitchcock.

Fúria de Titãs

Lançado há 40 anos, Fúria de Titãs não deu tão certo quanto a MGM esperava, fazendo “implodir” todo o merchandising preparado para acompanhar o lançamento do filme, como uma linha de bonecos, por exemplo. Nesta época as histórias de fantasias épicas de sandália, espada e criaturas mil estavam muito em voga. Assim, ter os Deuses do Olimpo como personagens da trama era uma proposta muita atrativa. Anos depois, o longa atingiu status de cult, e fez a Warner revitalizar a marca com um remake (2010) e uma continuação (2012) – muito conhecidos da nova geração.

Porky’s – A Casa do Amor e do Riso

Um dos filmes mais sacanas da história do cinema, Porky’s é lembrado até hoje como a mais forte influência para a franquia American Pie, por exemplo, que pode ser dito nada mais é do que uma versão modernizada da obra citada. Embora faça coisas inacreditáveis em relação à sexualidade, Porky’s também exibe coração ao discutir preconceito, racismo, justiça e misoginia.

Heavy Metal – Universo em Fantasia

Sim, um dos filmes mais famosos de 40 anos atrás no cinema é uma animação. Mas não é uma animação qualquer, e sim uma adulta, lasciva e extremamente subversiva. Essa era aquele tipo de “fita” que os pais não deixavam os pequenos assistirem, mesmo que sua capa fosse extremamente chamativa para as crianças. Formado por micro tramas, o filme é descrito como “uma antologia bizarra de histórias fantásticas de fantasia ácida, erotismo e terror”. Uma sequência foi lançada em 2000, sem o mesmo impacto.

Corpos Ardentes

Os thrillers eróticos da década de 90, vide Instinto Selvagem (1992), marcaram época. Mas eles têm muito a agradecer pela influência de obras da década anterior, como este Corpos Ardentes, lançado há 40 anos. A trama tipicamente saída de filmes noir, mostra uma mulher extremamente sedutora convencendo seu amante a assassinar seu rico marido. O que conta são as altas doses de sexualidade, que fazem a tela ferver. O cenário é a Flórida durante uma onda de calor, o que colabora para os ânimos inflamados. Kathleen Turner nunca esteve tão sensual como na pele Matty Walker, umas das maiores Femme fateles que o cinema já viu.

Fuga para a Vitória

Ainda no consciente coletivo por ser o filme onde “Stallone contracena com o nosso Pelé”. Sim, caro leitor, este meme não é lenda urbana, e de fato estas personalidades tão distintas trabalharam numa produção juntos. O outro motivo de sua ressonância é por tratar de um tema que é paixão mundial, o futebol, sendo um dos melhores exemplares do esporte no cinema. Passado durante a Segunda Guerra Mundial, os nazistas organizam um jogo de futebol em Paris, na França ocupada pelos alemães. Os adversários são prisioneiros de guerra, encabeçados por Sylvester Stallone, Pelé e Michael Caine – que planejam uma fuga do campo de concentração.

Arthur – O Milionário Sedutor

O filme mais famoso da carreira do baixinho inglês Dudley Moore, muitos ainda associam a sua imagem à do milionário beberrão e bon vivant. Arthur foi indicado a melhor roteiro e ator para Moore, e venceu os de melhor canção e ator coadjuvante para John Gielgud, que interpreta o mordomo do protagonista. 30 anos depois, em 2011, um remake foi lançado tendo o sumido Russell Brand como protagonista, e Greta Gerwig e Helen Mirren no elenco. Uma coisa que muitos podem não saber é que o Arthur original teve uma continuação lançada sete anos depois, intitulada Arthur – O Milionário Arruinado, contando com o mesmo elenco.

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