domingo , 22 dezembro , 2024

Oscar 2017 | Nossas Previsões

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Olá, queridos leitores do CinePOP. A ressaca da última premiação do Oscar sequer passou para muitos (Leonardo DiCaprio que o diga), mas as apostas para a edição 2017 começam a pipocar nos veículos especializados. Mesmo que a maioria dos filmes possivelmente indicados ainda não tenham estreado oficialmente, tendo sido exibidos somente em festivais de cinema pelo mundo, o hype ao redor de tais obras, criado por quem já pôde conferi-las, é o suficiente para fazê-las sair como as prediletas. Como não gostamos de perder tempo, resolvemos lançar nossa previsão também, tentando adivinhar quais produções irão cair no gosto dos votantes este ano. Então, prepare-se para anotar os próximos filmes imperdíveis na temporada de prêmios 2017.

O Nascimento de uma Nação

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Desde que foi exibido no Festival de Sundance em janeiro deste ano, esta espécie de reimaginação do clássico homônimo de 1915, dirigido por D.W. Griffith (hoje considerado um filme extremamente racista), despontou como um dos favoritos a prêmios do ano. Aqui, o diretor e protagonista Nate Parker subverte o tema, usando o mesmo título, para contar a história de uma revolução de escravos, comandada por seu personagem. O novo Birth of a Nation chega também para contestar o chamado Oscar so White das últimas edições do prêmio, nas quais nenhum ator negro ou filme com tal tema foi lembrado para indicações. Birth of a Nation pode garantir pelo menos três categorias, direção e ator principal para Nate Parker, além de melhor filme. Isto é, se a polêmica envolvendo Parker em uma acusação de estupro não ofuscar totalmente este que parece ser um grande filme. Birth of a Nation tem 88% de aprovação da crítica, e estreia marcada para o dia 7 de outubro nos EUA. Os brasileiros, como sempre, terão que esperar um pouco mais para ver o filme, que chega por aqui no dia 26 de janeiro de 2017 – completando um ano de sua primeira exibição.

Sully: O Herói do Rio Hudson

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Um piloto percebe um defeito em seu avião e precisa estrategicamente realizar um pouso forçado. Tido inicialmente como um herói, o sujeito logo começa a ser alvo de uma investigação que busca descobrir se sua manobra na realidade era necessária ou se terminou por arriscar a vida dos tripulantes. Sim, você já viu esta história antes, e não, você não voltou para uma sessão de O Voo (Flight, 2012), com Denzel Washington. Os dois filmes utilizam tramas bem similares e se serve de incentivo para a nova produção, o filme com Washington, dirigido por Robert Zemeckis, foi indicado para dois prêmios no Oscar 2013. A verdade é que O Voo muito possivelmente se inspirou na história de Sully e tantos outros relatos de desastres aéreos, já que é uma obra de ficção. Sully, por outro lado, é baseado em fatos e traz o queridinho da Academia Tom Hanks como protagonista. Se isso não bastasse, o filme é dirigido por outra prata dos votantes, o veterano Clint Eastwood, realizando outro trabalho grandioso. Sully pode emplacar nas categorias de melhor filme, diretor para Eastwood, ator para Hanks e inclusive vem sendo cotado na categoria atriz e ator coadjuvante – Laura Linney e Aaron Eckhart respectivamente. Sully tem 83% de aprovação da imprensa, já estreou nos EUA e chega ao Brasil no dia 1º de dezembro.

A Chegada

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Um dos filmes mais mencionados por especialistas como um dos grandes favoritos tem a estrela Amy Adams como protagonista. Deixe para o prestigiado canadense Denis Villeneuve emplacar uma ficção científica entre as produções mais elogiadas deste fim de ano. O diretor não é estranho aos prêmios da Academia e já esteve presente três vezes no evento (com indicações para Incêndios, Os Suspeitos e Sicario). Aqui, nesta superprodução dramática da Sony, Amy Adams é quem estrela na pele de uma linguista trabalhando para militares a fim fazer contato com alienígenas em grandes naves que vieram visitar a Terra. Soa como um Independence Day sério, artístico e mais voltado ao psicológico dos personagens do que para a ação. Tem tudo para entrar para a história. A Chegada pode emplacar na categoria de melhor filme, diretor para Villeneuve e protagonista para Adams – que tem outra atuação importante na disputa para o ano que vem e cinco indicações no passado, sem vitória. O filme fez seu debute no festival de Veneza no início do mês, e seguiu para Telluride nos EUA e Toronto. A Chegada tem 100% de aprovação da imprensa (lembrando que poucos puderam conferir) e estreia programada para 11 de novembro nos EUA e um dia antes, no dia 10, aqui no Brasil.

Silêncio

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O que seria de uma corrida do Oscar sem a participação de um trabalho do mestre Martin Scorsese. Silence, o novo filme do monstro sagrado, é um épico que narra a jornada de dois padres jesuítas ao Japão a fim de localizar seu mentor e propagar a mensagem do cristianismo, enquanto encaram a violência e perseguição, no século XVII. Um projeto há tempos anunciado que ganha forma sem que muito seja divulgado, Silence marca o retorno de Scorsese depois do barulho feito por O Lobo de Wall Street (2013). O problema é que o tio Scorsese não exibiu seu Silêncio em nenhum festival de cinema, deixando os possíveis elogios ao longa no escuro, a serem divulgados somente após a estreia oficial do filme – mas vindo do cineasta alguém tem dúvidas? Silence pode render indicações nas categorias de melhor filme, diretor para Scorsese e coadjuvante para Liam Neeson. Em menor escala, Andrew ex-Homem-Aranha Garfield sai na disputa de melhor ator. Lembrando que o elenco faz uso do rouba cenas Adam Kylo Ren Driver. Silence, obviamente não possui porcentagem de aprovação da imprensa, e tem estreia limitada em novembro nos EUA, chegando ao Brasil no dia 26 de janeiro de 2017.

La la Land – Cantando Estações

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La la Land pode se revelar o melhor filme de Woody Allen não dirigido pelo cineasta. Todos os elementos de paixão do diretor octogenário estão lá: um pianista de jazz se enamora por uma aspirante a atriz, neste musical que vem coletando elogios e disparando como um dos favoritos na corrida do Oscar. Na verdade, o filme tem no comando o menino de ouro Damien Chazelle, que parou o mundo do cinema há dois anos com o fantástico Whiplash – Em Busca da Perfeição, uma das melhores produções de seu respectivo ano. Agora, Chazelle se embrenha novamente pelo terreno da música, mais uma vez assinando o roteiro, e embarcando na ala dos jovens diretores mais prestigiados da atualidade. Não prejudica ter no elenco um par de atores do momento. Ryan Gosling e Emma Stone tem química de sobra e já provaram isso em Amor a Toda Prova (2011) e Caça aos Gângsteres (2013), entrando para a história como uma das grandes duplas do cinema moderno. Mais que isso, La la Land tem tudo para ser seu melhor trabalho juntos. Pela premissa e trailer, o filme enaltece justamente o que precisamos, vide que as produções geralmente lembradas são as que ressaltam a dureza e crueldade da vida. Produções positivas como esta fazem falta. La la Land vem chamando atenção e pode render indicações de melhor filme, diretor para Chazelle e para o casal de protagonistas. O filme marca 96% de aprovação da imprensa (lembrando que foi visto por poucos), tendo feito sua estreia no final de agosto no Festival de Veneza, seguindo para Telluride e Toronto. A estreia nos EUA ocorre no início de dezembro de forma limitada, chegando ao Brasil no dia 12 de janeiro de 2017.

A Longa Caminhada de Billy Lynn

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O novo filme do cineasta taiwanês Ang Lee tem o mesmo problema da obra de Scorsese, não foi exibido (isto é, no caso deste, será brevemente em outubro no Festival de Nova York antes de sua estreia). Mesmo assim, pela sinopse, trailer, prestígio e talentos envolvidos, os especialistas já começam a dar como certa a inclusão do filme entre os concorrentes a uma vaga. A obra de visual incrível soa, pela sinopse, como um tapa de luva na face de políticos pró-guerra. Baseado num livro, o roteiro narra a volta para casa do personagem título, um jovem de 19 anos, celebrado em sua cidade natal como um herói. Através de flashbacks, conhecemos o que verdadeiramente passou com o jovem durante seu tempo na guerra do Iraque. Billy Lynn pode render indicações para melhor filme, diretor para Lee, ator protagonista para o estreante Joe Alwyn, que interpreta o personagem título, ator coadjuvante para Steve Martin (ainda temos Vin Diesel no elenco) e, para a fúria dos haters, melhor atriz coadjuvante para Kristen Stewart – sim, ela mesmo! Billy Lynn ainda não possui porcentagem de avaliação dos especialistas, e tem estreia programada para o dia 11 de novembro nos EUA e dia 19 de janeiro de 2017 no Brasil.

Fences

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Se Birth of a Nation não emplacar como resposta a uma cerimônia do Oscar mais diversificada, Fences o fará. Melhor ainda se ambos fizerem. Trata-se da nova produção dirigida pelo astro Denzel Washington, que já mostrou no passado ser um cineasta de mão cheia, com Voltando a Viver (2002) e O Grande Debate (2007). Baseado na peça de August Wilson, vencedora do prêmio Pulitzer e do Tony, a trama narra a vida de uma família negra nos EUA na década de 1950, cujo pai (Washington) enfrenta problemas raciais ao mesmo tempo em que tenta criar seus filhos. Fences (Cercas, na tradução literal) possui um tema poderoso, criando grande expectativa, mesmo sem ter sido exibido previamente em qualquer lugar. Além de Washington, o elenco destaca a sempre ótima Viola Davis, no papel de sua esposa. Fences pode levar indicações para melhor filme, diretor e ator para Washington e atriz para Davis. O filme terá sua estreia nos EUA no dia 25 de dezembro. No Brasil, a data de estreia ainda não foi definida.

Manchester à Beira-Mar

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Todo ano em época de premiações temos a cota de filmes independentes saídos do Festival que é a casa deles, Sundance. Este ano, um dos filmes que mais chamou atenção foi este drama dirigido por Kenneth Lonergan, do problemático Margaret (2011). A carreira de Lonergan poderia ter acabado com a obra citada, protagonizada por Anna Paquin e Matt Damon, que se tornou uma espécie de Chatô americano, demorando anos para ser finalizado e precisando utilizar dinheiro dos amigos atores. Bem, a produção foi elogiada e tudo foi esquecido. O cineasta dá a volta por cima com um dos filmes mais elogiados deste ano e que vem despertando grande falatório de prêmios. Manchester by the Sea é um drama emotivo que conta a história de um tio (papel de Casey Affleck), obrigado a se tornar pai, cuidando do próprio sobrinho, após a morte de seu irmão e da esposa. O trailer é melancólico o suficiente e chama atenção. Manchester pode ser indicado nas categorias de filme, diretor para Lonergan, ator para Affleck e atriz coadjuvante para Michelle Williams, uma das favoritas na categoria. O filme tem 96% de aprovação da imprensa, e fará sua estreia nos EUA no dia 18 de novembro, chegando ao Brasil pela Sony Pictures no dia 12 de janeiro de 2017.

Loving

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Festivais de cinema pelo mundo são mesmo um termômetro forte para época de premiações. Aqui, temos um exemplar saído de Cannes, o festival mais prestigiado do mundo. Loving é a nova obra do talentoso Jeff Nichols, que presenteou o mundo com pérolas como O Abrigo (Take Shelter, 2011) e Amor Bandido (Mud, 2012). Seu mais recente trabalho, Destino Especial (Midnight Special, 2016), apesar dos elogios, viu um lançamento direto no mercado de vídeo brasileiro. A redenção virá na forma deste novo trabalho, que vem conquistando mais e mais especialistas. Loving é um drama biográfico racial, mostrando que este ano a Academia não terá muito para onde fugir. O filme apresenta a historia real de Richard e Mildred Loving, um casal que acaba preso, simplesmente pelo fato de terem se casado, pertencendo a raças diferentes, na Virgínia de 1958. Quem comanda o show na frente das câmeras é o multifacetado Joel Edgerton e a revelação elogiada Ruth Negga. Nem precisa dizer que o filme, Nichols, Edgerton e Negga são concorrentes imediatos a todos os prêmios que o cinema possa oferecer-lhes. Loving tem 92% de aprovação da imprensa e faz sua estreia nos EUA no dia 4 de novembro. No Brasil, o filme ainda não recebeu uma data de estreia.

Filmes Feel Good

Os filmes feel good são obras positivas, geralmente no gênero comédia dramática ou dramas açucarados, daquele tipo lacrimoso, confeccionado para arrancar suspiros do público, mas que pode fazer o cinéfilo mais calejado revirar os olhos. O que de forma alguma significa falta de qualidade em tais produções. Em anos recentes tivemos exemplos como Histórias Cruzadas (2011), A Teoria de Tudo (2014) e O Jogo da Imitação (2014). No próximo ano, poderemos ter novos representantes deste cinema, digamos, seguro e sem grande criatividade, entre os filmes que emplacarão na época de premiações. Dois deles se destacam.

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O primeiro é Hidden Figures, que tem no elenco duas atrizes lembradas recentemente em premiações – Taraji P. Henson (indicada ao Oscar como coadjuvante por O Curioso Caso de Benjamin Button) e Octavia Spencer (vencedora do Oscar como coadjuvante justamente pelo citado Histórias Cruzadas) – e um elenco de peso, que inclui o veterano Kevin Costner, Kirsten Dunst e a cantora Janelle Monáe em um de seus primeiros papeis no cinema (ela também está presente em Moonlight). O filme é dirigido por Theodore Melfi, de Um Santo Vizinho (2014) – também um feel good – e fala sobre as mulheres negras que ajudaram a NASA com números e dados importantes para o lançamento do programa espacial norte-americano na década de 1960. Hidden Figures fará sua estreia no Canadá e EUA em janeiro e chega ao Brasil pela Fox no dia 23 de fevereiro.

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O outro feel good que pode emplacar nas premiações é Lion, drama agridoce sobre um menino indiano de cinco anos que se perde da família e é adotado por um casal australiano. Anos depois, já adulto, nas formas de Dev Patel (Quem quer Ser um Milionário?), ele decide sair à procura da família de sangue. No elenco, pratas do Oscar e premiações como Nicole Kidman (vencedora do Oscar por As Horas), no papel da mãe adotiva, e Rooney Mara (indicada ao Oscar por Millennium e Carol), no papel da namorada do rapaz. Lion é dirigido pelo estreante em longas Garth Davis, fez seu debute no Festival de Toronto deste ano e chega aos EUA no dia 25 de novembro. No Brasil, o filme é prometido pela Diamond Films para o dia 19 de janeiro de 2017.

Obscuros e Subversivos

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Amy Adams (sim, ela de novo) é a protagonista de Animais Noturnos, suspense dramático que mais desperta o interesse deste que vos fala dentre os itens desta lista. É só conferir o trailer que acabou de ser divulgado. Na trama, Adams interpreta a ex-mulher do escritor vivido por Jake Gyllenhaal, que acaba de lançar um livro violento e perturbador dedicado à antiga cônjuge. Por não terem terminado o relacionamento da forma mais positiva, isto faz com que a protagonista tome medidas cautelares com medo de que algo de fato a aconteça. No elenco, um dos mais brilhantes do ano, estão Michael Shannon, Aaron Taylor-Johnson, Isla Fisher, Armie Hammer, Laura Linney, Andrea Riseborough e Michael Sheen. A direção é de Tom Ford, estilista transformado em cineasta, que emplacou no Oscar 2010 com o ótimo Direito de Amar (A Single Man). Animais Noturnos estreou em Veneza e seguiu para Toronto agora em setembro. O filme estreia de forma simultânea no Brasil (pela Universal) e EUA no da 17 (18) de novembro.

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Além de Amy Adams, temos a volta da cantora Janelle Monáe a um filme que vem despertando falatório de prêmios. Moonlight, no entanto, centra na história do jovem Kevin, em três fases de sua vida (interpretado respectivamente pelos atores Jaden Piner, Jharrel Jerome e André Holland). A trama apresenta a infância, adolescência e vida adulta de um protagonista negro tentando sobreviver no submundo das drogas de Miami, ao mesmo tempo em que descobre o amor em lugares inesperados e tenta mudar sua vida. Moonlight é escrito e dirigido por Barry Jenkins e tem no elenco o rosto conhecido de Naomie Harris. O filme foi exibido nos Festivais de Telluride e Toronto, com estreia programada para 21 de outubro nos EUA. No Brasil, ainda não foi definida a data de estreia.

Blockbusters

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Com a vaga aumentada na categoria principal para até dez filmes, vimos a indicação de produções miradas ao entretenimento e ao grande público sendo tratadas de forma séria. Filmes como Avatar (2009), Up – Altas Aventuras (2009), A Origem (2010), Toy Story 3 (2010) e Gravidade (2013) mostraram que pode haver diversidade em relação ao que é considerado “filme sério”, pavimentando o caminho para novas obras do tipo.

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No próximo ano, pode chegar a vez de produções elogiadas, que obtiveram um grande sucesso financeiro também, como Mogli – O Menino Lobo, de Jon Favreau; Zootopia e Moana da Disney; Passageiros, ficção científica com Jennifer Lawrence e Chris Pratt, dirigida por Morten Tyldum (O Jogo da Imitação); Beleza Oculta, com Will Smith e grande elenco, dirigido por David Frankel (O Diabo Veste Prada), mostra o encontro do protagonista com entidades abstratas como o Amor e a Morte.

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Temos ainda Até o Último Homem, filme de guerra dirigido por Mel Gibson; Sete Minutos Depois da Meia Noite, fantasia dirigida pelo espanhol J.A. Bayona (O Impossível); e Horizonte Profundo, filme catástrofe estrelado por Mark Wahlberg.

Atrizes

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As atrizes mais cotadas até o momento, além das já citadas acima, são Natalie Portman por seu retrato da primeira dama Jacqueline Kennedy em Jackie, filme do chileno Pablo Larraín (No); Meryl Streep por Florence: Quem é Essa Mulher?, filme do veterano Stephen Frears que já estreou e passou em branco aqui no Brasil; a renomada francesa Isabelle Huppert pelo suspense Elle, de Paul Verhoeven (Instinto Selvagem).

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Kate Beckinsale, Alicia Vikander, Rosamund Pike e Marion Cotillard também vêm sendo muito mencionadas por suas performances nos filmes Amor & Amizade, A Luz Entre Oceanos, A United Kingdom e Aliados, respectivamente.

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O Brasil torce por uma indicação para Sonia Braga pelo polêmico Aquarius. Duas das favoritas, no entanto, são Emily Blunt por A Garota no Trem, considerado o Garota Exemplar do ano; e Jessica Chastain pelo thriller dramático Miss Sloane, uma espécie de Obrigado por Fumar (2005), sem humor e trocando a indústria do tabaco pela de armas.

Atores

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No quesito atores, além dos citados anteriormente, o renovado Michael Keaton dá novamente as caras em Fome de Poder, biografia do fundador do McDonald´s. Matthew McConaughey, outro ator renovado, também corre na disputa com Gold, filme sobre dois aventureiros explorando minas de ouro na Indonésia, inspirado em eventos reais. No filme McConaughey está transformado fisicamente, como os votantes de prêmios gostam. Joseph Gordon-Levitt também criou um interessante trabalho de voz para personificar Edward Snowden, na biografia Snowden, de Oliver Stone.

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Miles Teller poderá receber consolo pela não indicação por Whiplash em Bleed for This, no qual interpreta um boxeador. E Adam “Kylo Ren” Driver vem arrancando elogios como um motorista de ônibus sensível em Paterson, de Jim Jarmusch. Já Chris Pine vive um assaltante em Hell or High Water, um dos filmes mais elogiados do ano nos EUA, e Eddie Murphy (sim, ele) pode ter nova chance de prêmios com sua comentada atuação em Mr. Church. Finalizando, o rouba Oscar Ben Affleck entrega sua nova produção com cara de prêmios. Trata-se de A Lei da Noite, sobre mafiosos na época da lei seca, baseado num livro de Dennis Lehane.

Acha que esquecemos de algum filme que promete estar nas premiações? Deixe sem comentário.

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Oscar 2017 | Nossas Previsões

Olá, queridos leitores do CinePOP. A ressaca da última premiação do Oscar sequer passou para muitos (Leonardo DiCaprio que o diga), mas as apostas para a edição 2017 começam a pipocar nos veículos especializados. Mesmo que a maioria dos filmes possivelmente indicados ainda não tenham estreado oficialmente, tendo sido exibidos somente em festivais de cinema pelo mundo, o hype ao redor de tais obras, criado por quem já pôde conferi-las, é o suficiente para fazê-las sair como as prediletas. Como não gostamos de perder tempo, resolvemos lançar nossa previsão também, tentando adivinhar quais produções irão cair no gosto dos votantes este ano. Então, prepare-se para anotar os próximos filmes imperdíveis na temporada de prêmios 2017.

O Nascimento de uma Nação

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Desde que foi exibido no Festival de Sundance em janeiro deste ano, esta espécie de reimaginação do clássico homônimo de 1915, dirigido por D.W. Griffith (hoje considerado um filme extremamente racista), despontou como um dos favoritos a prêmios do ano. Aqui, o diretor e protagonista Nate Parker subverte o tema, usando o mesmo título, para contar a história de uma revolução de escravos, comandada por seu personagem. O novo Birth of a Nation chega também para contestar o chamado Oscar so White das últimas edições do prêmio, nas quais nenhum ator negro ou filme com tal tema foi lembrado para indicações. Birth of a Nation pode garantir pelo menos três categorias, direção e ator principal para Nate Parker, além de melhor filme. Isto é, se a polêmica envolvendo Parker em uma acusação de estupro não ofuscar totalmente este que parece ser um grande filme. Birth of a Nation tem 88% de aprovação da crítica, e estreia marcada para o dia 7 de outubro nos EUA. Os brasileiros, como sempre, terão que esperar um pouco mais para ver o filme, que chega por aqui no dia 26 de janeiro de 2017 – completando um ano de sua primeira exibição.

Sully: O Herói do Rio Hudson

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Um piloto percebe um defeito em seu avião e precisa estrategicamente realizar um pouso forçado. Tido inicialmente como um herói, o sujeito logo começa a ser alvo de uma investigação que busca descobrir se sua manobra na realidade era necessária ou se terminou por arriscar a vida dos tripulantes. Sim, você já viu esta história antes, e não, você não voltou para uma sessão de O Voo (Flight, 2012), com Denzel Washington. Os dois filmes utilizam tramas bem similares e se serve de incentivo para a nova produção, o filme com Washington, dirigido por Robert Zemeckis, foi indicado para dois prêmios no Oscar 2013. A verdade é que O Voo muito possivelmente se inspirou na história de Sully e tantos outros relatos de desastres aéreos, já que é uma obra de ficção. Sully, por outro lado, é baseado em fatos e traz o queridinho da Academia Tom Hanks como protagonista. Se isso não bastasse, o filme é dirigido por outra prata dos votantes, o veterano Clint Eastwood, realizando outro trabalho grandioso. Sully pode emplacar nas categorias de melhor filme, diretor para Eastwood, ator para Hanks e inclusive vem sendo cotado na categoria atriz e ator coadjuvante – Laura Linney e Aaron Eckhart respectivamente. Sully tem 83% de aprovação da imprensa, já estreou nos EUA e chega ao Brasil no dia 1º de dezembro.

A Chegada

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Um dos filmes mais mencionados por especialistas como um dos grandes favoritos tem a estrela Amy Adams como protagonista. Deixe para o prestigiado canadense Denis Villeneuve emplacar uma ficção científica entre as produções mais elogiadas deste fim de ano. O diretor não é estranho aos prêmios da Academia e já esteve presente três vezes no evento (com indicações para Incêndios, Os Suspeitos e Sicario). Aqui, nesta superprodução dramática da Sony, Amy Adams é quem estrela na pele de uma linguista trabalhando para militares a fim fazer contato com alienígenas em grandes naves que vieram visitar a Terra. Soa como um Independence Day sério, artístico e mais voltado ao psicológico dos personagens do que para a ação. Tem tudo para entrar para a história. A Chegada pode emplacar na categoria de melhor filme, diretor para Villeneuve e protagonista para Adams – que tem outra atuação importante na disputa para o ano que vem e cinco indicações no passado, sem vitória. O filme fez seu debute no festival de Veneza no início do mês, e seguiu para Telluride nos EUA e Toronto. A Chegada tem 100% de aprovação da imprensa (lembrando que poucos puderam conferir) e estreia programada para 11 de novembro nos EUA e um dia antes, no dia 10, aqui no Brasil.

Silêncio

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O que seria de uma corrida do Oscar sem a participação de um trabalho do mestre Martin Scorsese. Silence, o novo filme do monstro sagrado, é um épico que narra a jornada de dois padres jesuítas ao Japão a fim de localizar seu mentor e propagar a mensagem do cristianismo, enquanto encaram a violência e perseguição, no século XVII. Um projeto há tempos anunciado que ganha forma sem que muito seja divulgado, Silence marca o retorno de Scorsese depois do barulho feito por O Lobo de Wall Street (2013). O problema é que o tio Scorsese não exibiu seu Silêncio em nenhum festival de cinema, deixando os possíveis elogios ao longa no escuro, a serem divulgados somente após a estreia oficial do filme – mas vindo do cineasta alguém tem dúvidas? Silence pode render indicações nas categorias de melhor filme, diretor para Scorsese e coadjuvante para Liam Neeson. Em menor escala, Andrew ex-Homem-Aranha Garfield sai na disputa de melhor ator. Lembrando que o elenco faz uso do rouba cenas Adam Kylo Ren Driver. Silence, obviamente não possui porcentagem de aprovação da imprensa, e tem estreia limitada em novembro nos EUA, chegando ao Brasil no dia 26 de janeiro de 2017.

La la Land – Cantando Estações

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La la Land pode se revelar o melhor filme de Woody Allen não dirigido pelo cineasta. Todos os elementos de paixão do diretor octogenário estão lá: um pianista de jazz se enamora por uma aspirante a atriz, neste musical que vem coletando elogios e disparando como um dos favoritos na corrida do Oscar. Na verdade, o filme tem no comando o menino de ouro Damien Chazelle, que parou o mundo do cinema há dois anos com o fantástico Whiplash – Em Busca da Perfeição, uma das melhores produções de seu respectivo ano. Agora, Chazelle se embrenha novamente pelo terreno da música, mais uma vez assinando o roteiro, e embarcando na ala dos jovens diretores mais prestigiados da atualidade. Não prejudica ter no elenco um par de atores do momento. Ryan Gosling e Emma Stone tem química de sobra e já provaram isso em Amor a Toda Prova (2011) e Caça aos Gângsteres (2013), entrando para a história como uma das grandes duplas do cinema moderno. Mais que isso, La la Land tem tudo para ser seu melhor trabalho juntos. Pela premissa e trailer, o filme enaltece justamente o que precisamos, vide que as produções geralmente lembradas são as que ressaltam a dureza e crueldade da vida. Produções positivas como esta fazem falta. La la Land vem chamando atenção e pode render indicações de melhor filme, diretor para Chazelle e para o casal de protagonistas. O filme marca 96% de aprovação da imprensa (lembrando que foi visto por poucos), tendo feito sua estreia no final de agosto no Festival de Veneza, seguindo para Telluride e Toronto. A estreia nos EUA ocorre no início de dezembro de forma limitada, chegando ao Brasil no dia 12 de janeiro de 2017.

A Longa Caminhada de Billy Lynn

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O novo filme do cineasta taiwanês Ang Lee tem o mesmo problema da obra de Scorsese, não foi exibido (isto é, no caso deste, será brevemente em outubro no Festival de Nova York antes de sua estreia). Mesmo assim, pela sinopse, trailer, prestígio e talentos envolvidos, os especialistas já começam a dar como certa a inclusão do filme entre os concorrentes a uma vaga. A obra de visual incrível soa, pela sinopse, como um tapa de luva na face de políticos pró-guerra. Baseado num livro, o roteiro narra a volta para casa do personagem título, um jovem de 19 anos, celebrado em sua cidade natal como um herói. Através de flashbacks, conhecemos o que verdadeiramente passou com o jovem durante seu tempo na guerra do Iraque. Billy Lynn pode render indicações para melhor filme, diretor para Lee, ator protagonista para o estreante Joe Alwyn, que interpreta o personagem título, ator coadjuvante para Steve Martin (ainda temos Vin Diesel no elenco) e, para a fúria dos haters, melhor atriz coadjuvante para Kristen Stewart – sim, ela mesmo! Billy Lynn ainda não possui porcentagem de avaliação dos especialistas, e tem estreia programada para o dia 11 de novembro nos EUA e dia 19 de janeiro de 2017 no Brasil.

Fences

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Se Birth of a Nation não emplacar como resposta a uma cerimônia do Oscar mais diversificada, Fences o fará. Melhor ainda se ambos fizerem. Trata-se da nova produção dirigida pelo astro Denzel Washington, que já mostrou no passado ser um cineasta de mão cheia, com Voltando a Viver (2002) e O Grande Debate (2007). Baseado na peça de August Wilson, vencedora do prêmio Pulitzer e do Tony, a trama narra a vida de uma família negra nos EUA na década de 1950, cujo pai (Washington) enfrenta problemas raciais ao mesmo tempo em que tenta criar seus filhos. Fences (Cercas, na tradução literal) possui um tema poderoso, criando grande expectativa, mesmo sem ter sido exibido previamente em qualquer lugar. Além de Washington, o elenco destaca a sempre ótima Viola Davis, no papel de sua esposa. Fences pode levar indicações para melhor filme, diretor e ator para Washington e atriz para Davis. O filme terá sua estreia nos EUA no dia 25 de dezembro. No Brasil, a data de estreia ainda não foi definida.

Manchester à Beira-Mar

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Todo ano em época de premiações temos a cota de filmes independentes saídos do Festival que é a casa deles, Sundance. Este ano, um dos filmes que mais chamou atenção foi este drama dirigido por Kenneth Lonergan, do problemático Margaret (2011). A carreira de Lonergan poderia ter acabado com a obra citada, protagonizada por Anna Paquin e Matt Damon, que se tornou uma espécie de Chatô americano, demorando anos para ser finalizado e precisando utilizar dinheiro dos amigos atores. Bem, a produção foi elogiada e tudo foi esquecido. O cineasta dá a volta por cima com um dos filmes mais elogiados deste ano e que vem despertando grande falatório de prêmios. Manchester by the Sea é um drama emotivo que conta a história de um tio (papel de Casey Affleck), obrigado a se tornar pai, cuidando do próprio sobrinho, após a morte de seu irmão e da esposa. O trailer é melancólico o suficiente e chama atenção. Manchester pode ser indicado nas categorias de filme, diretor para Lonergan, ator para Affleck e atriz coadjuvante para Michelle Williams, uma das favoritas na categoria. O filme tem 96% de aprovação da imprensa, e fará sua estreia nos EUA no dia 18 de novembro, chegando ao Brasil pela Sony Pictures no dia 12 de janeiro de 2017.

Loving

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Festivais de cinema pelo mundo são mesmo um termômetro forte para época de premiações. Aqui, temos um exemplar saído de Cannes, o festival mais prestigiado do mundo. Loving é a nova obra do talentoso Jeff Nichols, que presenteou o mundo com pérolas como O Abrigo (Take Shelter, 2011) e Amor Bandido (Mud, 2012). Seu mais recente trabalho, Destino Especial (Midnight Special, 2016), apesar dos elogios, viu um lançamento direto no mercado de vídeo brasileiro. A redenção virá na forma deste novo trabalho, que vem conquistando mais e mais especialistas. Loving é um drama biográfico racial, mostrando que este ano a Academia não terá muito para onde fugir. O filme apresenta a historia real de Richard e Mildred Loving, um casal que acaba preso, simplesmente pelo fato de terem se casado, pertencendo a raças diferentes, na Virgínia de 1958. Quem comanda o show na frente das câmeras é o multifacetado Joel Edgerton e a revelação elogiada Ruth Negga. Nem precisa dizer que o filme, Nichols, Edgerton e Negga são concorrentes imediatos a todos os prêmios que o cinema possa oferecer-lhes. Loving tem 92% de aprovação da imprensa e faz sua estreia nos EUA no dia 4 de novembro. No Brasil, o filme ainda não recebeu uma data de estreia.

Filmes Feel Good

Os filmes feel good são obras positivas, geralmente no gênero comédia dramática ou dramas açucarados, daquele tipo lacrimoso, confeccionado para arrancar suspiros do público, mas que pode fazer o cinéfilo mais calejado revirar os olhos. O que de forma alguma significa falta de qualidade em tais produções. Em anos recentes tivemos exemplos como Histórias Cruzadas (2011), A Teoria de Tudo (2014) e O Jogo da Imitação (2014). No próximo ano, poderemos ter novos representantes deste cinema, digamos, seguro e sem grande criatividade, entre os filmes que emplacarão na época de premiações. Dois deles se destacam.

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O primeiro é Hidden Figures, que tem no elenco duas atrizes lembradas recentemente em premiações – Taraji P. Henson (indicada ao Oscar como coadjuvante por O Curioso Caso de Benjamin Button) e Octavia Spencer (vencedora do Oscar como coadjuvante justamente pelo citado Histórias Cruzadas) – e um elenco de peso, que inclui o veterano Kevin Costner, Kirsten Dunst e a cantora Janelle Monáe em um de seus primeiros papeis no cinema (ela também está presente em Moonlight). O filme é dirigido por Theodore Melfi, de Um Santo Vizinho (2014) – também um feel good – e fala sobre as mulheres negras que ajudaram a NASA com números e dados importantes para o lançamento do programa espacial norte-americano na década de 1960. Hidden Figures fará sua estreia no Canadá e EUA em janeiro e chega ao Brasil pela Fox no dia 23 de fevereiro.

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O outro feel good que pode emplacar nas premiações é Lion, drama agridoce sobre um menino indiano de cinco anos que se perde da família e é adotado por um casal australiano. Anos depois, já adulto, nas formas de Dev Patel (Quem quer Ser um Milionário?), ele decide sair à procura da família de sangue. No elenco, pratas do Oscar e premiações como Nicole Kidman (vencedora do Oscar por As Horas), no papel da mãe adotiva, e Rooney Mara (indicada ao Oscar por Millennium e Carol), no papel da namorada do rapaz. Lion é dirigido pelo estreante em longas Garth Davis, fez seu debute no Festival de Toronto deste ano e chega aos EUA no dia 25 de novembro. No Brasil, o filme é prometido pela Diamond Films para o dia 19 de janeiro de 2017.

Obscuros e Subversivos

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Amy Adams (sim, ela de novo) é a protagonista de Animais Noturnos, suspense dramático que mais desperta o interesse deste que vos fala dentre os itens desta lista. É só conferir o trailer que acabou de ser divulgado. Na trama, Adams interpreta a ex-mulher do escritor vivido por Jake Gyllenhaal, que acaba de lançar um livro violento e perturbador dedicado à antiga cônjuge. Por não terem terminado o relacionamento da forma mais positiva, isto faz com que a protagonista tome medidas cautelares com medo de que algo de fato a aconteça. No elenco, um dos mais brilhantes do ano, estão Michael Shannon, Aaron Taylor-Johnson, Isla Fisher, Armie Hammer, Laura Linney, Andrea Riseborough e Michael Sheen. A direção é de Tom Ford, estilista transformado em cineasta, que emplacou no Oscar 2010 com o ótimo Direito de Amar (A Single Man). Animais Noturnos estreou em Veneza e seguiu para Toronto agora em setembro. O filme estreia de forma simultânea no Brasil (pela Universal) e EUA no da 17 (18) de novembro.

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Além de Amy Adams, temos a volta da cantora Janelle Monáe a um filme que vem despertando falatório de prêmios. Moonlight, no entanto, centra na história do jovem Kevin, em três fases de sua vida (interpretado respectivamente pelos atores Jaden Piner, Jharrel Jerome e André Holland). A trama apresenta a infância, adolescência e vida adulta de um protagonista negro tentando sobreviver no submundo das drogas de Miami, ao mesmo tempo em que descobre o amor em lugares inesperados e tenta mudar sua vida. Moonlight é escrito e dirigido por Barry Jenkins e tem no elenco o rosto conhecido de Naomie Harris. O filme foi exibido nos Festivais de Telluride e Toronto, com estreia programada para 21 de outubro nos EUA. No Brasil, ainda não foi definida a data de estreia.

Blockbusters

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Com a vaga aumentada na categoria principal para até dez filmes, vimos a indicação de produções miradas ao entretenimento e ao grande público sendo tratadas de forma séria. Filmes como Avatar (2009), Up – Altas Aventuras (2009), A Origem (2010), Toy Story 3 (2010) e Gravidade (2013) mostraram que pode haver diversidade em relação ao que é considerado “filme sério”, pavimentando o caminho para novas obras do tipo.

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No próximo ano, pode chegar a vez de produções elogiadas, que obtiveram um grande sucesso financeiro também, como Mogli – O Menino Lobo, de Jon Favreau; Zootopia e Moana da Disney; Passageiros, ficção científica com Jennifer Lawrence e Chris Pratt, dirigida por Morten Tyldum (O Jogo da Imitação); Beleza Oculta, com Will Smith e grande elenco, dirigido por David Frankel (O Diabo Veste Prada), mostra o encontro do protagonista com entidades abstratas como o Amor e a Morte.

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Temos ainda Até o Último Homem, filme de guerra dirigido por Mel Gibson; Sete Minutos Depois da Meia Noite, fantasia dirigida pelo espanhol J.A. Bayona (O Impossível); e Horizonte Profundo, filme catástrofe estrelado por Mark Wahlberg.

Atrizes

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As atrizes mais cotadas até o momento, além das já citadas acima, são Natalie Portman por seu retrato da primeira dama Jacqueline Kennedy em Jackie, filme do chileno Pablo Larraín (No); Meryl Streep por Florence: Quem é Essa Mulher?, filme do veterano Stephen Frears que já estreou e passou em branco aqui no Brasil; a renomada francesa Isabelle Huppert pelo suspense Elle, de Paul Verhoeven (Instinto Selvagem).

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Kate Beckinsale, Alicia Vikander, Rosamund Pike e Marion Cotillard também vêm sendo muito mencionadas por suas performances nos filmes Amor & Amizade, A Luz Entre Oceanos, A United Kingdom e Aliados, respectivamente.

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O Brasil torce por uma indicação para Sonia Braga pelo polêmico Aquarius. Duas das favoritas, no entanto, são Emily Blunt por A Garota no Trem, considerado o Garota Exemplar do ano; e Jessica Chastain pelo thriller dramático Miss Sloane, uma espécie de Obrigado por Fumar (2005), sem humor e trocando a indústria do tabaco pela de armas.

Atores

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No quesito atores, além dos citados anteriormente, o renovado Michael Keaton dá novamente as caras em Fome de Poder, biografia do fundador do McDonald´s. Matthew McConaughey, outro ator renovado, também corre na disputa com Gold, filme sobre dois aventureiros explorando minas de ouro na Indonésia, inspirado em eventos reais. No filme McConaughey está transformado fisicamente, como os votantes de prêmios gostam. Joseph Gordon-Levitt também criou um interessante trabalho de voz para personificar Edward Snowden, na biografia Snowden, de Oliver Stone.

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Miles Teller poderá receber consolo pela não indicação por Whiplash em Bleed for This, no qual interpreta um boxeador. E Adam “Kylo Ren” Driver vem arrancando elogios como um motorista de ônibus sensível em Paterson, de Jim Jarmusch. Já Chris Pine vive um assaltante em Hell or High Water, um dos filmes mais elogiados do ano nos EUA, e Eddie Murphy (sim, ele) pode ter nova chance de prêmios com sua comentada atuação em Mr. Church. Finalizando, o rouba Oscar Ben Affleck entrega sua nova produção com cara de prêmios. Trata-se de A Lei da Noite, sobre mafiosos na época da lei seca, baseado num livro de Dennis Lehane.

Acha que esquecemos de algum filme que promete estar nas premiações? Deixe sem comentário.

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