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O Céu é de Verdade (2)

O céu é uma esperança? Milagres, crenças, religiões e convincentes interpretações fazem parte do mais novo trabalho do diretor Randall Wallace (que dirigiu o agora longínquo O Homem da Máscara de Ferro (1998)), O Céu é de Verdade. Com estreia definida no circuito nacional já na próxima quinta-feira (03.07), o filme apresenta argumentos de todo os tipos para despertar e intensificar a fé que existe em nossos corações.

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Na trama, acompanhamos a história do Pastor Todd Burpo (interpretado de maneira inspirada pelo ótimo ator Greg Kinnear), um trabalhador, pai de família que ministra cultos em uma pequena igreja no interior dos Estados Unidos. Certo dia, após o seu filho ser operado e salvo na mesa de cirurgia, recebe confissões desse mesmo filho dizendo que foi no céu e voltou durante a cirurgia. Sem saber o que fazer, se acredita ou não nos relatos e revelações do filho, Todd embarca em uma viagem emocionante em busca da renovação de sua fé.

Um sonho? Percepção extrassensorial? Um milagre? Conforme vamos acompanhando essa peculiar história começamos a entender melhor como pensa o pai da criança. A certa altura do filme, o protagonista passa a questionar a sua fé e a dos outros. O medo de acreditar, o transforma e aos poucos somos testemunhas de que a verdadeira fé dele está no amor que sente por sua família. Quando o espectador foco nesse grande personagem, esquece de qualquer exagero hollywoodiano ou clichês que o filme volta e meia deixa escancarado na telona.

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O ponto central da trama é a saga do pastor. Ele quebra a perna, enfrenta um problema no rim, luta para manter saudável a saúde financeira da família e ainda perde o que tinha de mais valor dentro dele, sua fé. O personagem é muito bem exposto dentro da trama, só a atuação do Greg Kinnear vale o ingresso. Mas o longa-metragem, baseado no Best-seller homônimo que já vendeu mais de um milhão de cópias em todo o mundo, é muito mais que apenas uma excelente atuação, escancara em muitas sequências o poder do nosso acreditar. Mesmo não sabendo se o céu é de verdade, você precisa conhecer essa história.

O Céu é de Verdade

E o Merchandising de um grande produto do estúdio também

O cinema, além da arte, pode ser usado para variados fins. Durante a Segunda Guerra Mundial, por exemplo, existiam várias produções criadas como propaganda para motivar seus respectivos países durante o conflito. Na década de 1980 notou-se que os filmes poderiam ir além das salas de cinema, se transformando em todo tipo de mercadoria para ser vendida ao público que lotavam as exibições, em especial o cativo público jovem. Essa se tornou uma via de mão dupla: o público assistia ao filme e precisava ter todo o seu merchandising e vice-versa.

Eu cresci nessa época. Quando Batman (1989), de Tim Burton, dominou o mundo com uma das campanhas de marketing mais agressivas de que se tem notícia, numa era pré-internet e informatização. Isso tudo para dizer que o cinema também pode ser um veículo para a fé e a religião, não importando qual seja ela. Nos Estados Unidos, uma forte tendência, que tem feito sucesso, são os filmes cristãos. Somente este ano, filmes como O Filho de Deus (segundo lugar em seu fim de semana de estreia), Deus Não Está Morto (quarto lugar em seu fim de semana de estreia) e Mom´s Night Out emplacaram junto ao público.

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Agora chega este O Céu é de Verdade, lançado em meados de abril nos EUA e bancado por um grande estúdio (Sony). O filme apresenta uma história supostamente real, baseada no livro do próprio Pastor Todd Burpo. Interpretado por Greg Kinnear na versão para o cinema, o evangélico líder da Igreja Wesleyan na cidadezinha de Imperial, Nebraska, se desdobra como pode em variados empregos para sustentar a família na época da crise financeira. Até que um dia, sua fé é posta à prova quando seu filho de quatro anos é internado e precisa ser operado às pressas.

A operação ocorre bem, mas quando o pequeno Colton (Connor Corrum) é devolvido para a família, ele começa a enunciar os estranhos eventos que presenciou durante seu estado de transe. A princípio, suas divagações não são levadas a sério, somente para depois seus pais perceberem que o menino diz coisas que seriam impossíveis de ter conhecimento. Aos poucos, o protagonista e sua esposa, interpretada pela bela inglesa Kelly Reilly (em cartaz nos cinemas brasileiros com O Enigma Chinês), precisam renovar sua fé e lidar com o fato de que talvez seu filho mais novo tenha ido ao Paraíso e retornado para contar.

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O Céu é de Verdade se comporta como um telefilme, e não da forma como os filmes para a TV têm se apresentado atualmente. A obra promete se tornar sucesso em exibições diurnas na TV aberta. Não existe nada de louvável aqui, num aspecto técnico ou narrativo. Esse é um filme didático. Por outro lado, não existe nada muito ofensivo também, e não me refiro em termos de religiosidade. A paisagem da cidadezinha é bela e Imperial é mostrada como bucólica, o tipo de local que gostaríamos de passar o fim da vida.

Um dos aspectos mais curiosos dessa história diz respeito ao psicológico humano, que atinge principalmente a religião. Mostra que estamos dispostos a ter uma fé cega em algo que não compreendemos de verdade. E que a partir do momento em que isto se torna concreto e possivelmente não mais apenas uma ideologia, estamos dispostos a facilmente descartá-la como inconcebível. Fora isso, O Céu é de Verdade trata de cobrir não apenas sua faceta religiosa para a Sony, e em um dos chamados product placement (inserção de propaganda ou marketing indireto) mais descarados recentemente, garante que o público deste filme não deixe de conferir sua franquia mais rentável, o novo Homem-Aranha.

Sete Dias Sem Fim

(This Is Where I Leave You)

 

Elenco:

Rose Byrne, Abigail Spencer, Timothy Olyphant, Jason Bateman, Kathryn Hahn, Corey Stoll, Dax Shepard, Tina Fey, Connie Britton, Jane Fonda, Adam Driver, Ari Graynor, Ben Schwartz.

Direção: Shawn Levy

Gênero: Comédia

Duração: 103 min.

Distribuidora: Warner Bros.

Orçamento: US$ 10 milhões

Estreia: Sem previsão – 2015

Sinopse:

Quando seu pai morre, quatro irmãos, com as mágoas e cicatrizes causadas por suas respectivas vidas adultas, são forçados a retornar à sua casa de infância e viver sob o mesmo teto por uma semana, junto com sua mãe hiperativa e uma variedade de cônjuges, ex-namorados e afins. Ao confrontarem sua bagagem e os estados desgastados de seus relacionamentos entre as pessoas que mais os conhecem e amam, eles acabam por se reconectar de forma histérica e comovente em meio ao caos, humor, dor de cabeça e redenção que somente as famílias podem proporcionar – deixando-nos loucos, mesmo quando nos lembram do nosso verdadeiro e, quase sempre melhor, eu.

 

Curiosidades:

» Baseado no hilariante e comovente romance best-seller de Jonathan Tropper, o filme conta com um elenco estrelado, incluindo o vencedor do Globo de Ouro Jason Bateman (“Arrested Development”), a vencedora do Globo de Ouro e do Emmy Award Tina Fey (“30 Rock”), e a duas vezes vencedora do Oscar® Jane Fonda (“Klute, o Passado Condena”, “Amargo Regresso”). O longa é estrelado por Adam Driver (“Girls” da HBO), Rose Byrne (“Missão Madrinha de Casamento”, “X-Men: Primeira Classe”), Corey Stoll (“House of Cards”, “Meia Noite em Paris”), Kathryn Hahn (“Parks and Recreation” da NBC) e Jane Fonda.

» Shawn Levy (‘Uma Noite no Museu’) dirige.

 

Trailer:

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Cartazes:

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Fotos:

‘Brinquedo Assassino’: Chucky terá sétimo filme

O roteirista Don Mancini, criador da franquia Brinquedo Assassino, revelou ao Collider que já está trabalhando no sétimo filme do boneco Chucky.

Segundo ele, o filme retomará aonde A Maldição de Chucky’ terminou.

“Aos fãs que fizeram perguntas sobre Alice e o final de A Maldição de Chucky: tudo será respondido na parte 7!”, afirmou Mancini recentemente.

A história provavelmente será centrada em Alice (Summer H. Howell), a pequena filha da família que recebe o boneco assassino em A Maldição de Chucky. O destino da personagem é deixado em aberto na conclusão do filme.

Além de roteirizar os seis filmes da franquia, Mancini dirigiu os dois últimos, ‘O Filho de Chucky e A Maldição de Chucky.

O primeiro Brinquedo Assassino estreou em 1988 e foi um sucesso na época. Sem demora, duas sequências chegaram aos cinemas em 1990 e 1991, mas ‘A Noiva de Chucky só foi realizado em 1998. Após um hiato de 6 anos, ‘O Filho de Chucky parecia ter enterrado a franquia, mas, quase 10 anos mais tarde, A Maldição de Chucky foi lançado em vídeo e teve uma recepção entusiasmada.

72 Horas

(The Next Three Days)

 

Elenco: Russell Crowe, Olivia Wilde, Liam Neeson, Elizabeth Banks, Brian Dennehy, Jonathan Tucker, RZA.

Direção: Paul Haggis

Gênero: Drama, Suspense

Duração: 133 min.

Distribuidora: Imagem Filmes

Estreia: 24 de Dezembro de 2010

Sinopse:
O professor universitário John Brennan (Russell Crowe) levava uma vida perfeita até sua esposa, Lara (Elizabeth Banks), ser presa acusada de um crime brutal, que ela alega não ter cometido. Após três anos de vários recursos negados pela justiça, John percebe que só há uma saída: elaborar um plano de fuga preciso para tirá-la da prisão. Agora, ele e Lara terão apenas 72 horas para fugir. Em uma corrida contra o tempo, John irá provar que não há nada mais perigoso do que um homem com tudo a perder.

Curiosidades:

» Dirigido por Paul Haggis, diretor do filme vencedor do Oscar® Crash – No Limite.

 

Trailer:

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Fotos:

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Crítica em Vídeo | ‘Amazônia’, ‘Muppets 2’ e ‘Jersey Boys’

Acaba de sair do forno a nova edição do CineAgenda, vídeo apresentado pelo editor Renato Marafon com as estreias deste final de semana (26 de Junho).

Toda semana, vamos informar sobre os lançamentos e comentá-los.

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Amazônia

O longa, que abriu o Festival do Rio 2013, é uma co-produção Brasil-França filmada em 3D, que guia o espectador pela floresta através do ponto de vista de um macaco prego, único sobrevivente de um acidente aéreo na Amazônia.

Junto com ele, o filme desvenda os mistérios da fauna e da flora em toda a sua complexidade. Um dos maiores registros documentais sobre a Floresta Amazônica – um patrimônio brasileiro e latino americano, mas de relevância mundial – que apresentará ao Brasil e ao mundo os encantos e mistérios a serem desvendados e preservados na luta contra a deterioração ambiental de nosso planeta.

Muppets 2 – Procurados e Amados

Muppets 2 – Procurados e Amados‘ leva toda a turma dos Muppets em uma turnê mundial, lotando teatros grandiosos em alguns dos destinos europeus mais eletrizantes, incluindo: Berlim, Madri e Londres. Mas a confusão segue os Muppets no exterior quando eles se veem envolvidos em uma trama criminosa internacional chefiada por Constantine — o Criminoso Número Um do Mundo e sósia de Kermit — e seu covarde capanga Dominic, codinome Número Dois, interpretado por Ricky Gervais. O filme é estrelado por Tina Fey como Nadya, uma irascível policial da prisão e Ty Burrell como o agente da Interpol, Jean Pierre Napoleon.

Jersey Boys: Em Busca da Música

O filme conta a história de quatro jovens que moram no subúrbio de Nova Jersey e se unem para formar o icônico grupo de rock dos anos 60 “The Four Seasons”. A história de seus ensaios e seus triunfos é acompanhada das músicas que influenciaram uma geração, incluindo “Sherry”, “Big Girls Don’t Cry”, “Walk Like a Man”, “Dawn”, “Rag Doll”, “Bye Bye Baby”, “Who Loves You” e muitas outras.

Esses sucessos clássicos são agora adotados por uma nova geração de fãs através do espetáculo musical que está em cartaz na Broadway há mais de oito anos e realizou turnês de sucesso por todo o mundo. O musical ganhou quatro prêmios Tony em 2006, incluindo Melhor Musical; e chegou a faturar mais de US$ 1 bilhão nas bilheterias.

Muppets 2 – Procurados e Amados

(The Muppets… Again)

 

Elenco: 

Ricky GervaisTina Fey, Amy Adams, Zach GalifianakisJack Black, Donald Glover, Danny Trejo, Ray Liotta.

Direção: James Bobin

Gênero: Animação

Duração: 107 min.

Distribuidora: Disney Brasil

Orçamento: US$ 50 milhões

Estreia: 26 de Junho de 2014

Sinopse:

Muppets 2 – Procurados e Amados‘ leva toda a turma dos Muppets em uma turnê mundial, lotando teatros grandiosos em alguns dos destinos europeus mais eletrizantes, incluindo: Berlim, Madri e Londres. Mas a confusão segue os Muppets no exterior quando eles se veem envolvidos em uma trama criminosa internacional chefiada por Constantine — o Criminoso Número Um do Mundo e sósia de Kermit — e seu covarde capanga Dominic, codinome Número Dois, interpretado por Ricky Gervais. O filme é estrelado por Tina Fey como Nadya, uma irascível policial da prisão e Ty Burrell como o agente da Interpol, Jean Pierre Napoleon.

Curiosidades:

» O protagonista do primeiro filme, Jason Segel, faz apenas uma participação especial.

» Christoph Waltz (‘Bastardos Inglórios’) interpreta um agente da Interpol.

» James Bobin volta à direção. ‘Os Muppets 2‘ foi roteirizado por Nicholas Stoller e Bobin.

» ‘Os Muppets‘ venceu o Oscar 2012 na categoria melhor canção original, com “Man os Muppet”, concorrendo com “Real in Rio”, da animação RIO.

Crítica em Vídeo:

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Trailer:

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Paixão Inocente

(Breathe In)

 

Elenco:

Felicity Jones, Guy Pearce, Amy Ryan, Ben Shenkman, Hugo Becker, Alexandra Wentworth, Mackenzie Davis, Matthew Daddario, Nathaniel Peart, Shannon Garland.

Direção: Drake Doremus

Gênero:  Drama, Romance

Duração: 98 min.

Distribuidora: Paris Filmes

Orçamento: US$ — milhões

Estreia: 26 de Junho de 2014

Sinopse:

Quando uma estudante de intercâmbio chega a uma pequena cidade do estado de Nova York, ela muda a dinâmica das relações da família que a hospeda e muda a vida de todos para sempre.

Curiosidades:

» —

 

Trailer:

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Cartazes:

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Fotos:

Jersey Boys: Em Busca da Música

(Jersey Boys)

 

Elenco:

John Lloyd Young, Erich Bergen, Vincent Piazza, Michael Lomenda, Christopher Walken, Lou Volpe, Steve Schirripa e Jeremy Luke.

Direção: Clint Eastwood

Gênero: Drama, Cinebiografia

Duração: 134 min.

Distribuidora: Warner Bros.

Orçamento: US$ 40 milhões

Estreia: 26 de Junho de 2014

Sinopse:

O filme conta a história de quatro jovens que moram no subúrbio de Nova Jersey e se unem para formar o icônico grupo de rock dos anos 60 “The Four Seasons”. A história de seus ensaios e seus triunfos é acompanhada das músicas que influenciaram uma geração, incluindo “Sherry”, “Big Girls Don’t Cry”, “Walk Like a Man”, “Dawn”, “Rag Doll”, “Bye Bye Baby”, “Who Loves You” e muitas outras.

Esses sucessos clássicos são agora adotados por uma nova geração de fãs através do espetáculo musical que está em cartaz na Broadway há mais de oito anos e realizou turnês de sucesso por todo o mundo. O musical ganhou quatro prêmios Tony em 2006, incluindo Melhor Musical; e chegou a faturar mais de US$ 1 bilhão nas bilheterias.

Curiosidades:

» Adaptação musical da Broadway ‘Jersey Boys: The Story of Frankie Valli and The Four Seasons‘.

» Clint Eastwood (‘Menina de Ouro’) dirige. Ele substituiu Jon Favreau (‘Homem de Ferro’).

Crítica em Vídeo:

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Trailer:

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‘O Rei Leão’ completa 20 anos!

Há exatos vinte anos, em 25 de junho de 1994, a Disney estreou nos cinemas seu maior sucesso (até ‘Frozen – Uma Aventura Congelante’ bater o recorde neste ano): ‘O Rei Leão‘.

O 32º filme animado de longa-metragem da Walt Disney Pictures conquistou plateias no mundo todo, e até hoje encanta crianças e adultos. Na animação, Mufasa (James Earl Jones), o Rei Leão, e a rainha Sarabi (Madge Sinclair) apresentam ao reino o herdeiro do trono, Simba (Matthew Broderick). O recém-nascido recebe a bênção do sábio babuíno Rafiki (Robert Guillaume), mas ao crescer é envolvido nas artimanhas de seu tio Scar (Jeremy Irons), o invejoso e maquiavélico irmão de Mufasa, que planeja livrar-se do sobrinho e herdar o trono.

Mundialmente, arrecadou US$ 987 milhões.

Muito antes dos Nemos e Wall-Es, antes de conhecer um “sujeito” chamado Pixar, os estúdios Disney já produziam algumas das mais belas animações.

Separamos as 10 Melhores animações da Era Pré-Digital! Confira:

10. Fantasia 

‘Fantasia’ ganha em beleza e originalidade, mas perde em empolgação. Foi um grande fiasco para os estúdios. O filme é a reunião de várias sequências animada acompanhadas por músicas clássicas; a mais famosa – e divertida – é a do Mickey Feiticeiro. O desejo de Walt Disney era relançar todo o ano o filme com cenas novas. Mas o fracasso de bilheterias impediu o projeto. Anos depois, em 1999, uma continuação chamada Fantasia 2000 foi lançado, mantendo o mesmo nível técnico.

 

 

9. Pinóquio

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Muita criança deixou de mentir depois do nariz grande de Pinóquio. A história do boneco de madeira que ganha vida e depois se perde na cidade deixando seu pai-criador preocupado foi um dos mais tocantes e delicados filmes da Disney. O amor entre criador e criatura era puro e a delicadeza dos traços dos desenhistas do estúdio coincidia com a fragilidade do protagonista. O filme também sabia gerar pavor: quanta angustia a sequência onde o protagonista vira um burro.

 

 

8. Cinderela 

 

A mocinha reprimida pelas irmãs, uma fada madrinha que lhe concede uma noite de princesa, um sapato deixado ao correr e um príncipe em busca do seu amor. Disney soube transpor para os desenhos a essência do conto de fadas clássico: a sensação de que uma gata borralheira só não é rainha porque lhe roubaram esse direito, mas um dia o príncipe virá resgatá-la. Sucesso nos cinemas e nas festas infantis.

 

 

7. A Dama e o Vagabundo 

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Apenas duas palavras: romântico e fofo. O romance clássico entre uma dama e um vagabundo onde o amor supera barreiras. E fofo… ora, porque os cães eram lindo e o beijo com o macarrão é o auge da pureza explicita encobrindo o erotismo subliminar.

 

6. Peter Pan 

A Terra do Nunca é muito mais que o rancho de Michael Jackson. Lá, mora Peter Pan, o menino que não queria crescer. E é nessa terra de magia quer Wendy e seus irmãos são levados para viver aventuras com piratas e fadas miúdas. O filme foi baseado na peça de teatro homônima de J. M. Barrie, que inspirou muitas adaptações para teatro, livros e filmes. A versão da Disney, de 1953, continua a mais conhecida. Em 2004, a história do criador de Peter Pan foi levada às telas no longa “Em Busca da Terra do Nunca”.

 

5. A Bela Adormecida 

Entre os filmes onde a protagonista é uma princesa, este foi o mais equilibrado: há o romance clássico, que agradam às meninas, e ótimas cenas de ação para os garotos. E tem suspense, belas cenas, como a do castelo da Bela, e um das mais medonhas vilãs dos desenhos. O humor é garantido pelas fadas madrinhas!

 

4. Aladdin 

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“Aí, vem, o Príncipe Ali! Salve, o Príncipe Ali!” Anuncia a música enquanto Aladdin entra no reino de Agrabah como se fosse um grande príncipe! O filme pode parecer um pouco monótono para padrões atuais, mas foi febre a história do “pivete” que encontra uma lâmpada mágica. Pontos altos: as piadas, as músicas, as piadas do Gênio da Lâmpada, o próprio Gênio! Aliais, o filme inteiro é um ponto alto!

 

3. A Branca de Neve e os Sete Anões 

 

Não foi apenas uma obra-prima. Inaugurou da era dos desenhos. Foi com a história da menina que foge da madrasta e se refugia com sete anões que Walt Disney mostrou ser possível fazer desenhos animados em formato de longa-metragem. Mas o filme não é só isso: tem um belo acabamento, uma história bem contada, personagens antológicos e uma bela abertura. Recebeu um prêmio especial: um Oscar e sete Mini-Oscars.

 

2. A Bela e a Fera 

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 Este só não é primeiro porque tinha que ter um segundo. Ótimos traços, algumas das mais belas músicas dos desenhos, bela história. O filme consegue evoluir do suspense para o romance e depois para a ação sem tropeços. O prólogo foi muito bem bolado: explica-se a maldição da Fera através de vitrais, como se a história estivesse encravada no castelo.

 

1. O Rei Leão

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Este só não é segundo porque tinha que ter um primeiro. Ação, aventura, romance, intrigas, traições, músicas, piadas. Se não fosse desenho e tivesse um pouco mais de pimenta poderia ser um seriado americano. A direção do desenho consegue mexer com os sentimentos da plateia: levam-nos da adrenalina ao nó na garganta rapidamente, como na morte do pai de Simba pela manada de gnus. Primeiro ficamos tensões com aquele estouro de manada, depois, choramos pela morte de Mufasa. O Rei Leão é o 32° longa da Disney e o primeiro com argumento original. Antes, os estúdios se inspiravam em fábulas e clássicos literários. Depois dele, a Disney só alcançaram o mesmo sucesso com longas digitais.