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Não Pare Na Pista – A Melhor História de Paulo Coelho

(Não Pare Na Pista – A melhor história de Paulo Coelho)

 

Elenco:

Julio Andrade, Ravel Andrade, Fabíula Nascimento, Fabiana Guglielmetti e Paz Vega.

Direção: Daniel Augusto

Gênero: Cinebiografia

Duração: — min.

Distribuidora: Sony Pictures

Orçamento: R$ 12,5 milhões

Estreia: 14 de Agosto de 2014

Sinopse:

Paulo Coelho é o autor brasileiro mais popular do mundo. Suas 26 obras venderam ao todo mais de 150 milhões de cópias, foram traduzidas em 80 idiomas, e distribuídas em mais de 160 países. Autor de “O Diário de Um Mago” e “O Alquimista“, o escritor é ainda mais conhecido que qualquer um de seus livros.

Não Pare Na Pista – A melhor história de Paulo Coelho‘ é um longa-metragem de ficção sobre a vida do célebre autor, inspirado em seus próprios depoimentos. Um filme sobre a pessoa por trás do mito: o menino incompreendido pelo pai, o jovem rebelde, o parceiro de Raul Seixas, o homem que não desiste de seu sonho. Paulo flertou com a morte, fugiu da loucura, namorou com as drogas, superou a tortura, sofreu e sorriu por amor, encontrou o sucesso com a música, mas nunca abandonou seu maior sonho: vencer como escritor.

Curiosidades:

» —

 

Trailer:

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Cartazes:

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Fotos:

 

Chef

(Chef)

 

Elenco:

Jon Favreau, John Leguizamo, Bobby Cannavale, Emjay Anthony, Scarlett Johansson, Dustin Hoffman, Sofía Vergara, Oliver Platt, Amy Sedaris, Robert Downey Jr.

Direção: Jon Favreau

Gênero: Comédia

Duração: 114 min.

Distribuidora: Imagem Filmes

Orçamento: US$ — milhões

Estreia: 14 de Agosto de 2014

Sinopse:

Depois de perder seu emprego como chef em um famoso restaurante de Los Angeles, Carl (Jon Favreau), para a surpresa de todos, compra um trailer e passa a fazer e vender comida pelas ruas. Cozinhando e conhecendo pessoas, ele redescobre o amor, o entusiasmo pela vida e como a gastronomia pode ser apaixonante. Com Robert Downey Jr. , Dustin Hoffman, Scarlett Johansson e Sofía Vergara, essa comédia vai abrir seu apetite.

Curiosidades:

» Jon Favreau (‘Homem de Ferro’) roteiriza, dirige e estrela. Ele volta a trabalhar com Scarlett Johansson e Robert Downey Jr. após ‘Homem de Ferro 2‘. O elenco ainda conta com Dustin Hoffman, Sofía Vergara, John Leguizamo e Bobby Cannavale.

Trailer:

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Cartazes:

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Fotos:

Uma Lição de Vida

(The First Grader)

 

Elenco:

Naomie Harris, Oliver Litondo, Tony Kgoroge, Alfred Munyua e Shoki Mokgapa.

Direção: Justin Chadwick

Gênero: Drama

Duração: 103 min.

Distribuidora: Europa Filmes

Orçamento: US$ — milhões

Estreia: 14 de Agosto de 2014

Sinopse:

A história baseada em fatos reais acompanha Mau Mau, um senhor de 84 anos que luta por seu direito de ir à escola pela primeira vez para obter a educação que ele nunca pode pagar. Situado em uma aldeia no Quênia, o filme conta a notável e edificante história do orgulhoso veterano, determinado a aproveitar sua última chance de aprender a ler e escrever – em uma classe com alunos de seis anos de idade.

Curiosidades:

» Justin Chadwick (‘Mandela – O Caminho Para a Liberdade’) dirige.

» UMA LIÇÃO DE VIDA é uma história verídica inspiradora de aquecer o coração sobre a luta de um homem pelo o que ele acredita ser seu direito para superar os fardos de seu passado. É um testemunho triunfante da força transformadora da educação.

Trailer:

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Cartazes:

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Fotos:

As Tartarugas Ninja (2)

     Depois de tantas franquias, filmes clássicos, games e outras obras adaptadas para o contexto contemporâneo, não demoraria muito para que este sucesso da televisão, adaptado para o cinema três vezes nos anos 1990, ganhasse a sua versão século XXI. Antes de escrever este texto, fui buscar algumas informações técnicas sobre o filme para construção da crítica já estruturada e confesso que me decepcionei com a miopia crítica de alguns posicionamentos sobre o filme. Explicarei isto mais detidamente, mas antes, vou explorar um pouco das bases do filme.

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     As Tartarugas Ninja parte do argumento de uma cidade envolta na criminalidade. Uma repórter, April O´Neil (Megan Fox) fareja uma matéria que a coloque num posicionamento de jornalista séria, e assim, descobre uma rede de crimes no porto da cidade, combatida, dentre uma das suas investidas, por quatro criaturas misteriosas. Ao levar esta situação para a sua chefe, Whoopi Goldberg (numa participação pequena, porém valiosa), é humilhada diante dos colegas, afinal, convenhamos, alegar que quatro criaturas promoveram a má condução de uma ação criminosa através de fotos do celular pessoal beira a ausência de sanidade. Como já conhecemos o roteiro dos filmes deste quilate, April vai precisar provar a sua tese, vai conhecer as criaturas que agem às escondidas, assim como o Homem-Aranha e outros super-heróis.

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     Diferente das cenas onde quase não enxergamos o que está acontecendo, tamanha a chamada estética do tesourinha (excesso de cortes) do cinema contemporâneo, haja vista nosso painel repleto de filmes como Capitão América 2- O Soldado Invernal e as sequências de Velozes e Furiosos, bem como os próprios filmes anteriores de Michael Bay, onde praticamente não compreendemos nada do que está acontecendo, só sentados diante de barulhos em excesso, As Tartarugas Ninja é uma produção que escapa deste esquema, resgata recursos da vanguarda trazida por Matrix (a famosa cena da bala que atravessa lentamente o espaço fílmico). Sendo assim, a narrativa é bem orquestrada pelo diretor Jonathan Liesbeman, que consegue dar conta do recado diante do roteiro disponível. A cena do deslizamento numa montanha repleta de gelo, por exemplo, é deliciosamente divertida e bem conduzida. Fique atento para esta, caro leitor. Depois desta dica, convenho que seja necessário explicitar os motivos que me levaram a considerar algumas reflexões sobre o filme míopes.

     A função da crítica cinematográfica, segundo alguns estudos, é promover uma ponte entre leitores e filmes, aquecendo a indústria cinematográfica. Apesar do foco de entretenimento que estas produções promovem, não podemos pensar o filme apenas como uma obra fechada, sem relacionar com reflexões oriundas do nosso conhecimento de mundo e dos acontecimentos que pululam na mídia mundial cotidianamente, nem tampouco podemos tratar as nossas críticas como guia de consumo, taxando se um filme deve ou não ser assistido. Isso é uma opção do espectador e esta é uma questão que precisa ficar clara. Toda obra cinematográfica dialoga com seu momento histórico e com esta produção, não seria diferente, e no próximo tópico, exponho para você algumas observações que considero relevantes.

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     Primeiro ponto: sempre amei a versão dos quatro amigos aventureiros e defensores da corrupção que assola a cidade, companhias das manhãs da infância, juntamente com os desenhos animados da época, mas não é por isso que vou esconder que o roteiro peca em apresentar muito mal o vilão intitulado Destruidor, bem como o personagem caricato Eric Sacks, interpretado por William Fichtner. Segundo ponto: Megan Fox e Michael Bay. Bastou o produtor se envolver com algumas franquias ruins para se tornar o pior pesadelo dos críticos, que geralmente não mudam o discurso. Exagerado? Sim. Mas nesta produção temos que combinar que o produtor consegue injetar ânimo e nostalgia numa narrativa que se propõe a divertir, porém, consegue ir além se você estiver antenado com o mundo e ligado na proposta de que um filme é uma obra aberta, de múltiplas interpretações. Megan Fox não é uma grande atriz, seu apelo no Olimpo das Celebridades sensuais e atraentes, ótimos requisitos para a publicidade, atrapalha a sua carreira de atriz que pretende se levar à sério, mas a sua presença não danifica o filme. Diríamos ser neutra, por isso, acho incorreto alegações exageradas enquadrando-a como uma modelo ou coisa do tipo.  Acredito que Will Arnett (ator de Arrested Development e dono de algumas cenas divertidas) auxilie a condução da personagem de Fox, eliminando apenas a amiga loira que mora com a jornalista, uma loira estereotipada dona de duas cenas repletas de estupidez. Fora isso, não há grandes problemas. Estabelecido os pontos, acredito que seja a hora de sair em defesa dos argumentos que tornam a narrativa um pouco além do mero entretenimento.

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     Ao instaurar a metalinguagem e dialogar com a mídia, o filme toca em questões muito caras para o campo do jornalismo contemporâneo: a ética. Hollywood adora redenção ou personagens que deixam a humildade de lado e se julgam superiores a tudo. Milagrosamente isso não ocorre. Demitida após levar a sua tese novamente para a editora do jornal onde trabalha, Megan Fox e Whoopi Goldberg não encenam o velho chavão do tipo “desculpe-me, aceito-a de volta”, dentre outros momentos de redenção bem comuns neste tipo de cinema, o que considerei um ponto extremamente positivo. A sociedade dos mitos contemporâneos, bem como a metalinguagem com as novas mídias (o celular) no conduzir da narrativa também são pontos que precisam ser bem pensados. Confesso que não são tão bem explorados, mas só uma citação basta para entendermos que há uma história consciente deste tipo de reflexão, mas que talvez não aprofunde pela falta de espaço e pela necessidade de conexão com o cinema comercial. Cinema não é apenas arte, mas uma poderosa indústria cultural, por isso, não devemos esquecer esta questão.

A dinâmica entre Leonardo, Michelangelo, Donatello e Rafael é um dos pontos mais positivos, auxiliados pela trilha sonora que movimenta a narrativa com bastante dose de ânimo. A montagem e a direção de fotografia são outros pontos que ajustam bem o filme ao formato 3D. Com pouco mais de 90 minutos de duração, o filme diverte sem ofender o espectador com piadas chulas e a comum escatologia das produções hollywoodianas de cada dia.

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     Antes de finalizar, ainda proponho outra reflexão: em meio a tanta sensualidade por parte de Megan Fox, cenas de ação e luta entre Mestre Splinter e Destruidor, o filme nos permite discutir a atual polêmica sobre Direito animal. As tartarugas da história, assim como o rato, vítimas de uma mutação após uma sabotagem no laboratório, passaram a vida nos esgotos, escondendo-se como forma de proteção, afinal, a “estranheza” diante dos padrões da sociedade provavelmente diminuiria o tempo de vida destas criaturas. Outra questão é a ironia presente na narrativa, o que me fez lembrar Wes Craven na quadrilogia Pânico. Ao brincar conscientemente com os clichês do gênero, o diretor estabelece a metalinguagem no enredo e constrói muito bem a sua narrativa. Em As Tartarugas Ninja, o diretor responsável não consegue com o mesmo êxito dominar esta façanha, afinal, Craven é um mestre de vanguarda, mas apresenta piadas divertidas com produções como Lost e Pequena Miss Sunshine, dentre outros produtos da cultura pop contemporânea.

     Diante do exposto, assumo que o filme não é uma obra prima, mas consegue dar conta do que se compromete: entreter, afinal, esperar mais que isso do filme é exigir demais, e assim, convido-lhe para assistir a uma sessão de Lucy, novo filme de Luc Besson, que também estreia em Agosto e apresenta cenas de ação tão velozes (ou mais) que As Tartarugas Ninjas, mas é adornado por questões filosóficas e do campo dos estudos da Memória, da teoria do Caos, da globalização, dentre outras pautas contemporâneas.

Conheça As Tartarugas Ninja

A escuridão toma conta de Nova York e a população precisa de heróis — e irá tê-los na forma do quarteto mais improvável de combatentes do crime que já ajudaram a humanidade: a corajosa e ainda assim implacável força reptiliana conhecida como As Tartarugas Ninja. Com base nos personagens eternamente populares, criados pelos escritores de histórias em quadrinhos Peter Laird e Kevin Eastman, as obstinadas tartarugas que cativaram o público de todas as idades durante décadas chegam ao século 21.

“Vocês vivem, vocês morrem, vocês lutam … como irmãos. Lembrem-se, nada é tão forte quanto a família”.

Mestre Splinter

Crime e medo se espalham pelas ruas enquanto o Destruidor e seu maligno Clã do Pé dominam tudo com punho de aço, da polícia aos políticos. O futuro parece incerto até que quatro irmãos marginalizados, sobreviventes de uma experiência que deu errado, surgem do esgoto e assumem seu destino como os mais novos vigilantes mascarados. Confrontados com os diabólicos planos de domínio do Destruidor, estas Tartarugas Ninja estão prestes a se unirem com a destemida repórter April O’Neil (Megan Fox) e seu operador de câmera sagaz Vern Fenwick (Will Arnett) para salvar os cidadãos de Nova York.

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TURTLE POWER – O REBOOT – O INÍCIO!

Os incomparáveis heróis de meio casco estão de volta – quando uma nova geração de Tartarugas Ninja emerge dos esgotos de Nova York. Eles retornam numa nova encarnação que reúne a coragem e as raízes subterrâneas das Tartarugas com o sentimento de animação que fizeram deles os mais adoráveis ídolos de ação de todo o mundo… trazendo-os com um grito cowabunga para uma aventura de ação ao vivo que mistura batalhas de grande escala com  efeitos visuais (VFX) de última geração.

O reboot repleto de ação, que conta o início, a história de como as Tartarugas nasceram em um laboratório mas se tornaram irmãos com lealdade inquebrável, chega às telas sob a proteção do mega produtor Michael Bay. Famoso por filmes campeões de bilheterias, Bay mais recentemente metamorfoseou um brinquedo infantil na franquia multibilionária Transformers.  Após o enorme sucesso da série animada para TV da Nickelodeon, Bay se uniu com seus parceiros de produção da Platinum Dunes,  Andrew Form e Brad Fuller, para trazer as Tartarugas de volta para a telona para o público atual.

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Por fim, eles reuniram uma equipe de cineastas criativos, jovens atores e mais de 400 artistas digitais, todos determinados a juntar um mundo real de atores e cenários com a impressionante fantasia de jovens tartarugas que falam, lutam e salvam a cidade.

As origens das Tartarugas surgiram de repente em 1983, quanto os batalhadores artistas de histórias em quadrinhos Peter Laird e Kevin Eastman começaram a passar e repassar uma série de desenhos extremamente imaginativos, que apresentavam tartarugas de uma forma diferente: usando máscaras e armamento Ninja.  A princípio era somente um divertimento, mas eles não podiam negar, os personagens eram muito vívidos e divertidos — e uma mudança tão radical em relação aos super-heróis angustiados e de alma devastada daquela época — que eles não puderam resistir.

Logo, ninguém podia resistir às Tartarugas.  Pouco tempo depois, as quatro tartarugas de orelhas vermelhas  que receberam seus nomes em homenagem aos grandes artistas renascentistas – Leonardo, Raphael, Donatello e Michelangelo – fizeram uma estreia altamente comentada em uma revista em quadrinhos com um nome fascinante:  As Tartarugas Ninja. Laird e Eastman tiveram que pegar dinheiro emprestado para poderem imprimir apenas 3.000 cópias mas,  já no segundo exemplar, eles tiveram pedidos antecipados para 15.000 cópias e os pedidos continuaram crescendo.

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A revista em quadrinhos original mostrava um mundo sombrio, cercado pelo mal. Mas as Tartarugas passaram por uma outra mudança quando uma série infantil animada imensamente popular foi criada em 1988, seguida por seu primeiro filme de longa metragem, em 1990. Eles começaram a desenvolver personalidades mais excêntricas como devoradores de pizzas com atitudes irreverentes . . . e de repente a “Turtlemania” estava a pleno vapor. Tudo que existia sobre eles não era suficiente para as crianças de todas as idades, já que os videogames e bonecos de ação eram arrebatados das prateleiras aos milhares.

Fuller disse:

“Com este projeto, queríamos satisfazer as gerações de fãs e ao mesmo tempo conquistar novos fãs. Existe um elemento mais sombrio, mais tenso neste filme que ainda não havia sido visto anteriormente com as Tartarugas, mais estamos igualmente concentrados em manter a diversão, que é o que eles representam”.

Avanços recentes e radicais na captura de movimentos, permitiriam que as Tartarugas ganhassem vida nas telas com impressionante fotorrealismo – ou tanto fotorrealismo quanto qualquer pessoa pode esperar de répteis de 204 kg andando eretos em toda (e por baixo da) cidade de Nova York. Mas os cineastas também queriam dar mais personalidade do que nunca às Tartarugas.

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Form disse:

“Sempre pensamos que este filme deveria ser antes de mais nada sobre os personagens. Sabíamos que a tecnologia seria empolgante e adoramos a ideia de que poderíamos ter as Tartarugas fazendo coisas incríveis, as quais não se poderia nem imaginar há 20 anos atrás. Mas era também sobre dar ao público uma experiência nova sobre quem as Tartarugas são. Por fim, nosso foco estava em contar uma história real sobre quatro irmãos muito unidos e a formação de uma família”.

Para encontrar o sutil equilíbrio entre personagem, história e tecnologia, os produtores contrataram Jonathan Liebesman, um diretor jovem e inovador conhecido pela ação cheia de estilo dos filmes Invasão do Mundo – Batalha de Los Angeles, Fúria de Titãs e O Massacre da Serra Elétrica – O Início.

“Jonathan tinha a experiência com personagens em Computação Gráfica (CG) e, o que é mais importante, ele demonstrou a habilidade de fazer com que a ação parecesse real”, disse Fuller. “As sequências de ação que ele criou para Invasão do Mundo – Batalha de Los Angeles foram tão fantásticas que esperávamos trazer a mesma sensação realística para as Tartarugas”.

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Liebesman ficou empolgado com a oportunidade de levar as Tartarugas aonde as Tartarugas nunca tinham ido anteriormente: ao território onde a ação ao vivo se encontra com a alquimia digital. ”

Cresci com as Tartarugas e adorava seu senso de humor”, ele relembrou. “Mas o que foi tão empolgante para mim é que, com a tecnologia de hoje, eu sabia que poderíamos dar às Tartarugas um novo escopo que anteriormente seria inatingível.  Incluímos todo o humor e o charme  e, ao mesmo tempo, permitimos que as Tartarugas tivessem o tipo de grandes momentos de ação que as pessoas atualmente adoram nos filmes “.

Liebesman apresentou fortes ideias sobre o que torna as Tartarugas tão atraentes.

“Acho que o fator mais importante é que eles são divertidos.  Este é o número um”, ele explicou. “Número dois é que eles são realmente mutantes – e eu sempre quis ver como isso aconteceu! Número três é o espetáculo de ver tartarugas grandes e fortes o suficiente para serem super-heróis ninjitsu. E isso foi algo mais que tivemos a oportunidade de realizar pela primeira vez neste filme”.

Ele começou criando um painel do personagem para cada Tartaruga, com base em referências da cultura pop conhecida. Ele conectou Leonardo ao líder resoluto de Tom Hanks no filme O Resgate do Soldado Ryan, Raphael ao Clint Eastwood dos bang-bangs de Sergio Leone, Michelangelo ao laconicamente cômico Bill Murrey de Os Caça-Fantasmas e Donatello ao amante da lógica Spock de Jornada nas Estrelas.

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Liebesman recorda sua abordagem:

“Quando reinventamos as Tartarugas queríamos nos concentrar em suas personalidades e, ao mesmo tempo, fazê-los um pouco maiores do que os originais e um pouco mais sombrios no design. Tínhamos a inspiração de fazê-los divertidos e durões ao mesmo tempo”.

 

POR TRÁS DAS MÁSCARAS: CONHEÇA A FAMÍLIA NINJA

Desde o início, o ponto crucial do novo filme As Tartarugas Ninja era reformular as Tartarugas. Era essencial que o carisma e talento cômico destes anfíbios melhorados transparecessem enquanto trouxessem algo novo, unindo a mitologia Mutante com a produção cinematográfica do século 21. Cada membro da família Ninja contribui com suas habilidades e atitudes únicas.

 

Leonardo: 

Tendo recebido o nome do fascinante inventor e pintor italiano Leonardo da Vinci, Leonardo é o tranquilo e calmo Mestre Zen das Tartarugas, que leva a sério a responsabilidade de ser o irmão mais velho. Felizmente, “Léo” tem 1,96 m de altura e empunha suas espadas katana de aço com mortal precisão.

Enquanto Léo sempre foi o mais sério e disciplinado dos quatro irmãos desde a primeira história em quadrinhos das Tartarugas Ninja, este Léo é uma nova encarnação, que luta com um fardo que a maioria dos adolescentes não possui: salvar o mundo e ao mesmo tempo manter seus irmãozinhos seguros! Assumindo a responsabilidade depois do Mestre Splinter, ele assumiu o papel de pai substituto de sua família. E, quando se trata da parte Ninja do legado das Tartarugas, ninguém treina mais forte do que Léo, o que o torna um adversário formidável para qualquer um que ameace seus irmãos.

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Raphael: 

Homônimo do mestre pintor de afrescos, conhecido como o pai do estilo renascentista, Raphael não é moleza.  Ele é o bad-boy rebelde entre os quatro irmãos, conhecido não somente por sua agressiva máscara vermelha e suas pontiagudas armas sai, mas também por suas fortes opiniões. Apelidado de Raph, Raphael deve ser aquela tartaruga que provavelmente age agora e pergunta depois, mas por baixo de sua personalidade tempestuosa, ele é tão fiel aos seus irmãos quanto eles são em relação a ele.

Retornando às primeiras histórias em quadrinhos, Raphael era sempre o mais esquentado mas ele evoluiu, tornando-se o adorado sabichão do quarteto. E, como sempre, suas destemidas habilidades de luta continuam a proporcionar às Tartarugas Ninja uma séria vantagem na luta contra o mal.

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Michelangelo: 

O inigualável e perspicaz pintor e escultor italiano Michelangelo, dá seu nome ao irmão mais novo das Tartarugas. Espontâneo e irresistivelmente amante da diversão, “Mikey” usa uma máscara laranja enquanto agita seus nunchakus e fala gíria de surfista entre pedaços de pizza.

Por ser aquele que mais se parece com os desenhos originais de Kevin Eastman, alguns consideram Michelangelo como sendo a primeira Tartaruga Ninja.

Desde então, através da história de muitas revistas em quadrinhos, séries de TV e filmes, Michelangelo veio para personificar o coração dos irmãos e ele também inventou muitas de suas frases de efeito mais famosas, incluindo a frequentemente citada expressão “Cowabunga!” Não importa o quanto a situação na qual as Tartarugas se encontram seja tensa. Mikey nunca perde seu entusiasmo. No fundo ainda um meninão, esta encarnação de Mikey trás um estilo B-boy , seu humor animado até para a batalha.

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Donatello:

Com o nome do escultor florentino que deixou uma marca indelével no mundo da arte, Donatello é o cérebro tecnológico do quarteto. Ele é a Tartaruga mais alta com 2,03 m de altura e, por trás de sua máscara roxa e de seu bastão de madeira, sua mente astuta nunca descansa.

Enquanto Donatello, desde a história em quadrinhos original, sempre foi retratado como a tartaruga mais inteligente, neste filme ele ganha vida como um inventor digital incessante, o cara que aparece com os mais ousados dispositivos para as Tartarugas. Refletindo os nerds estilosos e jovens que impulsionam o século 21, Donatello é tão habilidoso em invadir sistemas de câmeras e vigilância quanto em lançar seu bastão extra- longo.

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Mestre Splinter:

Completando a família de filhos adotados temos Mestre Splinter, também conhecido somente como Splinter, o sábio roedor mutante que se tornou sensei e é o pai adotivo das Tartarugas, ensinando a eles as maneiras dos Ninjas.

Parte da mitologia das Tartarugas Ninja, desde a primeira história em quadrinhos, o rato idoso pode ter uma estatura baixa, mas ele mais do que compensa este fato com sua natureza vasta e repleta de conhecimentos. E quando as coisas ficam difíceis, Splinter está pronto para o sacrifício.

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‘American Horror Story: Freak Show’ terá a menor mulher do mundo

O criador de American Horror Story, Ryan Murphy, anunciou no Twitter que Jyoti Amge, considerada a menor mulher do mundo pelo Livro dos Recordes, foi escalada para a quarta temporada da série, ‘Freak Show‘.

Não foram divulgados detalhes sobre o papel de Amge, que sofre de uma anomalia conhecida como Acondroplasia e possui apenas 62,8 cm de altura.

Veja a primeira foto da indiana no set, ao lado de Jessica Lange:

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A história se passará novamente no meio do século 20, em um circo dos horrores.

Além de Jessica Lange, retornarão para a quarta temporada as atrizes Kathy Bates, Sarah Paulson, Evan Peters, Gabourey Sidibe, Frances Conroy e Angela Basset. Michael Chiklis, Wes Bentley, Jamie Brewer, Patti LaBelle e Finn Wittrock completam o elenco.

Além dos flashbacks de várias épocas, recorrentes na série, a única trama ambientada no século 20 foi a da segunda temporada, ‘Asylum’, que se passou em 1964.

American Horror Story: Freak Show‘ estreia em outubro nos EUA. No Brasil, a série é exibida na TV a cabo pela Fox.

Atriz Lauren Bacall morre aos 89 anos

A atriz Lauren Bacall, considerada um dos ícones da Era de Ouro de Hollywood, morreu nesta terça-feira (12), aos 89 anos, em decorrência de um derrame. As informações são do TMZ.

“Com profunda tristeza, mas com grande gratidão por sua vida incrível, confirmamos o falecimento de Lauren Bacall, lamentou a família Bogart, em uma conta oficial no Twitter.

Indicada ao Oscar de atriz coadjuvante em 1997 pelo filme ‘O Espelho Tem Duas Faces’, Bacall depois ganhou um Oscar honorário pelo conjunto de sua obra em 2010.

Ela se casou com Humphrey Bogart em meados da década de 1940 e viveu com o ator até a morte dele, em 1957. Juntos, tiveram dois filhos. Após a morte de Bogart, ela se casou com o também ator Jason Robards.

Entre seus filmes mais clássicos, estão ‘À Beira do Abismo’, de 1946, ‘Paixões em Fúria’, de 1948, e ‘Como Agarrar um Milionário’, de 1953. ‘Ernest e Célestine’ e ‘O Falsificador’ foram os dois últimos filmes de Bacall, já o último trabalho de sua carreira foi como dubladora em um episódio da série ‘Family Guy’.

As Tartarugas Ninja

O Anti-Guardiões da Galáxia

Os recentes Planeta dos Macacos: O Confronto e Guardiões da Galáxia provaram que qualquer tema pode ser transformado em um filme eficiente desde que exista qualidade no roteiro. Ou seja, personagens bem desenvolvidos, situações que causem emoção e certo nível de humanidade com que nos identifiquemos. Não importa se sejam primatas ou guaxinins falantes, se bem explorada em seu contexto a ideia funciona. Cinema é magia, é abrir a mente, é dar aquele chamado salto de fé.

Afinal, quem ama verdadeiramente cinema como arte já se emocionou com um computador superinteligente e até mesmo uma bola de vôlei como personagens. Sabemos que a coisa funciona e pode funcionar bem. Mas também pode funcionar muito mal. É o caso com o novo filme das Tartarugas Ninja. Criados por Peter Laird e Kevin Eastman ainda na década de 1980, os personagens que levam nomes de artistas do período renascentista, e seu universo, ganharam o mundo na década de 1990. Foi uma explosão.

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Popularizados por uma série animada na TV, logo Raphael, Leonardo, Michelangelo e Donatello estavam em todo canto, desde lancheiras escolares até os milhares de brinquedos. Não existia uma criança no período que não soubesse quem eram, ou não quisessem algum produto de seu merchandising.  É claro que As Tartarugas Ninja também foram parar no cinema, em produções que datam 1990, 1991 e 1993. Apesar de termos adorado esses filmes na infância, basta uma segunda olhada agora para percebermos que nosso senso crítico era inexistente.

Já hoje, quem tiver o mínimo do mesmo, não poderá recomendar a nova produção dos personagens, que pretende repagina-los para toda uma nova geração de consumidores. Este é um filme condescendente com a inteligência de seu público. Assim como Transformers, o que parece importar são apenas as cenas de ação e os efeitos visuais, extremamente bem realizados. Se você espera mais do que isso, irá se desapontar seriamente. Não por acaso, o cineasta Michael Bay (diretor da franquia Transformers no cinema) está por trás desta nova investida, como produtor.

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O diretor (ou dublê de diretor) é Jonathan Liebesman, o sujeito que cometeu Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles (2011) e Fúria de Titãs 2 (2012). A fotografia é do brasileiro Lula Carvalho (Tropa de Elite e RoboCop). Infelizmente, tudo no filme é tragado pelo roteiro sem brilho, apressado e sem diversão. Além de não agradar os “não escolados” neste universo, o novo filme faz um desserviço para os fãs também. Planejado como um reboot, um reinício para a franquia, o que traduz na obrigatória história de origem dos protagonistas, de seus aliados e vilões. E ela ocorre… nos créditos iniciais!

A criação das tartarugas, de seu mestre e figura paterna, uma ratazana humanoide, e do arqui-inimigo Destruidor (aqui, o cruzamento entre Darth Vader, um canivete suíço e um Transformer), é jogada na tela com imagens animadas, nos primeiros minutos de forma corrida. É como se os realizadores não quisessem mais perder tempo com isso. No entanto, preferem gastar o tempo com ideias recicladas, como o plano maligno do vilão, tirado diretamente de O Espetacular Homem-Aranha (2012).

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A belíssima Megan Fox como repórter é uma eficiente modelo. Seu relacionamento com o quarteto acontece de forma forçada e apressada. Ao final já estão se chamando de família, mas nunca sentimos este desenvolvimento. Pelo contrário, a jornalista de jaqueta amarela aparentemente só é ferida quando os heróis ou seu mestre a arremessam de um lado para o outro tentando salvá-la. Outro aspecto que irrita é a necessidade de uma ligação e explicação que junte os personagens, além do fato de simplesmente existirem. Eu posso te conhecer e desenvolver um relacionamento com você sem que nossos passados estejam interligados.

Mas vai explicar isto para os realizadores dos últimos filmes de super-heróis. Dessa forma, o passado de April, Splinter e das tartarugas estão todos conectados. Que chatice! Sabemos que o vilão é importante para a trama, e uma ligação prévia com os heróis e seu mestre é mencionada, mas nunca ficamos sabendo qual era. O filme faz um péssimo trabalho em criar uma identidade para ele, apesar de promissor. As gracinhas são infantis e sem graça, enfiando até mesmo uma piada com flatulência, maior sinal de desespero e falta de ideia que existe.

A Case of You

Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura. Ah, amor! Sempre ele envolvendo histórias no mundo do cinema. Será que há espaço e criatividade para escrever um roteiro um pouco diferente de tudo que já vimos? Buscando inovações na maneira de contar uma inusitada história de amor, o norte-americano Justin Long (que você já deve ter visto em muitos filmes) roteiriza, produz e atua no interessante A Case of You. Dirigido pela belíssima Kat Coiro, o filme é uma jornada de incertezas em busca do amor perfeito.

Na trama, conhecemos o escritor Sam (Justin Long). Um homem de meia idade, desiludido com seu trabalho, com poucos amigos, sem muitas pretensões na vida. Certo dia, resolve ir atrás de uma moça chamada Birdie (Evan Rachel Wood), por quem sempre teve uma queda, que trabalha em um café que ele sempre frequenta. Quando a mesma é demitida e ele perde contato, consegue com a ajuda de amigos descobrir o perfil dela no Facebook e assim, descobrir por onde ela anda e seus gostos e costumes. Sam então, embarca em uma viagem rumo ao amor perfeito.

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Os personagens ditam o ritmo do filme a todo instante. Isso é uma tática arriscada, as vezes parece que falta história mas no final tudo fica bem interessante. A história gira totalmente em torno de Sam. Parece a Apollo 13, do desastre ao triunfo. Consegue fazer tudo errado ao mesmo tempo e mesmo assim, por conta da sorte, é bem sucedido em muitas atitudes ao longo do filme. O personagem é bem problemático, isso fica bem claro para o espectador. Justin Long desempenha com eficácia esse papel que consegue com um carisma tímido conquistar o público.

Birdie é uma daquelas personagens que somente Evan Rachel Wood consegue interpretar. Tinha tudo para ser sem graça e amarga mas com muita sutileza e charme, a Srta. Wood mais uma vez consegue elevar a qualidade de um filme que trabalha. Que baita atriz essa! A história funciona exatamente porquê há química entre esses dois personagens.

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A direção é apenas mediana, chega a ser preguiçosa. Poderia ajudar muito mais e elevar a qualidade da história. O filme luta a todo instante fugir dos clichês. Mesmo assim, por conta de seus atores principais e um monte de nomes ótimos como coadjuvantes, como Sienna Miller, Sam Rockwell e Peter Dinklage, A Case of You consegue agradar.

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O amor é um conflito entre nossos reflexos e nossas reflexões. Um carro, diversos diálogos intrigantes, uma estrada que nunca termina e um homem no volante. Filme chato? Nada disso! O novo trabalho do cineasta inglês Steven Knight (que dirigiu o interessante filme Redenção) é um suspense com alta carga dramática, fruto da espetacular atuação de um dos melhores atores em atividade no mundo do cinema, Tom Hardy. Esse é um daqueles filmes que farão um sucesso tremendo se tiver a chance de chegar aos nossos cinemas.

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No inteligente roteiro, somos o ‘carona’ do engenheiro de construção Ivan Locke. Após receber um telefonema, entra em seu carro correndo e dirige até o hospital onde uma mulher está tendo um filho seu. A questão é que não é a esposa dele! Durante o trajeto até o hospital, Locke precisa contar a verdade para sua esposa, lutar para não ser demitido e encarar da melhor maneira possível as consequências de um ato infiel do passado.

Quando lemos a sinopse curta deste filme, pensamos: esse filme deve ser um porre! Mas inacreditavelmente se torna um dos grandes filmes do ano até agora. O longa foi filmado em tempo real. Isso realmente é um diferencial. A adrenalina fica mais nítida na tela. A direção de Knight é competente mas deixa praticamente o trabalho todo para Tom Hardy. Ainda bem que esse, é um dos grandes atores do momento, um verdadeiro camaleão cinematográfico e consegue a todo tempo prender a atenção do público.

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Há uma desconstrução profunda do personagem ao longo dos 90 minutos de projeção. Encarando tantos problemas ao mesmo tempo, Locke busca uma redenção entre suas convicções. As fraquezas do personagem são expostas naturalmente a cada novo diálogo. Ao longo dessa trajetória eletrizante, sentimos pena, o culpamos e tentamos descobrir qual será o desfecho dessa história que beira ao espetacular. Não perca! Bravo!