sábado , 1 março , 2025
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Drama gay com Robin Williams pode ter estreia cancelada nos cinemas

Boulevard‘, drama gay estrelado por Robin Williams e um dos últimos filmes do ator, que suicidou em agosto deste ano, está tendo dificuldades de encontrar uma distribuidora e pode chegar a nunca ser lançado nos cinemas.

Os produtores acreditam que o problema esteja relacionado à temática homossexual do longa de Dito Montiel (‘Anti-Heróis’). Nele, Williams vive um homem de meia-idade casado por conveniência e com uma vida secreta, que acaba se apaixonando por um garoto de programa.

“É muito triste, mas parece que ‘Boulevard’ nunca verá a luz do dia”, disse uma fonte ligada à produção do filme ao jornal The Mirror. “Já se provou ser uma luta para encontrar o apoio necessário para que o filme seja lançado. O elenco tentou, assim como a equipe, mas por diversas razões, parece muito improvável [a estreia nos cinemas].”

Apesar das dificuldades, o drama foi muito elogiado em sua exibição no Festival de Cinema de Tribeca, em Nova York, este ano.

Além de ‘Boulevard‘, Robin Williams deixou outros três filmes inéditos. A lista inclui a sequência ‘Uma Noite no Museu 3‘ e as comédias ‘Merry Friggin’ Christmas‘ e ‘Absolutely Anything‘, em que dubla o cachorro Dennis. Todos os filmes devem ser lançados entre o final deste ano e início de 2015 nos EUA.

Williams participaria ainda da continuação de ‘Uma Babá Quase Perfeita‘, que acabou sendo cancelada após a morte do ator.

Marvel explica por que não há planos para filmes de Hulk e Viúva Negra

Alguns fãs ficaram desapontados com a Marvel por não ter incluído filmes solos dos heróis Hulk e Viúva Negra em seu calendário de estreias até 2019, divulgado ontem em evento ao vivo.

Durante uma sessão de perguntas e respostas após o evento, o presidente da Marvel, Kevin Feige, explicou porque o Hulk de Mark Ruffalo ainda não ganhará sua própria franquia.

“Eu não diria que Hulk está ausente do nosso cronograma, porque ele vai aparecer em muitos desses próximos filmes, particularmente em todos os filmes dos Vingadores até 2019, incluindo ‘Guerra Infinita‘. Mark Ruffalo está a bordo de todos esses longas e nós estamos animados em incluí-lo nesses projetos. Em relação ao filme solo do Hulk, eu vou dizer o que disse sobre ‘Pantera Negra’ semana passada, ou sobre ‘Capitã Marvel’ e ‘Doutor Estranho’ semanas antes disso, ou sobre ‘Guardiões da Galáxia’ há dois anos, ou sobre ‘Homem-Formiga’ há 10 anos: veremos. Nós adoraríamos fazer [um spin-off de Hulk], encontrar um espaço para encaixar o filme mas, por enquanto, Hulk vai aparecer com seus amigos em outros filmes.”

Questionado também sobre a ausência de um filme solo da Viúva Negra no cronograma da Marvel, Feige disse que o estúdio tem planos maiores para a personagem de Scarlett Johansson.

“Como eu disse na apresentação, tudo agora é questão de introduzir novos personagens. A Viúva Negra não poderia ser mais importante como uma Vingadora, e assim como o Hulk, eles têm um papel fundamental nos filmes dos Vingadores. O papel dela em ‘Vingadores: Era de Ultron’ é muito grande e desenvolve mais a fundo a personagem. Os planos que nós temos para ela ao longo da saga dos Vingadores são grandiosos. A Viúva é um dos pilares [da franquia]. Então, ao invés de tirá-la da franquia ou fazer um filme sobre suas origens, nós daremos continuidade a sua jornada dentro do nosso universo cinemático, no qual Viúva é uma peça chave.”

O time dos Vingadores sofrerá uma ruptura no final de ‘Vingadores: Era de Ultron‘ e vai mudar sua formação de heróis – saiba mais. Mas após as declarações de Feige, tudo indica que Hulk e Viúva Negra não devem desfalcar o grupo.

Assista ao segundo trailer de ‘Vingadores: Era de Ultron’

Confira as datas e os logos dos próximos filmes da Marvel:

Capitão América: Guerra Civil (6 de Maio de 2016)

– Doutor Estranho (4 de Novembro de 2016)

Guardiões da Galáxia 2 (5 de Maio de 2017)

Thor: Ragnarok (28 de Julho de 2017)

Pantera Negra (3 de Novembro de 2017)

Capitã Marvel (6 de Julho de 2018)

Os Inumanos (2 de Novembro de 2018)

Avengers: Infinity War Parte I (4 de Maio de 2018)

– Avengers: Infinity War Parte II (3 de Maio de 2019)

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Crítica | Labyrinthus: 38ª Mostra de Cinema de SP

SESSÃO DA TARDE NA MOSTRA

 

E literalmente foi uma sessão da tarde. Assisti ao filme na primeira sessão do dia. Labyrinthus, do diretor belga Douglas Boswell, atende a todos os requisitos de um filme da Sessão da Tarde. História com apelo com o público pré-adolescente – e nerd, rsrs –, uma narrativa com bastante aventura, humor jovial, uma vilão típico dos filmes adolescentes, linguagem simples, estrutura linear e roteiro seguindo uma estrutura bem clássica de narrativa.

Em Labyrinthus, depois de esbarrar com um homem misterioso, o adolescente Frikke (Spencer Bogaert) encontra uma caixa escura e um pendrive. Quando ele conecta esse pendrive ao computador, inicia-se um jogo. O que ele descobrirá em pouco tempo, é que a caixa serve para transferir objetos e pessoas para dentro do jogo. Frikke terá que ajudar a garota Nola (Emma Verlinden).

Estamos diante de uma aventura clássica. Todos os elementos estão presentes, do romance juvenil ao vilão caricato. No roteiro, são perceptíveis furos e obviedades. Como exemplo, temos Rudolf (Pepijn Coudron), sujeito mais velho que irá ajudar Frikke em solucionar o problema do jogo. Nem bem ele cruza com a mãe de Frikke, já sabemos que ele ficou interessado nela, mesmo sem ter nada disso construído na narrativa! Simplesmente, ele fica interessado, e ponto final! Claro que se trata de um filme mais singelo, despretensioso, que tende a agradar mais os adolescentes, e esses detalhes no roteiro não afetam a sessão da tarde. De qualquer forma, Labyrinthus pode ser uma opção mais leve entre um filme mais pesado e outro da Mostra.

Crítica | Três Casamentos A Mais: 38ª Mostra de Cinema de SP

COMÉDIA ROMÂNTICA COM SABOR DE PAELLA

 

Estamos tão acostumados a assistir comédias românticas norte-americanas que assistir uma com sotaque diferente é estimulante. Três Casamentos A Mais (Tres Bodas De Más), do espanhol Javier Ruiz Caldera, segue à risca a fórmula do gênero. Ruth (Inma Cuesta) está triste com o fim do namoro e por receber convite para o casamento de três ex-namorados. Para não ir desacompanhada, ela convida Dani (Martiño Rivas), o novo e bonito estagiário. No primeiro dos três casamentos, Ruth conhece Álex (Quim Gutiérrez), cirurgião plástico desengonçado e bem menos bonito que Dani. Está armado o triângulo.

Sabemos que Ruth irá terminar com o bonitão Dani, mas o bom desse tipo de filme é como se chegará ao final. E, esse tempero espanhol, dá um sabor todo especial ao filme. Começa que as piadas são bem mais picantes do que a média das comédias românticas. Há muitas piadas de cunho sexual e até situações um pouco mais escatológicas, mas sempre deliciosamente engraçadas. Há também situações bem diferentes criadas pelo roteiro, como o segundo casamento que Ruth vai.

Destaque especial para Rossy de Palma, atriz clássica dos filmes de Almodóvar, que aqui fasta o papel da mãe fogosa de Ruth.

Crítica | Carta Ao Rei: 38ª Mostra de Cinema de SP

UMA AGRADÁVEL SURPRESA

 

Carta Ao Rei (Brev Til Kongen) é um filme pautado na emoção. Um grupo de migrantes curdos, que residem no interior da Noruega, organiza uma viagem para Oslo. Cada uma dessas pessoas tem um objetivo. Um jovem querendo cobrar seu salário atrasado; uma mulher buscando um acerto de contas com o homem que desgraçou sua vida; um homem que tem um encontro marcado com uma mulher. Não há propriamente um protagonista, mas o título do filme é um tributo ao Tio Mirza, que deseja entregar uma carta ao rio da Noruega.

Ao longo do filme, vamos acompanhando a leitura da carta em narração em off feita pelo Tio Mirza. Não vale dizer mais sobre o filme, apenas que cada um das personagens de destaque no filme é profundamente humano, especialmente Mirza; não há como não se emocionar com as razões que lhe levam a escrever a carta ao rei. Destaque para a costura feita pela edição, que permite um claro entendimento da narrativa, sem prejudicar a emoção.

Os Inumanos

(Inhumans)

Elenco:

Direção:

Gênero: Aventura

Duração: — min.

Distribuidora: Marvel Brasil

Orçamento: US$ — milhões

Estreia: 31 de Agosto de 2017

Sinopse:

O filme foi cancelado, mas iniciará uma série de TV. Os dois primeiros episódios de The Inhumans serão exibidos em cinemas IMAX dos Estados Unidos a partir de 1º de setembro de 2017. No Brasil, a estreia acontece dia 31 de Agosto.

Criados por Stan Lee e Jack Kirby, os Inumanos são descendentes de humanos normais, que há muitos séculos foram mudados em experiências realizadas pelos alienígenas conhecidos por Krees. Eles apareceram pela primeira vez na revista Fantastic Four #45, de 1965, como coadjuvantes do Quarteto Fantástico. A formação de heróis é composta por Raio Negro, Medusa, Karnak, Gorgon, Triton, Crystl e Máximus, o Louco.

Curiosidades:

» Os oito episódios devem ser exibidos sem hiatus pela emissora.

Trailer:


Cartazes:

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Fotos:

Guerra é Guerra!

(This Means War)

 

Elenco: Reese Witherspoon, Chris Pine, Tom Hardy, Laura Vandervoort, Til Schweiger, Rebel Wilson, Angela Bassett, Abigail Spencer, Emilie Ullerup, Chelsea Handler.

Direção: McG

Gênero: Comédia/Ação

Duração: 120 min.

Distribuidora: Fox Film

Orçamento: US$ 60 milhões

Estreia: 16 de Março de 2012

Sinopse: Na comédia romântica de ação ‘Guerra é Guerra‘, dois amigos inseparáveis (Pine e Hardy) se apaixonam pela mesma garota (Witherspoon) e acabam entrando em uma guerra cheia de ação para conquistá-la. Como ambos são veteranos espiões, a batalha pelo coração da garota toma grandes proporções.

Leia a crítica!

 

Curiosidades:

» Sam Worthington (‘Avatar’) abandonou a produção, sendo substituído por Tom Hardy.

Trailer:

 


Cartazes:

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Fotos:

 

Crítica | A Gangue: 38ª Mostra de Cinema de SP

O CINEMA SURDO-MUDO

 

A comparação mais aproximada da experiência de ver ao filme ucraniano A Gangue (Plemya) é a de assistir um filme estrangeiro sem legenda. Nele, só teríamos as imagens para nos ancorar. Em A Gangue, para a grande maioria do público, só restam as imagens.

Em seu longa de estreia, o diretor Myroslav Slaboshpytskiy optou por um filme inteiramente falado na linguagem de sinais. Exceto as legendas no começo da projeção que explicam a concepção do filme, nenhuma outra palavra será escutada ou legendada. O filme conta a história do jovem Sergey, que ingressa em um internato para surdos-mudos, no qual alguns estudantes formam uma rede de crimes e prostituição. Em pouco tempo, Sergey irá fazer parte desse grupo.

Impressiona a capacidade do diretor de nos conduzir por uma narrativa só com as imagens, mesmo sendo um filme com diálogos e com a maioria dos espectadores não conhecendo essa linguagem. E, pensando no público brasileiro, isso fica mais impressionante. Enfim, somos jogados em um universo sem um tradutor simultâneo.

A Gangue consegue a compreensão do público por causa de um procedimento usado nas origens do cinema. No começo, os filmes eram exaustivos na exposição de suas imagens. Seja pelo baixo desenvolvimento da montagem, seja pela novidade do cinema, que não contava com uma linguagem difundida entre o público, os fatos eram expostos por inteiro. Se havia um assalto a um trem, então era preciso mostrar todos os seus passos. Com o tempo, e com a ajuda do som, os filmes ficaram mais sugestivos; bastava ver o começo e o final da ação para se entendê-la. O corte da cena produz uma ausência que o espectador preenche graças aos elementos que o restante do filme fornece.

Sabendo que seu público não conheceria a linguagem dos sinais, Myroslav Slaboshpytskiy é exaustivo em suas imagens, explorando as cenas ao máximo possível, muitas vezes reiterando a ação, de forma que o público compreenda o que está acontecendo. Se um crime será cometido, acompanhamos todas as etapas. Isto explica, no filme, a presença constante do plano-sequência – quando a câmera mostra a ação sem cortes.

Como o corte exige que o espectador complete o espaço vazio, e como não temos outro apoio além da imagem, a solução é o plano-sequência. Quando Sergey paga para transar com uma amiga prostituta, assistimos tudo, as posições, a recusa de beijar Sergey e o beijo apaixonado de ambos no final. A garota já gostava de Sergey? Ela percebeu sua paixão durante o sexo? Foi um beijo encenado?

Ambiguidade e violência dominam o filme. Ambíguo porque, mais do que em outros, não temos grandes certezas sobre os fatos e personagens. Violento, bem, vá e veja!

Alguns podem falar – e terão certa dose de razão – que a opção por um filme todo em linguagem de sinais é uma extravagância, uma forma de um diretor estreante ganhar divulgação fácil. Fato, se o filme fosse falado, seria apenas mais um filme violento de festival. Sua força está em sua opção estética, que não se limita ao mero fetichismo.

A Gangue nos coloca em um universo particular, que a maioria de nós ignora, desafiando nossos preconceitos. Ele não apresenta suas personagens como pobres coitados, ou como pessoas angelicais por causa de um problema físico. O filme trata suas personagens de maneira adulta. Os alunos do internato são figuras humanas que expõem o pior que temos. Isto desafia tanto o preconceituoso que costuma rir de uma deficiência, quanto aquele seu conhecido que adora levantar “a bandeira da causa justa”.

Por tudo isso, o longa de estreia de Myroslav Slaboshpytskiy merece nossa atenção. Já na espera de seus próximos trabalhos!

Transformers 4: A Era da Extinção

(Transformers 4: Age of Extinction)

 

Elenco: Mark Wahlberg, Nicola Peltz, Stanley Tucci, T.J. Miller, Sophia Myles, Kelsey Grammer, Peter Cullen, Titus Welliver, Bingbing Li, Jack Reynor, Geng Han.

Direção: Michael Bay

Gênero: Ação

Duração: 166 min.

Orçamento: US$ 165 milhões

Distribuidora: Paramount Pictures

Estreia:

17 de Julho de 2014

Sinopse:

Ambientado após os eventos de ‘Transformers: O Lado Oculto da Lua’, ‘Transformers: A Era da Extinção‘ mostrará a humanidade tentando se reerguer após o desaparecimento dos Autobots e dos Decepticons da face do Planeta Terra. Porém, um grupo de empresários poderosos e cientistas pesquisar a passagem dos Transformers pela Terra, e acabam empurrando a tecnologia a limites para além do que eles podem controlar. Ao mesmo tempo, uma poderosa ameaça Transformer coloca a Terra em sua mira. Começa uma aventura épica e a batalha entre o bem e o mal, para a liberdade ou para a escravidão.

Curiosidades:

» O título será ‘Transformers 4: Age of Extinction‘ (Transformers 4: Era da Extinção), bastante similar ao ‘Era de Ultron‘ de ‘Os Vingadores 2‘.  ‘Transformers: Last Stand’‘Transformers: Apocalypse’ e ‘Transformers: Future Cast’ eram as outras opções de título.

» Depois de uma colaboração bem-sucedida no filme ‘Sem Dor, Sem Ganho‘ (Pain and Gain) que estreia em breve, Michael Bay escolheu o ator indicado ao Oscar® Mark Wahlberg para estrelar. “Mark é incrível. Foi muito divertido trabalharmos juntos em Pain and Gain e estou muito entusiasmado por voltar a trabalhar com ele. Um ator do seu calibre é o cara perfeito para revigorar a franquia e levar adiante o legado de Transformers”, disse Bay.

» O primeiro filme ‘Transformers‘ foi uma sensação das bilheterias em 2007, abrindo em primeiro lugar e arrecadando mais de US$ 700 milhões em todo o mundo. Seu segundo capítulo arrecadou mais de US$ 830 milhões mundialmente, em 2009. Em 2011,‘Transformers: O Lado Oculto da Lua‘ arrecadou mais um bilhão de dólares mundialmente e se tornou o filme com a 5ª maior arrecadação de todos os tempos.

»  Até hoje, a franquia já soma mais de US$ 2,6 bilhões arrecadados em todo o mundo.

» Shia LaBeouf não retorna.

» Jason Statham chegou a ser cotado para protagonizar.

» Michael Bay voltou a fazer drama e dizer que o quarto ‘Transformers‘ será seu último. Vale lembrar que o diretor também disse que não voltaria para o terceiro, nem para este, acabou assinando contrato com o estúdio.

» O diretor falou sobre ‘Transformers 4’. “Não trata-se de um reboot, essa palavra talvez esteja errada. Não quero que as pessoas pensem que será como o Homem-Aranha, que reinicia toda a história da franquia. Não vamos fazer isso”, disse. “Vamos pegar toda aquela história que você já viu, nos três filmes da saga, e levá-la para uma nova direção. Tudo que contamos continua valendo”, continua. Segundo o diretor, a história não deve se passar no planeja Terra. “Quero uma ficção-científica, mas mantendo os pés no chão, realista. É o que funciona nesses filmes”.

» O orçamento ficou na casa dos US$ 165-170 milhões, inferior ao de ‘Transformers 3 – O Lado Oculto da Lua‘, que custou US$195 milhões.

 

Crítica:

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Transformers 4 – A Era da Extinção
7.

 


Entrevista Nicola Peltz e Jack Reynor: 

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Trailer: 

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Cartazes:

 

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Fotos:

 

 

Crítica | Permanência

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Hibrido do curta-metragem Décimo Segundo (2007), também protagonizado pela dupla Irandhir Santos e Rita Carelli, Permanência, primeiro longa-metragem de Leonardo Lacca, fala sobre o ir e voltar, da não estabilidade emocional e do banal, colocados numa situação que geralmente deixa cicatrizes.

É assim o personagem Ivo (Santos), um fotógrafo pernambucano que vai a São Paulo para realizar sua primeira exposição solo, lá se hospeda na casa Rita (Carelli), uma ex-namorada que agora está casada. No primeiro encontro do casal percebemos o desconcerto com alguns sorrisos amarelos e closes analíticos. Com o tempo o clima vai se tornando cada vez mais delicado e ambos parecem novamente apaixonados, afetando, dessa maneira, o casamento de Rita e dando rumos diferentes as ideias profissionais de Ivo.

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Ainda que sem grandes diálogos, sempre apostando em gags cômicas que pouco funciona, o filme fala muito por meio de gestos e olhares, Lacca consegue imprimir a angustia e solidão interna de seus personagens através de câmeras estáticas e frios tons fotográficos. A narrativa tem um ritmo lento e caminha junto à passagem do protagonista pela nova cidade, um tanto difusa e improdutiva.

Apesar de acompanharmos Ivo durante toda sua jornada, pouco sabemos dele, menos ainda das demais figuras que o rodeiam, podendo dessa forma excluir o processo de identificação e não captar alguns espectadores. No entanto, entende-se que essa proposta se dar pela intenção de Lacca em querer apenas tratar daquele momento prosaico vivido por muitos, quando alguém chega e se vai, o conceito da impermanência, onde tudo é inalterável.

Tanto Irandhir, quanto Carelli desempenham bem suas funções e conferem atuações críveis, sendo fundamentais para que o troço funcione. A fita também lembra alguns trabalhos do cineasta paulista Beto Brant, pela atmosfera gélida e ambiguidade latente. Em suma, Permanência não é uma obra esplendida, mas transmite de maneira universal suas ideias.

Texto originalmente publicado na cobertura do VII Janela Internacional de Cinema do Recife.