O clássico ‘Esqueceram de Mim’ é um dos filmes mais aclamados das festas de final de ano. A trama narra a história de Kevin McCallister (Macaulay Culkin), um garoto de 8 anos que é esquecido em casa durante o Natal e precisa proteger sua residência de uma dupla de ladrões desajeitados.
Até hoje, muito fãs se perguntam o que os pais McCallister faziam para poder comprar aquela linda casa em Chicago e ainda pagar uma viagem de Natal para a família toda.
O New York Times conversando com economistas e bancários e descobriu que eles eram de fato ricos, fazendo parte do 1% mais privilegiado.
Em uma entrevista ao Hollywood Reporter, o diretor Chris Columbus revelou qual era a profissão dos pais de Kevin para serem tão ricos. E não, eles não eram da máfia.
“Naquela época, John e eu tivemos uma conversa sobre isso e decidimos quais eram os empregos”, disse Columbus.
Kate McCallister, de Catherine O’Hara, “era uma estilista de muito sucesso”, como sugerido pelos manequins no porão da família.
Quanto a Peter McCallister, deJohn Heard, ele não pode dizer com certeza.
“O pai poderia ter, com base na experiência do próprio John Hughes, trabalhado em publicidade, mas não me lembro o que o pai fez.”
Ele conseguiu descartar uma profissão, no entanto, que as pessoas online especularam que poderia ter atraído os criminosos Harry (Joe Pesci) e Marv (Daniel Stern) para a casa dos McCallister em primeiro lugar:
“Eles não eram do crime organizado — embora houvesse, na época, muito crime organizado em Chicago.”
Para se ter uma ideia, a deslumbrante casa dos McCallisters é uma evidência da riqueza da família. A verdadeira residência usada nas filmagens externas está situada na Avenida Lincoln em Winnetka, um subúrbio de Chicago conhecido por ser um dos bairros mais caros dos Estados Unidos.
Na época do lançamento do filme em 1990, essa imensa casa de estilo Georgiano-Colonial era acessível apenas ao 1% mais rico.
Descobriu-se que, 32 anos depois, a casa ainda está disponível apenas para o 1%, segundo economistas do Federal Reserve Bank de Chicago.
Para chegar a essa conclusão, três economistas analisaram dados como renda familiar da área em 1990 e 2022, valor da propriedade, taxas hipotecárias da época, impostos e seguro.
“Trabalhando com a premissa de que os McCallisters não gastavam mais de 30% de sua renda com moradia, os economistas também determinaram que a casa seria acessível para um domicílio com renda de US$305.000 [R$ 1.489.254,00 conversão para o real atual] em 1990″, relatou o NY Times.
“No meio de 2022, uma casa similar custaria cerca de US$2,4 milhões [R$11.718.720,00], baseado na estimativa do Zillow para a casa de ‘Esqueceram de Mim’. Uma residência desse valor seria acessível a um domicílio com renda de US$730.000 [R$3.564.44,00], posicionando-o entre o 1% mais rico dos domicílios da região de Chicago”, afirmaram os economistas.
Fugindo um pouco das dicas tradicionais do fim de semana, desta vez indicaremos apenas canais do YouTube que produzam ou tenham produzido curtas originais (ou paródias) sobre elementos clássicos da Cultura Pop. A maioria desses canais é bem antigo e tiveram seu ápice há cerca de dez anos, quando os filmes de super-heróis começaram a dominar os cinemas e todo esse lance de “cultura geek” entrou no cenário mainstream, culminando nesse sucesso explosivo que são os Vingadores, Star Wars e Ligas da Justiça, hoje. Pois bem, prepare seu aplicativo do YT, separe a pipoca e confira as dicas deste fim de semana!
HISHE
Famosíssimo no cenário “pop” mundial, o How It Should Have Ended (HISHE) já está em cena há muito tempo. O trabalho deles é tão legal que volta e meia eles viram assunto por aqui. O carro-chefe do canal são os vídeos de “Como Deveria Ter Terminado”, em que eles pegam filmes clássicos da cultura pop ou lançamentos e parodiam os acontecimentos desses longas, sempre trazendo alguns finais alternativos voltados para o humor. O estilo de animação deles é bem característico e angariou uma legião de fãs. Além desses curtas, eles também fazem uns podcasts de debate sobre os filmes. É bem legal e conta com legendas em português.
ERB
Outro canal que explodiu lá por 2012, o Epic Rap Battles Of History, como sugere o nome, pega figuras históricas de diversas vertentes e as coloca em batalhas de rap contra outros ícones da história ou da cultura pop. Diferentemente de outras sugestões dessa lista, o pessoal do ERB segue na ativa até hoje com novas temporadas de “batalhas” vindo a cada ano. O vídeo sugerido acima é só uma prova do quão criativos e geniais os caras são ao colocarem os artistas renascentistas Rafael, Leonardo, Michelângelo e Donatello para enfrentarem Rafael, Leonardo, Michelângelo e Donatello das Tartarugas Ninja. E eles têm vários outros duelos incríveis, como Darth Vader Vs. Hitler, Irmãos Wright Vs. Irmãos Mario, Ash Ketchum Vs. Charles Darwin e por aí vai. O trabalho deles foi tão popular que a dupla de “rappers” principal foi chamada para fazer uma participação especial em Bob Esponja: Um Herói Fora D’Água (2015), além de terem escrito uma das músicas do filme. Infelizmente, o canal só conta com legendas em espanhol.
MarvelousTV
O MarvelousTV teve seu auge ali em 2012. Sempre em parceria com o mestre Stan Lee, esse canal ficou famoso por lançar a série Bad Days, que trazia adaptações dos super-heróis dos quadrinhos em curtas divertidos e praticamente sem diálogos. As únicas falas vinham dos cameos do Stan Lee, que eram dublados pelo próprio Stan. Foram três temporadas mostrando os heróis e outros personagens do cenário pop mundial, como a dupla de Breaking Bad e o Godzilla, passando por situações embaraçosas e muito divertidas. Como praticamente não tem diálogos “entendíveis”, o idioma não chega a ser uma barreira para quem não entende inglês.
Cas Van de Pol
Com um estilo de animação muito característico, esse canal ganhou muito com o Patreon, permitindo que eles financiassem projetos mais elaborados com filmes famosos da cultura pop. Eles pegam as histórias clássicas, como Star Wars, Procurando Nemo e O Senhor dos Anéis, e fazem resuminhos animados com muito dinamismo e um humor físico apurado. É o canal mais recente dessa lista e como ele também replica aquele estilo de animação sem diálogos, o idioma não é um problema.
Bat In The Sun
Todo voltado para os fãs de cultura pop, o Bat In The Sun começou há muito tempo e já foi patrocinado por uma empresa do meio, mas hoje é financiado pelo Patreon. Eles têm alguns quadros bem interessantes, como um bate papo entre heróis e vilões na fila de espera de um consultório, além de uma webserie acompanhando o Power Ranger verde original. Mas nada supera o Super Power Beatdown, um quadro que “materializa” um costume muito antigo dos fãs que é colocar um ícone da cultura pop contra o outro. Os personagens são interpretados por atores e dublês, geralmente adaptando os uniformes dos quadrinhos, jogos ou filmes e são bem violentos. E como o canal não é filiado a nenhuma grande empresa, não há limites para os encontros, que já envolveram personagens da Marvel,DC,Halo,Star Wars,The Walking Dead e Power Rangers. É um trabalho muito interessante, que não conta com legendas.
A arte é subjetiva. O que é bom para mim, pode não ser para você. E vice-versa. Depende muito de nossa compreensão, visão e histórico de vida. Não existe certo ou errado quando o assunto é opinião. Porém, o que existe também e não pode ser negado é o consenso.
O consenso é a reunião de opiniões de um grupo de pessoas. Por exemplo, você e seu grupo de amigos podem ter adorado determinado filme. Daí, o consenso entre vocês é que tal filme é bom. Se tal grupo fosse uma entidade credenciada de críticos, por exemplo, podiam eleger determinado filme a algum prêmio. É isso que acontece em associações de críticos pelo mundo. Acontece entre os votantes do Oscar e acontece até mesmo no Rotten Tomatoes. Temos todo o direito de não concordar. Mas não podemos negar o fato de a maioria ter gostado ou não de determinado filme.
É com base nesse consenso que trazemos para você na matéria os filmes considerados os piores de 2024. E caso não concorde com algum item, não deixe de ranquear a sua própria lista com os piores longas que assistiu este ano. Confira abaixo.
Só pelo trailer, podemos notar que o novo ‘Hellboy’ é uma produção de baixíssimo orçamento. O personagem talvez precise descansar, após quatro tentativas frustradas nas telonas.
Em entrevista recente, Nicole Kidman revelou o motivo de estar trabalhando tanto: é para ajudar a indústria. É uma razão louvável, mas nem todos os seus filmes se tornam dignos de nota. É o caso com esta comédia romântica repleta de clichês.
Muitos espectadores podem ter recusado assistir a ‘O Poço 2’ por acreditarem que seria exatamente igual ao primeiro. Tirando, é claro, a originalidade. E não estão equivocados.
17 | Argylle: O Superespião
Um blockbuster caro e incrivelmente promissor, que começou a ligar o sinal de alerta quando foi adiado constantemente (nunca é um bom sinal). Uma trama confusa, repleta de reviravoltas que não fazem sentido, criaram um dos filmes mais esquecíveis das carreiras de todos os envolvidos.
Ishana Shyamalan seguiu os passos do pai, M. Night Shyamalan, na escolha de gênero, estilo narrativo e visual. Mas o que não conseguiu replicar foi o sucesso da estreia do pai em ‘O Sexto Sentido’. Digamos apenas que ‘Os Observadores’ está muito longe, muito longe mesmo, de ser qualquer coisa perto do citado. Ou sequer um filme bom.
Um dos mais recentes “desastres de trem” lançados em 2024, ‘Coringa: Delírio a Dois’ conseguiu agradar um total de zero pessoas. É claro que a expectativa era monstro graças ao sucesso do original. Mas a ideia aqui foi tentar tornar o filme “menos perigoso” que o primeiro. Tudo bem, mas porque não fazer com um filme bom, pelo menos.
O que acontece quando juntamos os carismáticos John Cena e Awkwafina? Bem, uma produção da Amazon mais preocupada com as cenas de ação e coreografias de luta, do que com uma história coerente, interessante ou de fato engraçada. Uma pena.
É natural que atores acostumados a um certo gênero tentem reinventar suas carreiras, apostando em outro tipo de filme. Por exemplo, é comum ver astros da ação apostando em comédias. Aqui, o contrário foi tentado pelo humorista baixinho Kevin Hart, que cismou que quer ser um ator de filmes sérios. Não rolou.
Jenna Ortega é a “it-girl” do momento. E sucessos como a série ‘Wandinha’ e o novo ‘Bettlejuice Beetlejuice’ parecem apenas construir em cima de sua fama. Porém, Ortega ainda não está naquela fase em que tudo o que toca se transforma automaticamente em ouro. Aqui, ela apostou em um longa de teor mais sexual, ao interpretar uma aluna seduzindo seu professor. Ficou com cara de filme B de Supercine.
O que deu em Russell Crowe para entrar nessa fase de filmes de exorcismo? No intervalo de um ano o astro lançou ‘O Exorcista do Papa’ e este ‘O Exorcismo’. A diferença é que no primeiro ele interpreta um exorcista, e aqui vive um ator interpretando um exorcista em um filme. Mas o demônio e o terror são bem reais.
Por falar em filmes de terror que desagradaram, algumas das piores “preciosidades” saem do estúdio Blumhouse – é o preço a se pagar quando se é o estúdio que mais lança filmes do gênero. A intenção aqui era lançar um novo brinquedo medonho, como Chucky e Annabelle. Talvez devessem ter tentado com o Fofão ou a boneca da Xuxa.
Mais um terror da Blumhouse na lista. Esse sequer deverá ser lançado nos cinemas do Brasil, certamente aportando em algum streaming em breve. No elenco, atores talentosos como Katherine Waterston e John Cho. Eles são a mãe e o pai de uma família, que resolvem aderir ao novo sistema de inteligência artificial para ajudar em sua casa, no estilo Alexa, da Amazon.
Ninguém levava fé, e todos tinham certeza que daria ruim. Após a tragédia do filme original ‘O Corvo’, com a morte do protagonista Brandon Lee, tudo o que se tentou fazer com este universo parecia “amaldiçoado”. Foi assim com as inúmeras sequências de baixo orçamento e foi assim com essa primeira produção de elite com o material.
07 | Os Estranhos: Capítulo 1
Algumas coisas simplesmente não entram na cabeça. Uma delas é tratar o título ‘Os Estranhos’ como algo especial e único. Um terror de invasão domiciliar em que três pessoas mascaradas aterrorizam um casal sozinho em casa está bem longe mesmo de ser algo inventivo e que nunca havia sido tentado antes. Muito pelo contrário. Essa ideia mais que gasta atingiu o fundo do poço aqui. Ou será que não?
A vontade que temos com alguns filmes ou ideias é olhar e dizer: “já deu”. É o caso com mais um filme que tenta emplacar a agora cinquentona Kate Beckinsale como heroína de ação. O problema é que a atriz já fez “trocentos” filmes iguais e todos ficam com cara de produção B de ação.
Se você achava que não veríamos outro terror da Blumhouse na lista, achou errado. Essa, no entanto, será a última, e a pior produção do estúdio em 2024. Para começar temos como tema… uma piscina assassina! Sim! Quando achávamos que não existia mais nada de ridículo para inventarem. O filme é baseado em um curta, mas está bem longe do que foi feito com outros longas do gênero baseados em curtas, vide ‘Mama’ e ‘Quando as Luzes se Apagam’.
Outra que insiste em tentar ser heroína de ação na meia idade é a musa Jennifer Lopez. O maior problema de seus filmes, além da falta de credibilidade, é que os roteiros são batidos, construídos na base do puro clichê de filmes assim. Ano passado ela nos fez sofrer com ‘A Mãe’, e esse ano ela voltou a atacar com uma ficção científica de orçamento inflado, mas que não disse nada.
Por falar em ficções científicas de orçamento inflado, a Netflix não bancou apenas um filme do gênero em 2024, mas sim dois. Depois de ‘Atlas’, é claro que ganharíamos a sequência do ambicioso ‘Rebel Moon’, o roteiro rejeitado do diretor Zack Snyder para um filme do universo Star Wars. Esse é o problema com filmes duplos – se o primeiro for ruim, dificilmente alguém volta para ver o segundo.
Chegando em segunda posição dos piores filmes de 2024, está um filme que ninguém pediu. De tantos heróis que lotam as telas de cinema hoje em dia, um que ninguém jamais pensou em ver em um filme próprio foi a Madame Teia, uma personagem secundária (ou melhor, terciária) do universo do Homem-Aranha. Isso não seria problema se o filme fosse bom. Mas logo a obra se tornou motivo de chacota e entregou o pior de todos na franquia da Sony – e isso é dizer muito.
Apesar de ‘Madame Teia’ ter entrado para a história como um dos piores filmes de todos os tempos, um longa específico ocupa o primeiríssimo lugar na opinião do grande público, dos fãs e dos críticos. ‘Borderlands’ conta com um grande elenco, nomes talentosos, e é baseado em um videogame popular. O problema é que demorou muito a ser feito, ficou engavetado por alguns anos, e quando finalmente saiu, depois de ter sido muito anunciado, todos achavam que o filme já havia sido lançado antes. ‘Borderlands’ é o genérico do genérico e é totalmente sem-graça. Mas fica até difícil decidir entre ele e ‘Madame Teia’ para saber qual o pior de fato.
Após conquistar o prestigiado prêmio Camera d’Or em Cannes, Armand e os Limites das Famílias, dirigido por Halfdan Ullmann Tøndel e estrelado por Renate Reinsve, vencedora da Palma de Ouro em 2021, se posiciona como um forte candidato ao Oscar 2025 na categoria de Melhor Filme Internacional. Em entrevista exclusiva ao CinePOP, Tøndel e Reinsve discutem os bastidores do filme, suas inspirações e as expectativas em torno da obra.
Anunciado na shortlist do Oscar no último dia 17 de dezembro, Armandtambém carrega a rica herança cinematográfica de Tøndel, neto de dois ícones do cinema,Ingmar Bergmane Liv Ullmann. A atuação de Reinsve, já aclamada em A Pior Pessoa do Mundo, é outro destaque, consolidando-a como uma das grandes estrelas internacionais do momento, com quatro filmes e uma série lançados em 2024.
A parceria criativa entre Tøndel e Reinsve começou em 2016, durante a produção de um curta experimental. Embora o projeto nunca tenha sido lançado, a experiência foi transformadora para ambos. “Depois de filmar, ficamos tão emocionados que começamos a chorar. Decidimos naquele momento que faríamos algo juntos”, relembra Renate. Essa sintonia resultou em Armand e na complexa construção de Elizabeth, personagem interpretada por Renate.
Combinando narrativa provocativa e performances intensas, Armandé uma reflexão sobre moralidade, julgamento e os limites do comportamento humano. Para o roteiro do seu primeiro longa, Tøndel se inspirou em um evento real e suas indagações sobre a responsabilidade parental. De acordo com o diretor: “Uma criança fez um comentário inapropriado, e as reações foram extremamente polarizadas. Isso me fez pensar em como projetamos nossas próprias inseguranças nos outros.”
Elizabeth: Uma Protagonista Fascinante
Elizabeth é o núcleo emocional de Armand. Sob intensa pressão, a personagem projeta suas ansiedades nos outros, levando a comportamentos extremos. Para Reinsve, interpretá-la foi um desafio enriquecedor: “Todos nós temos momentos em que as piores partes de nós emergem. Elizabeth é a personificação disso.”
Entre os momentos mais marcantes está uma cena de riso descontrolado, que demandou uma preparação emocional única. “Eu disse ao Halfdan: ‘Não vou conseguir fazer isso.’ Mas ele me apoiou, e precisei me colocar em um estado quase de perda de controle”, contou a atriz.
Outra cena emblemática envolve uma dança visceral, onde Elizabeth tenta escapar das pressões sociais e internas. Renate Reinsvedescreveu a sequência como “uma colisão entre vulnerabilidade e violência emocional”. Para a atriz, esse tipo de exploração artística é o que torna Armand único e desafiador.
Escolhas Narrativas e Referências Cinematográficas
Tøndel desenhou Elizabeth com base na habilidade de Reinsve de transmitir emoções profundas. “Quanto mais escrevia, mais complexa ela se tornava. Sabia que Renate era a única que poderia dar vida a essa personagem”, afirmou o diretor.
Uma das escolhas mais ousadas foi omitir crianças da tela, embora sejam centrais à trama. “Queria que elas existissem na imaginação do público, moldadas pelas ações dos adultos. Isso reforça os temas de projeção e julgamento”, explicou Tøndel, admitindo também que “trabalhar com crianças é bastante chato.”
O tom sombrio do filme é inspirado por obras como Festa de Família(1998), de Thomas Vinterberg, e O Anjo Exterminador(1963), de Luis Buñuel. “Buñuel é uma referência constante para mim. Ele cria sátiras sérias, onde ninguém está atuando como se fosse uma sátira, e isso é brilhante”, conta Tøndel em entrevista ao CinePOP.
Outras influências incluem A Caça, também de Vinterberg, embora com uma abordagem diferente. “Em A Caça, sabemos que o protagonista é inocente. Em Armand, a culpa nunca é clara. Essa ambiguidade é central para a narrativa.”, diferencia o cineasta de 34 anos.
As Raízes Criativas dos Artistas
As experiências pessoais de Tøndel e Reinsve desempenharam um papel importante na criação de Armand. Crescendo sob a influência do avô materno Ingmar Bergman, Tøndel absorveu lições sobre narrativa e expressividade. “Os filmes mudos, como Tempos Modernos(1936)de Chaplin, tiveram um grande impacto em mim. A cena da chuva em Armand é uma homenagem a essa era do cinema”, revelou.
Por outro lado, Renate Reinsve teve uma infância mais modesta em termos de acesso à arte. Crescendo em Solbergelva, no interior da Noruega, ela assistia repetidamente as mesmas fitas VHS e aos videoclipes da MTV. “Quando descobri o cinema, foi um choque transformador. Era como descobrir um novo mundo”, declarou a atriz.
As indagações de Armand
No núcleo de Armandestá uma reflexão sobre as falhas humanas e os julgamentos precipitados. “É um filme sobre como projetamos nossas próprias inseguranças e ansiedades nos outros”, explicou Tøndel. Reinsve, por sua vez, vê Armandcomo uma oportunidade de explorar os limites da humanidade. “O cinema tem o poder de revelar as partes mais sombrias de nós mesmos, e isso é ao mesmo tempo assustador e libertador.”, afirmou.
Presente em duas obras norte-americanas no Festival de Berlim 2024, Another End e Um Homem Diferente, além do filme norueguês Descanse em Paz, lançado no Festival de Sundance este ano, Renate Reinsve se consolida como uma das grandes atrizes de sua geração. Ela também participou da série da AppleTV+, Acima de Qualquer Suspeita, com Jake Gyllenhaal, e possui outros três títulos em pós-produção previstos para 2025.
Depois de vencer a Caméra d’Or em Cannes 2024, Armand enfrenta grandes nomes na disputa por uma vaga no Oscar. Entre os concorrentes estão Emilia Perez, da França, dirigido por Jacque Audiard; Ainda Estou Aqui, do brasileiro Walter Salles; e A Semente do Fruto Sagrado, representante da Alemanha, do diretor iraniano Mohammad Rasoulof.
Embora tenha sido apresentado no Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro, Armand e os Limites das Famíliasainda não tem previsão de estreia no Brasil. O filme norueguês estreia dia 14 de fevereiro de 2025, nos Estados Unidos, e 5 de março na França.
Segundo o Portal Exibidor, o MinC e a ANCINE anunciaram a publicação do Decreto nº 12.323/2024, que trata da Cota de Tela para o ano de 2025, em cumprimento ao estabelecido na Lei nº 14.814/2024.
Durante os últimos meses deste ano, a agência vem realizando séries e oitivas com o setor para estabelecer o melhor conjunto de normas para o funcionamento da lei no novo ano.
A mudança vai permitir menor variedade de títulos nacionais, contabilizando mais tempo de espaço na programação para os filmes brasileiros que estejam performando bem, em especial para os exibidores menores, com 3 a 5 salas.
O adendo à Lei foi oficialmente outorgada, sem vetos, no Diário Oficial da União nesta última terça-feira, 16 de janeiro. Além disso, ele havia sido sancionado pelo Senado em dezembro do ano passado.
O projeto garante que os cinemas exibam produções brasileiras, preservando a diversidade dos filmes em cartaz e mantendo a proporção de apresentação de título nacionais e de internacionais. Caso a lei não seja cumprida, as empresas serão penalizadas com multas e advertências.
Anteriormente, o Senado também havia aprovado um projeto de regulamentação para produções nacionais nos serviços de streaming.
Segundo informações do Agência Senado, a cobrança da taxa “será anual e terá alíquota máxima de 3% da receita bruta das empresas, incluindo os ganhos com publicidade e excluindo os tributos diretos e as comissões devidas a parceiros de comercialização, veiculação ou distribuição do serviço”.
Além disso, foi revelado que empresas de video on-demand e de streaming com faturamento anual acima de R$ 96 milhões terão alíquota de 3% em cima de sua arrecadação bruta. As plataformas com montante entre R$ 4.8 milhões e R$ 96 milhões serão taxadas em 1.5%. Já as que comprovam arrecadação inferior a R$ 4.8 milhões terão taxação zerada.
A proposta em questão, denominada PL 2331/2022, foi aprovada em unanimidade com nada menos que 24 votos. Entretanto, ela ainda precisa pelo turno suplementar na CAE, na Câmara dos Deputados.
O senador Eduardo Gomes (PL-TO) também “propôs que as plataformas garantam visibilidade do conteúdo audiovisual brasileiro por meio de sugestões, busca ou seções claramente identificadas, de modo razoável e proporcional e de acordo com a capacidade de cada serviço. Os provedores de streaming terão que disponibilizar permanentemente no catálogo quantidades mínimas de conteúdos audiovisuais brasileiros, sendo metade destas quantidades de conteúdo nacional independente. Para streamings com 2 mil produtos no catálogo, pelo menos 100 terão que ser brasileiros. E para streamings com 7 mil produtos, pelo menos 300 terão que ser nacionais”.
Estrelada por Matthew McConaughey, Anne Hathaway e grande elenco, a trama narra as aventuras de um grupo de exploradores que faz uso de um buraco negro recém-descoberto para superar as limitações de uma viagem espacial humana e conquistar as grandes distâncias relacionadas a uma viagem interestelar.
Indicado à 5 Oscars, ‘Interestelar’ tem 167 minutos (2 horas e 47 minutos) e é o mais longo da carreira de Nolan. O filme arrecadou quase US$ 672 milhões pelo mundo.
Quem acessa o CinePOP sabe que o nosso gênero favorito é o terror, e que o editor-chefe Renato Marafon começou o site por sua paixão pela franquia ‘Pânico‘.
Pensando nisso, selecionamos TODOS os filmes de terror que já foram confirmados nos calendários das distribuidoras para 2025 e 2026 para você se programar e se assustar.
‘Nosferatu‘ é uma adaptação do romance ‘Drácula‘, de Bram Stoker, com nomes de personagens alterados para não levar processo dos herdeiros do escritor. O diretor acabou sendo processado por violação de direitos autorais, e a justiça ordenou a destruição das cópias do filme. Porém, o filme foi restaurado e relançado recentemente (assista abaixo!).
A história acompanha Conde Orlok, um vampiro que se apaixona perdidamente por Ellen e traz o terror à cidade dela. ‘Nosferatu‘ é considerado um dos primeiros representantes do gênero de terror no cinema. Em 1979, teve uma refilmagem dirigida por Werner Herzog.
Na trama, Blake (Christopher Abbott) herda a remota casa de sua infância na zona rural do Oregon depois que seu próprio pai desaparece e é dado como morto. Desgastado com sua vida na cidade grande, Blake convence sua esposa Charlotte (Julia Garner) a dar um tempo do tumulto e visitar a propriedade com sua filha, Ginger (Matlida Firth).
Mas quando a família se aproxima da casa da fazenda na calada da noite, eles são atacados por um animal monstruoso e, em uma fuga desesperada, se barricam dentro da casa enquanto a criatura ronda o perímetro. Conforme a noite avança, no entanto, Blake começa a se comportar estranhamente, transformando-se em algo irreconhecível, e Charlotte será forçada a decidir se o terror dentro de sua casa é mais letal do que o perigo de fora.
‘O Homem do Saco‘ (Bagman) é o terror psicológico estrelado por Sam Claflin (‘Jogos Vorazes: Em Chamas’).
Quando uma ameaça sinistra de sua infância retorna para assombrá-lo, um pai luta desesperadamente contra seu medo interior mais profundo. Só que dessa vez, a luta não é por ele mesmo; é por sua família.
O filme é um romance, com pitadas de suspense e terror, que conta a história de um casal nada convencional, vivenciando uma história de obsessão, aventuras e muitos momentos inusitados. Curioso, né?
Após dirigir o elogiado terror psicológico ‘Longlegs – Vínculo Mortal‘, que traz o astro Nicolas Cage na pele de um sinistro serial killer e conquistou 100% de aprovação no Rotten Tomatoes, o diretor Osgood Perkins(‘Longlegs’) já tem um novo filme assustador a caminho.
Trata-se de ‘The Monkey’ (O Macaco), filme de terror baseado no conto de Stephen King.
Na trama, quando os irmãos gêmeos Hal e Bill descobrem o antigo brinquedo de macaco de seu pai no sótão, uma série de mortes horríveis começa a ocorrer ao seu redor. Os irmãos decidem se livrar do macaco e seguir com suas vidas, se afastando ao longo dos anos. No entanto, quando as misteriosas mortes começam novamente, os irmãos precisam se reunir para encontrar uma maneira de destruir o macaco de uma vez por todas antes que ele tire a vida de todos os que estão próximos a eles.
‘Vicious‘ é o novo terror do diretor Bryan Bertino (‘Os Estranhos’), que tem no elenco Dakota Fanning (‘Os Observadores’), Kathryn Hunter, Mary McCormack, Rachel Blanchard e Devyn Nekoda.
Na trama, uma jovem deve passar a noite lutando por sua existência após perder a noção da realidade ao receber um misterioso presente de um visitante noturno.
O terror estrelado por Kyle Gallner (‘Sorria’) e Willa Fitzgerald (‘Pânico: A Série’) abriu com 97% de aprovação da crítica especializada, com base em 66 análises, e 83% de aprovação do público.
Os críticos elogiaram amplamente o filme, destacando sua originalidade e a direção criativa que proporcionam uma experiência única.
No filme, um predador implacável rastreia uma mulher ferida pela natureza selvagem de Oregon, nos EUA. Ela faz o possível para ser mais esperta que seu agressor, mas a cada momento de tensão ela fica mais fraca e se sente menos capaz. Ele é um homem com uma missão e é apenas uma questão de tempo até capturar sua presa.
O terror deSteven Soderbergh (‘Contágio’) estreou oficialmente no festival Sundance 2024 e fez diversos espectadores abandonaram a sala de cinema por ser considerado “muito intenso”
A produção acompanha uma história sobrenatural através da perspectiva da entidade maligna. Após se mudaram para uma nova casa, a família Payne – uma mãe, pai e seus dois filhos – logo descobre que não está sozinha na residência.
Stephen Rodrick, repórter da Variety que acompanhou a sessão, afirmou que “eu não posso aguentar esse nível de estresse tão tarde na noite” após deixar precocemente a sessão, enquanto outros cinéfilos também se mostraram extremamente abalados com a experiência.
O próprio elenco do filme ficou afetado com a exibição. A atriz Lucy Liu afirmou: “Estou devastada. Meu corpo está reagindo como se eu não estivesse no filme.”
Filme de Terror estrelado por ninguém menos que Al Pacino e Dan Stevens e dirigido por David Midell. O longa contará a história de dois padres de origens diferentes que precisam trabalhar lado a lado para realizar um exorcismo.
‘Until Dawn‘ é uma adaptação do popular jogo de terror homônimo e será dirigida por David F. Sandberg, diretor de ‘Quando as Luzes se Apagam‘ e ‘Annabelle 2: A Criação do Mal‘.
A trama original gira em torno de um grupo de adolescentes que decide passar a noite em uma cabana em Blackwood Mountain, exatamente um ano depois do desaparecimento de duas garotas – as irmãs gêmeas de um dos membros do grupo. Logo após chegarem ao local, eles são atacados por uma força aterrorizante e precisam lutar pela sobrevivência até o nascer do sol.
O jogo divide seu foco através da perspectiva de cada personagem, forçando os jogadores a fazerem escolhas que podem mudar drasticamente o rumo da história e a sobrevivência de cada indivíduo na narrativa.
O elenco conta com Ella Rubin (‘Uma Ideia de Você’), Maia Mitchell (‘Good Troube’), Michael Cimino (‘Com Amor, Victor’), Odessa A’zion (‘Hellraiser’), Ji-young Yoo (‘Expatriadas’), Belmont Cameli (‘Saved by the Bell’) e Peter Stormare (‘Constantine’).
Premonição 6: Linhagens de Sangue 15 De Maio de 2025
Zach Lipovsky e Adam B. Stein, de ‘Aberrações‘, são responsáveis pela direção.
Na trama…
Stefani fez 18 anos e está prestes a sair de casa, mas começa a ter pesadelos horríveis sobre a morte em um acidente em uma torre na década de 1960, e descobre que seu sonho é na verdade uma premonição que aconteceu com sua avó, Esther, que frustrou a morte aos cinquenta anos. Stefani descobre que embora sua avó tenha frustrado a Morte (até ela morrer aos 80 anos), ela está perseguindo as supostas vítimas daquela catástrofe antiga, matando-as e depois perseguindo seus filhos. Stefani e sua família percebem que sua linhagem não está a salvo da Morte, que os levará de forma violenta e horrível, a menos que alguém como Stefani descubra uma maneira de impedir isso.
Kaitlyn Santa Juana (‘O Jogo da Amizade’), Brec Bassinger (‘Stargirl’) e Teo Briones (‘Chucky’) estrelam. O elenco ainda conta com Richard Harmon (‘The 100’), Anna Lore (‘They/Them – O Acampamento’), Owen PatrickJoyner (‘Julie and the Phantoms’), MaxLloyd-Jones (‘O Livro de Boba Fett’), Rya Kihlstedt (‘Obi-Wan Kenobi’) e Tinpo Lee (‘A Mansão’).
O roteiro é assinado por Lori Evans Taylor (‘O Nascimento do Mal’) e Guy Busick (‘Pânico 6’), com a produção de Jon Watts(‘Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa’).
O primeiro ‘Premonição‘ foi lançado em 2000 e gerou 4 continuações. O ápice da série foi em 2009, com ‘Premonição 4‘, que faturou quase US$ 200 milhões nas bilheterias mundiais. O quinto, e último filme, foi lançado em 2011 e arrecadou US$ 157 milhões mundialmente.
Extermínio: A Evolução se passa 28 Anos Depois que o vírus da raiva escapou do laboratório de pesquisas médicas e contaminou grande parte da humanidade, transformando-os em zumbis apavorantes. No terror, acompanhamos as estratégias de sobrevivência de um grupo que, isolados numa ilha, encontraram um jeito de viver entre as criaturas. Amparados por um muro e conectados com os territórios contaminados por uma estrada altamente protegida, alguns cidadãos do grupo precisam sair numa missão, eles descobrem novos horrores e mutações que parecem ter acometido não só os infectados, mas também os sobreviventes que ficaram.
‘Extermínio: A Evolução’ foi escrito por Alex Garland e conta, mais uma vez, com a direção de Danny Boyle.
‘M3GAN’ se tornou um tremendo sucesso no início de 2023, assim é claro que a produtora Blumhouse não iria deixar por menos e deu logo sinal verde para a continuação. Agora intitulada ‘M3GAN 2.0’, a sequência foi adiada de Janeiro para 15 de Maio de 2025. O que sabemos é que teremos os retornos de Gerard Johnstone na direção, e de Allison Williams e a menina Violet McGraw como as protagonistas Gemma e Cady. Além disso, Amie Donald volta como o corpo de M3GAN e Jenna Davis como a voz da boneca.
Jennifer Love Hewitt e Freddie Prinze Jr. RETORNAM para o novo filme.
O elenco ainda contará com Chase Sui Wonders, Madelyn Cline, Sarah Pidgeon, Tyriq Withers e Jonah Haur-King, Nicholas Alexander Chavez, Lola Tung, Austin Nichols e Gabbriette.
O novo filme é dirigido por Jennifer Kaytin Robinson (‘Alguém Especial’) e escrito por Sam Lansky e Robinson.
No filme original, escrito por Kevin Williamson (franquia ‘Pânico’) e dirigido por Jim Gillespie, quatro adolescentes – vividos por Jennifer Love Hewitt, Sarah Michelle Gellar, Ryan Phillippe e Freddie Prinze Jr., até então atores desconhecidos – e um assassinato que muda a vida de todos.
A trama “conta a sombria história de uma família escondida no Egito romano. O filho, conhecido apenas como ‘o Menino’, é levado à dúvida por outra criança misteriosa e se rebela contra seu guardião, o Carpinteiro, revelando poderes inerentes e um destino além de sua compreensão. Enquanto ele exerce seu próprio poder, o Menino e sua família se tornam alvos de horrores, naturais e divinos.”
‘Thread: An Insidious Tale‘, spin-off da popular franquia ‘Sobrenatural‘, será estrelado por ninguém menos que Mandy Moore (‘This is Us’) e Kumail Nanjiani (‘Eternos’).
Na trama, um casal usa um feitiço para voltar no tempo, com o objetivo de evitar a morte de sua filha… mas as consequências se tornam um pesadelo.
Jeremy Slater, criador de ‘Cavaleiro da Lua‘, será responsável pela direção e roteiro.
O próximo filme contará com o retorno dos astros Patrick Wilson e Vera Farmiga, reprisando seus icônicos papéis como o casal Ed e Lorraine Warren, respectivamente. E supostamente será o último filme da franquia.
Ben Hardy (‘X-Men: Apocalipse’) e Mia Tomlinson(‘The Beast Must Die’) completam o elenco.
A direção ficará a cargo de Michael Chaves, conhecido por seu trabalho em ‘A Maldição da Chorona‘. O cineasta já é uma figura familiar no universo da franquia, tendo dirigido ‘Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio‘ e ‘A Freira 2‘.
O novo terror psicológico produzido pelo aclamado Jordan Peele, diretor de sucessos como ‘Corra!’ e ‘Nós’, ‘O Herdeiro do Jogo’ (Him), se passa no ambiente do futebol americano e acompanha a história de um lendário quarterback, interpretado por Marlon Wayans, que assume a tarefa de treinar um jovem atleta em ascensão, vivido por Tyriq Withers. O treinamento acontece no complexo isolado do veterano, onde segredos obscuros e eventos bizarros começam a se desenrolar.
O filme conta com um elenco talentoso que inclui nomes como Julia Fox, Tim Heidecker, o comediante Jim Jefferies, e os rappers Guapdad 4000 e Tierra Whack, que estreiam no cinema com este projeto.
A direção fica a cargo de Justin Tipping, enquanto o roteiro foi escrito por Zack Akers e Skip Bronkie. A produção do filme está a cargo de Jordan Peele junto com Ian Cooper, Win Rosenfeld e Jamal Watson.
Jogos Mortais 11 25 de Setembro de 2025
‘Jogos Mortais 11‘ terá o retorno diretor Kevin Greutert, que já comandou diversas parcelas da franquia. Além de ter dirigido ‘Jogos Mortais 10‘, ele também foi responsável pelo 6º filme e ‘Jogos Mortais – O Final’, lançados em 2000 e 2010, respectivamente.
Além disso, ele foi editor da franquia entre o primeiro e o quinto filme, além de ‘Jogos Mortais: Jigsaw‘ (2017).
Anteriormente, em entrevista ao SFX Magazine, o produtor Oren Koules revelou detalhes sobre a trama do próximo filme, que servirá como sequência direta do décimo capítulo.
Ele indicou que o novo longa pode começar exatamente de onde ‘Jogos Mortais X‘ terminou, confirmando a sobrevivência da antagonista Cecilia Pederson (Synnøve Macody) e o seu possível retorno.
“A Cecilia ainda está viva, e os personagens do Tobin [Bell] e da Shawnee [Smith] ainda estão em um país estrangeiro. Para mim, este seria um cenário perfeito para começar a história do próximo filme.”
A trama ainda está envolta em mistério, mas o que se sabe é que terá tema de amadurecimento escolar após os eventos do filme original. E sim, o Ethan Hawke – que interpreta o serial killer “Grabbler” – retorna!
O cineasta é conhecido pelos fãs do gênero, tendo comandado os elogiados ‘A Enviada do Mal‘, ‘O Último Capítulo‘, ‘Maria e João: O Conto das Bruxas‘ e ‘Longlegs – Vínculo Mortal‘ – que foi considerado um dos melhores filmes de 2024.
A trama do novo filme segue um casal que viaja para um fim de semana romântico em uma cabana isolada. Quando Malcolm (Sutherland) precisa retornar repentinamente à cidade, Liz (Maslany) se vê isolada e na presença de um mal indescritível que desvenda os horríveis segredos da cabana.
Além de dirigir, Perkins também assina o roteiro ao lado de Nick Lepard.
Five Nights at Freddy’s 2 4 de Dezembro de 2025
Sucesso nos cinemas, o longa original arrecadou US$ 291.4 milhões mundialmente – a partir de um orçamento de apenas US$ 20 milhões –, tornando-se a maior bilheteria da história da Blumhouse.
As filmagens da sequência estão alegadamente previstas para julho, com locações programadas para ocorrer em Nova Orleans e Los Angeles.
Emma Tammi retornará à cadeira de diretora para o longa.
Josh Hutcherson retorna, reprisando seu papel como Mike Schmidt, assim como Matthew Lillard (‘Pânico’) – que falou sobre sua empolgação em voltar na aguardada sequência:
“Eu não tinha ideia do que estava fazendo quando começamos. Eu não joguei Five Nights, mas meus filhos jogaram. E então, quando a oferta chegou, foi meu filho do meio, Ace, que disse, você tem que aceitar esse trabalho. William Afton é esse papel enorme”, disse Lillard ao GamesRadar+.
“E foi a mesma coisa com a diretora [Emma Tammi]. A diretora disse, olha, não há muito o que fazer no primeiro filme, mas ele é o centro do universo em termos de maldade. E tendo sido deixado de fora de muitas sequências, fiquei muito animado com a ideia de poder me apoiar em uma comunidade. Você sabe, em algum momento bem no começo, o criador do jogo [Scott Cawthon]. Ele disse que em um ano ou mais, as pessoas não vão conseguir imaginar William Afton sem pensar em você.”
Vale lembrar que o personagem de Lillard teve uma conclusão não apenas sinistra no final do primeiro filme, como também apontou para a origem de uma das figuras mais icônicas da franquia – que deve ganhar um grande destaque no próximo filme.
Vale lembrar que vazamentos indicam que ‘Pânico 7′ poderá apresentar um novo tipo de estrutura na franquia, abordando duas histórias principais ao mesmo tempo.
Patrick Dempsey está em negociações para reprisar o seu papel como Mark Kincaid. Melissa Barrera e Jenna Ortega não devem retornar como Sam e Tara.
O Exorcista 13 de Março de 2026
Após o fracasso de ‘O Exorcista: O Devoto‘ com o público e os críticos, a franquia ganhou uma boa notícia. David Gordon Green deixou a direção da sequência ‘O Exorcista: Enganador‘ enquanto se concentra em sua produção do ‘Quebra-nozes‘, estrelada por Ben Stiller, bem como na quarta temporada de ‘The Righteous Gemstones‘, da HBO.
O próximo filme da franquia ‘O Exorcista‘ será dirigido, roteirizado e produzido pelo aclamado cineasta Mike Flanagan (‘Doutor Sono’) e será lançado no dia 13 de março de 2026. Curiosamente, a data caiu em uma arrepiante sexta-feira 13.
O novo filme está sendo descrito como uma “radical nova visão para saga”, e não dará continuidade à narrativa de ‘O Exorcista: O Devoto‘ (2023).
Em entrevista recente, Flanagan revelou novos detalhes sobre o projeto: “O Exorcista é uma das razões pelas quais me tornei cineasta, e é uma honra ter a chance de tentar algo novo, ousado e aterrorizante dentro de seu universo. Reunir-me com meus amigos da Blumhouse, com quem fiz alguns dos meus trabalhos favoritos, só torna isso mais emocionante.”
“A voz e a visão de Mike são indispensáveis para os fãs de terror e estamos entusiasmados em recebê-lo de volta à Blumhouse. Eu respondi imediatamente à nova visão de Mike sobre o mundo de O Exorcista e mal posso esperar para que o público experimente”, disse Jason Blum, fundador e CEO da Blumhouse.
“É uma honra trabalhar com Mike. Acho que sua visão para esta franquia vai surpreender o público em todo o mundo, e eu não poderia estar mais animado em trabalhar com ele, Trevor, Jason e toda a equipe Blumhouse”, disse David Robinson, presidente e CEO da Morgan Creek.
Conhecido pelos fãs do gênero, o diretor já comandou filmes como ‘O Espelho‘, ‘Hush: A Morte Ouve‘, ‘O Sono da Morte‘, ‘Ouija: Origem do Mal‘ e ‘Jogo Perigoso‘, além das séries ‘A Maldição da Residência Hill‘, ‘A Maldição da Mansão Bly‘, ‘Missa da Meia-Noite‘ e ‘A Queda da Casa de Usher‘.
No ano de 2026 também ganharemos o novo filme do badalado Jordan Peele. Esse é o quarto longa do diretor que estremeceu Hollywood, após os sucessos consecutivos de ‘Corra!’, ‘Nós’ e ‘Não! Não Olhe!’.
Detalhes sobre a trama não foram divulgados, mas rumores apontam que a história será ambientada no espaço.
Anteriormente, Peele comentou sobre o novo filme: “Tem sido… Obviamente, tem sido um ano interessante, por causa da greve de roteiristas, que me colocou em estado de ouvinte – e era aí que eu precisava estar. Eu sinto que meu projeto está bem claro para mim, e estou ansioso em ter um filme que pode se tornar o meu favorito, se eu acertar”.
Qual é o mais esperado na sua opinião?
O Exorcista do Papa 2 Sem Data
Através das redes sociais, o produtor Jeff Katz revelou que a sequência do popular terror ‘O Exorcista do Papa’, estrelado por Russell Crowe, está oficialmente em desenvolvimento.
Em sua conta no X/Twitter, Katz escreveu: “Amorosa Nação – acabei de receber o telefonema. Está acontecendo oficialmente. Obrigado aos incríveis fãs [do filme]. Vocês fizeram isso acontecer. Abasteçam suas Lambrettas – e preparem-se para a aventura”.
Em uma entrevista ao The Six O’Clock Show, Crowe contou que o que deve ganhar duas sequências.
Crowe explica que uma sequência pode estar enfrentando alguns atrasos devido a uma mudança de chefes de estúdio na Sony Pictures, mas que há toda a intenção de trazê-lo de volta como Amorth em um ou dois filmes futuros.
“Bem, isso está em discussão no momento. Os produtores originais deram o pontapé inicial não apenas para uma sequência, mas para duas. Mas houve uma mudança nos chefes de estúdio no momento, então isso está acontecendo em alguns círculos no momento. Mas definitivamente, cara, nós montamos esse personagem para que você pudesse tirá-lo e colocá-lo em muitas circunstâncias diferentes. E lembre-se que o homem em quem se baseia, Gabriele Amorth, escreveu 12 livros. Portanto, temos material de origem mais que suficiente para fazer mais um ou dois desses filmes. Mas isso provavelmente não acontecerá até o próximo ano.”
Ainda falando da franquia ‘Um Lugar Silencioso’, este universo está se expandindo a pleno vapor. ‘Um Lugar Silencioso: Dia Um’, a pré-sequência estrelada por Lupita Nyong’o e Joseph Quinn, foi o maior sucesso de público e crítica. Mas voltaremos à franquia original com o terceiro exemplar da saga da família Abbott. John Krasinski deve escrever novamente o roteiro e espera-se que assuma a direção também. Assim como o retorno da protagonista Emily Blunt, que ainda não foi confirmado. Por outro lado, Millicent Simmonds e Noah Jupe estão garantidos como Regan e Marcus. O filme está sem novidades no momento.
Fale Comigo 2 Sem Data
A A24 confirmou que está desenvolvendo uma sequência para o aclamado terror ‘Fale Comigo‘. Danny e Michael Philippou irão retornar à direção. O roteiro da sequência será assinado por Danny Philippou ao lado de Bill Hinzman.
Anteriormente, os diretores Danny Philippou e Michael Philippou comentaram comentaram sobre uma sequência:
“Parte de mim pensa: ‘OK, talvez tenhamos terminado”, Danny comentou. “Outra parte de mim está: ‘meu Deus. Me dê uma sequência, por favor’. Eu tenho essas peças que me fazem pensar: ‘quero muito gravar isso. Essa é a coisa mais legal de todas’. Então, se a A24 vier para mim e disser: ‘quer saber? Gostaríamos de uma sequência’, eu não conseguiria resistir. Eu quero fazê-la”.
Michael acrescenta: “Acho que a questão seria: você continuaria a história ao redor de Mia e aqueles personagens, ou iria para outra parte do mundo? Esse é um debate”.
Com 95% de aprovação dos críticos no Rotten Tomatoes , o terror já arrecadou US$ 26.1 milhões mundialmente – a partir de um orçamento de apenas US$ 4.5 milhões.
A trama acompanha um grupo de amigos que descobre como invocar espíritos usando uma mão embalsamada. Obcecados pela adrenalina, um deles vai longe demais e liberta terríveis forças sobrenaturais. A estreia é prevista para 2025.
Para a geração de hoje é difícil imaginar um tempo em que os filmes de super-heróis não fossem uma realidade. No entanto, é só voltarmos algumas décadas no passado para compreender um pouco mais o quanto tais produções penaram para chegar até aqui. A toda poderosa Marvel então era considerada um caso perdido. O fato chega para mostrar mais do que nunca o quanto o mundo dá voltas e é cheio de altos e baixos para estes que habitam o grande hospício azul que é nosso planetinha.
Atualmente a Marvel Studios é “o que há”, não somente em matéria de adaptações de quadrinhos bem sucedidas, mas como A fonte mais rentável dentro da indústria, ditando inclusive tendências no mercado audiovisual como entretenimento, fazendo funcionar planos extremamente ambiciosos – como universos (e franquias) interligadas, se conectando inclusive com séries de TV. É claro, fazendo girar o capital do serviço de streaming da Disney – ou você acha que a decisão é meramente criativa e não financeira? Não importa, o que vale é sua potência no cinema, coisa que cada estúdio tenta recriar – em especial a Warner/DC que chega em segundo, correndo atrás do tempo perdido.
No passado, porém, esta ambição não era sonhada e tudo o que os executivos queriam era legitimar os filmes baseados em quadrinhos – que haviam se mostrado uma possibilidade real com Superman (1978) e Batman (1989), mas se esforçavam para adentrar de forma eficiente nos anos 1990. Por mais louco que possa parecer, quadrinhos underground e pouco conhecidos eram apostas mais seguras para os estúdios do que medalhões da Marvel e DC.
Pensando nisso, resolvemos revisitar algumas das apostas (umas bem inusitadas) dos estúdios para filmes baseados em HQs alternativas. Vamos relembrar.
Outro personagem que parece tão antigo quanto o próprio tempo (ou o cinema), o Zorro é um justiceiro mascarado que, com sua roupa preta, capa, chapéu, máscara e espada, luta para ajudar os pobres e oprimidos em Los Angeles, na era da Califórnia Espanhola. E para os que não sabem, Zorro é raposa em espanhol. O herói foi criado por Johnston McCulley ainda no ano de 1919 nas revistas e livros pulp, os predecessores dos quadrinhos. Apesar de ter aparecido em quase todas as mídias durante sua longa trajetória, a primeira grande produção moderna do personagem no cinema ocorreu em 1998, neste filme igualmente produzido por Spielberg, tendo Antonio Banderas e Anthony Hopkins como protagonistas. A Máscara do Zorro foi um sucesso, uma bela homenagem ao cinema de matinê, serviu para transformar a então desconhecida Catherine Zeta-Jones numa estrela e ganhou uma sequência tardia em 2005.
Blade – O Caçador de Vampiros
No mesmo ano de Zorro, as adaptações de quadrinhos viriam sua sorte mudar radicalmente. Isso porque no fim de 1998 era lançado Blade – O Caçador de Vampiros, o primeiro filme da Marvel bem sucedido no cinema. Bem, hoje é fácil dizer isso, mas na época nem mesmo os fãs dos quadrinhos da casa sabiam quem diabos era Blade, ou tinham noção de ser um produto da casa. Blade é um personagem do time C, bem obscuro, que nunca sequer havia tido um título próprio. Justamente por isso a New Line se sentiu à vontade de leva-lo aos cinemas, porque não existiria tanta pressão. O filme se tornou um sucesso e gerou duas sequências. Além disso, o filme que ainda misturava elementos de terror em sua trama serviria para mostrar todo o potencial que o gênero poderia ter, abrindo portas para os vindouros X-Men (2000) e Homem-Aranha (2002). O resto é história.
Completando 30 anos de seu lançamento em 2020, Dick Tracy foi a resposta da Disney para o fenômeno Batman, da Warner, que havia estreado no ano anterior. Até mesmo a trilha sonora de Danny Elfman era reprisada, mostrando as inúmeras similaridades entres os projetos. E se Batman contava com Jack Nicholson, um dos maiores astros da época, protagonizando e dando credibilidade a “um filme de quadrinhos”,Dick Tracy tratou de trazer em seu elenco nomes como Al Pacino, Dustin Hoffman e Madonna. Porém,Dick Tracy não fez o mesmo barulho que seu colega citado, talvez pela ego trip do dono do projeto, o ator Warren Beatty – que produziu, estrelou e dirigiu o filme. Segundo informações, os direitos do personagem ainda estão com o ator, por isso nada mais foi feito com ele desde então. Dick Tracy, é claro, é um dos personagens mais clássicos dos quadrinhos, um detetive incorruptível com uma galeria de criminosos excêntricos e deformados de fazer inveja ao Batman. O personagem foi criado por Chester Gould nas tirinhas de jornais em 1931.
Esqueçam os filmes produzidos por Michael Bay (2014 e 2016), o quarteto esverdeado com nomes de pintores renascentistas foi uma verdadeira febre para toda uma geração no fim da década de 1980. Sem perder tempo e aproveitando o hype de sua popularidade, algumas produtoras independentes resolveram lançar uma adaptação cinematográfica dos personagens com atores de carne e osso logo em 1990 – também completando 30 anos em 2020. E o sucesso do longa foi tanto (em parte graças às fantásticas criações de Jim Henson – que deu vida aos heróis através de fantasias e bonecos animatrônicos altamente funcionais) que além de gerar mais duas continuações, quando foi lançado o primeiro As Tartarugas Ninja se tornou o filme independente mais lucrativo do cinema. Uma das distribuidoras foi a New Line, que na época apenas engatinhava e hoje se tornou subsidiária da Warner. Os personagens foram criados como sátiras de heróis em quadrinhos em preto e branco ainda em 1984, por Peter Laird e Kevin Eastman, antes de se tornarem sensação num desenho animado mais voltado ao público infantil.
Tudo bem, aqui trapaceamos um pouco. Embora tenha todo o jeitão de um filme de super-herói baseado em quadrinhos (e essa era a proposta mesmo), Darkman nasceu de uma rejeição do diretor Sam Raimi. Uma das mentes mais criativas do fim dos anos 1980, Raimi queria realizar uma adaptação do personagem Cult O Sombra, mas foi incapaz de objetor os direitos para sua visão. Assim, coube ao articulado cineasta criar sua própria versão de um herói. Protagonizado por Liam Neeson, o protagonista é um inventor trabalhando numa fórmula para uma espécie de pele humana artificial. Após ser atacado por mafiosos, ele fica desfigurado e se torna um justiceiro, capaz de mudar de rosto. A trilha sonora é feita por… acertou, Danny Elfman, o nome mais procurado para o som em filmes de heróis na época. Darkman também completa 30 anos em 2020.
Apesar da boa ideia e visual retrô incrível, Rocketeer (1991) não se tornou um sucesso, ajudando na mitologia de que tais filmes não funcionavam. Completamente desconhecido, o herói foi criado numa graphic novel ainda em 1982, por Dave Stevens, cuja trama se passa em 1950, onde o herói batalha mafiosos e simpatizantes nazistas. Tal argumento e época foram levados para as telonas também, o que garantiu ao filme um ar Indiana Jones – sucesso na época tendo lançado seu terceiro longa dois anos antes. O protagonista é um piloto que se depara com uma tecnologia nova de um jato propulsor, o qual ele usa nas costas para voar, portando também um visual cool com um capacete dourado com uma barbatana e grandes olhos espelhados. No elenco, Jennifer Connelly e o eterno James Bond Timothy Dalton no papel do vilão. Quem dirige é Joe Johnston, que anos mais tarde apostaria de novo no clima retrô com Capitão América: O Primeiro Vingador (2011).
O Sombra
Por falar em O Sombra, o diretor Sam Raimi pode não ter conseguido os direitos para o personagem em 1990 (coisa que ele tentou de novo em 2006), mas a Universal terminaria o levando às telonas quatro anos depois, num filme dirigido por Russell Mulcahy (Highlander) e tendo Alec Baldwin como protagonista. Mais uma vez a investida foi por um filme retrô de época, passado nos glamorosos anos 1930. O Sombra é o milionário Lamont Cranston, clara inspiração para Bruce Wayne. Na verdade um ser imortal, no passado ele aprendeu artes sombrias, como hipnose, telecinesia e outras formas de manipulação. Originário da década de 1930, o Sombraestreou como personagem em programas de rádios, logo após levado para a literatura em 1931 por Walter B. Gibson.
Timecop – O Guardião do Tempo
Sim, Jean Claude Van Damme já fez um filme de quadrinhos. Em uma de suas maiores e mais ambiciosas produções, o astro belga interpreta um policial trabalhando num projeto revolucionário. Anos depois, a viagem no tempo se torna uma realidade, e todos querem tirar vantagem disso. Assim, uma força tarefa especial se torna uma espécie de “policiais do tempo”, monitorando e prendendo os que tentam lucrar em cima da fato de alguma forma. Se ao menos tivessem impedido Biff em levar o almanaque. Timecop, bancado pela Universal, é baseado numa minissérie em quadrinhos, dividida em três partes, publicada pela Dark Horse Comics em 1992 – dois anos antes do filme – e criada por Mike Richardson e Mark Verheiden.
A tragédia marcou essa produção. Infelizmente, esta obra se tornou o último filme do ator Brandon Lee, filho do lendário Bruce Lee, morto durante as filmagens. Brandon interpretou o protagonista, um roqueiro que junto de sua namorada são assassinados numa cidade dominada pelo crime, muito semelhante à Gotham City. Neste conto gótico, um corvo traz o protagonista de volta dos mortos para se vingar de seus assassinos, eliminando um a um os membros de uma gangue. A história foi criada por James O’Barr e publicada originalmente em 1989. O Corvo(1994), no entanto, ganharia atmosfera cult após a trágica morte do protagonista – que não chegou a terminar as gravações e teve que ser substituído por dublês e efeitos
Outra cria da Dark Horse Comics, O Máskara foi publicado pela primeira vez no fim dos anos 1980, com um teor subversivo e bem violento, criado por Mike Richarson (o mesmo de Timecop). Isso é muito diferente do que vemos em tela na adaptação para o cinema na forma de uma superprodução da New Line, protagonizada por Jim Carrey e dirigida por Chuck Russell (A Bolha Assassina). Embora ainda um tanto subversivo, o filme possui uma atmosfera igualmente apropriada para crianças e adolescentes – mesmo utilizando de algumas piadas “mais sujas”. Dono de efeitos de virar a cabeça (um dos carros-chefe do aperfeiçoamento do CGI no cinema), O Máskara serviu para fazer de Jim Carrey um astro nos anos 1990.
O Juiz
Após Batman (1989), todos queriam a casquinha de uma possível franquia para chamar de sua. Até mesmo o astro Sylvester Stallone, que viu em populares quadrinhos britânicos a oportunidade de se tornar um super-herói nos cinemas – não que a essa altura ele não fosse. Mas aqui ele saía oficialmente das páginas para as telonas. É claro que falamos do hoje famoso universo das HQs inglesas 2000 AD, e seu agora icônico Juiz Dredd, homem da lei que carrega as funções de juiz, júri e executor dado à polícia no futuro. Criado por John Wagner e Carlos Ezquerra, os quadrinhos são muito ricos e repletos de possibilidades. No entanto, no cinema, bancado pela Disney (através da Hollywood Pictures), O Juiz viveu para se tornar apenas um filme de Stallone, e um que não deu o retorno financeiro esperado. Uma das polêmicas mais comentadas na época foi que Stallone, por puro ego, exigiu passar a maior parte do filme sem o capacete característico do herói (que nunca o remove). Em 2012, uma versão muito mais fiel e dona de inúmeras qualidades foi lançada no cinema.
Tank Girl – Detonando o Futuro
No mesmo ano de lançamento de O Juiz, e igualmente completando 25 anos de seu lançamento em 2020, estreava no cinema uma adaptação dos quadrinhos pós-apocalípticos totalmente girl power Tank Girl. Criado por Jamie Hewlette Alan Martin para os quadrinhos britânicos da Dark Horse ainda em 1988, Tank Girl é uma mistura de Radical Chic com Mad Max. No cinema, porém, o filme protagonizado pela sumida Lori Petty e dirigido por Rachel Talalay (A Hora do Pesadelo 6 – A Morte de Freddy) não fez o barulho esperado. E se você acha a protagonista acelerada semelhante com uma certa palhacinha que virou rainha da cultura pop, saiba que a mesma Margot Robbie que deu vida à Arlequina no cinema está produzindo e irá estrelar um reboot de Tank Girl.
Voltando ao tema de heróis clássicos, passado em décadas glamorosas, O Fantasma foi outro longa que tentou pegar este filão, mas terminou morrendo na praia. Um dos mais icônicos personagens de tirinhas de jornais, criado por Lee Falk na chamada era de ouro – década de 1930 – o herói teve diversas interpretações ao longo de todos esses anos e nunca deixou de permanecer na mídia, fosse em desenhos animados, games e brinquedos. No cinema fez sua estreia em 1996, numa produção grandiosa da Paramount com ares do cinema de matinê – que foi muito da influência para o universo do herói. Porém, a falta de grandes nomes envolvidos no projeto, com o protagonista sendo interpretado por Billy Zane, fez o longa amargar uma bilheteria abaixo do esperado.
Spawn – O Soldado do Inferno
Saído das páginas de uma nova editora, a Image Comics, que reunia talentos oriundos da Marvel e DC, Spawn era um dos carros-chefe desta sensação da década de 1990. Criado pelo quadrinista Todd MacFarlane é seguro dizer que Spawn foi a criação que deu mais certo da editora. Na trama, Al Simmon é um assassino do governo, traído por seus superiores e morto, ele vai direto para o inferno. Lá, ele faz um pacto com o demônio e volta à Terra para acertar as contas. Propriedade milionária, um acordo logo surgiu para levar o personagem demoníaco, cuja história utiliza muitos elementos do terror, para os cinemas através de uma produção da New Line. Talvez pela falta de estrada do personagem ou pela qualidade da obra em si, Spawn (1997) não vingou. No entanto, uma nova tentativa vem aí, dona de mais prestígio com Jamie Foxx no papel principal e Jeremy Renner no elenco. O criador McFarlane cuida do roteiro e direção e garante que o filme será um terror de censura alta.
No mesmo ano de fracassos como Spawne Batman & Robin, surgia um sucesso que viria a ser tornar um verdadeiro fenômeno mundial. O curioso é que poucos talvez saibam de suas raízes nos quadrinhos, na época então nem se fala. Homens de Preto é oriundo de quadrinhos obscuros da Malibu Comics, criado por Lowell Cunninghan, e fala sobre uma organização secreta do governo destinada a monitorar e policiar a vida extraterrestre no nosso planeta, sem que a população saiba. Homens de Preto foi a combinação de vários fatores que deram muito certo. A produção é de Steven Spielberg, a direção de Barry Sonnenfeld (A Família Addams) e no elenco, Will Smith se tornou um astro graças ao papel do malandro Jay. O filme viveu para se tornar o terceiro filme mais lucrativo de seu ano e gerou mais três continuações.
Heróis Muito Loucos
Fechando a década de 1990, uma estreia tão obscura que sequer passou pelos cinemas brasileiros – apesar do potencial já que conta com Ben Stiller como protagonista. O ano era 1999, e os Mystery Men faziam sua transição para as telonas se tornando imediatamente uma produção subestimada. O público não entendeu a proposta e não comprou a ideia, fazendo o longa passar em branco. Aqui tínhamos um grande sarro com os filmes de heróis, antes mesmo deles engatarem no cinema como subgênero de respeito. De muitas formas este é um filme visionário. Na trama, perdedores com “dons” que julgam especiais iniciam sua carreira como heróis de uma cidade sombria, após o único ser realmente poderoso bater as botas da maneira mais inusitada possível. Criados por Bob Burden ainda na década de 1980, os personagens são heróis considerados esquisitos demais para fazer parte dos times principais como os Vingadores ou a Liga da Justiça, por exemplo. É claro, a finalidade principal deste grupo de underdogs é o humor.
Ano após ano, o cinema é bombardeado por produções de terror que, muitas vezes, se valem de fórmulas cansativas ou de narrativas previsíveis que não entregam nada de novo ao gênero.
Entretanto, 2024 se mostrou um ano interessante para o gênero terror ao entregar atrações bastante sólidas e que conquistaram o público e a crítica – como ‘A Primeira Profecia’ e ‘A Substância’, para citar alguns.
Pensando nisso, preparamos uma breve lista elencando os 14 MELHORES filmes de terror do ano.
Confira abaixo as nossas escolhas:
14. ENTREVISTA COM O DEMÔNIO
‘Entrevista com o Demônio’ é estrelado por ninguém menos que David Dastmalchian em um de seus melhores papéis.
A princípio, é preciso afirmar que o projeto é um dos mais metadiegéticos da década e aposta fichas em uma convergência entre programa de entrevistas e found-footage que explica a curta duração da obra. A trama acompanha um apresentador de talk show chamado Jack Delroy (Dastmalchian), que uniu seu desejo pela fama e pelo sucesso crítico e comercial ao estrelar o programa Night Owls with Jack Delroy. Caindo imediatamente no gosto dos espectadores e da crítica e, em pouco tempo, tornando-se um dos nomes mais conhecidos da televisão da década de 1970, Jack percebe que ainda tem trabalho ao fazer para superar seu colega de profissão, Johnny Carson, e sagrar-se como o rei do horário nobre. E, a partir daí, a história nos transporta para uma espécie de documentário falso que é reavido e que explora um dos episódios mais controversos do entretenimento norte-americano – cujo título é emprestado do próprio longa-metragem.
Sem sombra de dúvida, conseguimos aproveitar os dois primeiros atos da obra, navegando por reflexões sagazes e instigantes – porém, isso não muda o fato de que o final poderia ter sido muito mais bem estruturada.
Imaculada reúne a experiência de déjà-vu à catarse sanguinária com a atriz do momento Sydney Sweeney (Todos Menos Você). Não é um exagero dizer que a atriz norte-americana de 26 anos carregou a produção nas costas, presente em cada frame do enredo, ela também é produtora e responsável por levar a ideia às telas por meio da NEON.
Com uma ambientação em um convento italiano, Imaculada consegue criar uma atmosfera intrigante e ressaltar toda a mística religiosa em torno dos atos de contrição e fé. A cena inicial do longa — tal como apresentação deste universo recorrente nos filmes de horror — dita a regra principal da história: uma vez dentro deste convento, não se pode sair. O que motiva os espectadores a questionarem: o que existe de tão ruim atrás das barras de ferro daquele portão?
O filme traz um final impactante que vai fazer você regurgitar a obra por dias.
‘Terrifier 3’ é o melhor filme da franquia, mas também o mais pesado e vai um pouco longe demais. É sensato seguir a orientação indicativa de 18 anos, pois é preciso ter grande poder de abstração para não se afetar pelo filme.
Às vezes passado do limite, ‘Terrifier 3’ é grotesco, faz rir e se solidifica como a melhor franquia deterrorgore da atualidade. Um prato cheio para os fãs de terror de estômago forte.
Após os trágicos eventos de ‘X – A Marca da Morte’, Maxine Minx (Goth) se muda para Hollywood para alavancar sua carreira como atriz – mas se vê em uma vida que oscila entre stripper em casas noturnas e participações em filmes adultos. Todavia, após participar de uma audição para um ambicioso longa de terror dirigido pela taciturna Elizabeth Bender (Elizabeth Debicki), ela consegue o papel principal e acredita que irá deslanchar como uma das maiores estrelas do cinema. Isto é, até ela perceber que está sendo caçada por um perigoso assassino enquanto é ameaçada por um de seus comparsas, o detetive particular John Labat (Kevin Bacon). A partir daí, Maxine percebe que precisará enfrentar mais uma vez seus demônios interiores para colocar um fim nesse sangrento e inquebrável ciclo de morte.
Os pontuais problemas não têm força o bastante para ofuscar a beleza técnica, estética e narrativa que insurge com a incrível potência de ‘MaXXXine’. Seja com a sagaz beleza metadiegética do título, seja com os esforços em conjunto de cada uma das partes envolvidas na produção da obra, o terceiro capítulo da franquia ‘X’ a cimenta como uma das melhores das últimas décadas e ajuda a reafirmar o terror como arte de maneira aplaudível e consistente.
‘Abigail’ se sagra como um dos títulos mais divertidos de 2024.
A trama acompanha um grupo de sequestradores que esquadrinha um plano para raptar a jovem filha de um magnata, levá-la a um casarão escondido e pedir por uma grande quantia para que ela seja entregue sã e salva. O que eles não imaginavam é que a garota, que empresta seu nome ao título do longa-metragem, é uma vampira sedenta por sangue e que irá caçá-los um por um até que não sobre ninguém. Obviamente, a história arquitetada pelos roteiristas Stephen Shields e Guy Busick é familiar a inúmeras outras que já vimos nas telonas – puxando inspirações, por exemplo, do jogo de “gato-e-rato” do recente ‘A Última Viagem do Deméter’ -, mas é a honestidade e a simplicidade com que o enredo é tratado que nos faz comprar essa insana e sangrenta viagem.
Mesmo com equívocos amadores que despontam aqui e ali, ‘Abigail’ é uma bem-vinda surpresa que se mantém fiel à própria essência do começo ao fim – cumprindo com o objetivo apresentado em meio aos vários materiais promoiconais e garantindo ao público um espetáculo regado a sangue, jumpscares e sólidas atuações.
9. INFESTAÇÃO
‘Infestação’ é um filme que começa com a mesma atmosfera dos filmes contemporâneos francesas que focam seu olhar nas periferias do país: em vez de protagonizado por jovens brancos, aqui o foco está em jovens pretos, descendentes de imigrantes, empobrecidos, que vivem de se virar para conseguir ter uma vida honesta. Até aí, nada de novo no rolê. A grande sacada do roteiro de Sébastien Vanicek e Florent Bernard é partir desse lugar comum para inserir o mote do cinema de gênero, colocando uma ameaça terrível que coloca a vida dos personagens constantemente em risco. Assim, o lugar comum fica só de pano de fundo, pois o interessante se torna a superação dos conflitos interpessoais em prol da sobrevivência do grupo diante de uma ameaça insuperável e que só piora.
Também diretor da produção, Sébastien Vanicek faz bom uso do orçamento limitado e grava todo o seu filme basicamente em uma locação: o prédio. O resto é produção de arte, atuação e efeitos de pós. Com o ambiente controlado, o diretor constrói ótimas cenas de terror que realmente fazem o espectador se contorcer na poltrona, seja por nojinho, seja por medo, seja por agonia. Para quem curte terror tipo os primeiros ‘Alien’, é um prato cheio.
Para coroar, ‘Infestação’ ainda traz uma ótima trilha sonora recheada de hip hop francês contemporâneo em contraposição com cenas de total silêncio que são de tirar o fôlego. Sem você perceber, o filme de terror vai fazendo a sua adrenalina subir de nervoso com as situações. Despretensioso e muito bem-feito, ‘Infestação’ tem uma proposta que dá medo, uma vez que tudo que vemos é totalmente possível de acontecer.
Zoë Kravitz faz sua estreia na direção de maneira pouco espalhafatosa, como se mais uma vez, mais um experiente ator tentasse a sorte do lado oposto da câmera. Nada de novo. Exceto que Pisque Duas Vezes não é qualquer tentativa cinematográfica de projeção e entrada no seleto grupo de excelentes diretores, existente em Hollywood. Com um olhar cirúrgico e um pulso firme para a construção de inesperados planos sequência, a filha do famoso rockstar Lenny Kravitz tem muito a dizer…e a nos ensinar.
Marcado por uma trilha sonora ensurdecedora que contribui para a atmosfera de constante estado de alerta, o thriller psicológico é uma das melhores surpresas do cinema em 2024 e foge aos padrões do que fora lançado nas telonas até o momento. Se privando da necessidade de se explicar excessivamente, Pisque Duas Vezes apenas nos toma pelas mãos na expectativa de que saibamos ler as entrelinhas.
7. LONGLEGS: VÍNCULO MORTAL
Em ‘Longlegs: Vínculo Mortal’, a agente do FBI Lee Harker é convocada para reabrir um caso arquivado de um serial killer. Conforme desvenda pistas, Harker se vê confrontada com uma conexão pessoal inesperada com o assassino, lançando-a em uma corrida contra o tempo. Contando com nomes como Maika Monroe e Nicolas Cage no elenco, a narrativa é uma amálgama certeira de inúmeras subgêneros do terror, além de trazer elementos de enredos detetivescos a uma atmosfera de pura tensão – apostando em atuações aplaudíveis e uma releitura inesperada de thrillers religiosos.
Um Lugar Silencioso – Dia 1 conseguiu ser tão bom quanto o primeiro filme, ou até melhor. Ainda mais tenso e agora com Nova York como pano de fundo, ele consegue te deixar tenso do começo ao final com uma história tocante e inteligente. Sem contar no gato, que rouba a cena.
Na trama, Sam está viajando por Nova York quando os monstros chegam à Terra. Enquanto tudo rapidamente se transforma em caos, ela terá que se unir com um homem chamado Eric. Apesar de uma pequena relutância inicial, eles decidem cruzar a cidade e sobreviver juntos.
‘Alien: Romulus’ emerge como um dos melhores títulos da saga ‘Alien’, sendo arquitetado com uma sagacidade invejável e culminando em um aprazível e satisfatório filme. Posso dizer, inclusive, que o surpreendente resultado é um sopro de ar fresco a uma série que já vinha sofrendo com um desgaste criativo há vários anos.
Um dos elementos que precisa ser explorado é a sólida direção de Fede Álvarez, que já emprestou suas habilidades para o ótimo suspense ‘O Homem nas Trevas’. Álvarez sabe como conduzir a câmera sem entregar de bandeja as reviravoltas de cada ato, permitindo que as sequências falem por si só e que elas sejam transformadas em pequenas joias artísticas – seja pela instigante fotografia, seja pelas referências que promove aos capítulos anteriores da saga.
‘Sorria 2’ alcança um feito muito difícil – o de superar a obra original. Enquanto o capítulo de estreia dessa fortuita franquia levou um tempo a mais para se desenvolver, considerando que era necessário apresentar os elementos de uma mitologia inédita, a continuação supera as expectativas ao não se levar a sério, mas fincando-se a ideias estruturadas sobre uma base sólida e que serve de presente aos fãs de terror.
Roubando os holofotes com uma interpretação aplaudível e memorável, a atriz e cantora Naomi Scott rende-se ao melhor papel de sua carreira, ascendendo a um comprometimento de tirar o fôlego e abrindo espaço para que ela se divirta em meio a sequências perturbadoras e viscerais.
3. NÃO FALE O MAL
‘Não Fale o Mal’ é uma grata surpresa da Blumhouse e, de longe, um dos melhores filmes da produtora em anos – o que é dizer muito, considerando fracassos retumbantes como ‘Mergulho Noturno’ e ‘Imaginário: Brinquedo Diabólico’. Mais do que isso, a esforçada composição de uma equipe talentosa e de um elenco de ponta garantem que esse remake tenha algo para dizer além de uma mera cópia – motivo pelo qual se sagra um dos melhores filmes de suspense do ano.
Para o projeto, James Watkins, conhecido por seu trabalho em ‘A Mulher de Preto’, foi escalado como diretor e roteirista de uma versão mais comercial do longa-metragem original: na trama, uma família dos Estados Unidos está passando as férias na Itália e cruza caminho com uma outra família, criando laços de amizade que se estendem até mesmo depois que todos voltam às suas vidas. Não demora muito até que Louise (Mackenzie Davis) e Ben Dalton (Scoot McNairy), acompanhados da filha Agnes (Alix West Lefler), sejam convidados para visitar os excêntricos e divertidos Paddy (James McAvoy), Ciara (Aisling Franciosi) e Ant (Dan Hough) em sua idílica fazenda no interior da Inglaterra, para que conheçam um lado menos caótico do cenário inglês e aproveitem o ar fresco do campo. Porém, o que deveria ser um fim de semana sem preocupações logo se transforma em um pesadelo interminável e inescapável que coloca os Dalton em perigo constante.
James McAvoy entrega uma das melhores atuações da sua carreira.
A trama nos leva de volta ao começo dos anos 70 e acompanha uma jovem noviça estadunidense chamada Margaret Daino (Nell Tiger Free), que é convocada para trabalhar em um orfanato cristão apenas para meninas em Roma, à supervisão do Cardeal Lawrence (Bill Nighy), antes de realizar seus votos para sagrar-se freira. Quando chega lá, Margaret é recebida pela Irmã Silvia (Sônia Braga), que lhe apresenta o local e que, de alguma forma, a coloca em contato com a jovem Carlita Scianna (Nicole Sorace), uma das crianças mais velhas do orfanato e que é isolada das outras meninas por algum motivo que Margaret não consegue entender. Não demora muito até que a noviça descubra segredos que se escondem nas paredes da Abadia e que um grupo secreto dentro da Igreja Católica está tramando para lutar contra a revolução cultural que se alastra entre a geração mais jovem.
‘A Primeira Profecia’ é uma sólida entrada a uma franquia muito popular e, quiçá, a melhor iteração desde o filme clássico dirigido por Richard Donner.
É impressionante ver como um título ambicioso consegue cumprir com o prometido sem dar um passo maior que a perna – e tudo graças à competência de uma cineasta que ainda tem muito a nos contar e que faz um début aprazível e convincente.
1. A SUBSTÂNCIA
Uma das maiores surpresas de 2024 e dos últimos anos. A entrega de Demi Mooreé tanta que ela está presente de corpo e alma, desde as diversas cenas de nu frontal, como tantos outros momentos exigentes, grotescos e amedrontadores. Conhecida pelos seus papéis de mocinha em Ghost (1991) e Proposta Indecente (1993), ou de símbolo sexual em Assédio Sexual (1994) e Streaptease (1996), a atriz consegue imprimir o tom certo de desespero cômico e drama excêntrico.
Através de uma fórmula mágica e um duplo de carne e osso,A Substância realmente coloca em perspectiva audiovisual a infinita batalha das mulheres com elas mesmas para aparentarem ser mais bonitas, magras e desejáveis. Por meio do riso, da curiosidade e choque, a obra chama o espectador para reflexão e o debate de como nossa sociedade está adoecida por substância milagrosas, seja ela um botox, um lifting ou uma promessa de mudança.
O filme ‘O Auto da Compadecida 2‘ chegou aos cinemas de todo o país no dia 25 de dezembro, com pré-estreias pagas em 829 salas de 542 diferentes complexos de cinema.
Com distribuição da H2O Films, o longa-metragem estrelado porMatheus Nachtergaele e Selton Mello terá seu lançamento oficial hoje, dia 26 de dezembro (quinta-feira), em mais de mil salas.
O filme foi lançado nos cinemas no mesmo dia de ‘Sonic 3‘.
Em entrevista com a nossa jornalista Rafa Gomes, a atriz Taís Araújo falou sobre o desafio de substituirFernanda Montenegrono filme.
Assista:
O filme já está em exibição nos cinemas.
Depois de 20 anos desaparecido, João Grilo retorna à pequena Taperoá para se juntar ao seu velho companheiro Chicó. Acontece que agora ele é recebido como uma celebridade na cidade. Afinal, reza a lenda que havia sido morto por bala de espingarda e ressuscitado após um julgamento que tinha o Diabo como acusador, Nossa Senhora como defensora e o próprio Jesus Cristo como juiz.
Disputado como principal cabo eleitoral pelos dois políticos mais poderosos da cidade, ele faz de tudo para finalmente aplicar o golpe que vai lhe render muito dinheiro e, quem sabe, vida mansa – como se fosse possível que ele se aquietasse. Só que nada sai como planejado e ele acaba alvejado pelo mesmo cabra que o havia matado anos antes. Será que a Compadecida vai intervir para salvá-lo novamente?
O longa será uma sequência do clássico brasileiro, trazendo de volta os protagonistas Chicó (Selton Mello) e João Grilo (Matheus Nachtergaele).
O filme é dirigido por Guel Arraes e Flávia Lacerda.
O filho de Ariano Suassuna, Manuel Dantas Suassuna, revelou que sua família analisou a fundo a ideia antes de autorizar a continuação.
“Analisamos os prós e contras de se ter um texto que não é puramente de Ariano, mas que vai levar o nome dele. A peça é de muito sucesso, então consultamos vários escritores amigos para saber a opinião deles, para traçar um caminho”, afirmou Suassuna. “E também teve uma conversa de meu pai com Guel, quando ele estava vivo, para se fazer uma segunda versão. Depois, abandonaram a ideia, e agora, mais de 20 anos depois, ela veio à tona.”, ele disse.
Divertido, empolgante, com personagens inesquecíveis que abordam a cultura popular, a tradição religiosa, a amizade, o amor no mais puro sentido desse sentimento, o filme original foi dirigido por Arraes no ano de 2000.
Baseado em um clássico homônimo da cultura nordestina brasileira escrito por Ariano Suassuna, além de outros dois contos do famoso escritor, O Santo e a Porca e Torturas de um Coração, todos de meados da década de 50, o filme foi um grande sucesso de público e crítica levando mais de 2 milhões de pessoas às salas de cinema de todo o Brasil.
Em entrevista exclusiva ao CinePOP, o compositor Lin Manuel-Miranda revelou que gostaria de escrever uma nova música para Beyoncé, que dubla Nala, em uma possível sequência de ‘O Rei Leão 2‘:
“Era uma coisa tão próxima, mas ao mesmo tempo distante, é que a Beyoncé está no filme [Mufasa], mas eu não consegui escrever uma música para ela. Estava quase lá! Mas é como dizem, estou reservando espaço para escrever uma música para Beyoncé um dia.”
Ele também contou quantas músicas ele escreveu para ‘Mufasa: O Rei Leão’.
“Acho que há sete músicas no filme. Provavelmente a favorita muda todos os dias, mas estive ontem em um evento da Disney e Barry e eu apresentamos ‘Me Diz Que É Você’, que é uma balada, uma balada romântica. E estou muito orgulhoso dela, porque cresci na era dos duetos românticos da Disney. ‘Um Mundo Ideal’ e ‘Beije a Moça’. Mas nunca tive a chance de escrever algo romântico para a Disney. Esse foi um privilégio muito bom.”, ele afirmou.
Assista a entrevista:
O filme já está em exibição nos cinemas.
“‘Mufasa: O Rei Leão’ convoca Rafiki para transmitir a lenda de Mufasa ao jovem filhote de leão Kiara, filha de Simba e Nala, com Timão e Pumba emprestando sua assinatura. Contada em flashbacks, a história apresenta Mufasa como um filhote órfão, perdido e sozinho até conhecer um simpático leão chamado Taka – o herdeiro de uma linhagem real. seu destino – seus laços serão testados enquanto eles trabalham juntos para escapar de um inimigo ameaçador e mortal.”
O projeto é dirigido pelo aclamado cineasta independente Barry Jenkins, vencedor do Oscar por ‘Moonlight: Sob a Luz do Luar‘.
Dave Metzger, Pharrell Williams e Nicholas Britell cuidarão das novas músicas da pré-sequência.
EmO AUTO DA COMPADECIDA 2, depois de 20 anos desaparecido, João Grilo retorna à pequena Taperoá para se juntar ao seu velho companheiro Chicó.
Acontece que agora ele é recebido como uma celebridade na cidade. Afinal, reza a lenda que havia sido morto por bala de espingarda e ressuscitado após um julgamento que tinha o Diabo como acusador, Nossa Senhora como defensora e o próprio Jesus Cristo como juiz.
Disputado como principal cabo eleitoral pelos dois políticos mais poderosos da cidade, ele faz de tudo para finalmente aplicar o golpe que vai lhe render muito dinheiro e, quem sabe, vida mansa – como se fosse possível que ele se aquietasse. Só que nada sai como planejado e ele acaba alvejado pelo mesmo cabra que o havia matado anos antes. Será que a Compadecida vai intervir para salvá-lo novamente?
» Taís Araújo foi escalada para interpretar a Compadecida, recebendo o manto sagrado de Fernanda Montenegro, que interpretou a icônica personagem no primeiro filme e, por incompatibilidade de agenda, não irá repetir o papel;
» Baseado em um clássico homônimo da cultura nordestina brasileira escrito por Ariano Suassuna, além de outros dois contos do famoso escritor, O Santo e a Porca e Torturas de um Coração, todos de meados da década de 50;
SONIC 3estreia nas telonas em sua aventura mais emocionante até hoje. Sonic, Knuckles e Tails se reúnem contra um novo e poderoso adversário, Shadow, um vilão misterioso com poderes diferentes de tudo o que já enfrentaram antes. Com suas habilidades excepcionais, a Equipe Sonic vai buscar uma aliança improvável na esperança de deter Shadow e proteger o planeta.
Jim Carrey e James Marsden retornam aos seus papéis como Dr. Robotnik e Tom Wachowski. Ben Schwartz, Idris Elba e Colleen O’Shaughnessey também reprisam a dublagem de Sonic, Knuckles e Tails respectivamente. A grande novidade é a voz de Shadow que fica sob responsabilidade de Keanu Reeves.
» O segundo capítulo da franquia ‘Sonic‘ arrecadou mais de US$ 400 milhões nas bilheterias mundiais. Nos EUA, a produção abarcou US$ 190.8 milhões – o que supera a arrecadação do primeiro filme (US$ 148.9m), quebrando o recorde de MAIOR bilheteria para um filme baseado em videogame no país. No mercado internacional, foram US$ 211 milhões. Ao total, o longa já arrecadou sólidos US$ 402.2 milhões mundialmente.
» Lançado pela primeira vez em 1991, o game ‘Sonic‘ já vendeu mais de 360 milhões de cópias em diversos formatos.
O chocar é um elemento que muitas narrativas utilizam para criar o elo com a atenção às reflexões com o público. Em muitas obras, cenas perturbadas tomam conta de tramas que geralmente invadem dramas profundos e dilemas que percorrem o caminho. Pensando em alguns desses filmes, segue abaixo uma lista impactante:
Na trama, conhecemos a história de Ellias (Marc-André Grondin), um homem que se vê em grande crescimento na carreira no mundo da moda em uma Paris atual. Após uma notícia surpreendente, ele precisa voltar pra casa, em Montreal, para ajeitar as questões referentes ao falecimento do pai com quem não tinha muito contato. Chegando lá, é surpreendido por uma série de descobertas macabras que mudam pra sempre sua trajetória.
Na trama, ambientada numa região do sul do país, conhecemos Amanda (Olivia Torres), que depois de muitos anos no exterior, volta para casa para se despedir do pai – perto da passagem – que é dono de uma enorme fazenda numa região isolada. Logo quando chega ao lugar, ao lado do namorado francês Martin (Corentin Fila), percebe que as coisas estão esquisitas e logo a tensão toma rumos inesperados quando descobrimos sobre as incertezas de um certo acordo que gera ações desesperadas entre os trabalhadores do local.
Na trama, conhecemos três história. Na primeira, um homem praticamente vivendo uma vida dada pelo chefe resolve romper essa parceria de anos após um pedido absurdo e se vê perdido com o fim desse laço. Na segunda, um policial entra numa espiral de loucura e desconfiança quando sua esposa, sobrevivente de um acidente, volta pra casa. Na terceira, uma mulher, em busca de alguém com habilidades espirituais, que largou a família por conta de uma seita se vê em dúvidas quando é expulsa desse grupo.
Na trama, ambientada na segunda guerra mundial, conhecemos Rudolf Höss (Christian Friedel), alta patente nazista e comandante do campo de concentração de Auschwitz que vive com sua esposa Hedwig (Sandra Hüller) e seus filhos em uma casa confortável levando a vida que sempre sonharam. O lugar é situado ao lado do campo de concentração mencionado, onde atrocidades foram cometidas.
Na trama, conhecemos Lucie (Mylène Jampanoï) e Anna (Morjana Alaoui), duas jovens que se conheceram ainda criança quando a primeira delas sofria psicologicamente pelos abusos cometidos contra ela durante o período que fora sequestrada. Quando elas crescem, uma década e meia depois, resolvem ir atrás das pessoas que cometeram os abusos contra Lucie e acabam encontrando uma família que esconde um segredo ainda maior.
Um ambicioso casal em busca de um empreendimento, leva os pais de uma das partes para uma visita à uma ilha onde supostamente existe um ótimo lugar, onde não falta nada, e daria um ótimo hotel. O intuito desse convite é conseguir uma boa parte do dinheiro de entrada desse negócio. Acontece que o responsável pela casa na ilha, após algumas situações constrangedoras com elementos da família, acaba fugindo, deixando o restante das pessoas sem ter como sair da ilha. O que era pra ser um passeio agradável, regado à vinho e conversas descontraídas logo vira um ambiente hostil, tenso, onde facetas escondidas logo vem à tona.
Na trama, sem nenhum tipo de introdução, somos guiados para dentro do dia do aniversário de 11 anos da jovem Angeliki, que de repente e sem ninguém entender, se joga da janela da casa onde mora com sua mãe, seus irmãos e avós. A polícia e o serviço social são chamados e tentam a todo custo descobrir a razão desse suicídio. Assim, somos guiados para o cotidiano tenebroso dessa estranha família que tem na figura do avô (interpretado de maneira brilhante pelo ator Themis Panou) a razão de seu mistério.
Na trama, conhecemos Sascha (Victoria Carmen Sonne), uma jovem que desembarca em um aeroporto na Turquia para passar um tempo na casa de praia do namorado bandido Michael (Lai Yde) e acaba encarando uma normalidade de violência e abusos dentro do universo do namorado. Quando parece que começa a perceber que há algo errado, ou pelo menos que deseja sair daquele universo mesmo que de maneira não convicta, ela conhece um velejador holandês mas Michael não deixará as coisas irem para o rumo que estavam caminhando.
Na trama, conhecemos a romancista Jennifer (Sarah Butler) que aluga um chalé isolado numa cidadezinha para começar a escrever sua nova obra. O que ela não esperava era ser atacada covardemente por um grupo de moradores da região. Após horas sofrendo violência sem parar ela consegue se jogar em um rio e desaparece. Poucos dias depois, a vingança se torna o único objetivo dela.
Lançado duas décadas atrás, esse projeto dirigido por Gaspar Noé é um soco no estômago e com cenas que ficam marcadas em nossas memórias. Com uma narrativa peculiar, acompanhamos a história de uma mulher violentada e dois homens que partem em busca de vingança.
Quem cresceu nos anos 80 e 90 irá para sempre lembrar das exibições dos filmes que marcaram sua juventude na TV aberta. Acontece que essa geração não tinha a internet como hoje, e a facilidade de encontrar um filme no toque de um dedo. Naquela época raiz tudo era mais difícil, e o contato que tínhamos com os filmes era quando eles passavam nas famosas redes de TV nacionais – em especial a Globo e o SBT. E dentro destes canais, a Tela Quente e a Sessão das Dez foram dois dos programas mais emblemáticos de filmes de seus respectivos canais.
Aqui falaremos mais uma vez da “então recém-inaugurada” sessão de filmes inéditos da rede Globo nas noites de segunda-feira. A Tela Quente se mantém até hoje como ícone do horário, mesmo enfrentando atualmente a concorrência pesada das plataformas de streaming em um mundo que mudou muito com a internet. Nos anos 80 as coisas eram muito diferentes, e sessões como a Tela Quente serviram de porta de entrada de toda uma geração no mundo mágico dos filmes. Em mais uma matéria nostálgica iremos revisitar alguns dos maiores sucessos clássicos dos anos 80 em suas primeiras exibições na TV. Confira abaixo.
Indiscutivelmente um dos mais emblemáticos filmes dos anos 80, e um grande preferido de, digamos, 8 entre 10 fãs de cinema como o maior representante da década. A história do adolescente que volta no tempo e conhece seus pais jovens encantou plateias no mundo todo e no Brasil estreou na TV aberta no dia 11 de dezembro de 1989 na Tela Quente.
Outra parte considerável dos fãs de cinema e dos anos 80 apontariam para ‘Curtindo a Vida Adoidado’, o maior expoente do diretor John Hughes, como o filme que tem mais a cara da citada década. O longa sobre o “rei dos gazeteiros” ficou muito marcado por suas exibições na Sessão da Tarde e até hoje vira e mexe aparece na programação da TV aberta – mas foi exibido de forma inédita em 3 de abril de 1989 na Tela Quente.
Os filmes da franquia ‘Indiana Jones’ fazem parte da história da Tela Quente, o programa de filmes mais famoso não apenas da rede Globo, como de todas as emissoras abertas no Brasil. Isso porque o primeiro filme da franquia foi o segundo exibido no então inaugurado programa, que trazia na época apenas produções inéditas. Sendo assim, ‘O Templo da Perdição’, o segundo filme, estreava o segundo ano da sessão no dia 5 de janeiro de 1989.
Esse ano o clássico absoluto da comédia policial, ‘Um Tira da Pesada’, completa 40 anos de sua estreia nos cinemas. Como forma de comemorar teremos o tão aguardado quarto longa estreando em breve e trazendo a volta de Eddie Murphy como Axel Foley. É inegável que o primeiro filme transformou Murphy em um astro internacional, e o longa estreava na TV aberta no dia 1º de agosto de 1988 na Tela Quente – o ano de lançamento do então novo espaço para filmes da Globo.
Mas nem só de filmes pipoca, de entretenimento e de aventuras escapistas era feito o espaço de produções inéditas da Globo, a Tela Quente, inaugurada em 1988. Na sessão também eram trazidos obras cult e “cabeça”, como a ficção científica existencialista e noir ‘Blade Runner – O Caçador de Androides’, que estreou na TV no dia 25 de dezembro de 1989, bem a tempo para o Natal daquele ano.
Por falar em obras mais cult, prestigiadas e “cabeça” – miradas a um público mais adulto, a Tela Quente investia simplesmente em um dos maiores ganhadores do Oscar dos anos 80: ‘Platoon’, um filme que descortinava de forma nua e crua os horrores da Guerra do Vietnã. O longa dirigido por Oliver Stone estreava no dia 4 de setembro de 1989.
A icônica franquia de terror do psicopata Jason também deu as caras nos primeiros anos da Tela Quente. Curiosamente, o primeiro filme não foi o primeiro da franquia a ser exibido na TV aberta. O primeiro a chegar foi a parte 2 exibido em 1987 no Domingo Maior (quando nem existia Tela Quente ainda). Depois veio a parte 3, aí sim estreando na Tela Quente. Isso porque o primeiro não conseguia ser liberado pelo estúdio para passar na TV aberta por aqui – o que só aconteceu no dia 12 de junho de 1989.
Quem viveu os anos 80 jamais esquecerá da família Griswold, em especial o patriarca Clark (Chevy Chase), e sua viagem de carro até um parque temático Wally World, que era sátira da Disney. No entanto, a memória afetiva da maioria certamente é do filme passando no SBT – que foi sua casa durante muito tempo. Mas sua estreia ocorreu mesmo na Globo, na Tela Quente em 12 de setembro de 1988.
Outro que assim como ‘Curtindo a Vida Adoidado’ ficou muito marcado por suas intermináveis reprises na Sessão da Tarde durante o início dos anos 90. No entanto, a casa para os filmes inéditos da Globo era mesmo a Tela Quente. Assim, a primeira exibição deste cult absoluto de ação, aventura, fantasia e certo suspense e terror foi mesmo no programa que marcou as noites de segunda, no dia 19 de janeiro de 1989 – sendo o terceiro filme da “segunda temporada” da Tela Quente. O interessante é que na ocasião o programa foi exibido na quinta-feira e não na segunda.
Finalizando a matéria com os clássicos sucessos dos anos 80 em suas primeiras exibições na TV aberta, temos outro longa que virou sinônimo de reprises da Sessão da Tarde no início dos anos 90. Assim como ‘Indiana Jones’, essa foi outra franquia muito importante para o sucesso da Tela Quente. Isso porque ‘Tudo por uma Esmeralda’ foi o sétimo filme exibido no então recém-inaugurado programa para filmes na segunda-feira à noite. ‘A Joia do Nilo’ é a continuação do filme citado, e estreava no mesmo ano, no dia 12 de dezembro de 1988 – sendo uma das programações especiais de fim de ano do canal. Uma pena que um terceiro filme desta franquia nunca tenha saído do papel.
Ele sofreu traumatismo craniano após cair de um veículo em movimento no Colorado, no dia 19 de dezembro.
A família confirmou sua morte em uma declaração emocionada em suas redes sociais.
“Nossos corações estão partidos por compartilhar que Hudson Meek foi para casa para estar com Jesus esta noite. Seus 16 anos nesta terra foram muito curtos, mas ele realizou muito e impactou significativamente todos que conheceu.
Detalhes específicos sobre uma Celebração da Vida de Hudson a ser realizada em 28 de dezembro, bem como como contribuir para uma bolsa de estudos em memória de Hudson na Vestavia Hills High School em vez de flores, seguirão.
Por favor, orem pela família e amigos de Hudson enquanto todos nós processamos esta perda repentina e trágica.”
‘O Auto da Compadecida 2’ finalmente chegou aos cinemas trazendo o retorno de João Grilo e Chicó com mais uma aventura, em meio a inusitados e novos personagens.
Em entrevista com a nossa jornalista Rafa Gomes, a atriz Taís Araújo falou sobre o desafio de substituirFernanda Montenegrono filme.
Assista:
O filme já está em exibição nos cinemas.
Depois de 20 anos desaparecido, João Grilo retorna à pequena Taperoá para se juntar ao seu velho companheiro Chicó. Acontece que agora ele é recebido como uma celebridade na cidade. Afinal, reza a lenda que havia sido morto por bala de espingarda e ressuscitado após um julgamento que tinha o Diabo como acusador, Nossa Senhora como defensora e o próprio Jesus Cristo como juiz.
Disputado como principal cabo eleitoral pelos dois políticos mais poderosos da cidade, ele faz de tudo para finalmente aplicar o golpe que vai lhe render muito dinheiro e, quem sabe, vida mansa – como se fosse possível que ele se aquietasse. Só que nada sai como planejado e ele acaba alvejado pelo mesmo cabra que o havia matado anos antes. Será que a Compadecida vai intervir para salvá-lo novamente?
O longa será uma sequência do clássico brasileiro, trazendo de volta os protagonistas Chicó (Selton Mello) e João Grilo (Matheus Nachtergaele).
O filme é dirigido por Guel Arraes e Flávia Lacerda.
O filho de Ariano Suassuna, Manuel Dantas Suassuna, revelou que sua família analisou a fundo a ideia antes de autorizar a continuação.
“Analisamos os prós e contras de se ter um texto que não é puramente de Ariano, mas que vai levar o nome dele. A peça é de muito sucesso, então consultamos vários escritores amigos para saber a opinião deles, para traçar um caminho”, afirmou Suassuna. “E também teve uma conversa de meu pai com Guel, quando ele estava vivo, para se fazer uma segunda versão. Depois, abandonaram a ideia, e agora, mais de 20 anos depois, ela veio à tona.”, ele disse.
Divertido, empolgante, com personagens inesquecíveis que abordam a cultura popular, a tradição religiosa, a amizade, o amor no mais puro sentido desse sentimento, o filme original foi dirigido por Arraes no ano de 2000.
Baseado em um clássico homônimo da cultura nordestina brasileira escrito por Ariano Suassuna, além de outros dois contos do famoso escritor, O Santo e a Porca e Torturas de um Coração, todos de meados da década de 50, o filme foi um grande sucesso de público e crítica levando mais de 2 milhões de pessoas às salas de cinema de todo o Brasil.
O mundo dos esportes tem suas facetas, o lado profissional e o lado por trás das câmeras. Muito documentários estão investindo em mostrar outras variáveis do sucesso de esportistas que tiveram êxito na sua profissão. Pensando nisso, resolvemos criar uma lista que envolve esse assunto:
Buscando resgatar as histórias do início da era vitoriosa de um dos times de basquete mais famosos do mundo, os Los Angeles Lakers, Lakers: Hora de Vencer consegue de forma muito dinâmica nos ambientar em uma época ainda de início da famosa NBA e como essa liga se tornou uma das maiores ligas de esportes norte-americanos de todos os tempos. A fama, as dúvidas, os conflitos, as escolhas, são muitas variáveis que se encontram nesse ótimo seriado disponível na MAX. Vale também o destaque para a atuação impactante do grande ator John C. Reilly.
O período mais vitorioso de uma equipe de futebol americano, a dinastia do New England Patriots comandado por Tom Brady dentro de campo e Bill Belichick fora dele é passado detalhe a detalhe, repleto de polêmicas, do auge até a queda, tendo depoimentos de muitos de seus protagonistas.
Você até pode não gostar de basquete mas tenho certeza que você já ouviu falar de Michael Jordan! Arremesso Final conta a história da espetacular trajetória de um dos maiores atletas que esse mundo já viu. Nesse projeto sabemos bastidores da vida de Jordan e do time onde mais jogou em toda vida, o Chicago Bulls.
A Mente do Assassino: Aaron Hernandez (Netflix)
Por meio de entrevistas e uma enorme pesquisa, esse projeto documental busca explicações para como uma estrela do esporte mais badalado dos Estados Unidos – o Futebol Americano – se tornou um assassino.
Ringo: Glória e Morte (Disney Plus)
Dinheiro e medo, nós nunca teremos. Inspirada em fatos reais, a produção argentina Ringo: Glória e Morte nos leva ao ano de 1976 onde um famoso pugilista argentino perderia sua vida de forma trágica num lugar onde estava em busca da volta aos tempos de glória. Ao longo de sete episódios, essa minissérie busca trazer um profundo recorte da vida de um ídolo do boxe argentino, uma figura que chegou até mesmo a lutar de igual para igual contra o mais famoso pugilista da história, Muhammad Ali.
Em alguns episódios esse projeto disponível na Netflix mostra um pouco dos altos e baixos da carreira de um dos maiores quarterbacks dos últimos tempos, Aaron Rodgers.
Brasil vs Dunga – Futebol em Pé de Guerra (Globoplay)
Nesse projeto seriado documental acompanhamos a vida e carreira do capitão do tetra, Dunga. Seus altos e baixos na carreira, seu tempo na seleção brasileira e a conquista da tão sonhada Copa do Mundo de Futebol em 1994.
Com chances de beliscar alguma indicação ao próximo Oscar, Blitzparte de um laço que se rompe abruptamente e nos leva até o olhar de uma criança ao terror de um cotidiano de conflitos em plena segunda guerra mundial. Através de uma sensibilidade louvável, o projeto atravessa críticas sociais importantes. A compaixão e respeito tendo que ser defendidos, as barreiras do forte preconceito, não são esquecidos. Flashbacks apoiam a narrativa dando complemento para lacunas de um sonhar, de um pensar, de um adaptar-se a um viver.
Ambientado durante o primeiro ano da segunda guerra mundial, acompanhamos Rita (Saoirse Ronanem mais uma bela atuação), uma operária de munições, e sua escolha difícil de enviar seu filho George (Elliott Heffernan) para ficar em segurança num lugar longe dos conflitos mais intensos. Só que o garoto durante o caminho resolve voltar pra casa e embarca em uma jornada dolorosa onde acaba entendendo melhor todo o contexto que vive.
Blitz, o título, é uma referência à ‘Blitzkrieg’, que consistiu nos intensos bombardeios feitos pela força aérea alemã em ataques surpresas de armas combinadas, durante a segunda guerra mundial, em uma Londres onde mais de um milhão de pessoas precisaram serem evacuadas do lugar. Dentro desse contexto doloroso – bem explicado logo nos créditos iniciais – a construção dos personagens é feita de forma dinâmica, em um gancho após o outro, culminando em uma emocionante jornada de coragem e sorte.
Como seguir em frente em meio ao desespero de um presente sem soluções? O olhar da criança a uma zona de conflitos, a visão da mãe e a dor do desencontro são os elementos que sustentam as duas horas de projeção. Guiados também por uma maravilhosa trilha sonora assinada por Hans Zimmer, o discurso encontra a narrativa rapidamente tendo os rastros de tragédias que não se desgrudam, e os de esperança ficando por vezes perdido.
O ser humano e todas suas facetas também dão as caras por aqui, ampliado por um olhar profundo para os que viveram atingidos pela Guerra. As mulheres e suas contribuições ao momento do país, as indecisões do governo sobre os abrigos possíveis, os que preferem viver à margem roubado de quem perdeu tudo, há camadas que exploram várias dessas situações.
Em sua jornada de descobertas, o protagonista encontra a referência no respeito de um gentil soldado, mas também o desamor de bandidos agindo em meio ao caos. Além disso, o preconceito antes e durante o conflito armado são marcas na vida de um jovem que entra em uma maturidade precoce, dentro de uma necessidade apenas de sobreviver. Esse projeto é uma análise ampla de uma virada de chave na vida de um jovem, do lúdico ao real.
Dirigido pelo excelente cineasta britânico Steve McQueen, Blitz, disponível no catálogo da Apple Tv Plus, tem a cara do Oscar! É provável alguma indicação.
O trailer de ‘Superman’ revelou diversos detalhes da trama, empolgando os fãs e gerando grande expectativa para o primeiro filme do DCU.
O conteúdo promocional foi extremamente bem recebido, alcançando recordes impressionantes.
Em apenas 5 dias, o teaser trailer teve 44 milhões de visualizações e 1,1 milhão de curtidas no canal principal da DC no YouTube.
Pra comparação, o primeiro teaser trailer oficial de ‘Batman‘ lançado da DC FanDome teve 42,9 milhões de visualizações e 1 milhão de curtidas ao longo de QUATRO anos.
James Gunn assume o filme de super-herói original no recém-imaginado universo da DC com uma mistura singular de ação épica, humor e coração, apresentando um SUPERMAN movido pela compaixão e uma crença inerente na bondade da humanidade.