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Crítica | Bem-vindos ao Mundo (Welcome To Me)

Quase sempre é preciso um golpe de loucura para se construir um destino. E vem do circuito independente norte-americano um dos filmes mais estranhos dos últimos tempos, principalmente quando pensamos na análise psicológica da protagonista, interpretada pela atriz Kristen Wiig. Welcome to Me, ou no título traduzido Bem-vindos ao Mundo, é dirigidopela desconhecida Shira Piven, que consegue em menos de 90 minutos deixar o público impactado com tantas estranhezas em cena. De interessante realmente somente a tentativa do espectador em tentar decifrar a mente da personagem principal.

Na trama, conhecemos a peculiar Alice Klieg (Kristen Wiig), uma mulher de meia idade com um transtorno de personalidade evidente, que por acaso acaba ganhando na loteria norte-americana e decide apostar todas suas fichas investindo em um programa de televisão que fala sobre sua vida, suas memórias e situações que já vivenciou. A partir dessa opção, acaba se tornando obsessiva em ser famosa e acaba se distanciando ainda mais de todos os que a cercavam.

Kristen Wiig, adora um projeto inusitado e consegue em um mesmo ano participar de filmes completamente diferentes, como Amores Inversos (sua melhor atuação para esse modesto cinéfilo nque vos escreve),  A Vida Secreta de Walter Mitty, entre outros trabalhos. Nesse novo longa-metragem, roteirizado pela também desconhecido Eliot Laurence, Kristen tenta a todo instante instigar o público a descobrir junto com a personagem todas as dificuldades que ela irá enfrentar por conta das escolhas imperfeitas que faz. Alice Klieg possui seu próprio universo e um egoísmo quase ingênuo que podem gerar empatia ou antipatia facilmente.

Nenhuma subtrama funciona, seja o relacionamento forçado de Alice com Gabe Ruskin (Wes Bentley) ou as situações desconfortáveis no relacionamento com sua melhor amiga Gina Selway (Linda Cardellini). O filme oferece muito pouco para prender a atenção por quase 90 minutos. Bem-vindos ao Mundo (Welcome to Me) chegará direto nas locadoras brasileiras, ainda neste ano.

Crítica | Mia Madre

Apenas em torno de uma mulher que ama se pode formar uma família. Mia Madre, um dos filmes de destaque do festival do Rio 2015, é um recorte sensível sobre a chegada de novas ideias e modos de pensar para uma personalidade egoísta e solitária. O carisma da fita chega muito mais forte ao público por meio das elegantes pitadas cômicas provocadas pelo caos emocional de Margherita, a protagonista, além da triunfal e fundamental chegada de John Turturro e seu iluminado personagem Barry Huggins. Turturro simplesmente dá um show em cena.

Na trama, conhecemos a incompreensiva Margherita (Marguerita Buy, em uma grande atuação), uma mulher de personalidade forte, controladora, que enfrenta uma fase difícil, seja nas intensas gravações de seu novo projeto como diretora ou nas doloridas idas e vindas ao hospital onde sua mãe se encontra internada. A protagonista, uma italiana guerreira, luta diariamente para manter uma certa sanidade em meio a tantas novas linhas de pensamentos que chegam com força avassaladora para ela, transformando uma personalidade antes intocável em um sensível e mais compreensível ser humano.

Lembranças, histórias, o sofrimento do momento em que vive, Margherita parece repensar os momentos em que esteve ausente. Ao mesmo tempo, e gerando um paralelo muito intrigante, vemos seu lado profissional passar por um totalmente descontrole principalmente com a chegada de um excêntrico ator estrangeiro ao set de filmagens. Muitas vezes um drama profundo, às vezes uma comédia dramática, Mia Madre navega com cautela e inteligência no conflituoso embate emocional que chega as pessoas uma vez na vida.

O longa-metragem, sensação nos festivais onde passou, é um pouco mais que um retrato do esgotamento emocional em que se encontra a protagonista, muito bem retratado pelo ótimo diretor Nanni Moretti. Vale a pena conferir, estreia dia 24 de dezembro no Brasil.

Crítica| Eu Estava Justamente Pensando em Você

O tempo e o seu começo, meio e fim. Qual a diferença entre sonhos e lembranças? Porque parece ser tão impossível tentar te esquecer? Escrito e dirigido pelo cineasta norte-americano, estreante em longas-metragens, Sam Esmail (criador de um dos seriados mais aclamados por crítica e público nos últimos anos, Mr. Robot) Eu Estava Justamente Pensando em Você parece uma peça de teatro, com vários cenários, diálogos inteligentes beirando ao tragicômico e dois atores em grande harmonia em cena.

Na trama, acompanhamos a história de amor profunda entre Dell (Justin long) e Kimberly (Emmy Rossum), um jovem casal que se conhece de maneira inusitada e durante um certo período de tempo, vive intensamente todos os bons e terríveis momentos que uma rotina à dois pode oferecer. Indagações sobre a forma de viver, sobre o amor, o pensar os 5 minutos depois de um grande acontecimento, as inseguranças que geram um possível relacionamento. Michel Gondry adoraria conhecer essa história (se já não o fez), as referências a filmes deste grande diretor são inúmeras. Como nos filmes de Gondry, neste lindo trabalho com ar poético, sonhamos enquanto estamos acordados vendo a história passar pelos nossos olhos.

O ‘pra sempre’ assusta a todos nós, mas não é por causa disso que vamos desistir de lutar por ele. Nas passagens temporais (que podem gerar mais de um tipo de interpretação, como várias fases de um relacionamento ou até mesmo imaginarmos os dois pombinhos em diversas situações isoladas, sem nenhuma pré-ligação), argumentos cheios de referências vão decifrando para o público a personalidade intrigante dos protagonistas.

Chuvas repentinas, segredos escondidos e alguns descobertos, passagens de meteoritos. O roteiro é um grande quebra-cabeça emocional/temporal onde o espectador precisa de paciência e se deixar levar para poder compreendê-lo.  Eu Estava Justamente Pensando em Você não é um filme fácil, longe disso. É um trabalho que analisa profundamente uma relação de amor igual ou parecida a muitas outras. Se você já viveu um grande amor, sofreu por amor ou buscar encontrar seu eterno amor, você pode gostar demais dessa fita.

Crítica | The Gift (O Presente)

O mistério gera curiosidade, e essa, é a base do desejo humano para compreender. Primeiro longa-metragem dirigido pelo também ator australiano Joel Edgerton (Warriors), The Gift é quase um thriller, quase um suspense psicológico e quase um filme bom. A fita, que estreou nos Estados Unidos em agosto deste ano, fala sobre ganância, mentira e o quão longe um ser humano pode chegar para fazer o que é o ‘certo’, segundo o que pensa. O narcisismo detalhado, principalmente em um dos protagonistas, faz um paralelo com um problema bem complicado que acontece diariamente em algumas escolas, o bullying.

Em The Gift, o casal Simon (Jason Bateman) e Robyn (Rebecca Hall) se mudam para uma nova cidade por conta de uma nova oportunidade de emprego do primeiro. Logo após a chegada dos pombinhos à sua nova casa, um misterioso homem chamado Gordo (Joel Edgerton) aparece na vida deles dizendo ser um antigo amigo de infância de Simon. A partir disso, percebe-se que Gordo possui segredos sobre o passado de Simon, e Robyn tenta decifrar esse misterioso quebra-cabeça que aos poucos vai se instaurando.

A trama se desenvolve a partir das desconfianças da esposa em relação a seu marido. Mas por incrível que pareça, Robyn é o elemento menos desenvolvido da trama, o que obviamente é uma falha séria. Não conseguimos decifrar a personagem em relação a seu passado complicado onde usava remédios controlados. Sua contribuição dentro da trama são somente reflexos do medo que sente por toda a situação que ela e o marido acabam se colocando. Muito pouco para ajudar a excelente Rebecca Hall a impor sua personagem dentro da trama.

A boa interpretação de Jason Bateman (ator que encontramos em vários filmes fracos de comédia) surpreende, consegue deixar seu personagem o mais enigmático possível. Os olhos do público voltam-se para Simon a todo instante. Pena que a história deste protagonista, acaba decepcionando, principalmente por conta de um desfecho morno que nem de longe está à altura da história que foi construída até o ato final.

The Gift ainda não tem previsão de estreia no Brasil, provavelmente chegará por aqui e irá direto para as locadoras. Não deve gerar muita ansiedade, é um filme um pouco parecido com muitos outros do gênero. Tinha potencial mas a execução da história não foi a ideal para conseguir atenção total dos nossos olhos cinéfilos.

‘The Walking Dead’: Produtor revela que personagem NÃO irá morrer na série

O mundo zumbi criado na série ‘The Walking Dead‘ é tão mortal que os fãs sabem que qualquer personagem pode morrer na série.

Durante a New York Comic Con, o produtor Robert Kirkman revelou que apenas UM personagem está à salvo na série, e nunca será morto.

 

 

[SPOILER]

“A Carol foi a minha tentativa de mostrar o quão quebrado um indivíduo pode se tornar depois de um apocalipse zumbi. Na série, ela é uma das melhores personagens. Vamos ser honestos, na verdade, ela se tornou a mais forte por todas as coisas horríveis que aconteceram com ela. Matá-la seria definitivamente ridículo… e não podemos fazer isso. Alguém quer que a Carol morra na série?”, perguntou à plateia, e a multidão respondeu com um esmagador “Não”.

Esta é a primeira vez que Robert Kirkman revela publicamente que um personagem em particular nunca vai morrer.

Isto significa que Rick (Andrew Lincoln), Daryl (Norman Reedus), Glenn (Steven Yeun), Maggie (Lauren Cohan) e Michonne (Danai Gurira) não estão à salvo…

O primeiro episódio da sexta temporada estreou no domingo, 11, e registrou uma queda em sua audiência comparado às estreias das temporadas anteriores.

O episódio, que misturou cenas preto e branco com coloridas, atraiu uma audiência de 14,6 milhões de espectadores norte-americanos.

É uma grande baixa comparado aos 17,2 milhões que assistiram ao primeiro episódio da quinta temporada. A première da quarta temporada teve 16,1 milhões de espectadores.

A série recentemente ganhou um episódio especial em avião – Saiba mais!

O que você achou do primeiro episódio?

A estreia da sexta temporada de ‘The Walking Dead’ será a mais tensa da série 

‘The Walking Dead’: Fotos apresentam novos personagens da série 

Constantine aparece na série ‘Arrow’; Confira a sinopse do episódio!

A DC Entertainment e o canal The CW divulgaram a sinopse oficial de ‘Haunted‘, o quinto episódio da quarta temporada de ‘Arrow‘.

Mesmo após ser cancelado após sua primeira temporada, John Constantine (Matt Ryan) vai retornar. O investigador sobrenatural fará uma participação especial na quarta temporada de ‘Arrow‘, e vai aparecer pela primeira vez no quinto episódio.

Confira a sinopse:

“Matt Ryan reprisa o papel de John Constantine em Arrow.Quando as coisas dão errado para Sara (Caity Lotz), Oliver (Stephen Amell) pede um favor para um antigo amigo que lida com o sobrenatural, John Constantine”.

Especula-se que o personagem está envolvido na ressurreição de Sara, que vai se transformar na Canário Branco.

O episódio vai ao ar nos EUA em 4 de Novembro.

Assista aos vídeos divulgados nas últimas semanas:

Briga! Astro de ‘Arrow’, Stephen Amell invade ringue da WWE e bate em lutador 

‘Arrow’: Assista aos melhores momentos da luta de Stephen Amell na WWE 

 

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Crítica | Música, Amigos e Festa

Dirigido pelo novato Max Joseph (mais conhecido por apresentar o programa “CatFish” na MTV), ‘Música, Amigos e Festa‘ tem seu público bem definido: Jovens e fãs de música eletrônica.

Ambientado em um bairro de classe média baixa de Los Angeles, na trama temos Cole Carter (vivido por Zac Efron), um jovem aspirante a DJ que toca em pequenas festas e sonha em viver da sua música. Quem o acompanha nessas festas são seus amigos: Ollie (Shiloh Fernandez), um ator que ainda espera pela sua grande oportunidade na TV, Mason (Johny Weston) um cara briguento que parece perdido na vida e Squirrell (Alex Shaffer), o novato e mais “tranquilo” do grupo.
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Cole vê sua grande oportunidade ao conhecer James, interpretado por Wes Bentley, um famoso DJ que vai funcionar como um mentor para Cole. As coisas complicam quando ele se envolve com a namorada de James, Sophie (Emily Ratajkowski) e começa a deixar seus amigos de lado.

Apesar de apresentar diálogos interessantes e que podem fazer muitos jovens se identificarem, como a conversa de Cole com seu amigo Squirrell, onde ambos discutem sobre o futuro e o desejo de ser “mais do que são”. Tal cena ilustra de maneira bem direta o dilema entre fazer o que gosta ou aquilo que dá dinheiro, mas o grande problema do longa são seus personagens que foram pouco aprofundados e perderam a chance de se conectarem mais com o seu público.

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Em seu longa de estreia, Max Joseph faz escolhas interessantes para compensar um roteiro fraco. A música é a grande protagonista e é forte e presente durante todo o longa. O diretor também utiliza de animação para ajudar a contar a história, propondo uma boa experiência de imagem e som.

Apesar dos problemas no roteiro, ‘Música, Amigos e Festa‘ compensa no dinamismo, na estética cool e funciona bem pro seu público alvo, é de certa forma inspirador e um bom filme pra se ver antes da balada.

 

Crítica | Um Amor a Cada Esquina

Mais de 10 anos após seu último trabalho como diretor no cinema, Peter Bogdanovich retorna às telonas mostrando que ainda sabe fazer bons filmes com o longa ‘Um Amor a Cada Esquina‘ (She´s Funny That Way).

A história é simples: Izzy é uma garota de programa que sonha em ser atriz. Sua maior inspiração é Audrey Hepburn no filme ‘Bonequinha de Luxo‘, o que faz com que ela prefira ser chamada de “Musa” ao invés de prostituta.

A garota que romanceia sua profissão (e sua vida) conhece Arnold Albertson, um famoso diretor de teatro que lhe oferece 30 mil dólares para que ela deixa a profissão e possa viver seu sonho. Izzy aceita o dinheiro, larga a noite e vai à procura do seu primeiro teste de elenco quando se depara com nada mais, nada menos do que seu “investidor” como diretor e a esposa do mesmo como uma das protagonistas. E é aí que a história se desenvolve.

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Com um roteiro despretensioso e divertido, a história segue apresentando novos personagens que vão compondo a trama e causando uma confusão após a outra.

Apesar de Owen Wilson (que continua fazendo o mesmo tipo de personagem no qual estamos acostumados) e Imogen Poots (‘Namoro ou Liberdade’) serem os protagonistas, quem rouba a cena mesmo é Jennifer Aniston, que interpreta uma psicóloga meio maluca sem nenhuma ética profissional e é responsável pelos melhores momentos do filme. Kathryn Hahn (a esposa traída) também protagoniza uma das sequências mais engraçadas do longa.

O elenco também conta com Rhys Ifans (que interpreta um ator famoso que integrará a peça e é obcecado pela esposa do diretor), Austin Pendleton (um ex-cliente de Izzy que começa a persegui-la), Will Forte (roteirista da peça e marido da psicóloga interpretada por Aniston) e uma rápida aparição do grande Quentin Tarantino.

Um Amor a Cada Esquina‘ tem um timing afiado e mesmo com uma história improvável, é divertido, leve e gostoso de acompanhar. O filme se destaca de outras comédias do gênero devido ao seu talentoso elenco, sendo uma ótima escolha pra uma noite de domingo.

 

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FX cancela exibição simultânea de ‘American Horror Story: Hotel’ no Brasil

Na última semana, o Canal FX do Brasil exibiu o episódio-piloto da série ‘American Horror Story: Hotel‘ simultaneamente com os EUA, burlou a pirataria e deixou os fãs extremamente felizes.

Porém, o segundo episódio devia ir ao ar ontem, 14, mas o canal resolveu reprisar o primeiro episódio. Alegando que os fãs “pediram”, a série deixou de ter exibição simultânea com os EUA.

O segundo episódio será exibido no Brasil na madrugada desta quinta-feira (15 de Outubro), depois da meia-noite e um dia após a exibição norte-americana.

Tenso, não é? Os fãs se revoltaram com a informação.

Confira:

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A série estreou no dia 7 Outubro com altas expectativas, já que adicionava a cantora pop Lady Gaga em seu elenco. Porém, o primeiro episódio não teve alta em sua audiência: foi visto por 5,81 milhões de espectadores (com 3.0 na audiência qualificada) – Saiba mais!

Assista promos dos próximos episódios:

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A trama se passará em um hotel localizado no centro de Los Angeles, que será palco de vários assassinatos conhecidos da cultura norte-americana, traição, glamour e assombrações. A temporada sucessora de ‘American Horror Story: Freak Show’ se passa nos dias atuais.

Vale lembrar que Jessica Lange também deve retornar na sexta temporada de ‘American Horror Story’. A série pode ganhar duas temporadas em 2016 – Saiba mais!

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EXCLUSIVO: Owen Wilson e Imogen Poots em cena de ‘Um Amor a Cada Esquina’

O CinePOP divulga, com EXCLUSIVIDADE, uma cena da elogiada comédia ‘Um Amor a Cada Esquina’ (She’s Funny That Way).

Peter Bogdanovich (‘Marcas do Destino’) dirige o filme, estrelado por Jennifer Aniston (‘Cake: Uma Razão para Viver’) e Owen Wilson (‘Meia-Noite em Paris’), que voltam a trabalhar juntos depois do sucesso do filme ‘Marley & Eu‘.

A Mares Filmes lança a comédia nos cinemas nacionais hoje (15 de Outubro).

Assista, com o trailer legendado:

A trama gira em trono de Arnold (Wilson), um diretor da Broadway casado que se apaixona por Izzy (Imogen Poots), prostituta que virou atriz, e tenta ajudá-la com sua carreira.

Aniston interpreta Jane, a terapeuta de Izzy, Will Forte faz o marido de Jane e Kathryn Hahn é a esposa de Arnold. Lucy Punch, Debi Mazar, Rhys Ifans, Cybill Shepherd, Colleen Camp e Tatum O’Neal completam o elenco. Quentin Tarantino e Michael Shannon fazem participações especiais.

Dirigido por Peter Bogdanovich (‘A Última Sessão de Cinema’).

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A Colina Escarlate

(Crimson Peak)

 

 Crimson Peak (2015) on IMDb

Elenco:

Tom Hiddleston – Sir Thomas Sharpe
Charlie Hunnam – Dr. Alan McMichael
Jessica Chastain – Lady Lucille Sharpe
Mia Wasikowska – Edith Cushing
Burn Gorman – Holly
Jim Beaver – Carter Cushing
Leslie Hope – Sra. McMichael

Direção: Guillermo del Toro

Gênero: Terror

Duração: 119 min.

Distribuidora: Universal Pictures

Orçamento: US$ 55 milhões

Estreia: 15 de Outubro de 2015

Sinopse:

A Colina Escarlate‘ (Crimson Peak) acompanha o dia a dia de uma autora que, depois de ter seu coração roubado por um estranho sedutor, é arrastada para uma casa sombria no topo de uma montanha de barro vermelho-sangue – um lugar repleto de segredos que vão assombrá-la para sempre. Entre o desejo e as trevas, entre mistério e loucura, encontra-se a verdade por trás de Crimson Peak, a Colina Escarlate.

 

Curiosidades:

» O elenco conta com Jessica Chastain (‘A Hora Mais Escura’), Charlie Hunnam (‘Círculo de Fogo’) e Mia Wasikowska (‘Alice no País das Maravilhas’).

» Guillhermo Del Toro escreveu a primeira versão do roteiro, que foi revisada por Matthew Robbins (‘O Milagre Veio do Espaço’) e Lucinda Coxon (‘Matador em Perigo’).

» Stephen King foi convidado a assistir ao filme e diz ter aprovado o terror de casa mal-assombrada dirigido por Guillermo del Toro (‘Círculo de Fogo’). Após a exibição teste, o mestre do terror usou o Twitter para disparar elogios ao novo filme do cineasta mexicano.

 

Trailer:

 

Cartazes:

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Fotos:

 

Operações Especiais

(Operações Especiais)

 

 B.O. - Boletim de Ocorrência (2015) on IMDb

Elenco: Fabrício Boliveira, Cleo Pires, Marcos Caruso, Thiago Martins, Fabiula Nascimento, Antonio Tabet.

Direção: Tomas Portella

Gênero: Ação, Policial, Nacional

Produtora: TC Filmes

Duração: 116 min.

Distribuidora: Paris Filmes/Downtown

Orçamento: R$ — milhões

Estreia: 15 de Outubro de 2015

Sinopse:

Em ‘Operações Especiais‘, um grupo de policiais honestos é enviado a uma cidade do interior para resolver o problema da alta criminalidade. Em pouco tempo eles resolvem o problema enquanto a novata Francis (Cléo Pires) precisa superar seus limites para provar que tem valor. Eles são aclamados pela opinião pública. Mas em pouco tempo a aplicação do rigor da lei começa a incomodar a todos e o verdadeiro inimigo se revela.

Nossa sociedade está preparada para uma policia honesta?

 

Curiosidades:

» Inicialmente intitulado ‘Boletim de Ocorrência‘.

» Filmado no Rio de Janeiro e em Tocantins.

» Cleo Pires precisou aprender a reconhecer e a manusear armas de fogo com policiais e especialistas no assunto para o filme.

 

Trailer:

 

Cartazes:

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Fotos:

 

 

Música, Amigos e Festa

(We Are Your Friends)

 

Elenco:
Emily Ratajkowski – Sophie
Zac Efron – Cole Carter
Jon Bernthal – Paige
Jonny Weston – Mason
Wes Bentley – James
Vanessa Lengies – Mel
Shiloh Fernandez – Ollie

Direção: Max Joseph

Gênero: Romance, Musical, Drama

Duração: 96 min.

Distribuidora: Diamond Films

Orçamento: US$ 6 milhões

Estreia: 15 de Outubro de 2015

Sinopse:

Música, Amigos & Festa‘ é sobre o que é necessário fazer na vida para se encontrar a própria voz, o próprio estilo. No mundo da música eletrônica e da noite de Hollywood, Cole (Efron) é um aspirante a DJ de 23 anos que passa os dias confabulando com seus amigos de infância e as noites trabalhando na batida que vai incendiar o mundo. Tudo isso muda quando ele encontra James (Bentley), um DJ mais velho, carismático e problemático, decidido a ensinar a Cole o caminho das pedras da profissão.

Mas tudo começa a ficar realmente complicado quando Cole se apaixona pela namorada de seu protetor, Sophie (Emily Ratajkowski). Quando o romance proibido fica cada vez mais irresistível e suas amizades se tornam um emaranhado sem fim, Cole vê-se obrigado a escolher entre o amor, a lealdade e o futuro que ele acredita ser o que o destino colocou em suas mãos.

Curiosidades:

» Max Joseph (do documentário 12 Years of DFA) dirige o filme, baseado no roteiro co-escrito por ele e Meaghan Oppenheimer (Hot Mess).

Trailers:


Cartazes:

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Fotos:

 

 

‘X-Men’ ganhará duas séries de TV

A Marvel e a Fox finalmente selaram a parceria para produzir duas séries de TV baseadas nas HQs de ‘X-Men‘.

Os estúdios anunciaram a adaptação de ‘X-Men: Hellfire‘ e ‘X-Men-Legion‘.

X-Men: Hellfire‘ se passa no final dos anos 60, mesma época de ‘X-Men: Primeira Classe‘, e será focada em um jovem mutante que descobre uma mulher com super-poderes extraordinários e trabalha com uma sociedade de milionários conhecida como ‘The Hellfire Club‘ (O Clube do Inferno). Eles se unem para bolar um plano de dominar o mundo.

O diretor Bryan Singer, o roteirista Simon Kinberg e a produtora Lauren Shuler Donner, todos dos filmes ‘X-Men‘, vão servir como produtores executivos ao lado de Evan Katz, Manny Coto, Jeph Loeb, Jim Chory, Patrick McKay e JD Payne (‘Star Trek 3’).

Já ‘X-Men-Legion‘ será focado em David Haller, um jovem que desde criança é atormentado pelo fato de ser um humano com poderes. Desde então, David luta contra seus poderes e foi diagnosticado com esquizofrenia, sendo submetido a vários hospitais psiquiátricos durante toda sua infância. Depois de um estranho encontro com um dos outros pacientes, ele é confrontado com a possibilidade de que as vozes que escuta e todas suas estranhas visões podem ser reais.

Bryan Singer também servirá como produtor-executivo da série, enquarto Noah Hawley (‘Fargo’) roteiriza.

As séries são previstas para estrear entre 2016 e 2017.

Ainda de acordo com a publicação, a Fox estaria com dificuldades de escalar o time de mutantes; a dúvida seria usar rostos já familiares do público ou juntar personagens desconhecidos, a exemplo de ‘Agents of SHIELD‘.

Também segue em desenvolvimento ‘X-Men: Apocalipse’, o próximo filme da franquia mutante, que está programado para sair em 27 de maio de 2016.

Crítica | A Colina Escarlate

A bela e sombria moldura do horror, segundo Guillermo del Toro.

É inegável que Guillermo del Toro seja um dos cineastas mais virtuosos da atualidade, pelo menos no que se refere à estética visual. Com uma carreira sólida, mas de poucos trabalhos na direção, principalmente por estar sempre atuando como produtor, o mexicano conseguiu deixar sua marca não só no meio independente, com A Espinha do Diabo (2001), como também em Hollywood, Círculo de Fogo (2013). É bem verdade que o gênero do horror esteja em baixa e sobreviva de pequenos suspiros dentro do grande circuito, no entanto o diretor continua fazendo o que gosta e mantendo um bom nível, tanto no cinema quanto na TV.

E este A Colina Escarlate corrobora ainda mais o apontamento, justamente por se tratar de uma história original escrita pelo próprio del Toro – em parceria com Matthew Robbins, que foi seu parceiro em Mutação (1997) – e contar com um design de produção magnifico – salvo hipérboles, um dos mais inspirados do ano, ao lado de Mad Max: Estrada da Fúria. E, claro, também por referenciar clássicos da nona arte e vertentes expressionistas, no texto e na mise-en-scène, de forma bastante orgânica.

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Inicialmente, a trama em si mostra-se bem simples, é basicamente uma história de casa mal assombrada. Onde a jovem escritora Edith Cushing (Mia Wasikowska), apaixonada pelo misterioso Thomas Sharpe (Tom Hiddleston), muda-se para uma gélida mansão sombria, rodeada por um entranho barro cor de sangue. Lá mora também a irmã de Thomas, Lucille Sharpe (Jessica Chastain), uma mulher de personalidade fria que parece se encaixar no local onde vive. A partir daí, Edith é atormentada por assombrações, vai fisicamente definhando e aos poucos descobrindo os segredos tenebrosos por trás do lugar. Porém o grande foco aqui é abordar até onde o humano pode chegar em nome do amor. O fato desse sentimento nos transformar em monstros.

Como é perceptível e já foi dito, Guillermo del Toro se esbalda em referências ao longo de toda exibição, é fácil encontrar aqui e ali grandes obras do terror europeu, ou mesmo identificar movimentos de câmeras semelhantes aos mestres do gênero. Entretanto, em relação à narrativa, o primeiro ato pode soar arrastado devido à preocupação do diretor em tentar melhor aprofundar a protagonista. E, como de costume, Mia Wasikowska possui uma dose limitada de carisma e acaba servindo como a figura pura e singular dentro do universo empreendido. Mas por decompor tanto tempo de tela ao lado do ótimo Tom Hiddleston, se beneficia pela troca de diálogos do texto enxuto da dupla. Jessica Chastain mostra porque vem sendo tão elogiada e divide cenas poderosas com o próprio Hiddleston.

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Se no começo a linguagem parece monótona, podendo deixar o público disperso, da metade para o fim a plateia deve ficar absolutamente imersa pela atmosfera soturna e a trama intrigante que se desenrola em tela. Novamente vale destacar a direção de arte concebida de forma minuciosa e pontual para este filme – já que nenhuma das peças do cenário ou figurino foi reutilizada. A fotografia de Dan Laustsen copia intencionalmente a estética vista nos longas technicolor de Mario Bava. Cada plano engendrado merece ser emoldurado pela riqueza de detalhes e concepção estética. A trilha sonora de Fernando Velázquez também é competente por criar sutis analogias e pontuar distintos andamentos da fita.

Logo, se você é um apreciador do estilo, ou mesmo entusiasta do bom cinema, deve conferir e saber que A Colina Escarlate é uma pedra preciosa dentre tantas outras genéricas lançadas ultimamente. É uma obra autoral e visualmente deslumbrante, que tem pretensões claras e um texto direto, ainda que rico do ponto vista temático. Além de homenagear de maneira honesta este gênero tão amado e respeitado por Guillermo del Toro.

Sr. Incrível surge em cena da 4ª temporada de ‘Arrow’; Assista!

A DC Entertainment e o canal The CW divulgaram uma cena do próximo episódio da quarta temporada de ‘Arrow‘.

Echo Kellum (‘Ben and Kate’) surge como Michael Holt, um afro-americano que tem talentos e capacidades intelectuais, científicas e atléticas muito além do comum. Segundo a revista EW, “Holt é um inventor que trabalha na Palmer Technologies sob a supervisão de Felicity Smoak (Emily Bett Rickards)”.

Futuramente, ele se torna o Sr. Incrível.

Assista, com os vídeos anteriores:

Briga! Astro de ‘Arrow’, Stephen Amell invade ringue da WWE e bate em lutador 

Mesmo após ser cancelado após sua primeira temporada, John Constantine (Matt Ryan) vai retornar. O investigador sobrenatural fará uma participação especial na quarta temporada de ‘Arrow‘, e vai aparecer pela primeira vez no quinto episódio (intitulado “Haunted”).

‘Arrow’: Assista aos melhores momentos da luta de Stephen Amell na WWE 

 

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EXCLUSIVO: Jessica Chastain e Mia Wasikowska falam sobre figurino de ‘A Colina Escarlate’

O CinePOP divulga, com EXCLUSIVIDADE, um featurette legendado que destaca uma parte importante da produção: o figurino.

No vídeo, Jessica Chastain e Mia Wasikowska falam sobre seus fabulosos figurinos. Os vestidos de Edith Cushing, por exemplo, são mais leves e mostram toda a delicadeza e ingenuidade dela. Os de Lucille Sharpe já são mais fechados, cheio de peso e com cores mais fortes.

Crítica | A Colina Escarlate

Assista:

Dois novos e assustadores comerciais de ‘A Colina Escarlate’

Mansão assombrada sangra em novo clipe de ‘A Colina Escarlate’

Faça um tour 360º pela mansão assombrada de ‘A Colina Escarlate’

A Colina Escarlate‘ acompanha o dia a dia de uma autora que, depois de ter seu coração roubado por um estranho sedutor, é arrastada para uma casa sombria no topo de uma montanha de barro vermelho-sangue – um lugar repleto de segredos que vão assombrá-la para sempre. Entre o desejo e as trevas, entre mistério e loucura, encontra-se a verdade por trás de Crimson Peak, a Colina Escarlate.

O elenco conta com Jessica Chastain (‘A Hora Mais Escura’), Charlie Hunnam (‘Círculo de Fogo’) e Mia Wasikowska (‘Alice no País das Maravilhas’).

Del Toro escreveu a primeira versão do roteiro, que foi revisada por Matthew Robbins (‘O Milagre Veio do Espaço’) e Lucinda Coxon (‘Matador em Perigo’).

A estreia no Brasil acontece em 15 de Outubro.

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Audiência de ‘The Walking Dead’ sofre queda

O primeiro episódio da sexta temporada de ‘The Walking Dead‘ estreou no domingo, 11, e registrou uma queda em sua audiência comparado às estreias das temporadas anteriores.

O episódio, que misturou cenas preto e branco com coloridas, atraiu uma audiência de 14,6 milhões de espectadores norte-americanos.

É uma grande baixa comparado aos 17,2 milhões que assistiram ao primeiro episódio da quinta temporada. A première da quarta temporada teve 16,1 milhões de espectadores.

A série recentemente ganhou um episódio especial em avião – Saiba mais!

O que você achou do primeiro episódio?

A estreia da sexta temporada de ‘The Walking Dead’ será a mais tensa da série 

‘The Walking Dead’: Fotos apresentam novos personagens da série 

Trailer da segunda temporada de ‘Demolidor’

A Marvel e a Netflix divulgaram o trailet da segunda temporada de ‘Demolidor‘.

Confira, com as artes:

http://youtu.be/xK0drFF1Kr0

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A segunda temporada será lançada em 2016, sob o comando de um novo showrunner (produtor principal): a dupla de roteiristas Doug Petrie e Marco Ramirez assumirá a função no lugar de Steven DeKnight. Ramirez escreveu o terceiro e sexto episódios, por sua vez, Petrie assinou os episódios 7, 11 e 12.

‘Demolidor’ ganha versão para deficientes visuais

Os 13 episódios da primeira temporada já estão disponíveis na Netflix Brasil.

“Cego desde jovem e munido de sentidos extraordinários, Matt Murdock durante o dia é um advogado que luta contra a injustiça, e a noite é o super-herói Demolidor, que salva inocentes no bairro de Hell’s Kitchen, em Nova York.”

‘Demolidor’: Foto da segunda temporada traz uniforme

Elodie Yung (‘GI Joe: Retaliação’) foi a escolhida para interpretar Elektra, uma perigosa misteriosa mulher do passado de Matt Murdock. A primeira temporada chegou a fazer referência à personagem, que foi interpretada por Jennifer Garner no filme de 2003.

Ela se junta a Jon Bernthal, que interpretou Shane Walsh na série ‘The Walking Dead‘, e foi contratado para viver o Justiceiro.

Scott Glenn volta a interpretar Stick, o mentor cego de Matt Murdock. O personagem vai retornar para ajudar o herói em uma missão, em um arco de três episódios.

O Mercenário também deve aparecer na segunda temporada – saiba mais.

‘Demolidor’ é a série mais bem avaliada da história da Netflix

Charlie Cox vive o advogado cedo Matt Murdock e seu alter-ego Demolidor. Deborah Ann Woll (Karen Page), Elden Henson (Foggy Nelson), Vincent D’Onofrio (Wilson Fisk/Rei do Crime), Scott Glenn (Stick) e Rosario Dawson completam o elenco.

Rosario Dawson tem retorno confirmado na 2ª temporada

A série faz parte de um quinteto de produções televisivas da parceria da Marvel com o Netflix, que se comprometeu a produzir pelo menos quatro séries de 13 episódios cada, que ainda incluem os heróis Jessica Jones, Punho de Ferro e Luke Cage, nesta ordem. Os programas culminarão na minissérie ‘Os Defensores’, sobre um grande


time de personagens heróicos, também conhecido dos quadrinhos Marvel. Ou seja, será ‘Os Vingadores’ em uma escala mais modesta.

 

As Piores Traduções Nacionais de Títulos de Filmes

Morro de curiosidade em conhecer os gênios criativos que traduzem os títulos de filmes para o português. Sim, eu disse gênios criativos porque é exatamente isso que eles são, ou não seria coisa de gênio traduzir “Giant” (que quer dizer Gigante) como “Assim Caminha a Humanidade“? E quanto a “Abre los Ojos” (Abra os Olhos), que no Brasil virou “Preso na Escuridão“?

Não são essas traduções exemplos perfeitos do quão genialmente criativos são nossos tradutores?

É a essa gente genial que eu dedico essa matéria que conta com inúmeras pérolas da tradução de títulos de filmes.

Brincadeiras à parte, vamos aos assassinatos de títulos originais:

 

Títulos Recentes

Título Original: “Cloud Atlas”
Tradução: “A Viagem”

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Talvez por achar a tradução ‘Atlas das Nuvens‘ pouco comercial, a distribuidora resolveu dar o infame título ‘A Viagem‘, que faz em muito lembrar a fantástica novela espírita exibida pela Rede Globo em 1994. Como a temática é extremamente diferente, o título não colou, e acabou virando motivo de chacota…

 

Título Original: “The Hangover – Part 3″
Tradução: “Se Beber, Não Case 3! Parte 3″

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Dessa vez, não tem casamento. Nem despedida de solteiro. Então, nada poderia dar errado, certo? Errado! O título original deveria ser traduzido como ‘A Ressaca‘, mas comercialmente ‘Se Beber, não Case!‘ venderia melhor o primeiro filme. Mas não contavam que teria duas sequências, e na terceira, o título não colou.

 

Título Original: “RED 2″
Tradução: “R.E.D. – Aposentados e Mais Perigosos”

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Se no primeiro filme eles eram Aposentados e Perigosos, porque não transformá-los em Aposentados e MAIS Perigosos na sequência. Seguindo a linha do excesso nas sequências hollywoodianas, o importante é provar que a Parte 2 sempre tem MAIS…

 

Título Original: “White House Down”
Tradução: “O Ataque”

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Ataque à Casa Branca‘ teve seu título alterado para ‘O Ataque‘ para não competir com ‘Invasão à Casa Branca‘, que estreou antes do concorrente. Ambos são descritos como “Duro de Matar ambientado na Casa Branca, em Washington D.C.”. .

 

Título Original: “Beginning of The End –The Last Exorcism II”
Tradução: “O Último Exorcismo – Parte 2″

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Ok, esse não foi culpa dos tradutores brasileiros. Os produtores não imaginavam que o original, intitulado ‘O Último Exorcismo’, faria tanto sucesso: custou míseros US$ 1,8 milhão, e arrecadou mais de US$ 62,5 milhões mundialmente. Com uma potencial franquia em mãos, a Strike Entertainment não se importou em passar mico com o título e resolveu investir em uma sequência.

 

Título Original: “Warm Bodies”
Tradução: “Meu Namorado é Um Zumbi”

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Adaptação do livro ‘Sangue Quente‘, de Isaac Marion, foi lançada nos cinemas nacionais com o título ‘Meu Namorado é Um Zumbi‘ (Warm Bodies). Totalmente nada a ver com o título nacional, ‘Meu Namorado é Um Zumbi‘ enfatiza que o título é uma comédia…

 

Casos Clássicos

Título Original: “Because I Said So”
Tradução: “Minha Mãe Quer que eu Case” 

É triste imaginar que todo o filme coube apenas no título. Mas podia ser podia, podíamos ter no título o nome da pessoa com quem a mãe gostaria que ela casasse… e o dia…

 

Título Original: “Jay & Silent Bob Strike Back”
Tradução: “O Império (do besteirol) Contra-Ataca” 

O filme mudou de nome várias vezes, e enquanto eles não chegaram ao pior título eles não desistiram. O primeiro nome foi ‘As Novas Aventuras de Jay & Silent Bob’, depois foi traduzido literalmente do título internacional e se transformou em ‘Jay & Silent Bob Conta-Atacam’, até chegar no nome final e se transformar em ‘O Império (do Besteirol) Contra-Ataca’.

 

Título Original: “Sweetest Thing”
Tradução: “Tudo Para Ficar com Ele” 

Eles transformaram o título ‘Sweetest Thing’ (A Coisa Mais Doce), em ‘Tudo Para Ficar Com Ele’. Sem explicações para a mudança de título damos ao tradutor desta comédia o prêmio de mais criativo…

 

Título Original: “Killing Me Softly”
Tradução: “Mata-me de Prazer” 

O filme teve uma das piores traduções de título em lançamentos deste ano. O Que era para ser ‘Matando-me Lentamente’ se transformou em ‘Mata-me de Prazer’, um novo digno de filminho pornográfico de terceira categoria. O filme até que não foi mal nas bilheterias nacionais, mas, por um escorregão desse, as pessoas poderiam ter deixados de assistir ao filme, imaginando um outro gênero para ele.

 

Título Original: “The Tuxedo”
Tradução: “O Terno de 2 Bilhões de Dólares” 

O que seria isso? Uma homenagem ao ‘O Homem de Seis Milhões de Dólares’? O que seria, numa tradução correta, ‘O Terno’, mas é claro que eles tinham que mudar e fazer uma “Burrada”…

 

Título Original: “Like Mike”
Tradução: “Pequenos Grandes Astros” 

Imagine um filme com o nome de ‘De Volta para o Futuro do Passado’… Este filme simplesmente foi traduzido desta maneira… O que seria para ser ‘Como Mike’, uma homenagem ao jogador de basquete Michael Jordan, se transformou-se em uma homenagem a como não se usar muito a criatividade na hora de traduzir um nome de filme.

 

Título Original: “Evil Dead”
Tradução: “Depende do Seu Ponto de Vista” 

É, isso mesmo, pela bagunça que fizeram na tradução deste filme, até hoje ele é chamado por vários nomes. Primeiramente ele foi lançado nos cinemas como ‘Uma Noite Alucinante – Parte 1 – Onde Tudo Começou’, e quando chegou em vídeo, o nome foi alterado para ‘A Morte do Demônio’, mas alguns ainda preferem o chamar pelo título original americano ‘Evil Dead’, que seria, numa correta tradução ‘Morte Demoníaca’ e não ‘A Morte do Demônio’. O Problema é que o segundo continuou com esse nome, e foi lançado como ‘Uma Noite Alucinante’ e o terceiro exemplar se chamou… Uma Noite Alucinante 3. Tudo isso se deu pela causa de que o segundo filme chegou no Brasil antes do primeiro…

O remake lançado esse ano acabou com a confusão e foi intitulado ‘A Morte do Demônio’.

 

Título Original: “Riding in Car With Boys”
Tradução: “Os Garotos da Minha Vida” 

Está certo que o título nacional foi totalmente alterado, mas até que eu achei que ficou melhor ‘Os Garotos da Minha Vida’ do que ‘Dirigindo o Carro com os Garotos’. Sem contar que o filme é uma adaptação literária, sendo assim, o livro já havia sido traduzido para este nome.

 

Título Original: “Memento”
Tradução: “Amnésia” 

Quem traduziu este titulo não deve ter assistido ao filme… O ator principal fala várias vezes durante o filme que ele NÃO TEM AMNÉSIA, a doença dele é diferente, pois ele lembra de tudo durante o dia e de repente esquece novamente. Sem contar que ‘Memento’ significa algo como ‘Lembrança’.

 

Título Original: “Rat Race”
Tradução: “Tá Todo Mundo Louco! Uma Corrida por Milhõe$” 

Este é um dos filmes mais engraçados dos últimos tempos, mas eu acho que eles acabaram exagerando um pouco ao tentar deixar o título nacional engraçado, ‘Rat Race’ é uma gíria americana que diz ‘competição para subir na vida’. Mas isto se transformou em ‘Tá Todo Mundo Louco! Uma Corrida por Milhõe$’. Ainda bem que eles se tocaram do título ridículo, e o filme chegou ás locadoras somente como ‘Tá Todo Mundo Louco!’.

 

Título Original: “Ocean’s Eleven”
Tradução: “Onze Homens e Um Segredo” 

Nossa Senhora… Este nome parece mais um filme de terror do que de aventura. O que seria para se chamar ‘Onze Homens de Ocean’, no qual Ocean é o nome do personagem principal do filme (George Clooney), virou este grande título. Mas não podemos reclamar dos nosso tradutores, afinal, o filme chegou em  Portugal como ‘Ocean’s Eleven – Façam as Vossas Apostas’. Falar o que né… Tsc Tsc!

 

Título Original: “All About Eve”
Tradução: “A Malvada” 

Perfeitamente compreensível, afinal “All About Eve” (Tudo sobre Eve) é realmente muito parecido com “A Malvada”. Tudo bem que a Eve a quem o título se refere não é lá muito boazinha, mas o título não precisava dizer isso.

 

Título Original: “Calamity Jane”
Tradução: “Ardida Como Pimenta” 

Doris Day virou “Ardida Como Pimenta” quando era pra ser “Jane Calamidade” – o que também não seria um bom nome – e é claro que os tradutores não iam deixar barato, fez-se então da personagem de Doris Day uma espécie de pimenta do reino.

 

Título Original: “Shane”
Tradução: “Os Brutos Também Amam” 

Essa é uma das traduções campeãs, “Shane” é o nome do personagem do filme, agora explicar como se chegou a conclusão de que o filme no Brasil deveria se chamar “Os Brutos Também Amam” é um desses mistérios que nunca serão descobertos. *note que os tradutores adoram contar um pouquinho da história dos filmes nos títulos, fato esse que eu sinceramente não consigo explicar…



Título Original: “Giant”
Tradução: “Assim Caminha a Humanidade” 

Mais um campeão! Quando eu digo que gosto desse filme há quem pense que eu estou me referindo a um documentário sobre a vida do Lulu Santos – tudo bem que o filme é infinitamente anterior a música, mas de qualquer maneira, o título realmente combina mais com uma música do que com um filme.

 

Título Original: “The Big Country”
Tradução: “Da Terra Nascem os Homens”

Essa tradução é quase ecológica. “Da Terra Nascem os Homens”……parece que os tais “homens” do título são plantas….Apenas como curiosidade, “Big Country” quer dizer “Grande País”.



Título Original: “The Sound Of Music”
Tradução: “A Noviça Rebelde” 

“The Sound Of Music” (O Som da Música) como título para esse musical é uma escolha mais do que acertada, mas no Brasil alguém teve a genial idéia de dar um adjetivo a personagem interpretada por Julie Andrews – e colocar esse adjetivo no título – “The Sound Of Music” se tornou então “A Noviça Rebelde”.

 

Título Original: “The Godfather”
Tradução: “O Poderoso Chefão”

Mario Puzo escreveu o livro que deu origem ao excelente filme de Coppola. Traduzido no Brasil “The Godfather” (O Padrinho) ganhou o nome de “O Chefão”. Então quando o filme chegou ao Brasil ninguém pensou duas vezes, foi mantido o nome do livro e acrescentou-se “O Poderoso”. Genial!



Título Original: “The Graduate”
Tradução: “A Primeira Noite de Um Homem”

Mais uma vez os tradutores contam um pouco da história do filme no título. Será que alguém pensa que o filme precisa disso para ser melhor compreendido? “The Graduate” quer dizer alguma coisa como “O Recém Formado” – o que não daria um bom título de qualquer maneira, mas daí a chegar na pérola “A Primeira Noite de um Homem” já é um pouco demais.

 


Título Original: “Annie Hall”
Tradução: “Noivo Neurótico, Noiva Nervosa”

“Annie Hall” é um nome próprio, mas em algum momento deve ter passado pela cabeça dos gênios da tradução que o público brasileiro jamais entenderia isso, portanto surgiu o excelente nome “Noivo Neurótico, Noiva Nervosa”.

 

Título Original: “Airplane”
Tradução: “Apertem os Cintos…..O Piloto Sumiu” 

No dia em que “Airplane” (Avião) quiser dizer “Apertem os Cintos….O Piloto Sumiu” me avisem. Como sempre, eles quiseram deixar o título tão engraçado quanto o filme. De certa maneira conseguiram, o título acabou beirando o ridículo…

 

Título Original: “Analyze This”
Tradução: “Máfia No Divã”

Quis-se mais uma vez contar a história do filme no título, por esse motivo “Analyze This” (Analise Isso) virou “Máfia no Divã”. Mas não se preocupe, a sequência do filme, “Analyze That” está um pouco abaixo, na seção dos filmes que ainda não chegaram por aqui…

 

Título Original: “Abre Los Ojos”
Tradução: “Preso na Escuridão”

Faz sentido….”Abre los Ojos” (Abra os Olhos) tem realmente o mesmo significado de “Preso na Escuridão”….. Quem explica – e o pior – quem permite que uma coisa dessas aconteça?

 

Título Original: “The Good Girl”
Tradução: “Por Um Sentido Na Vida”

“The Good Girl” (A Boa Garota) ganhou muito mais “complexidade” no título brasileiro e se tornou “Por Um Sentido Na Vida”.

 

Título Original: “Fear Dot Com”
Tradução: “Medo.Combr” 

Dispensa comentários!

 

Deu a Louca em TODO MUNDO! 

Parece que ficar louco virou moda nos últimos anos. E o título ‘Deu a Louca‘ em algo pegou bonito nas traduções.

 

Título Original: “Hoodwinked”
Tradução: “Deu a Louca na Chapeuzinho” 

Policiais do reino animal recebem denúncias de uma confusão na floresta. A bagunça envolve nada menos do que a Chapeuzinho Vermelho, o Lobo-Mau e a Vovozinha. As denúncias vão desde invasão de domicílio, até perturbação do sossego. Quem estará contando a verdade? E quem roubou as receitas de doces? A pobre Chapeuzinho é mais mais normal de todos e ela nem chega a babar, então porque resolveram ‘Dar a Louca nela’?

 

Título Original: “Epic Movie”
Tradução: “Deu a Louca em Hollywood”

Epic Movie significa ‘Filme Épico’… Da onde tiraram a loucura daqui? Realmente deu a louca em algo, mas temos certeza que não foi em Hollywood. Não desta vez!

 

Título Original: “State and Main”
Tradução: “Deu a Louca nos Astros” 

“State and Main” são duas ruas desse filme, Main pra quem não sabe é a rua principal de qualquer cidade americana (eles dizem Main street) e a tal State faz cruzamento com a Main do filme. Quem assiste ao filme percebe rapidamente o porque do título original, mas não, os tradutores tinham que fazer uso de sua criatividade, e o filme virou “Deu a Louca Nos Astros” – título que consegue estragar a vontade de alugar o filme – mas não se deixem afetar por isso e assistam “State and Main” que é bem bacana, menos o nome.

 

 

A Onda dos Subtítulos

Alguns títulos de filmes atravessam fronteiras e conseguem chegar por aqui quase que ilesos – quase porque ganham um subtítulo, que ainda bem, na maior parte das vezes são suprimidos pelo povo. O subtítulos são na maior parte das vezes extremamente divertidos, redundantes e – é claro – sempre contam um pedaço da história do filme.

 

“Sunshine – Alerta Solar” 
O Sol está desaparecendo e a humanidade está prestes a acabar junto com ele. O título resume toda esta sinopse, e ainda adiciona o ‘Sunshine’ desnecessariamente…

 

“Bonnie e Clyde – Uma Rajada de Balas” 
A biografia de Bonnie e Clyde (um casal de bandidos) ganhou no Brasil o subtítulo “Uma Rajada de Balas”, o que é completamente desnecessário, pois uma vez que Bonnie e Clyde eram bandidos é de se esperar que o filme contenha não uma, mas algumas rajadas de balas. Mais uma vez surge o subtítulo “explicativo”.

 

“Taxi Driver – Motorista de Táxi”
Mais redundante que isso impossível. “Taxi Driver – Motorista de Táxi”….. Todo mundo deve saber que táxi driver significa motorista de táxi, assim sendo temos a honra de dizer que já assistimos ao grande filme “Motorista de Táxi – Motorista de Táxi” :

 

“Arthur – O Milionário Sedutor” 
Dudley Moore é Arthur e no Brasil não é preciso assistir ao filme pra saber que ele é milionário e sedutor porque o subtítulo já nos conta isso, só faltou mesmo acrescentar “bêbado” ao título brasileiro, aí sim seria perfeito; “Arthur, O Milionário Sedutor e Bêbado”.

 

“Christine – O Carro Assassino” 
Mais um subtítulo estraga prazeres. Christine é o nome de um carro, mas ninguém precisava saber antes de conferir ao filme que “ela” é um carro assassino.

 

“Pulp Fiction – Tempo de Violência” 
Tempo de Violência até que não é um subtítulo dos piores, mas que não era necessário, não era. E mais, se fosse mesmo tão necessário, o subtítulo “Tempo de Violência” deveria constar também nos outros dois filmes de Tarantino, em um montão de filmes de Oliver Stone, e por aí vai…

 

“Forrest Gump – O Contador de Histórias” 
Porque não “Forrest Gump – O Corredor”? – afinal de contas Forrest corre durante boa parte do filme.

 

“Erin Brockovich – Uma Mulher de Talento” 
Alguém me explique por que acrescentou-se ao título original “Erin Brockovich” essa besteira de “Uma Mulher de Talento”? Parece nome de filme da sessão da tarde.

 

“Duets – Vem Cantar Comigo”
Criatividade a toda prova! Já temos um outro filme intitulado “Vem Dançar Comigo”, se alguém procurar garanto que há de encontrar muitos outros “Vem – fazer qualquer coisa – Comigo”.

 

“Moulin Rouge – Amor Em Vermelho” 
Quem se saiu com essa história de Amor em Vermelho merecia um prêmio por tamanha originalidade. Uma vez que era completamente descabido (não que o fato de alguma coisa ser descabida seja impedimento para os nossos criativos tradutores) traduzir “Moulin Rouge” como Moinho Vermelho (o significado é esse) tiveram os tradutores a grande ideia de “enfiar” o vermelho do título original no subtítulo e chegamos assim a obra prima “Amor em Vermelho”, afinal de contas o vermelho sozinho não bastava e já que o filme conta uma história de amor, nada mais certo do que “Moulin Rouge – Amor em Vermelho”.

 

“Glitter – O Brilho de Uma Estrela” 
O filme já é um atentado a sociedade, agora juntar ao “brilhante” título original “Glitter” o sensacional subtítulo “O Brilho de Uma Estrela” é sem sombra de dúvidas a prova cabal de que a personagem de Mariah Carey é quase uma purpurina que anda.

 

“O Núcleo – Missão ao Centro da Terra” 
Se alguém ler este título e não descobrir do que se trata o filme merece o prêmio de ‘brasileiro mais burro do mundo’ (burrice inspirada nesta matéria de piores títulos). O título simplesmente conta a história do filme inteiro em 7 palavras, ainda quer saber do que se trata o filme?

 

Insuperável!

Título Original: “Smokey & The Bandit” (primeiro filme da série sobre a rivalidade entre o Xerife Smokey e o irresponsável caminhoneiro Bandit)
Tradução: “Agarra-me Se Puderes”

Título Original: “Smokey & The Bandit 2” (primeira seqüência do filme)
Tradução: “Desta Vez Te Agarro”

Título Original: “Smokey & The Bandit 3” ( terceiro filme da série)
Tradução: “Agora Você Não Escapa” 

 

Acho que os tradutores não contavam com uma seqüência….

 

 

 

Pois é, tem gente que realmente não se satisfaz em simplesmente traduzir literalmente (quando possível) o título de um filme. Devo admitir que me surpreende o fato de que “Titanic” não tenha sido traduzido como “O Barco que Afunda“!