Início Site Página 6700

Eu e Você

(Io e Te)

 

Elenco:

Francesca De Martini, Jacopo Olmo Antinori, John Paul Rossi, Pippo Delbono, Sonia Bergamasco, Tea Falco, Tommaso Ragno, Veronica Lazar.

Direção: Bernardo Bertolucci

Gênero: Drama

Duração: 103 min.

Distribuidora: California Filmes

Orçamento: US$ — milhões

Estreia:
20 de Dezembro de 2013

Sinopse: Escondido no porão para passar suas férias de inverno, Lorenzo, um jovem de quatorze anos, introvertido e um pouco neurótico, está se preparando para viver seu grande sonho: nada de conflitos, nada de colegas chatos de classe, nada de brincadeiras e falsidades. O mundo lá fora com suas regras incompreensíveis e ele deitado no sofá, bebendo muita coca-cola, comendo atum em caixinha e com livros de terror ao seu redor. Será Olivia, que chega de repente no porão com sua agressiva vitalidade, a tirar Lorenzo de seu universo sombrio, para que ele tire a máscara de adolescente complicado e aceite o jogo caótico da vida fora de quatro paredes.

Curiosidades:
» —


Trailer:


Cartazes:

euevoce

 

Fotos:

6565-Io-e-Te-Bernardo-Bertolucci-Tea-Falco-Jacopo-Antinori-foto-di-Severine-Brigeot

eu-e-voce_bertolucci

ator-jacopo-olmo-antinori-em-cena-do-filme-eu-e-voce-1354029774989_615x470

filmes_3897_Eu-e-Voce-1

5si1zut7fyc0z1o7cz132d66k

20089257.jpg-r_640_600-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxx

 

Minhocas

(Minhocas)

 

Elenco de vozes: Rita Lee, Anderson Silva e Daniel Boaventura.

Direção: Paolo Conti

Gênero: Animação Nacional

Duração: — min.

Distribuidora: Fox Film

Estreia: 20 de Dezembro de 2013

Sinopse:

Minhocas conta a divertida história de Júnior que está entrando na pré-adolescência e enfrentando uma crise existencial. Cavado acidentalmente para fora da terra e levado a um lugar distante, Júnior viverá uma incrível aventura com seus novos amigos Nico e Linda e precisará encontrar um jeito de voltar para casa, mas antes ele terá de impedir os planos de dominação de um terrível tatu-bola.

Curiosidades:

» O projeto foi desenvolvido ao longo de 5 anos, e conta com nomes de peso na dublagem: a cantora Rita Lee, o ator e cantor Daniel Boaventura e o lutador Anderson Silva.

» Inspirado no curta homônimo, vencedor do prêmio Júri infantil do AnimaMundi 2006 nas etapas do Rio de Janeiro e de São Paulo, e do prêmio de excelência do JVC Tokyo Video Festival de 2007, o filme é pioneiro no país ao utilizar a técnica stop-motion em longa-metragem.


Trailer:

Cartazes:

minhocas_1

Fotos:

Um Toque de Pecado

O filme ganhador do prêmio de melhor roteiro no último Festival de Cannes chegou aos cinemas na semana passada (13) causando grande euforia nos cinéfilos que não puderam conferir suas exibições na Mostra Internacional de Cinema de SP deste ano. A verdadeira identidade de uma China perdida em suas desilusões emocionais é o foco deste belo e violento trabalho de Jia Zhang-Ke (que dirigiu o excelente Em Busca da Vida (2006). Em pouco mais de duas horas de fita, entramos em um quebra-cabeça social modelado primorosamente por Zhang-Ke (que assina também o roteiro). A qualidade no modo de contar essa história transforma Um Toque de Pecado em um dos melhores filmes do ano.

um-toque-de-pecado-still-1

Quatro histórias, quatro dramas com desfechos violentos. Um mineiro indignado (Wu Jiang) que luta contra a corrupção massiva dos líderes do vilarejo onde reside. Um homem frio e calculista que regressa para seu lar com sua mobilete de poucas cilindradas na véspera de ano novo e começa uma reflexão macabra em relação às infinitas possibilidades de se viver da violência. Uma linda jovem que se envolve com um homem casado sendo levada ao limite da loucura quando é assediada por um cliente imbecil. E por fim, um jovem (quase adolescente) trabalhador fabril salta de trabalho em trabalho à procura de uma vida melhor. Os visões dessas histórias são extremamente pessimistas mas não deixa de ser uma crítica ao que ocorre longe dos holofotes da mídia quando o assunto é o desenvolvimento do Dragão.

Passado nos tempos atuais, os costumes e tradições chineses são incorporados com grande maestria pelo diretor.  Detalhistas como sempre, os cineastas orientais sabem como prender a atenção do público em poucos minutos de projeção. Entre uma sequência e outra, somos testemunhas de belas imagens que lembram a abertura do famoso seriado de David Lynch, Twin Peaks. Os atores passam uma verdade absurda em seus gestos e ações, destaque para Wu Jiang e seu personagem Dahai que deve ficar na mente de muita gente durante algum tempo.

cena-de-um-toque-de-pecado-2013-de-zhangke-jia-1386630288801-750x500

A história pode parecer um pouco confusa para alguns. São diversas tramas e elementos tendo apenas o objetivo de mostrar uma China que está escondida. O roteiro é o principal destaque do filme e não tenham dúvidas: Vão ter dezenas de cineastas norte-americanos querendo produzir um remake deste belo projeto. A questão é saber se temos a mesma sensibilidade que os nossos amigos do oriente. Essa afirmativa chega de encontro como uma crítica ao ‘novo Oldboy’  feito pelo Spike Lee que se torna uma verdadeira incógnita cinéfila.

A busca para entender o pecado é transportada das telas para as cadeiras do cinema. O oásis da prosperidade chega com um toque de pecado para cada uma dessas melancólicas e perdidas almas. Violento, sangrento, e certas vezes angustiante, são elementos que transformam Um Toque de Pecado em um trabalho que certamente Quentin Tarantino aplaudiria de pé, e quem sabe, você também.

Cine Holliúdy

(Cine Holliúdy)

 

Elenco:

Edmilson Filho, Falcão, Fiorella Mattheis, Haroldo Guimarães, Angeles Woo, Ary Sherlock, Bolachinha, Fernanda Callou, Jesuíta Barbosa, João Netto, Joel Gomes, Jorge Ritchie, Karla Karenina, Márcio Greyck, Miriam Freeland, Rainer Cadete, Roberto Bomtempo.

Direção: Halder Gomes

Gênero: Comédia

Duração: 91 min.

Distribuidora: Downtown/Paris

Orçamento: US$ — milhões

Estreia: 30 de Agosto de 2013 (João Pessoa e Salvador) – 20 de Setembro (Diversas praças da região centro-oeste) – 15 de Novembro de 2013 (Região Sudeste)

Sinopse:

A história é centrada em Francisgleydisson (Edmilson Finho), um homem que se esforça para manter viva a paixão pelo cinema nos anos 1970, com a popularização da TV. Totalmente falado em “cearensês”, o filme é exibido com legendas em português para traduzir o amplo vocabulário regional.

Curiosidades:

» ‘Cine Holliúdy’ estreou em 12 salas de cinema no Ceará com um excelente desempenho: registrou uma média extraordinária de mais de 2,323 mil espectadores por sala, apesar de seu lançamento modesto. Mais de 80 mil ingressos já foram vendidos até agora.

» A produção nasceu como um curta-metragem, ‘Cine Holiúdy – O Astista Contra o Cabra do Mal’, vencedor do Edital no Ministério da Cultura de Curtas-Metragens em 2004. O filme de 15 minutos viajou por 20 países e foi exibido em 80 festivais, vencendo um total de 42 prêmios.

Cine Agenda:

Trailer:

Cartazes:

cineholliudy_1

 

Fotos:

 

Cinema Nacional bate recorde em 2013

Com 120 estreias de produções nacionais e mais 26 milhões de ingressos vendidos, o cinema nacional bateu recorde em 2013.

Segundo a Agência Nacional de Cinema (Ancine), foi o maior número de ingressos vendidos desde a Retomada, que começou em 1995 com ‘Carlota Joaquina – A Princesa do Brasil‘, de Carla Camurati.

Neste ano, os filmes nacionais somaram uma arrecadação de R$ 270 milhões, três vezes o valor arrecadado em 2012 (R$ 157 milhões).

Fenômeno nacional, a comédia  ‘Minha Mãe É uma Peça – O Filme‘ foi o filme nacional mais visto, com R$ 49,4 milhões arrecadados. Somando as estreias internacionais, foi o quarto filme mais visto do ano.

Duas produções nacionais apareceram no ranking, um progresso em relação a 2012, que teve apenas ‘Até Que a Sorte Nos Separe’. Além de ‘Minha Mãe É uma Peça’,‘De Pernas Pro Ar 2′ entrou em 7º lugar com R$ 44 milhões.

Com o sucesso, o diretor-presidente da Ancine, Manoel Rangel, e a ministra da Cultura, Marta Suplicy, anunciaram a criação de novas linhas de investimento do Fundo Setorial do Audiovisual – FSA.

A operação, que contará com recursos da ordem de R$ 400 milhões, é uma ação sem precedentes na política pública para o setor audiovisual brasileiro. O montante disponibilizado equivale à soma dos valores oferecidos nas quatro convocatórias anteriores do fundo voltadas para a produção e comercialização de filmes e séries para a TV.

“Com esta medida daremos visibilidade e maior destaque à importância estratégica que este segmento da produção audiovisual brasileira sempre teve para o Fundo Setorial do Audiovisual e para a cinematografia brasileira”, afirmou Manoel Rangel.

The Rock foi o ator mais rentável de 2013

A revista Forbes divulgou a lista dos atores mais lucrativos de 2013. Surpreendentemente, ​Dwayne “The Rock” Johnson foi o ator que mais arrecadou em bilheterias. ‘Velozes eFuriosos 6‘, ‘G.I. Joe: Retaliação‘ e ‘Sem Dor, sem Ganho‘ arrecadaram US$ 1.3 bilhão do dólares.

O segundo lugar ficou com o mega astro Robert Downey Jr., líder no último ano. Ele estrelou apenas um filme no ano, ‘Homem de Ferro 3‘, que arrecadou US$ 1.2 bilhão.

Steve Carell ficou a terceira posição, graças ao sucesso da animação ‘Meu Malvado Favorito 2‘.

A publicação levou em conta quando cada astro arrecadou nas bilheterias do mundo neste ano, sem levar em conta o salário ganho.

Confira o TOP 10:

1 – Dwayne Johnson – US$ 1.3 bilhão
2 – Robert Downey Jr. – US$ 1.2 bilhão
3 – Steve Carell – US$ 964 milhões
4 – Vin Diesel – US$ 887 milhões
5 – Sandra Bullock – US$ 862 milhões
6 – Paul Walker – US$ 789 milhões
7 – Billy Cristal – US$ 743 milhões
8 – John Goodman – US$ 743 milhões
9 – Chris Hemsworth – US$ 701 milhões
10 – Jennifer Lawrence – US$ 700 milhões

Conheça as maiores bilheterias brasileiras em 2013

O FilmeB divulgou a lista atualizada com os filmes que mais arrecadaram nas bilheterias do Brasil em 2013, contabilizando o acumulado até o dia 8 de Dezembro.

Quem liderou, com folga, foi ‘Homem de Ferro 3’. O filme do super-herói da Marvel teve renda de altíssimos R$ 96,94 milhões. Mundialmente, ‘Homem de Ferro 3’ ultrapassou a marca de US$ 1,21 bilhão. Foram U$ 409 milhões arrecadados nos Estados Unidos e U$ 806 milhões no exterior.

Quando Tony Stark tem sua vida pessoal destruída, embarca em uma angustiante busca para encontrar os responsáveis. Sem saída, Stark é deixado para sobreviver por conta própria, confiando em seus instintos para proteger aqueles mais próximos a ele.

O segundo lugar ficou com ‘Meu Malvado Favorito 2’, que acumulou R$ 80,4 milhões e continua em cartaz. A sequência garantiu a mesma posição nos EUA com excelentes U$ 367 milhões. Com essa performance, o filme entrou no Top 5 de maiores bilheterias de animações de todos os tempos.

No mundo todo, a arrecadação é de U$ 918 milhões. ‘Meu Malvado Favorito 2’ teve um orçamento estimado em U$ 76 milhões (U$ 140 milhões com a inclusão de custos de marketing), bem abaixo da média das animações atuais.

Provando que o cinema mais lucrativo é o que envolve super-heróis, o terceiro lugar ficou com  ‘Thor: O Mundo Sombrio’, que arrecadou  R$ 61,1 milhões – valor que deve crescer já que o longa continua em exibição. Mundialmente, o Deus do Trovão faturou U$ 611,7 milhões.

Fenômeno nacional, a comédia  ‘Minha Mãe É uma Peça – O Filme‘ ficou com a quarta posição e  R$ 49,4 milhões arrecadados – disparado o filme nacional mais visto de 2013.

Duas produções nacionais apareceram no ranking, um progresso em relação a 2012, que teve apenas ‘Até Que a Sorte Nos Separe’. Em 2013, além de ‘Minha Mãe É uma Peça’, ‘De Pernas Pro Ar 2’ entrou em 7º lugar com R$ 44 milhões, R$ 5 milhões atrás de ‘Wolverine – Imortal’ – que faturou a sexta posição.

Em seguida, veio outro grande sucesso recente da Universal, ‘Velozes & Furiosos 6’, com R$ 49,3 milhões. O longa de ação rendeu mais de U$ 788 milhões nas bilheterias do mundo todo, ficando logo atrás de ‘Homem de Ferro 3’. Seu lucro só foi menor que o de ‘Meu Malvado Favorito 2’ porque o orçamento da produção foi mais que o dobro, estimado em U$ 160 milhões.

Em 9º e 10º, ‘Detona Ralph’ e ‘Universidade Monstros’ repetiram o sucesso que fizeram nos EUA. A animação ambientada no mundos dos games não figurou no ranking americano pois a estreia aconteceu muito antes que no Brasil, em novembro de 2012.

Fora do Top 10, ‘O Homem de Aço’ arrecadou R$ 36,1 milhões, um valor decepcionante para um dos principais lançamentos do ano. Como comparação, a nova aventura do Superman está em 3º lugar nos EUA, à frente de ‘Universidade Monstros’ e ‘Velozes & Furiosos 6’.

Confira o Top 10 de 2013:

1. HOMEM DE FERRO 3 – R$ 96.9 milhões
2. MEU MALVADO FAVORITO 2 – R$ 80.4 milhões
3. THOR 2 – O MUNDO SOMBIO – R$ 61.1 milhões
4. MINHA MÃE É UMA PEÇA – O FILME – R$ 49.4 milhões
5. VELOZES E FURIOSOS 6 – R$ 49.3 milhões
6. WOLVERINE – IMORTAL – R$ 49 milhões
7. JOÃO E MARIA – CAÇADORES DE BRUXAS – R$ 48.6 milhões
8. DE PERNAS PRO AR 2 – R$ 44 milhões
9. DETONA RALPH – R$ 42.7 milhões
10. UNIVERSIDADE MONSTROS – R$ 37.2 milhões

Abaixo, o Top 10 de 2012.

1 – Os Vingadores – R$ 130 mi
2 – A Saga Crepúsculo – Amanhecer: Parte 2 – R$ 104 mi
3 – A Era do Gelo 4 — R$ 94 mi
4 – O Espetacular Homem-Aranha – R$ 60 mi
5 – Madagascar 3 – Os Procurados – R$ 50 mi
6 – Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge – R$ 55 mi
7 – Alvin e os Esquilos 3 – R$ 39 mi
8 – Valente – R$ 37 mi
9 – Até que a Sorte nos Separe – R$ 34 mi
10 – Os Mercenários 2 – R$ 33 mi

O Hobbit: A Desolação de Smaug (3)

Caverna do Dragão

Tido por décadas como uma obra inadaptável ao cinema, o livro Senhor dos Anéis (uma trilogia) finalmente sairia do papel para as telonas de cinema no final de 2001. Todos os aficionados (nos Estados Unidos é quase leitura obrigatória) davam pulos de alegria. É claro que todo o cuidado do mundo foi tomado na hora de confeccionar essa obra tão querida. O diretor Peter Jackson ainda era uma dúvida no comando da produção. Vindo do cinema trash (Náusea Total, de 1987, e Fome Animal, de 1992) e Cult (Almas Gêmeas, de 1994), o cineasta havia comandado apenas uma produção de porte maior, Os Espíritos (1996).

Jackson cumpriu a missão, mostrou errados os descrentes, e ainda levou para a franquia da New Line quase US$3 bilhões em bilheterias, e 17 estatuetas do Oscar. Era natural que o estúdio não desistisse de sua grande galinha dos ovos de ouro. Melhor ainda sabendo que existia um material prévio do mesmo autor. O Hobbit, obra literária que precedeu Senhor dos Anéis, então foi dividido em três novos filmes (me espanto em saber que não foram quatro, como tem sido muito feito). Achar um diretor era o próximo passo, afinal Jackson havia perdido alguns anos de vida na produção da trilogia original, e voltaria apenas no cargo de produtor.

25

O indicado foi o mexicano Guillermo del Toro (Círculo de Fogo). Mas se existe o bordão “in Nolan we trust”, que se refere a confiança cega que os fãs possuem no cineasta britânico, um novo poderia ter sido inventado para o pobre cineasta mexicano, “in del Toro we don´t trust”. Com medo do projeto ficar com a marca muito particular do cineasta adorador de criaturas (mesmo depois do prestígio de O Labirinto do Fauno), o estúdio afastou del Toro e trouxe de volta Jackson – assim os cargos se inverteram, del Toro como produtor e Jackson como diretor.

O resultado foi O Hobbit – Uma Jornada Inesperada, um filme mais infantil, bonitinho e inofensivo do que qualquer um da trilogia do Anel. Assim como A Sociedade do Anel (2001), o primeiro O Hobbit (2012) serviu para reintroduzir os personagens em nossas vidas (apresentando novos) ou introduzi-los na vida de alguns – embora imagino que seja difícil algum não adepto da trilogia original se aventurar pelos novos filmes. Agora, em O Hobbit – A Desolação de Smaug, assim como As Duas Torres (2002), nos encontramos em um episódio intermediário que capricha na ação, e tem mais liberdade para desenvolver sua trama e personagens, uma vez que os conhecemos bem.

26

A Desolação de Smaug logo de início separa nossos heróis e deixa o mago Gandalf, mais uma vez vivido por Ian McKellen (X-Men: Dias de um Futuro Esquecido), sozinho em sua jornada. Os anões comandados por Thorin Escudo de Carvalho, vivido por Richard Armitage (Capitão América), são quem encabeçam todas as aventuras do longa. Bilbo, papel de Martin Freeman (Heróis de Ressaca), demonstra cada vez mais coragem e certa liderança. Num dos momentos de maior adrenalina no início, é capturado por uma enorme aranha e mumificado em sua teia.

Ao longo são muitos momentos de empolgação, que durante sua criação devem ter feito o diretor Peter Jackson se esbaldar como uma criança. Tais momentos também demonstram pura maestria na hora de fazer cinema. Quando são capturados pelos elfos, os anões realizam uma fuga em barris num rio de corredeiras, graças a Bilbo. Na cena frenética, cada canto da tela deve ser observado a fim de não perdermos nada. Tudo exala vida nessa sequência, e os realizadores a aproveitam ao máximo. O momento mais legal é quando o anão mais gorducho usa o barril de maneira inusitada quicando e rodando.

27

Visitamos um velho conhecido também, o elfo de pontaria certeira Legolas, trazendo Orlando Bloom (Os Três Mosqueteiros) de volta para a franquia e ao radar do cinema. Os novos personagens são bem vindos, e destacam principalmente Tauriel, elfa arqueira vivida pela belíssima Evangeline Lilly (da série Lost), o vaidoso rei dos elfos e pai de Legolas, Thranduil, papel de Lee Pace (Lincoln), e o humano Bard, vivido por Luke Evans (Velozes & Furiosos 6). De todos, Bard é quem parece ter o arco mais emocionante e dramático, já que é um homem amaldiçoado por uma herança de família negativa. Seu antepassado falhou ao tentar proteger a cidade do dragão Smaug, o antagonista da obra.

Por falar no dragão, Smaug aparece e o efeito é sem dúvida impactante. Mesmo num mundo no qual os efeitos visuais não causam mais tanta surpresa, a confecção do vilão do segundo Hobbit foi detalhada o suficiente para acreditarmos nele, e sentirmos pelas vidas que cruzam seu caminho. A maior vitória aqui é tornar crível algo tão bobo quanto anões combatendo um dragão. Algo saído de contos infantis para ninar crianças. A voz de Benedict Cumberbatch (Star Trek – Além da Escuridão) é grave o suficiente e traz peso ao personagem, embora tenha sido quase totalmente modificada por sintetizadores. Mesmo sem ter grande valor a não ser o de entretenimento, e longe de causar discussões ou servir de analogia política e social (como o melhor blockbuster de 2013, Jogos Vorazes: Em Chamas), O Hobbit – A Desolação de Smaug diverte e promete não deixar ninguém cair no sono.

O Hobbit: A Desolação de Smaug

Para delírio de milhares de fãs espalhados pelo mundo, chega aos cinemas a continuação da saga de Bilbo Bolseiro e Cia, O Hobbit: A Desolação de Smaug. Comandado por Peter Jackson, que faz uma pontinha nos primeiros segundos de projeção, essa continuação é infinitamente superior ao primeiro filme em relação a tudo o que você possa listar como fundamental para entreter qualquer tipo de público. Fugindo de aranhas gigantescas, chamas poderosas de um dragão assustador e monstrengos Orcs famintos por sangue, os nossos heróis, com a ajuda dessa vez de Legolas (Orlando Bloom), voltam a enfrentar inúmeros desafios em busca de seu objetivo.

tete
Orçado em US$ 250 Milhões e com 161 minutos de fita, O Hobbit: A Desolação de Smaug é o segundo filme da trilogia de adaptação do livro O Hobbit, de J.R.R. Tolkien. Nesta segunda parte, voltamos a acompanhar os novos desafios da jornada épica de Bilbo Bolseiro para recuperar o Reino dos Anões de Erebor. Bilbo, os anões e Gandalf continuam sua ingrata caminhada depois de serem salvos pelas águias nas Montanhas Sombrias (no primeiro filme), chegando até a Floresta das Trevas onde são surpreendidos por criaturas arrepiantes e pelos elfos que os capturam. Quando conseguem fugir da prisão dos arqueiros orelhudos, precisam encarar o maior desafio dessa jornada: roubar Smaug, um dragão que há muito tempo saqueou o reino dos anões do avô de Thorin e que desde então dorme sobre esse tesouro.

Ágeis, corajosos e com verdadeiros corações de guerreiros, os anões de Erebor brindam os espectadores com suas cenas quase circenses de lutas e seus diálogos sempre bem humorados. Eles lutam, ajudam, brigam entre si, mas no final do dia mostram uma união comovente que os faz não desistir de seus objetivos. A cada nova sequência, entre um brinde e outro, os guerreiros liderados por Thorin conquistam e reconquistam o público a cada minuto.

hobbit2_21

Por mais que maravilhosos personagens da trilogia O Senhor dos Anéis dêem o ar de sua graça nesse segundo filme da franquia, quem rouba a cena é Thorin. O lúcido e enigmático personagem, líder da legião dos anões, é interpretado com bastante competência pelo ator Richard Armitage (Capitão América: O Primeiro Vingador). Destemido, bravo e com uma personalidade de causar inveja a muita gente, o pequeno guerreiro exala carisma na telona.

Tauriel, personagem de Evangeline Lilly (Ex-Lost), adiciona muita emoção à trama. Além de ajudar o famoso orelhudo elfo Legolas com suas setas e facadas certeiras, vira médica para um certo soldado ferido e figura central de um surpreendente triângulo amoroso com o arqueiro mais famoso da trilogia O Senhor dos Anéis e um dos anões. A bela atriz canadense de poucos trabalhos de expressões no mundo do cinema caiu como uma luva na personagem.

n

Os efeitos especiais continuam no mais alto padrão que a tecnologia deste planeta pode oferecer. Porém, o mérito de Jackson e sua equipe não vem só disso. Reunir um roteiro envolvente, uma direção louvável e cenas de tirar o fôlego, usando essa tecnologia mencionada, é uma tríplice mais do que vitoriosa, inesquecível. Os padrões para criar um filme de fantasia que agrade a qualquer tipo de público foram elevados de uma maneira considerável por este audacioso projeto.

A aventura épica, dirigida pelo genial Peter Jackson (ver o filme Almas Gêmeas) é garantia de diversão do início ao fim. Com um corte seco em seu desfecho e uma pergunta fundamental como gancho para o último filme da saga, O Hobbit: A Desolação de Smaug deve agradar não só aos fanáticos pelos textos de Tolkien mas também a todo mundo que ama cinema. Nessa próxima sexta-feira 13, Jason será esquecido facilmente, corra para o cinema e confira esse excepcional trabalho.

O Hobbit: A Desolação de Smaug (2)

A mágica jornada de Bilbo na Terra Média ganha força em sua nova aventura.

Chega aos cinemas a segunda parte de mais uma épica saga comandada por Peter Jackson, O Hobbit: A Desolação de Smaug, e com ela vem a óbvia comprovação estrutural capitular, da qual já esperávamos desde o anúncio de como seria o formato do projeto. Pois, diferente da jovem clássicaTrilogia do Anel, que mesmo interligada entre si, tinha como alicerce três livros distintos, de arcos fechados e definidos, as aventuras de Bilbo Bolseiro, conto de leitura assumidamente rápida, nunca teria conteúdo suficiente pra ser a base de três longos filmes. E, mesmo que Jackson, com inteligência, engranze subtramas de outras obras Tolkienianas, ou mesmo crie elementos que enriqueçam a trama, é fato que ainda estará, de certo modo, preso a essa forma – que, sim, incomoda, mas pode ser relevada, pelos seus vários outros atributos.

Logo em seu primeiro plano, entendemos a necessidade do diretor utilizar estratégias ditas nostálgicas, quando revisitamos a antiga aldeia de Bree, relembrando o marcante encontro deAragorn e Frodo, em A Sociedade do Anel; no intuito de nos transportar, quase que de imediato, para a Terra Média. Algo necessário, pois, como bem sabemos, os personagens estão em plena escapada e fugindo dos orcs; assim, se a fita fosse iniciada in media haas, seria muita audácia e soaria, de pronto, como uma continuação assaz direta – o que, felizmente, não acontece por aqui.

O-Hobbit-–-A-Desolação-de-Smaug-Divulgação

Além de conseguir prender a atenção do espectador, numa tomada de muito suspense, somos rapidamente apresentados a uma das figuras mais icônicas do romance original, o troca-peleBeorn, que ganha vida e personalidade com a imponente presença do ator sueco Mikael Persbrandt. De trejeitos próprios e olhar penetrante, Persbrandt empalidece todos ao seu redor. Servindo, também, como elo para a próxima etapa e fim do primeiro ato, que fará com que os anões entrem na temida Floresta das Trevas, e deem inicio a uma das passagens mais interessantes da jornada. Tendo, por assim, a função de despontar a valentia e transformação do nosso protagonista.

O que, imediatamente, nos faz enxergar o belíssimo trabalho fotográfico de Andrew Lesnie, um já antigo parceiro de Jackson, que é hábil ao conferir uma atmosfera extremamente soturna, quase morta, ao local aludido. Criando uma sensação sufocante, semelhante a que os personagens estão vivendo. Tal feito não seria tão eficaz, não fosse sua brilhante equipe de efeitos visuais e uma direção de arte absolutamente fantástica, que nos faz crer, piamente, no mundo que está sendo exposto em tela. Não ficarei surpreso, e seria justiça, o longa conseguir faturar inúmeras categorias técnicas, em premiações como o Oscar, por exemplo.

Com boa parte do segundo ato completamente carregado de cenas de ação, fugas e combates, somos, então, surpreendidos com um romance peculiar do anão Kili (Aidan Turner) e da elfa Tauriel (Evangeline Lilly) – a eterna Kate do seriado LOST –, que ganha forte sobrevida e acaba se tornando uma das figuras mais importantes da trama. O que não acontece com o orc Azog (Manu Bennett), que parece estar ali, apenas, para preencher o espaço vazio de possível vilão. Uma deficiência que também esteve presente em O Hobbit: Uma Jornada Inesperada, onde a rasa criatura aparecia só nas batalhas, mas não possuía profundidade, limando, dessa forma, o básico processo de identificação. Nessa segunda investida, a figura do Necromante é revelada, definindo, portanto, o real antagonista da história e maquiando o problema recorrente.

Richard-Armitage-leads-the-dwarves-in-The-Hobbit-The-Desolation-of-Smaug

A direção de Peter Jackson flui bem, e sua habitual narrativa esquemática, vista em outros títulos, parece caminhar de maneira orgânica. Tanto que mesmo possuindo longa duração, a fita, em nenhum momento, torna-se prolixa. Embora tenha algumas cenas expositivas, diria que, dessa vez, poucos planos soaram desnecessários, dentro do que o filme se propôs ser. O auxilio do montador Jabez Olssen, é fundamental por criar um ritmo eletrizante e mesclar bem as várias subtramas presentes, sem que a plateia possa se confundir com o que está sendo explanado. Como igualmente é inegável a competência do maestro Howard Shore, que reutiliza alguns de seus temas e pontua, impecavelmente, todas as passagens da obra.

O roteiro assinado pelo quarteto Fran WalshPhilippa BoyensPeter Jackson e Guillermo del Toro, possui diálogos espertos e alguns até interessantes. Principalmente quando Bilbo (Martin Freeman) e Smaug (Benedict Cumberbatch) – quem conhece a série Sherlock, ganhará um bônus aqui – iniciam uma conversa que, mesmo tendo um forte teor hilariante, sintetiza bem os traços típicos dos dois personagens, e resume o conto por uma ótica antagônica. Não posso deixar de citar, também, o esplendido desempenho de Cumberbatch, que através de sussurros e voz impostada, confere um ar malicioso e cheio de soberba ao dragão. Assim comoMcKellen e Armitage, realizam performances eficientes e já estão marcados como Gandalf e Thorin.

O-Hobbit-A-Desolação-de-Smaug-Várias-imagens-novas-do-filme-30

É reconfortante a satisfação de constatar uma aparente evolução deste para o título anterior, pois, ainda que não seja uma grande saga, artisticamente falando, ao mote de se equiparar comO Senhor dos Anéis – e não existe potencial para isso –, O Hobbit parece, enfim, ter se achado e alcançado um lugar dentro do gênero. Creio que após a conclusão do próximo filme, que também será lançado em dezembro do ano que vem, teremos uma obra fechada admirável, do ponto de vista temático. O problema é, justamente, aguardar todo esse tempo – sobretudo depois de A Desolação de Smaug, possuir, em seu final, o cliffhanger mais angustiante já feito dos trabalhos de Tolkien no cinema.

Somos o que Somos (2)

Somos o que Comemos

Baseada na obra mexicana Somos lo que hay (2010), exibida no Festival de Cannes, Somos o que Somos é um thriller minimalista em sua essência. Essa versão americana, que chega três anos depois do original, modifica alguns elementos cruciais em relação ao filme mexicano, elevando assim o material. O primeiro deles é a troca do ambiente urbano – uma cidade grande na produção mexicana, pelo cenário rural de uma pequena cidadezinha, no americano.

A estrutura familiar também é modificada. No mexicano tínhamos a mãe como figura dominante da família, e filhos homens e adultos como seus feitore. Na nova versão temos a figura paterna, muito mais autoritária sobre duas jovens mulheres. A trama apresenta a família Parker, aparentemente normal, muito religiosa e devota a Deus, e reclusa. Mas essa família campestre esconde um terrível segredo.

7

Somos o que Somos, a nova versão, foi igualmente exibido no Festival de Cannes, desse ano, e também no de Sundance. A direção do remake é de Jim Mickle, que também assina o roteiro, e chamou a atenção dos fãs de terror com seu trabalho anterior, o filme de vampiro hardcore Stake Land – Anoitecer Violento (2011), ótimo. Mickle vem se mostrando um especialista no gênero, e já filma um próximo trabalho, Cold in July, para ser lançado em 2014.

O cineasta mostra como deve ser feita uma refilmagem, melhorando uma história ao centrar no relacionamento dos personagens, seu desenvolvimento, e apostando muito mais em atuações e interações, do que em efeitos, sonos ou gratuidade. O suspense aqui é tão grande que até quase a metade do filme não sabemos verdadeiramente do que trata. Tudo é minuciosamente preparado pelo diretor, que consegue criar um grande clima, e eleva a tensão.

10

O elenco é incrivelmente satisfatório. Recheado em sua maioria de desconhecidos, todos dão conta do recado. Em especial as duas meninas protagonistas, as loirinhas angelicais e trágicas, Iris e Rose, vividas respectivamente por Ambyr Childers (Dose Dupla) e Julia Garner (As Vantagens de Ser Invisível). As duas exploram de maneira sensível a prisão física e mental em que vivem. Na parte dos rostos mais conhecidos temos a veterana dos anos 1980, Kelly McGillis (Top Gun – Ases Indomáveis), que já havia trabalhado com o diretor em seu filme anterior, e Michael Parks (Django Livre).

Bill Sage (Preciosa) se sai bem como o barbudo patriarca Frank Parker, imprimindo ao personagem autoridade e uma qualidade extremamente assustadora. Um sujeito fanático que vive por sua própria lei. Das duas filhas, Garner, que interpreta a mais jovem, é a presença mais interessante nas telas. A menina de 19 anos esteve no Cult A Fita Azul (Electrick Children), que será lançado em breve no Brasil, e ano que vem será uma das adições do elenco de Sin City: A Dama Fatal.

9

Uma refilmagem precisa ser feita assim. Pegando o conceito do original para criar uma coisa totalmente nova. Não foi por falta de tentativa que tivemos Planeta dos Macacos (2001), de Tim Burton, e O Vingador do Futuro (2012), de Len Wiseman, dois filmes que ao menos tentaram ser originais, e não cópias carbono de seus predecessores. Veja o nível da coisa quando ela funciona, como em O Enigma de Outro Mundo (1982), de John Carpenter, ou A Mosca (1986), de David Cronenberg.

Junto com a estreia de Somos o que Somos teremos a de outro remake, o de Carrie – A Estranha. E se olharmos bem de perto para o que foi tentado nesses dois filmes, veremos que o esforço menor em Carrie, que apenas tenta reciclar uma velha história para um novo público. É claro que com mais barulho e efeitos especiais. Já Somos o que Somos capricha no clima, e no desenvolvimento de seus personagens. Não se enganem, essa continua sendo uma história pesada, gráfica (somente quando precisa), e não recomendada para os de estômagos mais fracos. Alguém aí está com fome?

A Grande Beleza

Um dos diretores mais fantásticos do cinema atual Paolo Sorrentino (que dirigiu a ótima atuação de Sean Penn no filme Aqui é o Meu Lugar) chega novamente aos cinemas brasileiros apresentando um personagem e seu conflito. Dessa vez, criticando assiduamente a alta sociedade europeia, seus altos e baixos, coloca um recheio de exuberância, luxo, dança e glamour através do olhar do amadurecimento de um homem e seus passeios nas memórias.

bleza02

Jep Gambardella – interpretado pelo excelente ator italiano Toni Servillo (A Bela que Dorme) – anda e contempla sua cidade, Roma. Sempre muito elegante, com seus ternos caros e seus sapatos de grife, o jornalista (famoso por ter escrito um best-seller) vive diariamente em festas na alta sociedade italiana. Cercado de pessoas e contatos importantes, somos testemunhas de diálogos maravilhosos, repletos de sarcasmo, sentimento e verdades proibidas. Levando sua vida entre um deboche e outro, Jep começa a repensar sua vida quando abordado insistentemente sobre suas próximas publicações.

Coreografias remexendo os quadris, quase um flashmob no melhor estilo macarena, além de um coral afinado anunciam que estamos prestes a entrar em um mundo exclusivo, onde só os poderosos possuem acesso. Conhecemos essa história pelo olhar amadurecido de seu protagonista. Somos jogados para um delicioso passeio dentro da alta sociedade italiana pelo olhar e conhecimento do grande personagem principal, que não deixa de ser um fantástico contador de histórias.

belez01

Muitos vão achar que o filme não deixa de ser um resumo de contos de um excêntrico jornalista, acomodado, que começa a ter pequenos lapsos de uma grande mudança em sua vida, oriunda de lembranças de seu primeiro amor. As reflexões e conclusões geniais do Bon Vivant moldam a história escrita por Sorrentino. A perereca soviética, as confissões de um padre quase papa, as girafas que somem, poderiam muito bem ser modelados como contos que juntos formam esse belo filme.

Aos amantes de obras de arte, A Grande Beleza permite um grande tour, exclusivo para príncipes e princesas, por dentro de corredores memoráveis lembrando muito – nestas sequências – o clássico filme do russo Aleksander Sokurov, A Arca Russa. O protagonista fascina pois conhece tudo e todos. Molda seus raciocínios através da larga experiência que possui dentro dessa burguesia dominadora em que vive. O único defeito do filme é o fato de se prolongar muito no seus últimos atos. Diversas conclusões são repetidas deixando o longa-metragem repleto de densidade. O público quase cansa com toda essa repetição que chega aos nossos olhos em forma de realidade que beliscam as fábulas mais bem contadas. Por sorte, a direção é impecável e a história seduz, dando créditos.

blez04

O amor muda destinos, modifica vidas, são dessas escolhas que vivem um ser humano, não há como negar. Sua trajetória só tem um guia, você. Seja quais forem suas escolhas daqui para frente, uma escolha certa é assistir a essa grande história.

Virginia (Twixt)

O novo filme do tio de Nicolas Cage,Francis Ford Coppola, é um dos favoritos ao prêmio de pior filme do ano. Não tem como começar um texto sem mostrar a insatisfação com a qualidade desse bisonho trabalho. Uma narração bizarra logo no início, parecia gravação de chamadas de filmes trash, já indicava a perigosa trilha que faria Twixt (nome original da trama e que não tem nada haver com aquele chocolate). Totalmente sem rumo, o roteiro é muito ruim perdendo o grande destaque negativo somente para a trilha apática que coloca o filme completamente fora de contexto, durante os poucos mais de 80 minutos de fita.

3-twixt03_0

Na trama, um escritor (que usa um chapeuzinho ridículo a lá ‘Indiana Jones do terror’), mais ou menos famoso, visita uma cidadezinha para autografar seu mais recente trabalho. Após muitos diálogos estranhos com moradores (igualmente esquisitos) é envolvido em um misterioso assassinato. Com direito a sonhos com fantasmas, cenas peculiares e suspense sobre alguns fatos, o escritor corre atrás para apurar toda a louca história em que se meteu. O roteiro é escrito pelo próprio pai de Sophia Coppola, não lembrando em nada seus últimos bons trabalhos.

O longa tem momentos que beiram ao ridículo, o espectador ora fortemente para o filme terminar o mais breve possível. O famoso escritor americano Edgar Allan Poe é citado inúmeras vezes, coitado! Deve estar se revirando no túmulo uma hora dessas. A trilha sonora é horrível, leva o público, em determinados momentos, para dentro de um filme de faroeste e não para um filme de terror/suspense. Dá a ligeira impressão que a composição fora feita para algum outro trabalho, não esse. Val Kilmer (e seu rabo de cavalo) interpreta o escritor de contos de bruxas. Será que algum dia vai baixar, novamente, o santo em Val Kilmer? (fato que ocorreu em sua brilhante atuação no longa “The Doors”). O papel é terrível e a atuação beira à imperfeição.

twixt-08022011

A falta de bom senso destruiu qualquer pretensão que o filme tinha de fazer sucesso não só no Brasil como no mundo. Um dos piores filme do ano disparado, até agora. Merece todos os prêmios framboesa. O personagem principal, tem uma fala que traduz muito bem o sentimento do público: “Meu Deus, estou perdido”. Como Coppola conseguiu dirigir, roteirizar e produzir esse trabalho e não ver que tudo estava muito errado? Realmente, não dá para entender, seu pior filme. Fujam para as montanhas, cinéfilos!

CinePOPcast #7 – Filmes Policiais

O CinePOPcast está de volta, e nesse episódio Renato Marafon, Pimp(Mal)Marcel Camp e Dudu Chaves conversam sobre os maiores policiais do cinema.

Elegemos como rei dos policiais o querido Bruce Willis, e comentamos quais foram os mais lendários personagens desses filmes. Tem também as duplas policiais, que às vezes pode envolver até um parceiro canino…

Ouça:

Baixe:

» Podomatic

 

Imperdível!

 

 

 

Atração Perigosa

 

(The Town)

 

Elenco:

Ben Affleck, Jon Hamm, Rebecca Hall, Jeremy Renner, Blake Lively, Pete Postlethwaite.

Direção: Ben Affleck

Gênero: Drama/Romance

Duração: 125 min

Distribuidora: Warner Bros.

Estreia: 29 de Outubro de 2010

Sinopse:

Em ‘Atração Perigosa‘, Doug MacRay (Ben Affleck) é um irrepreensível criminoso, líder de um grupo cruel de ladrões de banco que se orgulham de roubar tudo o que querem e sair impunes. Sem vínculos pessoais, Doug não teme perder alguém próximo. Mas tudo mudou no último trabalho do grupo, quando fez de refém uma gerente de banco, Claire Keesey (Rebecca Hall). Eles a libertam ilesa, mas Claire continua sob tensão, já que os ladrões sabem seu nome e seu endereço

. Ela começa a se recuperar quando conhece um homem modesto e bastante charmoso chamado Doug… sem perceber que ele é o mesmo homem que dias antes a tinha aterrorizado. A atração imediata entre eles pouco a pouco se transforma em um apaixonado romance que poderá conduzi-los a um destino perigoso e, até mesmo, mortal.

Curiosidades:

» Atração Perigosa‘ é uma adaptação do famoso romance de Chuck Hogan, ‘O Príncipe dos Ladrões‘, para o cinema.


Trailer:

Cartazes:

atracaoperigosa_2

atracao_perigosa_poster_nacional

 

Como Não Perder Essa Mulher

Após o ano de 2012, com pelo menos três ótimos filmes no currículo, o artista californiano Joseph Gordon-Levitt (Lincoln) resolve ingressar na carreira de diretor apresentando o interessante drama Como Não Perder essa Mulher. O roteiro – que também é escrito pelo Robin do último filme de Christopher Nolan – fala com maturidade sobre a vida sexual de um jovem, tema que em muitos outros filmes é tratado com descaso e ignorância, principalmente pelos bobocas filmes pipocas hollywoodianos. O longa-metragem, estimado em U$$ 6 Milhões, conta com as presenças marcantes de Julianne Moore (Carrie, a Estranha) e da musa Scarlett Johansson (Hitchcock), ambas super divertidas em seus respectivos papéis.

21050128_201310161626578.jpg-r_640_600-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxx

A comédia cult Como Não Perder Essa Mulher acompanha Jon (Joseph Gordon-Levitt ), um clássico Don Juan dos dias de hoje que vive intensamente sua juventude e seus filmes pornôs. Levando uma vida sem relacionamentos sérios, consegue encontrar felicidade em simples movimentos noturnos cotidianos. Um dia, em mais uma dessas noites regadas a bebidas e mulheres, conhece Barbara (Scarlett Johansson), nascendo deste encontro uma paixão avassaladora. Após os enormes conflitos que atrapalham esse relacionamento, Jon conhece Esther (Julianne Moore) e a maturidade e os simples prazeres da vida são vistos de outra forma por esse curioso personagem.

Não é fácil abordar o sexo no cinema. Um dos grandes méritos de Gordon-Levitt e companhia é conseguir passar muita verdade e naturalidade nos ótimos diálogos que o filme possui. A história a princípio parece bobinha e seu personagem um eterno histrião. Porém, a cada nova sequência somos jogados e postos a pensar sobre as atitudes imaturas desse protagonista que com certeza vai dar o que falar no final da sessão. As coadjuvantes, já mencionadas no primeiro parágrafo, elevam a qualidade da fita, sendo muito bem aproveitadas pelo ótimo roteiro.

Como-Não-Perder-Essa-Mulher

O filme é muito direto na hora de passar suas mensagens se tornando dinâmico mas também um pouco repetitivo. O lado positivo é que essa tática em chegar logo ao tema central da história, prende o público rapidamente (ajudado pelo forte carisma dos personagens). O lado negativo é que perto do fim da história percebemos que muitas mensagens se tornaram repetitivas e isso pode gerar um certo desgosto do espectador que entender assim.

Uma curiosidade marcou a pré-produção deste projeto. Joseph Gordon-Levitt escreveu o papel de Barbara especialmente para Scarlett Johansson. Imaginem a felicidade do jovem artista quando a musa de Woody Allen – e porque não dizer, de todos nós cinéfilos – concordou em estrelar o filme. Além disso, o personagem principal era para ser interpretado por Channing Tatum, porém, o diretor assumiu o posto alguns dias antes de começar a rodar o filme. Não é todo dia que podemos contracenar com a Scarlett não é Sr. Gordon-Levitt?

d

Brincadeiras à parte, esse trabalho merece ser conferido por todos os cinéfilos. Afinal, não é todo dia que somos brindados com argumentos inteligentes e fáceis de entender sobre um tema que corre nosso imaginário desde a juventude. Lembramos vagamente de Kinsey e outros tantos estudiosos da área que tentaram surpreender o público em dezenas de publicações. Usar o cinema para falar sobre o sexo desta forma madura é muito mais prazeroso para todos nós.

A Última Viagem a Vegas (2)

Anunciado como o Se Beber, Não Case da terceira idade, A Última Viagem a Vegas consegue superar os filmes do “wolfpack” em todos os quesitos. O primeiro e mais óbvio é o peso do elenco de veteranos que conta com Morgan Freeman (Truque de Mestre), Michael Douglas (Behind the Candelabra), Kevin Kline (Sexo Sem Compromisso) e Robert De Niro (A Família), e traz grande nostalgia para uma fatia do público. Eles são como nossos velhos amigos, que viemos acompanhando por décadas nas telas.

O fato causa identificação imediata para todos que já viram sua época de auge passar. O humor aqui é mais limpo também, e de certa forma seguro, apropriado para todas as idades sem precisar apelar para a escatologia como nos filmes de Alan e Cia. (nada contra, quando o humor sujo funciona). Mas o grande fator diferencial é a alma e coração que A Última Viagem a Vegas surpreendentemente possui. Essa não é apenas uma comédia vazia cujo único mote é juntar velhos astros e fazê-los se comportar como idiotas.

7

Pelo contrário. Quem der uma chance ao filme, ganhará uma obra mais calorosa do que o esperado, e que tem muito a dizer sobre amizade e amor. Na trama, quatro amigos de infância e ex-reizinhos de um bairro em Nova York envelheceram, mas sua amizade continuou em grande parte intacta. Billy (Douglas), fazendo uso da persona de galã do ator, vai se casar com uma jovem com idade para ser sua filha, ou quem sabe neta. Vale lembrar que Douglas, na vida real com 69 anos, é casado com a atriz Catherina Zeta-Jones (Red 2), 25 anos mais jovem.

Para a despedida de solteiro, Douglas reúne seus melhores amigos em uma viagem inesquecível. Archie (Freeman, de 76 anos) vive com o filho, a nora e a netinha. Depois de um derrame, sua família se tornou extremamente preocupada com ele, e a viagem para Vegas é um segredo que ele precisará manter deles. Sam (Kline, de 66 anos) é o único da turma ainda casado, e recebe um passe livre da esposa, juntamente com um Viagra, uma camisinha e os dizeres: “o que acontece em Vegas, fica em Vegas”.

8

Por fim temos Paddy (De Niro, de 70 anos), viúvo amargurado que tem problemas não resolvidos com o personagem de Douglas. O personagem de De Niro também faz uso de sua persona ranzinza e durona nas telas. A química entre os veteranos é ótima, e a sensação que temos é a de que esse grupo realmente se divertiu durantes as filmagens. Grande parte reflete no que vemos. A ainda bela Mary Steenburgem (a eterna Clara Clayton de De Volta para o Futuro III) chega para abalar as estruturas desse quarteto na pele de Diana, uma cantora de bar muito especial.

9

Entre brigas, reflexões de vida, debates sobre amizade, e gracinhas envolvendo danças, piscinas e vodka com Red Bull, A Última Viagem a Vegas é a comédia mais agradável do ano. Entretém sem nunca passar dos limites, e consegue ser muito mais emocionante do que imaginaríamos. Em especial os personagens de Douglas e De Niro causam nós na garganta em mais de um momento. Escrito por Dan Fogelman, um especialista em obras calorosas, vide Amor a Toda Prova (2011) e Minha Mãe é uma Viagem (2012), o filme ganha o contorno simpático das produções de Jon Turteltaub (Enquanto Você Dormia, Fenômeno e Duas Vidas).

Crítica » O Último Mestre do Ar

O Último Mestre do Ar


Sinopse: Katara e Sokka são habitantes da Aldeia da Água e libertam Aang do meio do gelo. O garoto é o Avatar, destinado a restaurar a paz no mundo. Para isso ele deve aprender a manipular os quatro elementos.

Não há como negar que M. Night Shyamalan é um dos cineastas mais irregulares da atualidade. Sempre assombrado pelo grande sucesso de O Sexto Sentido, entrega filmes bons (A Dama na Água) e fiascos (Fim dos Tempos). Quando ele assumiu a adaptação cinematográfica de O Último Mestre do Ar (The Last Airbender), achei que seria uma boa saída para ele, deixando parte do fardo sobre os ombros de outros.

O problema é que o sujeito não consegue delegar funções: além de dirigir, ele assina o roteiro e produz o filme – e faz questão que todos saibam disso. O resultado já pode ser visto pela triste bilheteria que o título teve nos Estados Unidos.

A saga de Aang é longa e se passa em um universo complexo. O Último Mestre do Ar sofre da mal que outros começos de franquia já penaram: a necessidade de apresentar todo um cenário fantástico. Quando se tem uma série animada – de onde surgiram os personagens –, a estrutura de episódios funciona para que sejam mostrados elementos do universo sem que se perca o entusiasmo pelos protagonistas. No filme, tudo acaba tendo de ser jogado rapidamente e o mascote de Aang parece apenas ser um figurante de luxo, por exemplo.

Uma boa transposição de série animada para longa-metragem é Pokémon, que criou uma história nova, com referência às temporadas televisivas sem influenciar na história central. Talvez um spin-off fosse melhor do que a adaptação, mas com apenas uma pessoa respondendo pelo roteiro, direção e produção, fica complicado de uma ideia infeliz ser barrada antes de ser impressa em celuloide.

Um aviso final: não assista ao filme em 3D! Com tantas opções desse tipo de projeção, é melhor guardar sua verba e investir em títulos que foram realmente pensados para serem apresentados dessa forma. O Último Mestre do Ar foi porcamente convertido para estereoscopia na pós-produção e o efeito é praticamente impercepitível.


Nota:

Crítica por: Edu Fernandes (CineDude)

Crítica 3 » O Último Mestre do Ar

O Último Mestre do Ar


Quando estreou nos cinemas dos Estados Unidos, no dia 02 de julho, a mais nova produção de M. Night Shyamalan (“Sinais”, “O Sexto Sentido”, “A Dama na Água”, entre outros), O ÚLTIMO MESTRE DO AR (The Last Airbender), foi bombardeado pela crítica norte-americana ficando com apenas 7% de aprovação no site Rotten Tomatoes.

Conhecendo apenas por nome e pelo sucesso entre os jovens, resolvi dar uma chance e conferir o filme baseado na famosa série de animação AVATAR: THE LAST AIRBENDER, do canal Nickelodeon. As expectativas eram baixas, tenho que confessar, mas não é que o filme acabou me surpreendendo positivamente e me fez pensar por que ele acabou sendo escorraçado.

As adaptações sempre são alvos de críticas dos fãs, que nunca se dão por satisfeitos e acabam achando defeitos em várias coisas, claro que algumas vezes os defeitos são visíveis, como acontece também em O ÚLTIMO MESTRE DO AR (The Last Airbender), mas não precisamos exagerar, pois o longa-metragem também tem seu lado bom.

Adaptar uma série de animação com cerca de 30 horas em um filme com atores reais não deve ser uma tarefa fácil. A história é boa e foi bem contada pelo diretor M. Night Shyamalan, isso não podemos negar, mas o filme acaba se tornando cansativo.

No filme, a Nação do Fogo, por quase uma década, trava uma batalha mortal para controlar as nações do Ar, Água e Terra, oferecendo a elas as opções de se entregarem ou serem aniquiladas. Dominando a todos, a Nação do Fogo volta suas atenções para a Nação da Água, lugar em que encontram Katara, uma jovem Dominadora de Água, seu irmão Sokka e um garoto chamado Aang.

O que ninguém sabe é que Aang, é na verdade é o último Dominador de Ar, o profetizado Avatar, o único capaz de controlar os quatro elementos, e será o único que conseguirá combater a temida Nação do Fogo e restaurar o equilíbrio no mundo.

O grande problema da produção acaba sendo a falta de experiência e carisma dos atores, fazendo com que o público não se envolva com os personagens. Mesmo mostrando a tradicional saga do herói, fica difícil se envolver com a história e com os protagonistas. Outra falha é não conseguir encontrar um público, pois, trazendo uma história mais voltada para as crianças, o filme por ser muito longo acabará as entediando e será difícil agradar aos adolescentes com mais de 12 anos.

Os efeitos especiais, os cenários, a trilha sonora e especialmente o 3D da produção são o ponto alto da produção, que mesmo com as criticas negativas, poderá ganhar mais dois filmes, fechando a trilogia ou então acabará se juntando a outros filmes como “Bússola de Ouro”, “Eragon”, “Desventuras em Série”, entre outros, que acabaram não ganhando as adaptações das outras obras.

Se você for ao cinema esperando uma grande produção comparando com franquias como “Senhor dos Anéis”, “Harry Potter” e “As Crônicas de Nárnia”, vai se decepcionar, pois O ÚLTIMO MESTRE DO AR (The Last Airbender), que chega aos cinemas nacionais com cópias dubladas e legendas, é uma boa pedida para uma sessão sem compromissos em família ou para divertir a garotada. Além de aguçar a curiosidade pela série de animação.

 

Nota:
Crítica por: Léo Francisco (PlanetaDisney)

O Último Mestre do Ar

(The Last Airbender)

 

Elenco:
Noah Ringer, Nicole Peltz, Jackson Rathbone, Dev Patel, Aasif Mandvi, Shaun Toub, Cliff Curtis.

Direção: M. Night Shyamalan

Gênero: Aventura/Ação

Duração: 94 min.

Distribuidora: Paramount Pictures

Estreia: 20 de Agosto de 2010

Sinopse:

Há muito tempo atrás, o mundo era dividido em quatro grupos: Nação do Fogo, Tribo da Água, Reino da Terra e Nômades do Ar. Essas nações viviam em perfeito equilíbrio, até o dia em que a Nação do Fogo atacou. O Avatar, mestre dos quatro elementos, é o responsável por manter o equilíbrio do mundo e quando o mundo mais precisou, ele desapareceu. Cem anos após esse acontecimento, dois jovens da tribo da água do sul encontram o avatar, um habilidoso dominador de ar chamado Aang.

Curiosidades:

» O filme foi  lançado em 3D convertido.

» Trata-se da adaptação cinematográfica do desenho ‘Avatar: A Lenda de Aang‘ (Avatar: The Last Airbender), que Shyamalan trabalhou dois anos para tirar do papel.

» O filme foi originalmente intitulado ‘Avatar: The Last Airbender‘. Entretanto, James Cameron e 20th Century Fox já tinham registrado o título do filme Avatar (2009), e a palavra foi retirada para evitar confusão.

» Jesse McCartney foi originalmente escalado para interpretar Zuko, mas foi substituído por Dev Patel, devido a conflitos de agenda.

» Esta é a primeira adaptação que M. Night Shyamalan dirigiu.

Trailer:


Cartazes:

Fotos: