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Bates Motel – Temp. 01 – Eps. 01 e 02

Bates Motel, Um Estranho Prazer

 

Desde que li a primeira notícia sobre a série Bates Motel fiquei curioso com o projeto. Mas, confesso minhas dificuldades com os downloads. Enfim, acabei por esperar e agora estou acompanhando a série pelo canal Universal. Para quem não tem ideia do que estou falando: Bates Motel é uma série inspirada nas personagens do clássico de Alfred Hitchcock Psicose.

Os dois primeiros episódios da série possuem muitas qualidades, mas, logo de saída, há fissuras que podem indicar uma futura falta de fôlego do projeto. As qualidades são as já comuns aos seriados americanos: elenco ótimo, direção competente, produção de primeira, etc, etc.

O primeiro episódio se concentrou nos protagonistas, Norman e sua mãe Norma Bates. Freddie Highmore e Vera Farmiga, respectivamente, constroem figuras que fazem justiça ao imaginário que filme deixou no inconsciente coletivo – mesmo daqueles que nunca o viram.

O primeiro episódio teve três pontos importantes. A morte do pai de Norman, que já deixa dúvidas sobre as causas. Este fato leva os Bates para a cidade de White Pine Bay. O segundo acontecimento desse episódio foi o assassinato de Keith Summers, cometido por Norma, após tentá-la estuprar. Ele faz parte da família a qual o motel pertencia.  Esse crime já surge como um tronco narrativo importante para a temporada. O xerife Romero (Nestor Carbonell) irá se dedicar a investigar quem matou seu amigo de infância. Também se aponta com isto a tendência de uma rede de assassinatos na série. Para tentar se safar, Norma vem seduzindo o subxerife Zack Shelby (Mike Vogel)

O centro gravitacional da série é a relação entre Norma e Norman. Os dois primeiros episódios apontam para uma ligação que deve ultrapassar a simples maternidade. Há uma certa simbiose entre eles. Se no primeiro ep. Norman foge para “estudar” e vai para uma festa, acaba voltando arrependido. No segundo ep., seu irmão Dylan (Max Thieriot) surge como um combustível para as demonstrações de admiração de Norman pela mãe. Também já vemos insinuações de incesto.

BAtes MOtel

No segundo ep., somos apresentados à muitas personagens, e White Pine Bay revela-se uma cidade viva. Temos os colegas de escola de Norman, especialmente a simpática Bradley Martin (Nicola Peltz) e a misteriosa Emma Decody (Olivia Cooke). Esta ganhou grande importância no segundo ep., após convencer Norman a investigar se as imagens de um misterioso caderno são reais ou não. Há também o tema do tráfico de drogas, que já gerou a tentativa de homicídio do pai de Bradley. Essas subtramas tornam a cidade em uma verdadeira personagem. Mas, corremos o risco de assistir a criação de diversas subtramas que diluam a proposta da série.

Outro mérito é a linguagem crua. Em séries americanas, isto não é novidade. Basta dar uma olhadela na soberba Game Of Thrones. Em Bates Motel isto surge como mérito por conta do filme. Na época, Psicose foi punk, tanto que Hitchcock o fotografou em preto-e-branco para amenizar a violência. Sem essa referência, a séria poderia cair na velha armadilha de fazer uma narrativa na qual a violência quer dizer “olha como sou moderninha!”

Como falei, pouco procurei saber sobre a série antes. Isto me causou a estranheza quanto à opção dos produtores de localizarem a história nos tempos atuais. Em tese, Bates Motel não pode ser visto como um simples prelúdio (prequel) do original Psicose. Tanto que, ao final de cada ep., vemos as legendas “inspirados nos filmes psiscose”. É uma decisão interessante, permitindo aos roteiristas uma maior liberdade. Podemos imaginar a série como um legítimo prelúdio ao filme ou como outra história com mórbidas semelhanças! Até o momento, o filme é um parâmetro para buscarmos referência na série. É divertido percebermos como esses elementos são retrabalhados na série. Contudo, há o risco de logo a brincadeira ficar chata e as referências ficarem vazias.

Trazer a história para a atualidade dá com uma mão a liberdade e com a outra deixa o risco da série rapidamente cair na insignificância. Os roteiristas devem tomar cuidado para não reduzir a história a uma grande brincadeira de referências e evitar a tentação de inventar muitas variações sobre o mesmo tema (para conseguir alguns eps. a  mais por temporada); isto poderia retirar a profundidade que o Filme concede à série. Mantendo suas bases nas grandes personagens, tendo nas referências um tempero, ela terá vida longa!

Nota: Neste domingo, dia 04/08, o Canal Universal fará uma maratona dos 5 primeiros eps. da série!

Muito Barulho Por Nada

DE HERÓIS DA MARVEL A SHAKESPEARE

Quando achamos que nada mais de inusitado irá nos surpreender na sétima arte… . Primeiro, o destruidor de mundos, Roland Emmerich (“Independence Day” e “2012”) faz Shakespeare, ou melhor, uma obra fictícia baseada na conspiração que afirma que o bardo não é o verdadeiro autor de seus textos, e sim um nobre da corte inglesa, no suspense de época, “Anônimos”. Agora, Joss Whedon, midas da Marvel e diretor de “Os Vingadores”, que ano passado dilacerou o coração de Nova York com uma invasão alienígena de proporções épicas, resolve também fazer Shakespeare.

Dessa vez de verdade, ao adaptar um de seus contos mais populares (e um dos melhores em minha opinião) com “Muito Barulho por Nada”. Só não me digam que o próximo trabalho de Michael Bay será “Othelo”… . Brincadeira à parte, “Muito Barulho por Nada” é justamente o projeto que Whedon escolheu para seguir sua superprodução multimilionária. Toda em preto e branco, e falada na linguagem arcaica do bardo, essa é uma obra extremamente artística.

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Talvez por uma questão de ego, talvez para mostrar que pode e que é um cineasta acima de um diretor de blockbusters, Whedon tenha se disposto a encarar a difícil tarefa de adaptar o maior autor de todos os tempos. E ele mostrou que pode e consegue, ao mesmo tempo sem demonstrar prepotência ou pretensão demais (será que isso é possível?). Whedon respeita o texto original, seus personagens e suas motivações.

O que faz é trazer tudo para a época contemporânea, e criar um elo com o público frisando o humor da obra. O diretor consegue alcançar o sucesso na missão mais difícil do projeto, criar identificação com o público moderno, ao revelar que os temas de Shakespeare são eternos, e mais atuais impossíveis.

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Na trama, durante uma festa na casa do rico Leonato, papel de Clark Gregg (o agente Coulson de “Os Vingadores”), seu amigo Claudio (papel de Fran Kranz, de “O Segredo da Cabana”) se apaixona perdidamente por sua sobrinha, Hero (Jillian Morgese), que lhe corresponde o sentimento. No dia seguinte o casamento está pronto, mas o invejoso Don John (Sean Maher) tem outros planos por achar que a jovem não é digna de seu amigo.

Então, o vilão arma uma grande difamação, e suja o nome da moça. Ao mesmo tempo, os personagens mais interessantes da obra, os independentes, desapegados e egocêntricos Benedick (Alexis Denisof, um clone jovem do comediante Will Ferrell) e Beatrice (Amy Acker), lados opostos da mesma moeda, caem numa armadilha criada por seus amigos para fazer-lhes apaixonar um pelo outro. Para os não familiarizados com o texto do maior escritor de todos os tempos, essa é uma ótima oportunidade de ingressar no universo do bardo.

Uma versão moderna, com direito a imagens de celulares aderidas à trama, que impulsionam a narrativa, e músicas providas por ipods, contextualizando (dentro do possível) uma ideia universal de forma acessível para os jovens. Pelo elenco podemos ver que Whedon não utilizou grandes nomes, mas foi fiel ao dar grande chance para atores de todos os seus trabalhos.

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São coadjuvantes secundários de “Os Vingadores”, “Cabana do Inferno”, e “Serenity” (só faltou mesmo a presença de Sarah Michelle Gellar, estrela de “Buffy“). Por outro lado, justamente por não serem o time A de Hollywood (bem, digamos, nem mesmo o time C), os atores deixam um pouco a desejar.

Ao recitarem as icônicas frases, nunca sentimos um real envolvimento, ou incorporação, e a sensação é sempre a de atores decorando o texto, e se comportando de forma não condizente com as palavras. Talvez esse tenha sido o objetivo de Whedon, afinal em variados momentos, atores forçam o ridículo a fim de arrancarem gargalhadas.

O humor em variadas cenas é escrachado. E em determinado momento, quando dois policiais prendem os culpados pela trama sinistra, um deles olha para o outro ao recitar seu texto, como se dissesse, “é sério que temos que falar dessa forma?”. Pode ser considerada uma homenagem, mas talvez o que Whedon tenha feito é tirado um sarro com o pomposo mundo dos intelectuais.

RED 2 – Aposentados e Ainda Mais Perigosos

(Red 2)

 

Elenco:

Bruce Willis, Anthony Hopkins, Morgan Freeman, John Malkovich, Helen Mirren, Catherine Zeta-Jones, Lee Byung-hun, Jong Kun Lee, Anthony Hopkins, Neal McDonough, David Thewlis, Brian Cox.

Direção: Dean Parisot

Gênero: Comédia de Ação

Duração: 116 min.

Distribuidora: Paris Filmes

Orçamento: US$ 84 milhões

Estreia: 2 de Agosto de 2013

Sinopse:

Em ‘R.E.D. 2 – Aposentados e Mais Perigosos‘, Frank Moses (Bruce Willis), agente aposentado da CIA, reúne seu time para uma busca global por um dispositivo nuclear desaparecido. Para ter sucesso em sua missão, eles precisarão sobreviver a um exército de assassinos, terroristas e oficiais do governo, todos buscando a próxima geração de armas. A missão leva o grupo a Paris, Londres e Moscou, sempre contando com seu estilo “velha guarda” para salvar o mundo e pra se manterem vivos.

Curiosidades:

» Anthony Hopkins (‘Hitchcock’) será um cientista brilhante, porém internado em um hospício.

» Dean Parisot, que tem no currículo ‘Heróis Fora de Órbita‘ e ‘As Loucuras de Dick e Jane’, dirige.

» Baseado na cultuada Graphic Novel da DC Comics, RED – Aposentados e Perigosos, de Warren Ellis e Cully Hamner.

» Jon e Erich Hoeber roteirizam. A dupla roteirizou o primeiro filme, além de ‘Terror na Antártida‘, com Kate Beckinsale.

» ‘Red – Aposentados e Perigosos‘ foi a segunda maior bilheteria da Summit em 2010, atrás da ‘Saga Crepúsculo‘. O filme arrecadou US$ 200 milhões em todo o mundo e foi nomeado pelo Globo de Ouro de ‘Melhor Filme – Comédia ou Musical’.

 

Trailer:


Cartazes:

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Fotos:

 

Red 2 – Aposentados e Ainda Mais Perigosos

A PIADA FICA MENOS ENGRAÇADA NA SEGUNDA VEZ

Realmente precisávamos de um “Red 2”? O primeiro “Red – Aposentados e Perigosos”, lançado em 2010, rendeu para o estúdio Summit Entertainment $200 milhões ao redor do mundo, tendo como orçamento menos de $60 milhões. Essa é uma produção de porte médio em Hollywood, que podemos afirmar ser bem sucedida. Obviamente numa indústria de exageros, qualquer chance de mínimo lucro será tentada, e lá se vai nosso dinheiro.

Baseado em quadrinhos da DC Comics (alguns dos únicos que conseguem emplacar, ao lado de Batman e Superman), o filme original mostrava um grupo de ex-agentes da CIA sendo caçados por uma missão da década de 1980, agora em sua aposentadoria. Bruce Willis, Morgan Freeman, Helen Mirren e John Malkovich, até tiravam certa graça de situações, onde o mote era ver veteranos da terceira idade realizando tarefas altamente precisas, melhor do que rivais com metade de suas idades.

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No mesmo ano era lançado “Os Mercenários”, com Stallone encabeçando, que seria a produção mais comparável. Mas se por um lado o foco da trupe de Stallone era a ação exagerada e a vontade de ainda exalar testosterona para as crias dos anos 1980, “Red” se preocupava em trazer atores melhores e com o status do Oscar (o que por um lado pode ser mais divertido para algumas pessoas), e focar no humor ao invés da violência.

Em “Red 2 – Aposentados e Ainda Mais Perigosos” temos as voltas de Bruce Willis e Mary Louise Parker (em alta novamente após a série “Weeds”), que estão casados e curtindo a vida simples a dois. Ou pelo menos Willis está, já que Parker deseja acima de tudo um pouco de adrenalina em sua vida. Seu pedido é atendido com a chegada do amalucado Marvin, papel de John Malkovich. A história é o que menos importa aqui, essa é uma produção extremamente genérica e rotineira.

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É o tipo de filme que entretém enquanto estamos assistindo, consegue emplacar a maioria de suas piadas, e as cenas de ação não são de todo ruim. O problema é que a produção não é nem um pouco memorável, e será um desafio para qualquer um conseguir lembrar uma cena sequer no dia seguinte da exibição.

Em poucos minutos, o trio vivido por Willis, Malkovich e Parker, está sendo caçado por novos agentes da CIA, liderados por Neal McDonough (“Capitão América”).  Ele contrata os serviços do melhor assassino do mundo, papel de Lee Byung-hun (o Storm Shadow de “G.I. Joe”), para eliminar Willis, um antigo desafeto. Porém, nem ao menos boas cenas exibindo os talentos marciais de Byung-hun temos no filme, já que as cenas confeccionadas pelo diretor Dean Parisot (“Heróis Fora de Órbita”, 1999) não conseguem empolgar nem o maior entusiasta de filmes de luta.

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Junte à mistura, o cientista louco vivido por Anthony Hopkins, que precisa ser resgatado pelos heróis, uma bomba química inventada por ele, viagens por Londres, Paris e Rússia, uma antiga namorada de Willis interpretada por Catherine Zeta-Jones (no papel de uma russa sem sotaque), e os retornos dos personagens de Helen Mirren e Brian Cox. Mais uma vez, “Red 2” não é um filme ruim, dependendo de sua definição.

É simplesmente um filme que não precisava existir, por não acrescentar nada a uma fórmula já muito gasta. Fica difícil explicar para qualquer um sobre o que é o filme. Bom, mas vou tentar: é sobre cenas de ação impossíveis e piadas, em sua maioria inocentes. É um filme preguiçoso, que escolhe o caminho fácil do seguro.

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Com todos esses “elogios”, digo ainda que consegue ser melhor do que o outro grande filme de Willis no ano, “Duro de Matar – Um Bom Dia para Morrer”, simplesmente pelo fato de que John McClane já foi grande uma vez.

Ps. A melhor tirada do filme é com Helen Mirren num manicômio, referência que os mais novos talvez não peguem.

Mama

(Mama)

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Elenco:
Jessica Chastain, Nikolaj Coster-Waldau, Daniel Kash, Isabelle
Nélisse, Jane Moffat, Javier Botet, Jayden Greig, Julia
Chantrey, Kevin Kirkham, Maya Dawe, Megan Charpentier, Morgan
McGarry.

Direção:
Andres Muschietti

Gênero:
Terror

Duração:
100 min.

Distribuidora:
Paramount Pictures

Orçamento:
US$ 15 milhões

Estreia:
5 de Abril de 2013

Sinopse:
Quando o pai de Victoria e Lilly mata a mãe das garotas,
as crianças fogem assustadas para uma floresta. Durante
cinco anos, ninguém tem notícia do paradeiro delas,
até o dia em que elas reaparecerem, sem explicarem como
sobreviveram sozinhas. Os tios das duas, Lucas (Nikolaj Coster-Waldau)
e Annabel (Jessica Chastain) adotam Victoria e Lilly e tentam
dar uma vida tranquila às duas, mas logo eles percebem
que existe algo errado. As duas conversam frequentemente com
uma entidade invisível, que chamam de “Mama”.
Lucas e Annabel não sabem se acreditam nas meninas, ou
se devem culpá-las pelos estranhos acontecimentos na
casa.

Curiosidades:

» Produzido por Guillermo Del Toro.

» Baseado no curta espanhol ‘Mamá‘, de Andres Muschietti.

 

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Cartaz de ‘Caminhando com Dinossauros 3D’

A Fox Film divulgou o cartaz de ‘Caminhando com Dinossauros – O Filme‘ (Walking with Dinosaurs), baseado no megassucesso da TV (BBC).

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Eles desapareceram há mais de 60 milhões de anos, mas ainda exercem enorme curiosidade.  ‘Caminhando com Dinossauros – O Filme‘ ‘ acompanha a trajetória um simples dinossauro luta para se tornar um herói para a posteridade.

Os espectadores vão sentir e viver a era em que os dinossauros comandavam a Terra, no documentário filmado em 3D.

A estreia no Brasil é prevista para Janeiro de 2014.

42 – A História de uma Lenda

(42)

 

Gênero: Drama

Duração: — min.

Distribuidora: Warner Bros.

Orçamento: US$ — milhões

Estreia: Direto em DVD – Agosto de 2013

Sinopse: 42 conta a história de dois homens – o grande Jackie Robinson e o lendário Branch Rickey, do Brooklyn Dodgers – cuja valente posição contra o preconceito mudou para sempre o mundo, começando pelos jogos de beisebol. Em 1946, Branch Rickey (Harrison Ford) se posicionou à frente da história quando colocou Jackie Robinson (Chadwick Boseman) na equipe, quebrando a linha racial da Liga Principal de Beisebol. Mas isso também colocou Robinson e Rickey na linha de fogo do público, da imprensa e, até mesmo, dos outros jogadores. Enfrentando o racismo desmedido de todos os lados, Robinson foi forçado a demonstrar tremenda coragem e autocontrole ao não reagir da mesma forma, sabendo que qualquer incidente poderia destruir suas esperanças e as de Rickey. Em vez disso, o número 42 deixou o seu talento no campo falar por si, e acabou conquistando os fãs e seus companheiros de equipe, silenciando os críticos e abrindo o caminho para que outros seguissem.

 

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Cartazes:

Fotos:

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Somos Tão Jovens

(Somos Tão Jovens)

Elenco:
Thiago Mendonça, Sandra Corveloni, Marcos Breda, Laila Zaid, Bianca Comparato, Olívia Torres.

Direção:
Marcos Bernstein

Gênero:
Drama

Duração:
104 min.

Distribuidora:
Imagem Filmes

Estreia:
3 de Maio de 2013

Sinopse:
Somos tão Jovens‘ conta a emocionante e desafiadora história da transformação de Renato Manfredini Jr. no mito Renato Russo, revelando como um rapaz de Brasília, no final da ditadura, criou canções como ‘Que País é Este’, ‘Música Urbana’, ‘Geração Coca-Cola’, ‘Eduardo e Mônica’ e ‘Faroeste Caboclo’, verdadeiros hinos da juventude urbana dos anos 80 que continuam a ser cultuadas geração após geração por uma crescente legião de jovens fãs.

Curiosidades:

» Somos tão Jovens é dirigido e produzido por Antonio Carlos da Fontoura (Gatão de Meia Idade) e o roteiro é assinado por Marcos Bernstein (Chico Xavier, Central do Brasil e Zuzu Angel).

» Como em todas as cenas musicais do filme, a captação de som do show é original. O público poderá ver Thiago e os atores cantando e tocando no palco num registro ao vivo, que reproduz o clima dos shows da época.

» A direção musical é de Carlos Trilha, que participou da banda de apoio da Legião e arranjou e produziu dois CDs solo de Renato Russo, “The Stonewall Celebration Concert” e “Equilíbrio Distante”. Foram muitos meses de preparação para que Thiago cantasse e tocasse as músicas do longa em performances ao vivo.

» Além de aulas de canto e violão, o ator teve a oportunidade de conhecer o cantor através dos olhos de pessoas muito próximas a ele, como o próprio Trilha. Dirigido por Antonio Carlos da FontouraThiago Mendonça encarna o líder dos legionários em desempenho que impressiona pela semelhança.

 

Cine Agenda:

Trailer:

 

Cartazes:

 

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Perigo por Encomenda

(Premium Rush)

 

Elenco: Joseph Gordon-Levitt, Michael Shannon, Jamie Chung, Dania Ramirez, Aaron Tveit, Aasif Mandvi, Lauren Ashley Carter, Nick Damici.

Direção: David Koepp

Gênero: Ação

Duração: 91 min.

Distribuidora: Sony Pictures

Orçamento: US$ — milhões

Estreia: Direto em DVD – Agosto de 2013

Sinopse: Perigo por Encomenda‘ acompanha um entregador de correspondência de Nova York que fica responsável pela entrega de uma carta com conteúdo revelador, o que faz com que ele seja perseguido por um policial corrupto que está desesperado para conseguir o perigoso material.

Curiosidades:
» Gordon-Levitt sofreu um acidente no set, quando pedalava de bicicleta muito rápido e atingiu a traseira de um táxi. O impacto fez ele cortar seu braço e levar 31 pontos.


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O Dobro ou Nada

(Lay the Favorite)

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Elenco: Rebecca Hall, Bruce Willis, Catherine Zeta-Jones, Vince Vaughn, Joshua Jackson, Laura Prepon, Frank Grillo, Joel Murray, Corbin Bernsen, John Carroll Lynch.

Direção: Stephen Frears

Gênero: Comédia

Duração: 94 min.

Distribuidora: Paris Filmes

Orçamento: US$ 20 milhões

Estreia: 22 de Fevereiro de 2013

Sinopse: Baseado no livro de memórias de Beth Raymer (vivida por Hall), a história conta como ela se envolve com um grupo de gênios da matemática que desenvolveram um método para vencer na jogatina de Las Vegas. Willis interpreta um lendário apostador, e Zeta-Jones sua esposa.

Curiosidades:
»
Novo filme do diretor Stephen Frears (‘A Rainha’).

» D.V. DeVicentis (‘Alta Fidelidade’) roteiriza.


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Um Golpe Perfeito

(Gambit)

 

 

Elenco:

Cameron Diaz, Colin Firth, Stanley Tucci, Alan Rickman, Cloris Leachman, Anna Skellern, Tom Courtenay, Senem Temiz, Togo Igawa, Erica LaRose, Silvia Crastan, Sarah Golberg, Tanroh Ishida.

Direção: Michael Hoffman

Gênero: Comédia

Duração: 89 min.

Distribuidora: Paris Filmes

Orçamento: US$ 20 milhões

Estreia:
14 de Junho de 2013

Sinopse:

No longa, dois especialistas em arte convencem uma dançarina a ajudá-los em um grande golpe: roubar uma inestimável estátua de um bilionário do oriente médio, usando-a para enganá-lo. Com o penteado e a roupa adequados, a dançarina é a sósia perfeita da finada mulher. O palco para o golpe perfeito está montado…

Curiosidades:

» Remake de ‘Como Possuir Lissu‘ (1966)

» A refilmagem é dirigida por Michael Hoffman (O Clube do Imperador) e roteirizada por Joel e Ethan Coen.


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A Busca

(A Busca)

Elenco: Wagner Moura, Lima Duarte, Brás Moreau Antunes, Mariana Lima.

Direção: Luciano Moura

Gênero: Drama

Duração: 96 min.

Distribuidora: Downtown Filmes

Orçamento: US$ — milhões

Estreia: 15 de Março de 2013

Sinopse: Um pai – o médico Theo Gadelha, 35 anos – é obrigado a jogar-se na estrada em busca de seu filho Pedro que desaparece no fim de semana em que completaria 15 anos.

O repentino e inexplicável sumiço do filho é a última carta a desabar no castelo de Theo. Seu casamento de 15 anos com Branca – médica como ele – acaba de ruir.
Theo saiu em busca do filho, mas acaba encontrando seu pai, com quem não fala há vários anos. De cara para o pai, enxerga a si mesmo, redescobre o filho e se desarma com a mulher que nem por um momento deixou de amar.
Curiosidades:
»Inicialmente intitulado ‘A Cadeira do Pai‘.

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Amor Pleno


“A ÁRVORE DO AMOR”

Não sei bem o que pensar sobre “Amor Pleno”, mesmo agora ao escrever esse texto, onde deveria ter uma opinião formada. Então vou começar elogiando o diretor Terrence Malick, cineasta americano extremamente artístico e autoral, que possui mais de quarenta anos de carreira, e apenas cinco longas (seis com esse) no currículo. Recluso ao extremo, recusa-se a dar entrevistas ou a aparecer em eventos públicos, tendo inclusive pouquíssimas fotos suas divulgadas na mídia.

Igualmente amado e odiado pelo público e pelos companheiros de trabalho, existe toda uma história de como ele simplesmente eliminou do filme “Além da Linha Vermelha” o seu então protagonista, Adrien Brody, que só descobriu não fazer mais parte do filme na premiere; e o atrito com o veterano Christopher Plummer, que jurou não trabalhar com o cineasta novamente. Mesmo assim ainda atrai grandes nomes apenas com a menção de um novo projeto.  Já com os especialistas, Malick é unânime e adorado.

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Autor de todos os seus trabalhos, o diretor passa anos montando-os na mesa de edição, e muitas vezes é uma surpresa para os atores ver o resultado final, assim como para o público, que nunca sabe o que esperar de uma obra sua. Até então, o cineasta entregou verdadeiras obras-primas em sua curta filmografia, que inclui “Terra de Ninguém” (1973), “Cinzas no Paraíso” (1978, – meu favorito pessoal), “Além da Linha Vermelha” (1998), “O Novo Mundo” (2005, – considerado seu esforço mais fraco), e “A Árvore da Vida” (2011), filme que dividiu o público (mas foi meu número 1 de 2011).

Agora, voltando rápido demais à ativa, Malick entrega seu trabalho mais próximo de outro, e não apenas isso, mas o diretor já tem engatilhado mais três filmes para 2014, dois na pós-produção (quanto tempo irão demorar para sair de lá é a pergunta). Em “Amor Pleno”, a sinopse apresenta Ben Affleck como um homem dividido entre duas mulheres. Sua relação mais duradoura é com a bela (e agora magérrima) ucraniana Olga Kurylenko, fazendo papel de francesa.

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Ela possui uma filha de outro casamento, que não se dá tão bem com Affleck. Um tempo separados, e o protagonista se envolve com uma antiga conhecida, papel de Rachel McAdams. Entra em cena também o padre interpretado pelo vencedor do Oscar, Javier Bardem, que irá aconselhar os personagens sobre o amor. O tema central do filme é obviamente o amor, mas do jeito Terrence Malick de abordar assuntos.

Assim como “A Árvore da Vida” (seu filme mais similar a esse, estejam avisados!), existem muitas imagens deslumbrantes, uma fotografia impecável, e pouquíssimos diálogos. Tudo é narrado na forma de imagens, olhares e movimentos. Sensações ao invés de palavras. Malick entrega o mínimo de exposição para construirmos apenas a base, e seguirmos adiante com o que está acontecendo, por nós mesmos. No entanto, esse não é um filme tão longo quanto “A Árvore da Vida”.

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É impossível deixar de apontar um senso de repetição, ao menos visual, e com trabalhos tão próximos o estilo do diretor começa a se voltar contra ele, como si auto-parodiasse. O diretor também ludibria seu público, e isso é interessante. Rachel McAdams é a terceira protagonista, porém aparece apenas em poucas cenas. Affleck é tido como o principal, quando a protagonista é na verdade Kurylenko (já que o filme passa mais tempo com ela).

E por fim, apesar de ser um filme sobre o amor, e a transferência do sentimento para duas pessoas diferentes, por vezes juntas (fazendo uso de certo discurso poligâmico), “Amor Pleno” é na verdade sobre a perda do amor, e o abandono. A obra passa mais tempo acompanhando o desespero da solitária Kurylenko, que encontrou plena felicidade ao lado de seu companheiro, mas ao ser abandonada por ele se vê perdida, se entregando para outro qualquer, e inclusive é maltratada por ele ao confessar seu deslize.

Como sempre, Malick é poético, porque espertamente o que faz é colocar um espelho em nossa frente, e nos mostrar o mínimo de uma estrutura formulada básica, para que preenchamos todas as lacunas. Pretensioso? Talvez, mas ao lado de toda a sua filmografia. Porém, um artista com uma voz vale mais do que mil operários padrões manipulados.

G.I. Joe 2: Retaliação

(G.I. Joe 2: Retaliation)

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Elenco:
Channing Tatum, Bruce Willis, Dwayne Johnson, Ray Park, Adrianne Palicki, Ray Stevenson, Joseph Mazzello, Arnold Vosloo, Ray Park, Jonathan Pryce.

Direção:
Jon M. Chu

Gênero:
Ação/Ficção-Científica

Duração:
110 min.

Distribuidora:
Paramount Pictures

Orçamento:
US$ 185 milhões

Estreia:
29 de Março de 2013

Sinopse:
Em ‘G.I. JOE 2: RETALIAÇÃO‘, a equipe não está lutando conta apenas seu inimigo mortal, COBRA, mas eles são forçados a enfrentar ameaças de dentro do governo, que põem em risco sua própria existência.

Dwayne “The Rock” Johnson (‘Rápida Vingança’) vive o fortão Roadblock, um cara musculoso e alto, mas tem um coração sensível. The Rock faria uma ponta no primeiro filme, mas conflitos de agente o tiraram da produção. Adrianne Palicki, que interpretou a ‘Mulher-Maravilha‘ na série não aprovada pela NBC, é Lady Jaye, protagonista feminina, especializada em operações especiais. Ray Stevenson (‘O Justiceiro – Zona de Guerra’) interpreta o ninja Firefly, especialista em sabotagem e explosivos. Bruce Willis (‘Duro de Matar 4.0’) vive o General Joe Colton, homem que deu origem ao codinome G.I. Joe.

Do primeiro filme retornam Duke (Channing Tatum), o ninja Snake Eyes (Ray Park) e Storm Shadow (Lee Byung-hum).

Curiosidades:

» ‘G.I. Joe 2: Retaliação‘ é dirigido por Jon Chu (Justin Bieber – Never Say Never).

» A Paramount Pictures anunciou o adiamento da estreia, ao invés do dia 29 de junho (e 17 de agosto no Brasil), agora só estreia em 29 de março de 2013. Na ocasião, o estúdio revelou que o adiamento se dava pela decisão de conventer o longa para o formato 3D. Mas a verdade por trás do adiamento não está na conversão, e sim na alteração de todo o rumo do enredo, precisando de refilmagens e cenas adicionais.

» [SPOILERS]
Os executivos do estúdio ficaram preocupados com um
possível fracasso iminente. Protagonista do primeiro
filme, o personagem do ator Channing Tatum morre logo no começo
da sequência. Com a reação negativa do
público nas exibições-teste, foi decidido
não matar Duke, fazendo com que toda a trama fosse
alterada, e o ator tivesse que gravar várias cenas
adicionais. Serão necessários meses de novas
filmagens, e reescrever grandes trechos do roteiro, o que
explica o adiamento para 2013.

» O longa terá em sua trilha sonora uma canção inédita da banda Aerosmith. O roqueiro Steven Tyler revelou que a música Legendary Child poderá
ser ouvida no filme. A música foi gravada em 1993 para o álbum Get a Grip, mas acabou ficando de fora e nunca foi lançada comercialmente. A música estará presente no próximo album do grupo.

 

Entrevista Exclusiva com Dwayne Johnson:

 

Trailer:


 

Cartazes:

 

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Amor Pleno

(To The Wonder)

 

Elenco:

 Ben Affleck, Rachel McAdams, Javier Bardem, Olga Kurylenko, Charles Baker, Romina Mondello, Darryl Cox, Cassidee Vandalia, Jeff Anderson, Paris Always, Michael Bumpus.

Direção: Terrence Malick

Gênero: Drama

Duração: 112 min.

Distribuidora: Paris Filmes

Orçamento: US$ — milhões

Estreia: 31 de Maio de 2013

Sinopse:
Em ‘Amor Pleno‘, Affleck vive um mulherengo em crise que viaja até Paris e começa uma relação complicada com uma europeia Kurlenko). Eles se casam e se mudam para Oklahoma, sua cidade natal, e o romance a deteriorar quando ele se reaproximar de um antigo amor (McAdams).

Curiosidades:

» Novo filme do diretor Terrence Malick (‘A Árvore da Vida’).

» Inicialmente
intitulado ‘The Burial‘, o drama tem em seu elenco Ben Affleck (‘Atração Perigosa’), Rachel McAdams (‘Sherlock Holmes’), Javier Bardem (‘Biutiful’), Jessica Chastain (‘A Árvore da Vida’) e Olga Kurylenko (‘Centurião’).

» Malick – conhecido por filmar horas e horas e ter que cortar na edição – retirou as cenas em que Rachel Weisz (‘O Legado Bourne’)
aparecia. Barry Pepper, Amanda Peet e Michael Sheen também tiveram suas cenas excluídas da versão final.

Trailer:

 Cartazes:

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Fotos:

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Sem Proteção

(The Company You Keep)

6

Direção:
Robert Redford

Gênero:
Suspense

Duração:
125 min.

Distribuidora:
Imagem Filmes

Orçamento:
US$ — milhões

Estreia:
24 de Maio de 2013

Sinopse:
Sem Proteção éum thriller-político sobre um ex-militante (Redford) procurado pelo FBI, que corre risco de ter a sua verdadeira identidade desmascarada por um jovem repórter (LaBeouf).

Curiosidades:

»A adaptação para os cinemas do livro ‘The Company You Keep‘, escrito por Neil Gordon.

 

Trailer:

 

Cartazes:

 

Fotos:

     

 

A Hospedeira

(The Host)

4

Elenco:
Saoirse Ronan, Diane Kruger, Max Irons, Jake Abel, William Hurt, Frances Fisher, Chandler Canterbury, Boyd Holbrook.

Direção:
Andrew Niccol

Gênero:
Suspense

Duração:
125 min.

Distribuidora:
Paris Filmes

Orçamento:
US$ 44 milhões

Estreia:
29 de Março de 2013

Sinopse:
Na história, nosso planeta foi dominado por um inimigo que não pode ser detectado. Os humanos se tornaram hospedeiros dos invasores: suas mentes são extraídas, enquanto seus corpos permanecem intactos e prosseguem suas vidas aparentemente sem alteração. A maior parte da humanidade sucumbiu a tal processo. Melanie é um dos humanos “selvagens” que ainda restam, é capturada, ela tem certeza de que será seu fim. Peregrina, a “alma” invasora designada para o corpo de Melanie, foi alertada sobre os desafios de viver dentro de um ser humano: as emoções irresistíveis, o excesso de sensações, a persistência das lembranças e das memórias vívidas. Mas há uma dificuldade que Peregrina não esperava: a antiga ocupante de seu corpo se recusa a desistir da posse de sua mente.

Curiosidades:

» Adaptação do livro de Stephenie Meyer, criadora da franquia ‘Crepúsculo‘.

» A adaptação para os cinemas será roteirizada e dirigida por Andrew
Niccol (‘O Show de Truman’ e ‘O Senhor das Armas’)

 

Trailer:

 

Cartazes:

 

Fotos:

 
    
   
      

 

 

Finalmente 18!

(21 and Over)

Elenco: Justin Chon, Sarah Wright, Miles Teller, Jonathan Keltz, Skylar
Astin, Bonnie Bentley.

Direção: Jon Lucas e Scott Moore

Gênero: Comédia

Duração: 93 min.

Distribuidora: Imagem Filmes

Orçamento: US$ 13 milhões

Estreia:17 de Maio de 2013

Sinopse: A melhor coisa da vida é ter amigos! E Jeff nã pode reclamar nem um pouco disso, afinal, seus dois melhores amigos vão até o campus onde ele mora para agitar o seu aniversário de 18 anos. Este é “O” primeiro grande momento na vida de uma pessoa, é poder entrar em qualquer clube de dança, poder beber a vontade e praticamente fazer tudo o que quiser… ou quase tudo. Curiosidades:

» Jon Lucas e Scott Moore, roteiristas franquia ‘Se Beber, Não Case!‘, estreiam na direção com roteiro de autoria própria.

» O filme seguirá a mesma linha do recente ‘Projeto X‘.

 

Trailer:

 

Cartazes:


Fotos:

   

A Fuga

(Deadfall/Blackbird)

2

 

Elenco:
Eric Bana, Olivia Wilde, Charlie Hunnam, Sissy Spacek, Kris
Kristofferson, Kate Mara, Treat Williams, Allison Graham, Jason
Cavalier, Patrick Kerton.

Direção:
Stefan Ruzowitzky

Gênero:
Drama

Duração:
95 min.

Distribuidora:
Playarte

Orçamento:
US$ 25 milhões

Estreia:
15 de Março de 2013

Sinopse:
Addison e Liza fogem com o dinheiro de um golpe em um cassino.
Enquanto isso, o ex-boxeador Jay está a caminho da casa
dos seus pais – June e o xerife aposentado Chet – para passar
o Dia de Ação de Graças com a família.
Quando Addison atira em um policial, ele e Liza se separam e
seguem em direção à fronteira. Liza, que
decidiu pegar carona até a cidade mais próxima,
encontra Jay. O jovem casal passa a noite junto por causa de
uma tempestade de neve. A atração entre eles é
instantânea e Liza e Jay começam a perceber que
foi o destino que os uniu. Mas o ex-boxeador precisa fazer mais
uma parada antes que eles atravessem a fronteira (a casa dos
seus pais), exatamente onde tudo pode acontecer.

 

Curiosidades:

» —

 

Trailer:

 

Cartazes:

 

Fotos:

     

 

O Homem de Aço (3)

A nova encarnação do Superman no cinema, Homem de Aço, que estreia nesta sexta, 12, atingiu em cheio alguns elementos-chave do personagem. Não falo apenas dos cânones dos quadrinhos, sobre os quais sei muito pouco, mas dos significados que o herói representa no imaginário popular. Mais do que a aparência de galã perfeito do ator Henry Cavill, o roteirista David S. Goyer e o diretor Zack Snyder acertaram ao colocar o herói como um ideal e uma apoteose da super-humanidade com a qual qualquer espectador pode fantasiar. Um sucesso que, fatalmente, puxa um comboio de problemas.

A abordagem do filme se baseia na exploração exaustiva da vida de Kal-El (Cavill), desde a situação apocalíptica de seu planeta de origem, Krypton, até sua criação como Clark, no seio da família Kent. Incapaz de se encaixar naquela sociedade alienígena, ele cresce cheio de dúvidas e é instruído por seu pai, Jonathan (Kevin Costner), a esconder para seus poderes para a segurança de todos. Crescido, Clark muda de trabalho e de identidade em vários pontos dos EUA, e se encontra próximo de um time que descobre uma nave espacial no Ártico. É lá que ele conhece a repórter Louis Lane (Amy Adams) e descobre suas origens através de seu pai biológico, Jor-El (Russell Crowe). O protagonista logo se torna a esperança da humanidade perante a ameaça do General Zod (Michael Shannon), outro sobrevivente kryptoniano.

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Goyer não economizou no elemento humano para construir a personalidade de Clark. Diversas cenas têm como objetivo exibir as fragilidades e inseguranças do jovem, que, enquanto cresce, segue certos preceitos, mas continua com diversas incertezas. Essas questões surgem em flashbacks, bem situados ao longo da narrativa para ressaltar a empatia que Clark pode gerar com qualquer espectador. Trata-se da primeira decisão correta ao tratar de tal personagem: apresentar seus superpoderes e sua origem alienígena e, mesmo assim, aproximá-lo dos traços definidores da humanidade. Além disso, esses fragmentos do passado servem para fundamentar as escolhas éticas que o herói tem de fazer ao longo de sua vida.

Aí, mais uma vez, os realizadores se mostram sagazes, por abordarem a representatividade do Superman como um ideal mesmo enquanto esmiúçam suas decisões em relação à Terra e seus habitantes. É uma proposta criada menos por reverência aos detalhes dos quadrinhos que originaram o personagem, e mais para restabelecer o símbolo mundialmente popular de um bondoso guardião da raça humana. E é aí que o caldo azeda.

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Cientes da importância e potência dessa simbologia, Goyer e Snyder ressaltam a dificuldade inerente a fazer uma escolha quando muitas coisas importantes estão em jogo. O principal momento em que Clark se vê dividido entre duas opções arriscadas, porém, é precedido por uma opinião baseada em seu instinto, que, não é preciso ser um gênio para adivinhar, se prova correta. É uma pisada firme no caminho da mesmice do cinema americano, mas o imbróglio não se resolve. Zod mostra não operar como um vilão puramente maligno – há uma relativa ambiguidade no fanático personagem –, mas a resolução de evitar ou buscar o confronto estava além do poder do protagonista: a ameaça aos terráqueos sempre fez parte dos planos do general, o que torna as intenções dos dois kryptonianos opostas. Mesmo em uma situação desfavorável, Superman precisa derrotar o inimigo para salvar o planeta.

Por um lado, o herói não tinha como errar em suas escolhas e, por outro, o vilão estava mal-intencionado em todas as suas. A responsabilidade de defender a justiça certamente se torna mais leve e simples quando seu oponente tem planos avassaladoramente cruéis e mesquinhos – ou, mesmo que não o sejam, são exibidos segundo essa perspectiva. Quando, finalmente, Zod se vê incapaz de realizar seu intento, a faceta má que, no fundo, nunca esteve em questão, é escancarada – uma ideia que Shannon acata de forma quase cega. Trata-se de um daqueles instantes apoteóticos no clímax de um filme, nos quais tudo vale. A verdade é que a amoralidade dos vilões foi exposta de forma pavorosamente simplista algumas cenas antes, de tal modo que os atos do inimigo sequer fazem sentido ao se levar em consideração seu objetivo inicial. Mesmo assim, Superman se vê em um impasse para proteger os humanos, um demagogo drama confeccionado pelas mesmas pessoas que mal fizeram os mínimos esforços para questionar a vilania de Zod.

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O público pode se divertir sem obstáculos mentais, já que todas as escolhas feitas por aquele avatar da humanidade soam espinhosas, mas operam em noções morais óbvias e absolutas. Mais do que se colocar no lugar do protagonista na hora de optar pelo Bem, o espectador pode aproveitar o filme de forma mais direta, exercendo esse mesmo Bem com porradas bem dadas no Mal. Em boa parte das (numerosas) lutas, a câmera fica incomumente próxima do herói, quase como um substituto a uma filmagem em primeira pessoa. A técnica se mostra muito melhor que a saraivada de planos-detalhe confusos que são padrão na indústria – além, claro, de servir bem à proposta de nos colocar na posição empolgante de guerreiro. Não é por acaso que uma das cenas derradeiras evoque a memória de Clark como um garoto brincando com uma capa vermelha. É o sonho de ser um Super-Homem que habita as pessoas comuns.

É verdade que há outro tipo de desorientação em certas sequências de ação, causada pelos motivos opostos: os planos muito abertos que exibem a destruição de cenários quase indistintos. Nesses momentos, alguns dos mais ensurdecedores da barulhenta sessão, a franquia Transformers vem à mente. Também não ajuda que as intenções e o modus operandi de Zod sejam muito semelhantes aos do vilão de Transformers: O Lado Oculto da Lua. Mesmo assim, fica difícil registrar esses detalhes como defeitos, já que as maiores inconsistências do filme resultam em um monumental desperdício da figura do Superman e sua representatividade no nosso imaginário.

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Assim como o subtexto anticomunista, o moralismo fácil faz parte das (más) expectativas para um filme do herói. Talvez a grande surpresa de Homem de Aço seja que Zack Snyder, cuja estética o coloca quase no patamar de Michael Bay como artista-piada, surja tão emudecido e domado. Claro que é difícil elevar a voz na presença do real autor do filme, Hans Zimmer. Mesmo que seja excelente, a trilha sonora definitivamente se sobressai na base do grito, pois sufoca e suplanta qualquer qualidade da cena. Talvez tenha sido usada como alternativa para quando o roteiro ou os atores falhassem em suas tentativas de suscitar emoções. É verdade que o elenco e os diálogos têm poucos momentos de brilho, mas Zimmer sequer os dá o benefício da dúvida. Para um filme tão fundamentado em supostos questionamentos, o que mais chama atenção é como estes são afogados em prol das certezas e das garantias.

 

Crítica por: Pedro de Biasi