sexta-feira , 22 novembro , 2024

POLÊMICA! Comédia que quase iniciou uma GUERRA entre os EUA e a Coreia do Norte estreia na Netflix…

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Um dos filmes mais polêmicos da história estreou no catálogo da Netflix. Trata-se da comédia ‘A Entrevista‘, que causou uma troca de farpas entre EUA e Coreia do Norte quando foi lançado em 2014.

Na época do lançamento do filme, um grupo terrorista de hackers norte-coreanos ameaçou e chegou a invadir dados preciosos da Sony Pictures, causando assim o cancelamento imediato da estreia.



O então presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, comprou a briga e pediu para que a Sony lançasse o filme nos cinemas, apesar das ameaças.

“Como o presidente deixou claro, nós somos um país que acredita na liberdade de expressão e no direito à manifestação artística”, disse a jornalistas o porta-voz da Casa Branca, Eric Schultz.

“A decisão tomada pela Sony e por salas de cinema participantes permite às pessoas fazer suas próprias escolhas sobre o filme e nós saudamos este resultado”, acrescentou.

Após o presidente Barack Obama ter criticado a Sony pela suspensão do longa, que depois voltou atrás e liberou a estreia nos cinemas, um porta-voz não identificado da Coreia acusou o líder norte-americano de ser “imprudente nas palavras e gestos” e agir como “um macaco numa floresta tropical”.

Após o anúncio do que se tratava a nova produção da dupla Evan Goldberg e Seth Rogen, onde dois jornalistas armaram um plano para assassinar o presidente/ditador da Coreia do Norte, muitos, inclusive o próprio Kim Jong-un, não estava de acordo com o lançamento do filme.

E, mesmo diante de toda crítica, a Sony Pictures resolveu comprar a briga e disse que, sim, distribuiria o longa mundialmente. No entanto, semanas depois, o grupo terrorista de hackers norte-coreanos realmente invadiu dados preciosos da empresa, causando assim o cancelamento imediato da estreia.

Mas, enfim, o tal A Entrevista é tudo isso que falam? Será tão agressivo e satírico, politicamente crítico e digno de todo esse bafafá? Para alguns, como as vítimas, sim, para outros, talvez, para a maioria, certamente não. Analisando de forma rasteira, o filme é novamente um apanhado de piadas de Seth Rogen e Cia, recheado de assuntos da cultura pop – quase um pastelão de O Senhor dos Anéis – e detentor de algumas doses de humor negro, algo que o ator, roteirista e diretor canadense geralmente faz, a diferença é que dessa vez mexeram num vespeiro – ou com um povo que gosta de criar caso.

Ao lado do intrépido James Franco – com quem já fez parceria em vários outros títulos como É o Fim (2013), O Besouro Verde (2011), Segurando as Pontas (2008) e Ligeiramente Grávidos (2007) -, Rogen segue o seu habitual caráter, com piadas surrealmente descoladas ou deslocadas, que beiram o ridículo. É daquele tipo de humor ame ou deteste. Parte do público acha as gags do sujeito tão absurdas que se divertem com o jeitão nerd-canastra; a outra parte considera as tiradas absolutamente tolas e enfadonhas, até de mau gosto. Particularmente gosto do comediante, principalmente em seus trabalhos com o cineasta Judd Apatow. Logo, se não vai com a cara dele, aconselho passar longe daqui.

Como produto, é algo que até vale a pena ser conferido, já que, além de toda polêmica, o filme possui momentos interessantes, como uma visão mais séria que traz versões de ambas as partes da realidade social contemporânea; a hipocrisia e falácia dos dois lados em determinadas situações; as inúmeras referencias à obras de várias mídia e andamentos um tanto cômicos envolvendo o zoado Kim Jong-un. O maior problema de A Entrevista é o seu tamanho. Com quase duas horas de duração e enormes barrigas no segundo e terceiro ato, o longa acaba ficando aborrecido e deixando o público impaciente. Mas, enfim, desapontando ou não as expectativas, Seth Rogen deu o que falar com este peculiar trabalho.

Assista ao trailer:

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Na época do lançamento do filme, um grupo terrorista de hackers norte-coreanos ameaçou e chegou a invadir dados preciosos da Sony Pictures, causando assim o cancelamento imediato da estreia.

O então presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, comprou a briga e pediu para que a Sony lançasse o filme nos cinemas, apesar das ameaças.

“Como o presidente deixou claro, nós somos um país que acredita na liberdade de expressão e no direito à manifestação artística”, disse a jornalistas o porta-voz da Casa Branca, Eric Schultz.

“A decisão tomada pela Sony e por salas de cinema participantes permite às pessoas fazer suas próprias escolhas sobre o filme e nós saudamos este resultado”, acrescentou.

Após o presidente Barack Obama ter criticado a Sony pela suspensão do longa, que depois voltou atrás e liberou a estreia nos cinemas, um porta-voz não identificado da Coreia acusou o líder norte-americano de ser “imprudente nas palavras e gestos” e agir como “um macaco numa floresta tropical”.

Após o anúncio do que se tratava a nova produção da dupla Evan Goldberg e Seth Rogen, onde dois jornalistas armaram um plano para assassinar o presidente/ditador da Coreia do Norte, muitos, inclusive o próprio Kim Jong-un, não estava de acordo com o lançamento do filme.

E, mesmo diante de toda crítica, a Sony Pictures resolveu comprar a briga e disse que, sim, distribuiria o longa mundialmente. No entanto, semanas depois, o grupo terrorista de hackers norte-coreanos realmente invadiu dados preciosos da empresa, causando assim o cancelamento imediato da estreia.

Mas, enfim, o tal A Entrevista é tudo isso que falam? Será tão agressivo e satírico, politicamente crítico e digno de todo esse bafafá? Para alguns, como as vítimas, sim, para outros, talvez, para a maioria, certamente não. Analisando de forma rasteira, o filme é novamente um apanhado de piadas de Seth Rogen e Cia, recheado de assuntos da cultura pop – quase um pastelão de O Senhor dos Anéis – e detentor de algumas doses de humor negro, algo que o ator, roteirista e diretor canadense geralmente faz, a diferença é que dessa vez mexeram num vespeiro – ou com um povo que gosta de criar caso.

Ao lado do intrépido James Franco – com quem já fez parceria em vários outros títulos como É o Fim (2013), O Besouro Verde (2011), Segurando as Pontas (2008) e Ligeiramente Grávidos (2007) -, Rogen segue o seu habitual caráter, com piadas surrealmente descoladas ou deslocadas, que beiram o ridículo. É daquele tipo de humor ame ou deteste. Parte do público acha as gags do sujeito tão absurdas que se divertem com o jeitão nerd-canastra; a outra parte considera as tiradas absolutamente tolas e enfadonhas, até de mau gosto. Particularmente gosto do comediante, principalmente em seus trabalhos com o cineasta Judd Apatow. Logo, se não vai com a cara dele, aconselho passar longe daqui.

Como produto, é algo que até vale a pena ser conferido, já que, além de toda polêmica, o filme possui momentos interessantes, como uma visão mais séria que traz versões de ambas as partes da realidade social contemporânea; a hipocrisia e falácia dos dois lados em determinadas situações; as inúmeras referencias à obras de várias mídia e andamentos um tanto cômicos envolvendo o zoado Kim Jong-un. O maior problema de A Entrevista é o seu tamanho. Com quase duas horas de duração e enormes barrigas no segundo e terceiro ato, o longa acaba ficando aborrecido e deixando o público impaciente. Mas, enfim, desapontando ou não as expectativas, Seth Rogen deu o que falar com este peculiar trabalho.

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