quinta-feira , 21 novembro , 2024

Pura Nostalgia! Os Filmes de Aventura e Fantasia que Completam 35 Anos em 2021

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A nostalgia dos anos 1980 é simplesmente contagiante. Estar vivo nesta década foi presenciar em primeira mão o surgimento do cinema entretenimento em toda a sua glória. Foi graças aos blockbusters do período que pudemos ter os queridos filmes da Marvel hoje, por exemplo. A década de 1980 foi a base de tudo. Foi a época em que os filmes deixavam de ser apenas filmes, não mais sendo experiências que deixámos nas salas de cinema ou trazíamos para conversas. Com a década de 80, os filmes passavam a ser parte do nosso dia a dia, acompanhando-nos em todos os lugares através de inúmeras peças de marketing surgidas com estes arrasa-quarteirões. Videogames, brinquedos, blusas, lençóis e todo tipo de produtos dominavam as estantes das lojas e de nossas casas.

Para os fãs saudosistas absolutos, que dirão sem pensar duas vezes que a década de 80 foi a melhor de todas, o ano passado marcou uma ocasião muito especial de celebração. Isso porque foi a partir de 2020 que os filmes dos anos 1980 começaram a se tornar quarentões. Iniciando por produções inesquecíveis e atemporais como Star Wars: O Império Contra-Ataca, O Iluminado, Sexta-Feira 13, Superman 2, Touro Indomável e tantos outros longas queridos. Em 2021, é a vez de um novo lote de filmes fazer aniversário. Nessa nova matéria iremos comemorar um novo marco para algumas produções muito adoradas, mas este não será um ciclo de 40 anos e sim de 35 anos. Aqui, iremos lembrar com você os clássicos de aventura e fantasia dos anos 80 que completam 35 anos em 2021. Confira abaixo e não esqueça de deixar seu comentário.



Labirinto – A Magia do Tempo

Começamos a lista com um filme verdadeiramente cult, extremamente adorado não apenas pelos fãs da época, mas também as gerações seguintes. Este é um daqueles filmes passados através das gerações, que nunca saem de moda ou se tornam esquecidos. Seguindo o clima da aventura juvenil de A História Sem Fim (1984) – homenageada em Stranger Things, por exemplo – Labirinto também mistura criaturas estranhas, magia e um clima de “terror de mentirinha”. Quem protagoniza é uma Jennifer Connelly bem novinha, então com 16 aninhos em um de seus primeiros papeis de destaque. Ela vive a jovem Sarah, forçada a tomar conta do irmão bebê pelos pais. Como o bebê não para de chorar, ela deseja que ele suma, e seu pedido se torna realidade quando a fantasia se mistura com a vida real. É quando entra em cena o vilão Jareth, o Rei dos Duendes, que com bizarras criaturas a seu comando, sequestra o bebê, fazendo a adolescente se aventurar numa jornada por uma terra desconhecida para recuperá-lo. Um dos grandes atrativos de Labirinto são as criações e bonecos animatrônicos de Jim Henson (o “pai” dos Muppets), que também dirige o filme. Fora isso, igualmente inesquecível é a presença do astro David Bowie como o vilão e suas canções fornecidas para a trilha sonora, que enchem a tela de empolgação.

Os Aventureiros do Bairro Proibido

Esse longa marcou a quarta parceria nas telas entre o ator Kurt Russell e o diretor John Carpenter, depois de Fuga de Nova York, O Enigma de Outro Mundo e o obscuro Elvis Não Morreu, um filme feito para a TV na década de 1970, onde os dois se conheceram. Curiosamente, Russell havia sido contratado para protagonizar Highlander – O Guerreiro Imortal (nosso próximo item na lista – se liga no spoiler). Durante a fase de pré-produção do filme, porém, por alguma razão a companheira de Russell, Goldie Hawn, o convenceu a deixar o projeto. Por consequência, o ator terminou embarcando neste filme que, entre outras coisas, foi forte influência para o game Mortal Kombat (é só sentir o clima e os personagens). Russell vive o caminhoneiro fanfarrão Jack Burton, que termina se metendo numa roubada ao lado de amigos ao entrar de forma acidental no meio de uma disputa milenar entre forças sobrenaturais do bem e do mal, tudo escondido no bairro chinês de sua cidade. Homens que controlam relâmpagos, idosos que rejuvenescem, e criaturas de todos os tipos marcam esse cult por excelência e um dos mais queridos itens da Sessão da Tarde. Há tempos fala-se sobre um remake, que ainda possui Dwayne Johnson vinculado para estrelar.

Highlander – O Guerreiro Imortal

Eu avisei que este seria o próximo tópico da lista. Bem, Highlander pode ter perdido Kurt Russell como protagonista, mas ganhou o francês Christopher Lambert, o transformou em um astro nos EUA, contou com a presença ilustríssima de Sean Connery, gerou quatro sequências, duas séries de TV e uma animação, além de todo tipo de merchandising. Ah sim, Highlander está mais avançado em questão de sua refilmagem também, em relação ao item acima. Já temos confirmadas as presenças de Henry Cavill estrelando como Connor MacLeod, e o diretor dos filmes de John Wick, com Keanu Reeves – ou seja, espere uma aventura frenética e repleta de ação. Recentemente escrevi uma matéria lembrando do clássico 80’s. A história todos já sabem e virou até bordão quando alguém ou algo é “imortal”. Vivendo na Escócia do Século XV, Connor descobre ser um imortal ao mesmo tempo que é banido de sua aldeia. Treinado sob as asas de Ramirez (Connery), ele aprende tudo sobre sua condição e vive através dos Séculos tentando dar um propósito à sua existência. Ao mesmo tempo, outros imortais travam com ele e entre si, duelos em busca de sua mortalidade, e a única forma de atingir isso é decapitando seu rival – a única forma de um imortal morrer.

Leia também: Highlander | Enquanto o remake com Henry Cavill não sai, conheça o clássico de 35 anos – em cartaz na Netflix

O Rapto do Menino Dourado

O astro Eddie Murphy surgiu para o mundo do entretenimento através do programa humorístico mais duradouro dos EUA, o Saturday Night Live, que revelou muitos humoristas que se tornaram sensação. Murphy se tornou uma febre rapidamente nos anos 80, protagonizando filmes de muito sucesso como 48 Horas, Trocando as Bolas e, é claro, Um Tira da Pesada, um divisor em sua carreira. E o filme que ele escolhia para estrelar após o sucesso estrondoso de Um Tira da Pesada era justamente este O Rapto do Menino Dourado. Aqui, Murphy resolvia apostar num gênero diferente, seguindo a onda da época de filmes de fantasia e aventura. Mais acostumado a comédias policiais, o astro protagonizava como um detetive particular especializado em encontrar crianças desaparecidas. Seu mais recente caso, no entanto, irá se mostrar nada parecido com o que já viu antes. O tal menino dourado é uma espécie de “escolhido”, um ser iluminado com dons sobrenaturais. Justamente por isso ele se torna alvo de uma organização satânica, cujos membros igualmente possuem poderes que desafiam a explicação. No meio de mulheres cobra, criaturas aladas monstruosas e monastérios na neve está o piadista Murphy, enfrentando o perigo com seu bom humor. Outro clássico absoluto da Sessão da Tarde.

Howard – O Super-Herói

Para você que acha que a Marvel não tem como errar, bem, isso pode até ser verdade hoje em dia; mas não significa que a produtora de quadrinhos não tenha tido um passado sombrio e tenha vivido o “pão que o diabo amassou” até chegar onde chegou. E isso é muito verdade quando olhamos para essa obra, que tem a mão de ninguém menos que George Lucas, o pai de Star Wars, na produção a impulsionando. Curiosamente, a escolha aqui não era por um filme do Homem-Aranha, do Hulk, do Capitão América ou sequer do Homem de Ferro. Nada de personagens populares da empresa. O que Lucas escolheu foi a versão mal educada e lasciva do Pato Donald que a Marvel chamou de Howard. Criado por Steve Gerber, o personagem é um pato alienígena mal humorado, boca suja e nada amistoso para as crianças. Lucas gostou disso, mas na hora de adaptar ao cinema, “fez errado” e transformou numa aventura simpática para a garotada. Ou quase, já que quando olhamos bem de perto, podemos notar coisas pra lá de WTF como patas (mulheres) nuas na banheira (com direito a peitos de pata de fora) no planeta de Howard, e uma relação, digamos, de zoofilia entre o pato protagonista e sua namorada humana, cantora em uma banda de rock, interpretada por Lea Thompson, a Lorraine do clássico De Volta para o Futuro (1985).

Allan Quatermain e a Cidade do Ouro Perdido

É indiscutível que Indiana Jones trouxe de volta em grande estilo os filmes de aventura matinê para os cinemas. E mais do que isso, os filmes do arqueólogo aventureiro sempre contavam com um forte teor de fantasia, mesmo que esses momentos sobrenaturais sempre ocorressem no desfecho de cada filme. Fossem arcas com os restos mortais de Jesus que após aberta liberavam fantasmas e derretiam cabeças; fossem seitas indianas capazes de controlar pessoas através do vodu e arrancar corações com as pessoas ainda vivas; ou até mesmo um cavaleiro medieval vivo por séculos, protegendo o cálice sagrado. Esse era o tempero especial dos filmes de Spielberg. É claro que o sucesso fez todo tipo de imitador surgir e um dos mais famosos do período foi esta Allan Quatermain. Bom, é preciso dizer que o personagem é um clássico, criado na literatura por H. Rider Haggard, mas o que a “caloteira” Cannon Films (um marco dos anos 1980) fez aqui foi comprar os direitos de adaptação do personagem e “copiar, sem fazer diferente” ao tentar pegar carona no sucesso de Indiana Jones. O primeiro foi As Minas do Rei Salomão (1985) e no ano seguinte, completando 35 anos, era lançada a continuação A Cidade do Ouro Perdido. Ambos os filmes traziam Richard Chamberlain como Allan Quatermain e Sharon Stone como a donzela em perigo Jesse.

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A nostalgia dos anos 1980 é simplesmente contagiante. Estar vivo nesta década foi presenciar em primeira mão o surgimento do cinema entretenimento em toda a sua glória. Foi graças aos blockbusters do período que pudemos ter os queridos filmes da Marvel hoje, por exemplo. A década de 1980 foi a base de tudo. Foi a época em que os filmes deixavam de ser apenas filmes, não mais sendo experiências que deixámos nas salas de cinema ou trazíamos para conversas. Com a década de 80, os filmes passavam a ser parte do nosso dia a dia, acompanhando-nos em todos os lugares através de inúmeras peças de marketing surgidas com estes arrasa-quarteirões. Videogames, brinquedos, blusas, lençóis e todo tipo de produtos dominavam as estantes das lojas e de nossas casas.

Para os fãs saudosistas absolutos, que dirão sem pensar duas vezes que a década de 80 foi a melhor de todas, o ano passado marcou uma ocasião muito especial de celebração. Isso porque foi a partir de 2020 que os filmes dos anos 1980 começaram a se tornar quarentões. Iniciando por produções inesquecíveis e atemporais como Star Wars: O Império Contra-Ataca, O Iluminado, Sexta-Feira 13, Superman 2, Touro Indomável e tantos outros longas queridos. Em 2021, é a vez de um novo lote de filmes fazer aniversário. Nessa nova matéria iremos comemorar um novo marco para algumas produções muito adoradas, mas este não será um ciclo de 40 anos e sim de 35 anos. Aqui, iremos lembrar com você os clássicos de aventura e fantasia dos anos 80 que completam 35 anos em 2021. Confira abaixo e não esqueça de deixar seu comentário.

Labirinto – A Magia do Tempo

Começamos a lista com um filme verdadeiramente cult, extremamente adorado não apenas pelos fãs da época, mas também as gerações seguintes. Este é um daqueles filmes passados através das gerações, que nunca saem de moda ou se tornam esquecidos. Seguindo o clima da aventura juvenil de A História Sem Fim (1984) – homenageada em Stranger Things, por exemplo – Labirinto também mistura criaturas estranhas, magia e um clima de “terror de mentirinha”. Quem protagoniza é uma Jennifer Connelly bem novinha, então com 16 aninhos em um de seus primeiros papeis de destaque. Ela vive a jovem Sarah, forçada a tomar conta do irmão bebê pelos pais. Como o bebê não para de chorar, ela deseja que ele suma, e seu pedido se torna realidade quando a fantasia se mistura com a vida real. É quando entra em cena o vilão Jareth, o Rei dos Duendes, que com bizarras criaturas a seu comando, sequestra o bebê, fazendo a adolescente se aventurar numa jornada por uma terra desconhecida para recuperá-lo. Um dos grandes atrativos de Labirinto são as criações e bonecos animatrônicos de Jim Henson (o “pai” dos Muppets), que também dirige o filme. Fora isso, igualmente inesquecível é a presença do astro David Bowie como o vilão e suas canções fornecidas para a trilha sonora, que enchem a tela de empolgação.

Os Aventureiros do Bairro Proibido

Esse longa marcou a quarta parceria nas telas entre o ator Kurt Russell e o diretor John Carpenter, depois de Fuga de Nova York, O Enigma de Outro Mundo e o obscuro Elvis Não Morreu, um filme feito para a TV na década de 1970, onde os dois se conheceram. Curiosamente, Russell havia sido contratado para protagonizar Highlander – O Guerreiro Imortal (nosso próximo item na lista – se liga no spoiler). Durante a fase de pré-produção do filme, porém, por alguma razão a companheira de Russell, Goldie Hawn, o convenceu a deixar o projeto. Por consequência, o ator terminou embarcando neste filme que, entre outras coisas, foi forte influência para o game Mortal Kombat (é só sentir o clima e os personagens). Russell vive o caminhoneiro fanfarrão Jack Burton, que termina se metendo numa roubada ao lado de amigos ao entrar de forma acidental no meio de uma disputa milenar entre forças sobrenaturais do bem e do mal, tudo escondido no bairro chinês de sua cidade. Homens que controlam relâmpagos, idosos que rejuvenescem, e criaturas de todos os tipos marcam esse cult por excelência e um dos mais queridos itens da Sessão da Tarde. Há tempos fala-se sobre um remake, que ainda possui Dwayne Johnson vinculado para estrelar.

Highlander – O Guerreiro Imortal

Eu avisei que este seria o próximo tópico da lista. Bem, Highlander pode ter perdido Kurt Russell como protagonista, mas ganhou o francês Christopher Lambert, o transformou em um astro nos EUA, contou com a presença ilustríssima de Sean Connery, gerou quatro sequências, duas séries de TV e uma animação, além de todo tipo de merchandising. Ah sim, Highlander está mais avançado em questão de sua refilmagem também, em relação ao item acima. Já temos confirmadas as presenças de Henry Cavill estrelando como Connor MacLeod, e o diretor dos filmes de John Wick, com Keanu Reeves – ou seja, espere uma aventura frenética e repleta de ação. Recentemente escrevi uma matéria lembrando do clássico 80’s. A história todos já sabem e virou até bordão quando alguém ou algo é “imortal”. Vivendo na Escócia do Século XV, Connor descobre ser um imortal ao mesmo tempo que é banido de sua aldeia. Treinado sob as asas de Ramirez (Connery), ele aprende tudo sobre sua condição e vive através dos Séculos tentando dar um propósito à sua existência. Ao mesmo tempo, outros imortais travam com ele e entre si, duelos em busca de sua mortalidade, e a única forma de atingir isso é decapitando seu rival – a única forma de um imortal morrer.

Leia também: Highlander | Enquanto o remake com Henry Cavill não sai, conheça o clássico de 35 anos – em cartaz na Netflix

O Rapto do Menino Dourado

O astro Eddie Murphy surgiu para o mundo do entretenimento através do programa humorístico mais duradouro dos EUA, o Saturday Night Live, que revelou muitos humoristas que se tornaram sensação. Murphy se tornou uma febre rapidamente nos anos 80, protagonizando filmes de muito sucesso como 48 Horas, Trocando as Bolas e, é claro, Um Tira da Pesada, um divisor em sua carreira. E o filme que ele escolhia para estrelar após o sucesso estrondoso de Um Tira da Pesada era justamente este O Rapto do Menino Dourado. Aqui, Murphy resolvia apostar num gênero diferente, seguindo a onda da época de filmes de fantasia e aventura. Mais acostumado a comédias policiais, o astro protagonizava como um detetive particular especializado em encontrar crianças desaparecidas. Seu mais recente caso, no entanto, irá se mostrar nada parecido com o que já viu antes. O tal menino dourado é uma espécie de “escolhido”, um ser iluminado com dons sobrenaturais. Justamente por isso ele se torna alvo de uma organização satânica, cujos membros igualmente possuem poderes que desafiam a explicação. No meio de mulheres cobra, criaturas aladas monstruosas e monastérios na neve está o piadista Murphy, enfrentando o perigo com seu bom humor. Outro clássico absoluto da Sessão da Tarde.

Howard – O Super-Herói

Para você que acha que a Marvel não tem como errar, bem, isso pode até ser verdade hoje em dia; mas não significa que a produtora de quadrinhos não tenha tido um passado sombrio e tenha vivido o “pão que o diabo amassou” até chegar onde chegou. E isso é muito verdade quando olhamos para essa obra, que tem a mão de ninguém menos que George Lucas, o pai de Star Wars, na produção a impulsionando. Curiosamente, a escolha aqui não era por um filme do Homem-Aranha, do Hulk, do Capitão América ou sequer do Homem de Ferro. Nada de personagens populares da empresa. O que Lucas escolheu foi a versão mal educada e lasciva do Pato Donald que a Marvel chamou de Howard. Criado por Steve Gerber, o personagem é um pato alienígena mal humorado, boca suja e nada amistoso para as crianças. Lucas gostou disso, mas na hora de adaptar ao cinema, “fez errado” e transformou numa aventura simpática para a garotada. Ou quase, já que quando olhamos bem de perto, podemos notar coisas pra lá de WTF como patas (mulheres) nuas na banheira (com direito a peitos de pata de fora) no planeta de Howard, e uma relação, digamos, de zoofilia entre o pato protagonista e sua namorada humana, cantora em uma banda de rock, interpretada por Lea Thompson, a Lorraine do clássico De Volta para o Futuro (1985).

Allan Quatermain e a Cidade do Ouro Perdido

É indiscutível que Indiana Jones trouxe de volta em grande estilo os filmes de aventura matinê para os cinemas. E mais do que isso, os filmes do arqueólogo aventureiro sempre contavam com um forte teor de fantasia, mesmo que esses momentos sobrenaturais sempre ocorressem no desfecho de cada filme. Fossem arcas com os restos mortais de Jesus que após aberta liberavam fantasmas e derretiam cabeças; fossem seitas indianas capazes de controlar pessoas através do vodu e arrancar corações com as pessoas ainda vivas; ou até mesmo um cavaleiro medieval vivo por séculos, protegendo o cálice sagrado. Esse era o tempero especial dos filmes de Spielberg. É claro que o sucesso fez todo tipo de imitador surgir e um dos mais famosos do período foi esta Allan Quatermain. Bom, é preciso dizer que o personagem é um clássico, criado na literatura por H. Rider Haggard, mas o que a “caloteira” Cannon Films (um marco dos anos 1980) fez aqui foi comprar os direitos de adaptação do personagem e “copiar, sem fazer diferente” ao tentar pegar carona no sucesso de Indiana Jones. O primeiro foi As Minas do Rei Salomão (1985) e no ano seguinte, completando 35 anos, era lançada a continuação A Cidade do Ouro Perdido. Ambos os filmes traziam Richard Chamberlain como Allan Quatermain e Sharon Stone como a donzela em perigo Jesse.

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