domingo , 22 dezembro , 2024

Qual foi o MELHOR ANO da década de 80 para o cinema? Ajudamos você a decidir!

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Os anos 80 foram uma década sem igual para a cultura mundial. Todos que tiveram a felicidade de crescer nessa época jamais esquecerão de cada detalhe absurdo (para os padrões de hoje) que construía essa era politicamente incorreta ao extremo. O que se precisa levar em conta, no entanto, é que o período estabeleceu o que viria a ficar conhecido como blockbuster, um tipo de filme que transcendia as salas de cinema, migrando para o nosso dia a dia e fazendo parte de tudo quanto é merchandising que permeava nossas rotinas. Antes, quando se saía de uma sala de cinema, o filme continuava lá, ao máximo sendo discutido e comentado em alguns círculos cinéfilos. Com a chegada dos anos 80 e o seu cinema entretenimento, tais filmes deixavam as salas e viravam camisetas, bonecos, videogames, desenhos animados, lancheiras, roupas de cama e por aí vai.

Os arrasa-quarteirão, como todos estão cansados de saber, na verdade nasceram em 1975 com Tubarão, o primeiro filme-evento da história do cinema. Ele foi seguido dois anos depois com Star Wars. Mas enquanto o fim da década de 70 elegeu apenas dois fenômenos cinematográficos (e precisamos saber diferenciar sucessos, como Rocky e Alien, por exemplo, de fenômenos), a partir da década de 1980 a coisa deslanchou sem volta. Daí vieram O Império Contra-Ataca, Indiana Jones, E.T., Os Caça-Fantasmas, De Volta para o Futuro, Top Gun…, só para citar alguns. A cada novo ano da década de 80, uma nova enxurrada de fenômenos, até chegar no que temos hoje. Mas e qual foi o melhor ano da década de 1980 para o cinema? Elegê-lo pode ser uma missão impossível. Mas aqui nessa nova matéria, o que propomos é uma ajuda, para que cada um decida por conta própria. E para isso, listamos dez dos maiores sucessos de cada ano da década de 80 para você ter o gostinho do que foi a era. É claro que deixamos muita coisa boa de fora, caso contrário a matéria não teria fim. Mas já dá para ter uma ideia. Confira e decida.



1980

Como dito, Tubarão (1975) e Guerra nas Estrelas (1977) foram os primeiros blockbusters da história do cinema. No início da década de 80, mais precisamente em 1980, os fãs puderam sentir o estrondo novamente, com o lançamento da primeira continuação de Star Wars, o sombrio O Império Contra-Ataca. E daí foi batata, surgia um novo fenômeno nas telonas. Fora isso, 1980 reservou ainda as estreias de alguns filmes ainda muito queridos pelo público até hoje, passados 42 anos, como os clássicos do terror O Iluminado e o primeiro Sexta-Feira 13, as comédias Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu e os Irmãos Cara-de-Pau, os romances Em Algum Lugar do Passado e o clássico absoluto da Sessão da Tarde A Lagoa Azul, o suspense Vestida para Matar, o drama de boxe Touro Indomável e o blockbuster Superman II – A Aventura Continua.

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1981

Podemos dizer que os pais do cinema blockbuster foram Steven Spielberg e George Lucas. A cada ano no período os filmes de maior sucesso pertenciam a um ou a outro. Ou às vezes aos dois juntos. É o caso com essa criação chamada Indiana Jones e sua primeira aventura nas telonas: Os Caçadores da Arca Perdida. Criado por Lucas e dirigido por Spielberg, não teve para ninguém, e era criado um novo fenômeno. Mas 1981 ainda reservou aventuras apocalípticas como Mad Max 2 e Fuga de Nova York, dramas Oscarizados como Carruagens de Fogo, filmes de terror como Um Lobisomem Americano em Londres e Evil Dead – A Morte do Demônio, comédias como Arthur – O Milionário Sedutor e a escrachada Porky’s – A Casa do Amor e do Riso, a aventura medieval Excalibur – A Espada do Poder e o cult relançado este ano Eu, Christiane F., 13 Anos, Drogada e Prostituída.

1982

Aqui quem marcava o golaço era novamente Steven Spielberg, desta vez de forma solo, sem a ajuda do colega George Lucas. O tópico aqui? E.T. – O Extraterrestre, é claro. E para quando os mais novos perguntarem por que tanta veneração dos cinéfilos pelo diretor, a resposta é esta. Alguns dos longas mais icônicos da sétima arte são de sua autoria. Fora E.T., Spielberg também teve o dedo em outro clássico no mesmo ano, este de terror, com Poltergeist – O Fenômeno. Quem marcou grande também foi o astro Sylvester Stallone, com os sucessos de Rocky III – O Desafio Supremo e Rambo – Programado para Matar. Ainda tivemos as ficções cult Blade Runner – O Caçador de Androides e o terror O Enigma de Outro Mundo, o drama épico Oscarizado Gandhi, a aventura Conan – O Bárbaro, a comédia adolescente Picardias Estudantis e o blockbuster Jornada nas Estrelas II – A Ira de Khan.

1983

É seguro dizer que a cada ano que passava na década de 1980, o cinema ficava ainda mais pop, e ganhávamos um número maior de produções que perpetuam até hoje no consciente coletivo dos fãs. Alguns filmes são realmente inesquecíveis. É o caso de O Retorno de Jedi, o terceiro Star Wars que encerraria a trilogia nos anos 80, e só seria revivida no fim dos anos 90. Hoje, é inconcebível alguém que nunca tenha ouvido falar em Star Wars – provavelmente a maior franquia da cultura pop de todos os tempos. Além dele, tivemos clássicos cult como Scarface, Flashdance e Vidas Sem Rumo, comédias emblemáticas como Férias Frustradas, Trocando as Bolas e Negócio Arriscado, filmes de terror como Christine – O Carro Assassino e Tubarão 3, e o blockbuster Superman III.

1984

Foi a partir de 1984 que a concorrência ficaria verdadeiramente pesada. Até essa data, a diferença da soberania de um filme sobre os demais era clara e não deixava espaço para muita competição. Por exemplo, os anos de 1980, 1981, 1982 e 1983 foram dominados respectivamente por O Império Contra-Ataca, Os Caçadores da Arca Perdida, E.T. e O Retorno de Jedi. Mas, quando falamos em 1984, a coisa muda de figura. Por mais que a primeira continuação de Indiana Jones, com o sombrio O Templo da Perdição, parecesse a escolha certa para dominar seu respectivo ano, em seu caminho apareceram algumas pedras no sapato, intituladas Os Caça-Fantasmas e Um Tira da Pesada, que igualmente se tornaram blockbusters de respeito, desafiando a liderança das bilheteiras. Mas e quem disse que a coisa ficou por aí, um dos anos mais concorridos da década trouxe ainda Karatê Kid – A Hora da Verdade, Gremlins e Footloose – Ritmo Louco. Além disso, garantiria também o lançamento de obras cult de grande popularidade como O Exterminador do Futuro, A História Sem Fim, o terror A Hora do Pesadelo e o clássico da Sessão da Tarde Splash – Uma Sereia em Minha Vida.

1985

Em 1985 as bilheterias voltaram a estremecer. Sylvester Stallone voltava a atacar em dose dupla, três anos depois trazendo de volta às telonas dois de seus personagens mais famosos e queridos: o veterano do Vietnã em Rambo II – A Missão, e o pugilista Balboa em Rocky IV. E por pouco ele não pegou para si o topo, não fosse por um filme de viagem no tempo inesquecível chamado De Volta para o Futuro, o líder de 1985, e ainda um dos filmes mais queridos da história do cinema. Mas quando falamos em filmes queridos, precisamos lembrar também de Os Goonies, Clube dos Cinco e Mulher Nota Mil, três dos filmes juvenis mais atemporais da sétima arte. Em matéria de afeto ainda temos o drama A Cor Púrpura (Spielberg tem a assinatura em muitos filmes de 1985) e Cocoon. Mas o ano não esqueceu a adrenalina, servida por Arnold Schwarzenegger em Comando para Matar e Mel Gibson em Mad Max – Além da Cúpula do Trovão.

1986

Este ano de 2022, o lugar mais alto no pódio das maiores bilheterias pertence ao astro Tom Cruise. O ator é uma das lendas ainda em atividade em Hollywood, e para quem duvida é só voltar 36 anos no passado e perceber que em 1986, o pódio também foi dele, com o Top Gun – Ases Indomáveis original. Aqui, no entanto, Cruise ainda não era o astro estabelecido que é hoje, mas Top Gun foi seu primeiro passo para isso. Quem chega logo atrás é o mega sucesso Aliens – O Resgate, de James Cameron, que eleva todos os conceitos de Alien (1979) ao cubo. Mas quando falamos em cults adolescentes queridos, precisamos mencionar imediatamente Curtindo a Vida Adoidado, A Garota de Rosa-Shocking e a continuação Karatê Kid 2. Já quando o assunto é ação e aventura, os fãs ainda guardam um lugar especial no coração para Os Aventureiros do Bairro Proibido, Highlander – O Guerreiro Imortal e (Stallone) Cobra. Falando de terror, o filme de 1986 é A Mosca, e no terreno do romance o sucesso foi 9 ½ Semanas de Amor, que incendiou as telas.

1987

O ano de 1987 é sem dúvidas o mais imprevisível quando falamos em sucessos do cinema. Isso porque diferentemente de todos até agora, sabíamos exatamente anunciar “o grande” sucesso de cada ano. Quando voltamos 35 anos no tempo, é bem provável que muitos dos fãs apontem para blockbusters como O Predador, Robocop – O Policial do Futuro ou Máquina Mortífera como o possível campeão de bilheteria. Mas a verdade é que a primeiríssima posição pertenceu a Três Solteirões e um Bebê, comédia emblemática da década. Você imaginava? E que tal o segundo lugar, o thriller Atração Fatal. Se pensarmos que o ano ainda teve sucessos como Dirty Dancing – Ritmo Quente, Os Intocáveis, Bom Dia Vietnã e Império do Sol, tudo fica ainda mais confuso. Ah sim, em matéria de terror, o representante é o divertido Os Garotos Perdidos.

1988

No penúltimo ano da década de 80, temos alguns pesos pesados que podem confundir os fãs sobre qual deles foi o maior sucesso em 1988. Talvez os dois primeiros que venham à cabeça dos cinéfilos sejam o ícone da ação Duro de Matar e a comédia sensação de Eddie Murphy, Um Príncipe em Nova York. Ambos realmente foram grandes sucessos, mas quem fica no pódio como a maior bilheteria de seu respectivo ano é o revolucionário Uma Cilada para Roger Rabbit, seja por misturar atores reais com animação como nunca anteriormente, ou por conseguir os direitos de personagens da Disney, da Warner e da Universal, como Mickey, Perna Longa e Pica-Pau, e mesclá-los num único filme. Hoje, seria como misturar Marvel e DC. Em segunda posição, outro filme muito famoso, este um drama ainda muito querido, Rain Man, com Tom Cruise e Dustin Hoffman. 1988 ainda trouxe as comédias Corra que a Polícia Vem Aí, Quero Ser Grande e Os Fantasmas se Divertem (Beetlejuice), o terror Brinquedo Assassino (apresentando o boneco Chucky ao mundo), o filme de luta máximo O Grande Dragão Branco, e o drama italiano cult Cinema Paradiso.

1989

Finalizando os anos 1980, podemos citar a frase do astro Sylvester Stallone para definir o que viria a seguir para o cinema entretenimento. Com a estreia do fenômeno Batman – o filme número 1 de 1989 e um que não se tratava de uma continuação – Stallone previu o fim da era dos astros e o nascimento das marcas. O que ele talvez tenha previsto foi a era dos personagens, leia-se heróis de quadrinhos, que fazem sucesso independente de quem os interpreta. Mas Batman, de Tim Burton, não teve vida fácil, pois em sua cola chegavam nada menos que quatro sequências de filmes de sucesso, só para citar as mais famosas. Elas são Indiana Jones e a Última Cruzada, De Volta para o Futuro 2, Os Caça-Fantasmas 2 e Karatê Kid 3. Fora isso, a Disney voltava com tudo aos holofotes, fosse no terreno das animações, com A Pequena Sereia, ou em live-action, com Querida Encolhi as Crianças. Mas 1989 ainda reservava espaço para alguns dramas que fariam muito sucesso, vide Sociedade dos Poetas Mortos, Conduzindo Miss Daisy e Faça a Coisa Certa.

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Os anos 80 foram uma década sem igual para a cultura mundial. Todos que tiveram a felicidade de crescer nessa época jamais esquecerão de cada detalhe absurdo (para os padrões de hoje) que construía essa era politicamente incorreta ao extremo. O que se precisa levar em conta, no entanto, é que o período estabeleceu o que viria a ficar conhecido como blockbuster, um tipo de filme que transcendia as salas de cinema, migrando para o nosso dia a dia e fazendo parte de tudo quanto é merchandising que permeava nossas rotinas. Antes, quando se saía de uma sala de cinema, o filme continuava lá, ao máximo sendo discutido e comentado em alguns círculos cinéfilos. Com a chegada dos anos 80 e o seu cinema entretenimento, tais filmes deixavam as salas e viravam camisetas, bonecos, videogames, desenhos animados, lancheiras, roupas de cama e por aí vai.

Os arrasa-quarteirão, como todos estão cansados de saber, na verdade nasceram em 1975 com Tubarão, o primeiro filme-evento da história do cinema. Ele foi seguido dois anos depois com Star Wars. Mas enquanto o fim da década de 70 elegeu apenas dois fenômenos cinematográficos (e precisamos saber diferenciar sucessos, como Rocky e Alien, por exemplo, de fenômenos), a partir da década de 1980 a coisa deslanchou sem volta. Daí vieram O Império Contra-Ataca, Indiana Jones, E.T., Os Caça-Fantasmas, De Volta para o Futuro, Top Gun…, só para citar alguns. A cada novo ano da década de 80, uma nova enxurrada de fenômenos, até chegar no que temos hoje. Mas e qual foi o melhor ano da década de 1980 para o cinema? Elegê-lo pode ser uma missão impossível. Mas aqui nessa nova matéria, o que propomos é uma ajuda, para que cada um decida por conta própria. E para isso, listamos dez dos maiores sucessos de cada ano da década de 80 para você ter o gostinho do que foi a era. É claro que deixamos muita coisa boa de fora, caso contrário a matéria não teria fim. Mas já dá para ter uma ideia. Confira e decida.

1980

Como dito, Tubarão (1975) e Guerra nas Estrelas (1977) foram os primeiros blockbusters da história do cinema. No início da década de 80, mais precisamente em 1980, os fãs puderam sentir o estrondo novamente, com o lançamento da primeira continuação de Star Wars, o sombrio O Império Contra-Ataca. E daí foi batata, surgia um novo fenômeno nas telonas. Fora isso, 1980 reservou ainda as estreias de alguns filmes ainda muito queridos pelo público até hoje, passados 42 anos, como os clássicos do terror O Iluminado e o primeiro Sexta-Feira 13, as comédias Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu e os Irmãos Cara-de-Pau, os romances Em Algum Lugar do Passado e o clássico absoluto da Sessão da Tarde A Lagoa Azul, o suspense Vestida para Matar, o drama de boxe Touro Indomável e o blockbuster Superman II – A Aventura Continua.

1981

Podemos dizer que os pais do cinema blockbuster foram Steven Spielberg e George Lucas. A cada ano no período os filmes de maior sucesso pertenciam a um ou a outro. Ou às vezes aos dois juntos. É o caso com essa criação chamada Indiana Jones e sua primeira aventura nas telonas: Os Caçadores da Arca Perdida. Criado por Lucas e dirigido por Spielberg, não teve para ninguém, e era criado um novo fenômeno. Mas 1981 ainda reservou aventuras apocalípticas como Mad Max 2 e Fuga de Nova York, dramas Oscarizados como Carruagens de Fogo, filmes de terror como Um Lobisomem Americano em Londres e Evil Dead – A Morte do Demônio, comédias como Arthur – O Milionário Sedutor e a escrachada Porky’s – A Casa do Amor e do Riso, a aventura medieval Excalibur – A Espada do Poder e o cult relançado este ano Eu, Christiane F., 13 Anos, Drogada e Prostituída.

1982

Aqui quem marcava o golaço era novamente Steven Spielberg, desta vez de forma solo, sem a ajuda do colega George Lucas. O tópico aqui? E.T. – O Extraterrestre, é claro. E para quando os mais novos perguntarem por que tanta veneração dos cinéfilos pelo diretor, a resposta é esta. Alguns dos longas mais icônicos da sétima arte são de sua autoria. Fora E.T., Spielberg também teve o dedo em outro clássico no mesmo ano, este de terror, com Poltergeist – O Fenômeno. Quem marcou grande também foi o astro Sylvester Stallone, com os sucessos de Rocky III – O Desafio Supremo e Rambo – Programado para Matar. Ainda tivemos as ficções cult Blade Runner – O Caçador de Androides e o terror O Enigma de Outro Mundo, o drama épico Oscarizado Gandhi, a aventura Conan – O Bárbaro, a comédia adolescente Picardias Estudantis e o blockbuster Jornada nas Estrelas II – A Ira de Khan.

1983

É seguro dizer que a cada ano que passava na década de 1980, o cinema ficava ainda mais pop, e ganhávamos um número maior de produções que perpetuam até hoje no consciente coletivo dos fãs. Alguns filmes são realmente inesquecíveis. É o caso de O Retorno de Jedi, o terceiro Star Wars que encerraria a trilogia nos anos 80, e só seria revivida no fim dos anos 90. Hoje, é inconcebível alguém que nunca tenha ouvido falar em Star Wars – provavelmente a maior franquia da cultura pop de todos os tempos. Além dele, tivemos clássicos cult como Scarface, Flashdance e Vidas Sem Rumo, comédias emblemáticas como Férias Frustradas, Trocando as Bolas e Negócio Arriscado, filmes de terror como Christine – O Carro Assassino e Tubarão 3, e o blockbuster Superman III.

1984

Foi a partir de 1984 que a concorrência ficaria verdadeiramente pesada. Até essa data, a diferença da soberania de um filme sobre os demais era clara e não deixava espaço para muita competição. Por exemplo, os anos de 1980, 1981, 1982 e 1983 foram dominados respectivamente por O Império Contra-Ataca, Os Caçadores da Arca Perdida, E.T. e O Retorno de Jedi. Mas, quando falamos em 1984, a coisa muda de figura. Por mais que a primeira continuação de Indiana Jones, com o sombrio O Templo da Perdição, parecesse a escolha certa para dominar seu respectivo ano, em seu caminho apareceram algumas pedras no sapato, intituladas Os Caça-Fantasmas e Um Tira da Pesada, que igualmente se tornaram blockbusters de respeito, desafiando a liderança das bilheteiras. Mas e quem disse que a coisa ficou por aí, um dos anos mais concorridos da década trouxe ainda Karatê Kid – A Hora da Verdade, Gremlins e Footloose – Ritmo Louco. Além disso, garantiria também o lançamento de obras cult de grande popularidade como O Exterminador do Futuro, A História Sem Fim, o terror A Hora do Pesadelo e o clássico da Sessão da Tarde Splash – Uma Sereia em Minha Vida.

1985

Em 1985 as bilheterias voltaram a estremecer. Sylvester Stallone voltava a atacar em dose dupla, três anos depois trazendo de volta às telonas dois de seus personagens mais famosos e queridos: o veterano do Vietnã em Rambo II – A Missão, e o pugilista Balboa em Rocky IV. E por pouco ele não pegou para si o topo, não fosse por um filme de viagem no tempo inesquecível chamado De Volta para o Futuro, o líder de 1985, e ainda um dos filmes mais queridos da história do cinema. Mas quando falamos em filmes queridos, precisamos lembrar também de Os Goonies, Clube dos Cinco e Mulher Nota Mil, três dos filmes juvenis mais atemporais da sétima arte. Em matéria de afeto ainda temos o drama A Cor Púrpura (Spielberg tem a assinatura em muitos filmes de 1985) e Cocoon. Mas o ano não esqueceu a adrenalina, servida por Arnold Schwarzenegger em Comando para Matar e Mel Gibson em Mad Max – Além da Cúpula do Trovão.

1986

Este ano de 2022, o lugar mais alto no pódio das maiores bilheterias pertence ao astro Tom Cruise. O ator é uma das lendas ainda em atividade em Hollywood, e para quem duvida é só voltar 36 anos no passado e perceber que em 1986, o pódio também foi dele, com o Top Gun – Ases Indomáveis original. Aqui, no entanto, Cruise ainda não era o astro estabelecido que é hoje, mas Top Gun foi seu primeiro passo para isso. Quem chega logo atrás é o mega sucesso Aliens – O Resgate, de James Cameron, que eleva todos os conceitos de Alien (1979) ao cubo. Mas quando falamos em cults adolescentes queridos, precisamos mencionar imediatamente Curtindo a Vida Adoidado, A Garota de Rosa-Shocking e a continuação Karatê Kid 2. Já quando o assunto é ação e aventura, os fãs ainda guardam um lugar especial no coração para Os Aventureiros do Bairro Proibido, Highlander – O Guerreiro Imortal e (Stallone) Cobra. Falando de terror, o filme de 1986 é A Mosca, e no terreno do romance o sucesso foi 9 ½ Semanas de Amor, que incendiou as telas.

1987

O ano de 1987 é sem dúvidas o mais imprevisível quando falamos em sucessos do cinema. Isso porque diferentemente de todos até agora, sabíamos exatamente anunciar “o grande” sucesso de cada ano. Quando voltamos 35 anos no tempo, é bem provável que muitos dos fãs apontem para blockbusters como O Predador, Robocop – O Policial do Futuro ou Máquina Mortífera como o possível campeão de bilheteria. Mas a verdade é que a primeiríssima posição pertenceu a Três Solteirões e um Bebê, comédia emblemática da década. Você imaginava? E que tal o segundo lugar, o thriller Atração Fatal. Se pensarmos que o ano ainda teve sucessos como Dirty Dancing – Ritmo Quente, Os Intocáveis, Bom Dia Vietnã e Império do Sol, tudo fica ainda mais confuso. Ah sim, em matéria de terror, o representante é o divertido Os Garotos Perdidos.

1988

No penúltimo ano da década de 80, temos alguns pesos pesados que podem confundir os fãs sobre qual deles foi o maior sucesso em 1988. Talvez os dois primeiros que venham à cabeça dos cinéfilos sejam o ícone da ação Duro de Matar e a comédia sensação de Eddie Murphy, Um Príncipe em Nova York. Ambos realmente foram grandes sucessos, mas quem fica no pódio como a maior bilheteria de seu respectivo ano é o revolucionário Uma Cilada para Roger Rabbit, seja por misturar atores reais com animação como nunca anteriormente, ou por conseguir os direitos de personagens da Disney, da Warner e da Universal, como Mickey, Perna Longa e Pica-Pau, e mesclá-los num único filme. Hoje, seria como misturar Marvel e DC. Em segunda posição, outro filme muito famoso, este um drama ainda muito querido, Rain Man, com Tom Cruise e Dustin Hoffman. 1988 ainda trouxe as comédias Corra que a Polícia Vem Aí, Quero Ser Grande e Os Fantasmas se Divertem (Beetlejuice), o terror Brinquedo Assassino (apresentando o boneco Chucky ao mundo), o filme de luta máximo O Grande Dragão Branco, e o drama italiano cult Cinema Paradiso.

1989

Finalizando os anos 1980, podemos citar a frase do astro Sylvester Stallone para definir o que viria a seguir para o cinema entretenimento. Com a estreia do fenômeno Batman – o filme número 1 de 1989 e um que não se tratava de uma continuação – Stallone previu o fim da era dos astros e o nascimento das marcas. O que ele talvez tenha previsto foi a era dos personagens, leia-se heróis de quadrinhos, que fazem sucesso independente de quem os interpreta. Mas Batman, de Tim Burton, não teve vida fácil, pois em sua cola chegavam nada menos que quatro sequências de filmes de sucesso, só para citar as mais famosas. Elas são Indiana Jones e a Última Cruzada, De Volta para o Futuro 2, Os Caça-Fantasmas 2 e Karatê Kid 3. Fora isso, a Disney voltava com tudo aos holofotes, fosse no terreno das animações, com A Pequena Sereia, ou em live-action, com Querida Encolhi as Crianças. Mas 1989 ainda reservava espaço para alguns dramas que fariam muito sucesso, vide Sociedade dos Poetas Mortos, Conduzindo Miss Daisy e Faça a Coisa Certa.

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