quarta-feira , 20 novembro , 2024

Quem serão os vencedores do Festival de Berlim 2024? Confira nossas apostas!

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Durante nove dias, de 15 a 23 de fevereiro, o Festival de Cinema de Berlim apresentou cerca de 200 filmes e 20 títulos na mostra competitiva. Ao escrever este artigo, confesso não ter visto todos os filmes concorrentes ao Urso de Ouro. Dentro da medida do possível, entretanto, vamos buscar adivinhar o resultado conforme as avaliações dos críticos e a minha própria perspectiva de nove produções da seleção, isto é, 45% dos longas em disputa.

Para total divulgação dos dados, os títulos conferidos foram: 

Another End (Outro Fim); de Piero Messina;
La Cocina (A Cozinha),de Alonso Ruizpalacios;
Dahomey, de Mati Diop;
Dying (Sterben/ Morrendo), de Matthias Glasner;
Langue Étrangère (Língua Estrangeira), de Claire Burger;
The Devil’s Bath (O Banho do Diabo), de Veronika Franz & Severin Fiala;
Black Tea (Chá Preto), de Abderrahmane Sissako;
Who I Belong To (A quem eu pertenço), de Meryam Joobeur;
Sons (Filhos), de Gustav Möller. 



Fora da minha avaliação estão, com média Rotten Tomatoes (RT) ao lado: 

Architecton (Arquiteto), de Victor Kossakovsky; RT: 100% – 4 críticas
A Different Man (Um Homem Diferente), de Aaron Schimberg; RT: 85% – 34 críticas
L’ Empire (O Império), de Bruno Dumont; RT: 63% – 8 críticas
Gloria!, de Margherita Vicario; RT: 75% – 3 críticas
Suspended Time (Fora do Tempo), de Olivier Assayas; RT: 62% – 13 críticas
From Hilde, With Love (De Hilde, com amor), de Andreas Dresen; RT: 80% – 5 críticas
My Favourite Cake (Meu Bolo Favorito), de Maryam Moghaddam; RT: 100% – 7 críticas
Pepe, de Nelson Carlos De Los Santos Arias; RT: 80% – 5 críticas
Shambhala, de Min Bahadur Bham; RT: 100% – 1 crítica
Small Things Like These (Coisas Pequenas Como Essas), de Tim Mielants; RT: 88% – 16 críticas
A Traveler’s Needs (As Necessidades de um Viajante), de Hong Sangsoo; RT: 85% – 8 críticas 

Palpite do Ganhador do Urso de Ouro

O Júri Internacional deste ano é composto pela atriz Lupita Nyong’o, a presidente; seguida pelo ator e diretor norte-americano Brady Corbet, o diretor alemão Christian Petzold; a atriz e diretora de Hong Kong Ann Hui; a atriz italiana Jasmine Trinca; o diretor espanhol Albert Serra; e a escritora ucraniana Vale a pena assistí-lo . Para saber mais detalhes sobre o júri, leia mais aqui.

  • Urso de Ouro de Melhor Filme: Dahomey, de Mati Diop

Por quê? O documentário é irreverente sob o ponto de vista e narrativa da estátua do rei Dahomey, um artefato trazido pelos europeus do continente africano, como tantos outros, que faz sua trajetória de volta ao local de origem, por conta de uma lei estabelecida pelo atual presidente da França Emmanuel Macron de devolução dos bens culturais e patrimônias das ex-colônias. 

A cineasta franco-senegalesa Mati Diop refaz o percurso da saída do Museu do Quai Branly, em Paris, até o Benin, país da África Ocidental, de 26 artefatos junto com reflexões entre os mais jovens sobre a história e cultura “roubadas” de seus territórios pelos colonizadores europeus. Com um assunto pertinente e atual aos dicursos descoloniais, Dahomey é um brilhante trabalho de recontrução da memória documental de forma bem humorado.

Apostas dos Ganhadores dos Outros Prêmios 

  • Grande Prêmio do Júri Urso de Prata: Architecton, de Victor Kossakovsky
  • Prêmio do Júri Urso de Prata: My Favourite Cake, de Maryam Moghaddam
  • Urso de Prata de Melhor Diretor: Maryam Moghaddam, por My Favourite Cake
  •  Urso de Prata para Melhor Atuação Principal: Sidse Babett Knudsen, por Sons
  •  Urso de Prata para Melhor Atuação de Apoio: Hans-Uwe Bauer, por Dying
  •  Urso de Prata de Melhor Roteiro: Alonso Ruizpalacios, por La Cocina
  •  Urso de Prata por Contribuição Artística Extraordinária: Aymerick Pilarski, por Black Tea

Nenhum prêmio pode ser ex aequo; ou seja, empatado. Algo permitido nas outras mostras e no Festival de Cannes, a título de comparação. A partir de amanhã, dia 24 de fevereiro, já conhecemos os verdadeiros vencedores. 

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Letícia Alassë
Crítica de Cinema desde 2012, jornalista e pesquisadora sobre comunicação, cultura e psicanálise. Mestre em Cultura e Comunicação pela Universidade Paris VIII, na França e membro da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine). Nascida no Rio de Janeiro e apaixonada por explorar o mundo tanto geograficamente quanto diante da tela.

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Para total divulgação dos dados, os títulos conferidos foram: 

Another End (Outro Fim); de Piero Messina;
La Cocina (A Cozinha),de Alonso Ruizpalacios;
Dahomey, de Mati Diop;
Dying (Sterben/ Morrendo), de Matthias Glasner;
Langue Étrangère (Língua Estrangeira), de Claire Burger;
The Devil’s Bath (O Banho do Diabo), de Veronika Franz & Severin Fiala;
Black Tea (Chá Preto), de Abderrahmane Sissako;
Who I Belong To (A quem eu pertenço), de Meryam Joobeur;
Sons (Filhos), de Gustav Möller. 

Fora da minha avaliação estão, com média Rotten Tomatoes (RT) ao lado: 

Architecton (Arquiteto), de Victor Kossakovsky; RT: 100% – 4 críticas
A Different Man (Um Homem Diferente), de Aaron Schimberg; RT: 85% – 34 críticas
L’ Empire (O Império), de Bruno Dumont; RT: 63% – 8 críticas
Gloria!, de Margherita Vicario; RT: 75% – 3 críticas
Suspended Time (Fora do Tempo), de Olivier Assayas; RT: 62% – 13 críticas
From Hilde, With Love (De Hilde, com amor), de Andreas Dresen; RT: 80% – 5 críticas
My Favourite Cake (Meu Bolo Favorito), de Maryam Moghaddam; RT: 100% – 7 críticas
Pepe, de Nelson Carlos De Los Santos Arias; RT: 80% – 5 críticas
Shambhala, de Min Bahadur Bham; RT: 100% – 1 crítica
Small Things Like These (Coisas Pequenas Como Essas), de Tim Mielants; RT: 88% – 16 críticas
A Traveler’s Needs (As Necessidades de um Viajante), de Hong Sangsoo; RT: 85% – 8 críticas 

Palpite do Ganhador do Urso de Ouro

O Júri Internacional deste ano é composto pela atriz Lupita Nyong’o, a presidente; seguida pelo ator e diretor norte-americano Brady Corbet, o diretor alemão Christian Petzold; a atriz e diretora de Hong Kong Ann Hui; a atriz italiana Jasmine Trinca; o diretor espanhol Albert Serra; e a escritora ucraniana Vale a pena assistí-lo . Para saber mais detalhes sobre o júri, leia mais aqui.

  • Urso de Ouro de Melhor Filme: Dahomey, de Mati Diop

Por quê? O documentário é irreverente sob o ponto de vista e narrativa da estátua do rei Dahomey, um artefato trazido pelos europeus do continente africano, como tantos outros, que faz sua trajetória de volta ao local de origem, por conta de uma lei estabelecida pelo atual presidente da França Emmanuel Macron de devolução dos bens culturais e patrimônias das ex-colônias. 

A cineasta franco-senegalesa Mati Diop refaz o percurso da saída do Museu do Quai Branly, em Paris, até o Benin, país da África Ocidental, de 26 artefatos junto com reflexões entre os mais jovens sobre a história e cultura “roubadas” de seus territórios pelos colonizadores europeus. Com um assunto pertinente e atual aos dicursos descoloniais, Dahomey é um brilhante trabalho de recontrução da memória documental de forma bem humorado.

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  • Prêmio do Júri Urso de Prata: My Favourite Cake, de Maryam Moghaddam
  • Urso de Prata de Melhor Diretor: Maryam Moghaddam, por My Favourite Cake
  •  Urso de Prata para Melhor Atuação Principal: Sidse Babett Knudsen, por Sons
  •  Urso de Prata para Melhor Atuação de Apoio: Hans-Uwe Bauer, por Dying
  •  Urso de Prata de Melhor Roteiro: Alonso Ruizpalacios, por La Cocina
  •  Urso de Prata por Contribuição Artística Extraordinária: Aymerick Pilarski, por Black Tea

Nenhum prêmio pode ser ex aequo; ou seja, empatado. Algo permitido nas outras mostras e no Festival de Cannes, a título de comparação. A partir de amanhã, dia 24 de fevereiro, já conhecemos os verdadeiros vencedores. 

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Crítica de Cinema desde 2012, jornalista e pesquisadora sobre comunicação, cultura e psicanálise. Mestre em Cultura e Comunicação pela Universidade Paris VIII, na França e membro da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine). Nascida no Rio de Janeiro e apaixonada por explorar o mundo tanto geograficamente quanto diante da tela.

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