sexta-feira , 22 novembro , 2024

Ranking | Do pior ao MELHOR Homem-Aranha de ‘Através do Aranhaverso’…

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Homem-Aranha: Através do Aranhaverso segue em cartaz nos cinemas, enquanto vê sua bilheteria crescer e se consolidar como o grande favorito do ano a levar as principais premiações de animação da temporada. E como o novo filme traz uma série incontável de novas versões do Homem-Aranha, o CinePOP ranqueou as principais variantes do longa, do pior ao melhor. Ah sim, caso não tenha ficado claro, o ranking terá muitos SPOILERS, então nada de ler se não tiver assistido o filme ainda.



Dito isso, os critérios escolhidos para fazer o ranking foram os seguintes:

  • Desenvolvimento no filme;
  • Visual em tela;
  • Melhoria em relação aos quadrinhos.

Explicado isso, vamos lá! E se você discordar do nosso ranking, monte o seu nos comentários!

8- Jessica Drew

A Mulher-Aranha foi uma das primeiras personagens do novo filme a ser apresentada para o público. Apesar de ganhar um visual bem mais elaborado que nos quadrinhos e eliminar toda a sexualização exacerbada a qual a personagem é submetida nas HQs, a Jessica Drew do filme prometeu muito e entregou pouco. Posta de lado pela própria trama, ela tem uma cena de destaque logo no início da aventura e depois pouco faz. Esperamos que o vindouro Homem-Aranha: Além do Aranhaverso dê mais tempo de tela e desenvolvimento para ela.

7- Mancha

Ok, ele não é um “Homem-Aranha”, mas vai integrar a lista como menção honrosa. O Mancha passou de ameaça de terceira divisão dos quadrinhos para um vilão cheio de potencial nos cinemas, em meio a uma época em que o tal Multiverso domina todas as produções. Seu jeito despojado de vilão iniciante entretém e diverte, e ajuda a compor a ideia de um vilão ameaçador partindo da mágoa de ser subestimado. Ele é carregado de frustrações, não tem mais nada a perder e agora encontrou uma forma de colocar em risco toda a existência dos Homens-Aranhas pelo Multiverso. Infelizmente, não conseguimos ver muito de sua versão mais maligna atuando, que ficou guardada para o próximo filme, quando ele fará o mundo de Miles Morales desmoronar.

6- Miguel O’Hara

Ok, essa aqui talvez seja uma colocação polêmica para a ameaça do filme que mais tem tempo de tela. Apesar de ter seu visual melhorado desde a aparição na cena pós-créditos de Homem-Aranha no Aranhaverso (2018), o Homem-Aranha 2099 dos cinemas teve sua introdução tão focado em apresentá-lo como uma ameaça que mal tivemos a oportunidade de vê-lo se transformar do nobre e amigável herói para a ameaça mostrada no filme. A trama permite apenas uma breve explicação sobre sua motivação, mas é tudo são superficial que certamente incomodou os fãs do personagem. Sem contar que ele convenceu todas as outras variantes de que a morte de pessoas queridas é necessária para a existência do Multiverso. Só que isso não parece ser fácil de se fazer, ainda mais se tratando de Homens-Aranhas. Ver como ele se convenceu e convenceu os outros de que a crença da necessidade de perdas é fundamental seria interessante. Porém, há margem para crescimento e provavelmente veremos ele ser engolido pela própria crença no próximo filme, o que traria um excelente desenvolvimento para ele, em vez de ser apenas o “vilão ameaçador com fins compreensíveis”.

5- Peter B. Parker

Se tem uma coisa que os fãs mereciam era ver um Peter Parker que enfim colocou a vida nos trilhos e está vivendo feliz em equilíbrio. Depois de vermos todas as tragédias que Peter B. Parker passou em Homem-Aranha no Aranhaverso (2018), em que ele chegou a cogitar morrer para ajudar o Miles, Peter superou seu medo da própria vida, deu seu “salto de fé” e tomou coragem para falar novamente com o amor de sua vida: Mary Jane. O resultado foi melhor do que o que ele poderia esperar, já que saiu do poço de depressão em que estava afundado, recuperou sua forma atlética para enfrentar os vilões, dedicou tempo para sua esposa e agora vive a aventura da paternidade, criando a pequena e serelepe Mayday. Introduzido para ser um mentor do protagonista, Peter agora tem sua própria aprendiz em casa, criando a pequena para ser não apenas uma mulher incrível, mas também para saber se proteger e lidar com as responsabilidades de integrar o legado do Homem-Aranha. Será muito legal ver mais dessa duplinha no próximo filme.

4- Miles Morales

O protagonista do filme retorna em uma versão adolescente, precisando lidar com as mudanças no corpo, com os desafios de se fazer entender em casa e com a dificuldade da vida dupla entre um estudante promissor e o principal super-herói de sua realidade. Mais maduro quanto a suas responsabilidades como herói, Miles se desentende com os pais, num típico conflito entre pais e filhos adolescentes. Porém, sua maior questão é quanto seu papel como Homem-Aranha. Ele foi criado com conceitos de que o Homem-Aranha não desiste e tenta salvar todo mundo. No entanto, com a chegada de Miguel e a traição de seus únicos amigos, ele terá de se manter fiel a suas próprias crenças, o que geralmente não é a coisa mais simples de se sustentar nessa idade. A revelação final, que o colocará frente a frente contra uma versão sua que pendeu para o caminho do mal, é um embate de egos significativo de alguém que precisará superar o passado para salvar seu futuro e se mostrar de uma vez por todas que ele não é uma falha, ele é o Homem-Aranha.

3- Pavitr Prabhakar

O Homem-Aranha Indiano é a representação perfeita dos três critérios escolhidos aqui pelo ranking. Nos quadrinhos, Pavitr Prabhakar é a definição de dicionário da palavra “genérico”. Seu traje é igual ao do Peter Parker, com a adição de um pano cobrindo as pernas, e seu universo tem um total de zero desenvolvimento, tal qual sua personalidade. No filme, eles desenvolveram a sensacional Mumbattan, que mistura elementos clássicos de Bombaim e Manhattan, além de dar um background bem divertido para o personagem, que tem uma vida praticamente perfeita e está acostumado a tudo dar certo para ele por sua crença na renovação e na positividade. Fora isso, ele tem um traje novo criado especificamente para o filme, que reflete diretamente a cultura indiana, com as novas peças, as cores e sua arma de ataque, que é um Damaru, um tamborzinho das culturas indiana e tibetana, cujas batidas simbolizam o compasso sonoro da criação do universo.

2- Gwen Stacy

A Gwen é outra personagem que reúne os três atributos de nossas considerações. Primeiro que ela ganha um desenvolvimento muito interessante e detalhado nesse filme, fazendo com que ela divida o posto de protagonista com Miles, já que é ela quem conduz a trama por meio de seus traumas e das consequências de não saber lidar direito com eles. Seu visual segue icônico, mas agora a vemos em sua dimensão original, que traz um dos artifícios mais belos do filme. Assim como nos quadrinhos, sua realidade é toda marcada por tons de azul, verde, roxo e rosa, só que os diretores decidiram fazer com que o ambiente retratado interagisse diretamente com as emoções e sentimentos da Gwen. Isso foi visual e narrativamente sensacional. E esse trabalho tão delicado feito com a personagem nos cinemas fez o interesse do público pelos quadrinhos dela crescer bastante.

1- Hobie Brown

Em primeiro lugar, temos o Aranha-Punk, Hobie Brown. Apesar dele existir nos quadrinhos, ter um visual icônico e um universo próprio conhecido pela anarquia, o personagem conseguiu expandir TUDO isso com sua participação no filme. Nas HQs, ele é tratado de forma completamente superficial e geralmente só aparece por conta do visual famoso da máscara com os spikes na cabeça. Em Através do Aranhaverso, Hobie ganha uma personalidade própria completamente condizente com os conceitos de seu universo, joga para os dois lados, funciona como um porto de apoio e até mesmo mentoria para Miles, quando todos se viraram contra ele, e teve alguns dos momentos mais divertidos do filme. Ele saiu como o personagem mais marcante e comentado da aventura, ainda mais porque grande parte do público não dava nada por sua presença. Mais do que isso, seu visual, que já era icônico, ficou ainda mais espetacular com uma técnica de animação complexa, que, segundo a produção, demorou cerca de três anos para ser concluída.

E aí, concorda com nosso ranking? Diga nos comentários!

Homem-Aranha: Através do Aranhaverso está em cartaz nos cinemas.

 

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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Homem-Aranha: Através do Aranhaverso segue em cartaz nos cinemas, enquanto vê sua bilheteria crescer e se consolidar como o grande favorito do ano a levar as principais premiações de animação da temporada. E como o novo filme traz uma série incontável de novas versões do Homem-Aranha, o CinePOP ranqueou as principais variantes do longa, do pior ao melhor. Ah sim, caso não tenha ficado claro, o ranking terá muitos SPOILERS, então nada de ler se não tiver assistido o filme ainda.

Dito isso, os critérios escolhidos para fazer o ranking foram os seguintes:

  • Desenvolvimento no filme;
  • Visual em tela;
  • Melhoria em relação aos quadrinhos.

Explicado isso, vamos lá! E se você discordar do nosso ranking, monte o seu nos comentários!

8- Jessica Drew

A Mulher-Aranha foi uma das primeiras personagens do novo filme a ser apresentada para o público. Apesar de ganhar um visual bem mais elaborado que nos quadrinhos e eliminar toda a sexualização exacerbada a qual a personagem é submetida nas HQs, a Jessica Drew do filme prometeu muito e entregou pouco. Posta de lado pela própria trama, ela tem uma cena de destaque logo no início da aventura e depois pouco faz. Esperamos que o vindouro Homem-Aranha: Além do Aranhaverso dê mais tempo de tela e desenvolvimento para ela.

7- Mancha

Ok, ele não é um “Homem-Aranha”, mas vai integrar a lista como menção honrosa. O Mancha passou de ameaça de terceira divisão dos quadrinhos para um vilão cheio de potencial nos cinemas, em meio a uma época em que o tal Multiverso domina todas as produções. Seu jeito despojado de vilão iniciante entretém e diverte, e ajuda a compor a ideia de um vilão ameaçador partindo da mágoa de ser subestimado. Ele é carregado de frustrações, não tem mais nada a perder e agora encontrou uma forma de colocar em risco toda a existência dos Homens-Aranhas pelo Multiverso. Infelizmente, não conseguimos ver muito de sua versão mais maligna atuando, que ficou guardada para o próximo filme, quando ele fará o mundo de Miles Morales desmoronar.

6- Miguel O’Hara

Ok, essa aqui talvez seja uma colocação polêmica para a ameaça do filme que mais tem tempo de tela. Apesar de ter seu visual melhorado desde a aparição na cena pós-créditos de Homem-Aranha no Aranhaverso (2018), o Homem-Aranha 2099 dos cinemas teve sua introdução tão focado em apresentá-lo como uma ameaça que mal tivemos a oportunidade de vê-lo se transformar do nobre e amigável herói para a ameaça mostrada no filme. A trama permite apenas uma breve explicação sobre sua motivação, mas é tudo são superficial que certamente incomodou os fãs do personagem. Sem contar que ele convenceu todas as outras variantes de que a morte de pessoas queridas é necessária para a existência do Multiverso. Só que isso não parece ser fácil de se fazer, ainda mais se tratando de Homens-Aranhas. Ver como ele se convenceu e convenceu os outros de que a crença da necessidade de perdas é fundamental seria interessante. Porém, há margem para crescimento e provavelmente veremos ele ser engolido pela própria crença no próximo filme, o que traria um excelente desenvolvimento para ele, em vez de ser apenas o “vilão ameaçador com fins compreensíveis”.

5- Peter B. Parker

Se tem uma coisa que os fãs mereciam era ver um Peter Parker que enfim colocou a vida nos trilhos e está vivendo feliz em equilíbrio. Depois de vermos todas as tragédias que Peter B. Parker passou em Homem-Aranha no Aranhaverso (2018), em que ele chegou a cogitar morrer para ajudar o Miles, Peter superou seu medo da própria vida, deu seu “salto de fé” e tomou coragem para falar novamente com o amor de sua vida: Mary Jane. O resultado foi melhor do que o que ele poderia esperar, já que saiu do poço de depressão em que estava afundado, recuperou sua forma atlética para enfrentar os vilões, dedicou tempo para sua esposa e agora vive a aventura da paternidade, criando a pequena e serelepe Mayday. Introduzido para ser um mentor do protagonista, Peter agora tem sua própria aprendiz em casa, criando a pequena para ser não apenas uma mulher incrível, mas também para saber se proteger e lidar com as responsabilidades de integrar o legado do Homem-Aranha. Será muito legal ver mais dessa duplinha no próximo filme.

4- Miles Morales

O protagonista do filme retorna em uma versão adolescente, precisando lidar com as mudanças no corpo, com os desafios de se fazer entender em casa e com a dificuldade da vida dupla entre um estudante promissor e o principal super-herói de sua realidade. Mais maduro quanto a suas responsabilidades como herói, Miles se desentende com os pais, num típico conflito entre pais e filhos adolescentes. Porém, sua maior questão é quanto seu papel como Homem-Aranha. Ele foi criado com conceitos de que o Homem-Aranha não desiste e tenta salvar todo mundo. No entanto, com a chegada de Miguel e a traição de seus únicos amigos, ele terá de se manter fiel a suas próprias crenças, o que geralmente não é a coisa mais simples de se sustentar nessa idade. A revelação final, que o colocará frente a frente contra uma versão sua que pendeu para o caminho do mal, é um embate de egos significativo de alguém que precisará superar o passado para salvar seu futuro e se mostrar de uma vez por todas que ele não é uma falha, ele é o Homem-Aranha.

3- Pavitr Prabhakar

O Homem-Aranha Indiano é a representação perfeita dos três critérios escolhidos aqui pelo ranking. Nos quadrinhos, Pavitr Prabhakar é a definição de dicionário da palavra “genérico”. Seu traje é igual ao do Peter Parker, com a adição de um pano cobrindo as pernas, e seu universo tem um total de zero desenvolvimento, tal qual sua personalidade. No filme, eles desenvolveram a sensacional Mumbattan, que mistura elementos clássicos de Bombaim e Manhattan, além de dar um background bem divertido para o personagem, que tem uma vida praticamente perfeita e está acostumado a tudo dar certo para ele por sua crença na renovação e na positividade. Fora isso, ele tem um traje novo criado especificamente para o filme, que reflete diretamente a cultura indiana, com as novas peças, as cores e sua arma de ataque, que é um Damaru, um tamborzinho das culturas indiana e tibetana, cujas batidas simbolizam o compasso sonoro da criação do universo.

2- Gwen Stacy

A Gwen é outra personagem que reúne os três atributos de nossas considerações. Primeiro que ela ganha um desenvolvimento muito interessante e detalhado nesse filme, fazendo com que ela divida o posto de protagonista com Miles, já que é ela quem conduz a trama por meio de seus traumas e das consequências de não saber lidar direito com eles. Seu visual segue icônico, mas agora a vemos em sua dimensão original, que traz um dos artifícios mais belos do filme. Assim como nos quadrinhos, sua realidade é toda marcada por tons de azul, verde, roxo e rosa, só que os diretores decidiram fazer com que o ambiente retratado interagisse diretamente com as emoções e sentimentos da Gwen. Isso foi visual e narrativamente sensacional. E esse trabalho tão delicado feito com a personagem nos cinemas fez o interesse do público pelos quadrinhos dela crescer bastante.

1- Hobie Brown

Em primeiro lugar, temos o Aranha-Punk, Hobie Brown. Apesar dele existir nos quadrinhos, ter um visual icônico e um universo próprio conhecido pela anarquia, o personagem conseguiu expandir TUDO isso com sua participação no filme. Nas HQs, ele é tratado de forma completamente superficial e geralmente só aparece por conta do visual famoso da máscara com os spikes na cabeça. Em Através do Aranhaverso, Hobie ganha uma personalidade própria completamente condizente com os conceitos de seu universo, joga para os dois lados, funciona como um porto de apoio e até mesmo mentoria para Miles, quando todos se viraram contra ele, e teve alguns dos momentos mais divertidos do filme. Ele saiu como o personagem mais marcante e comentado da aventura, ainda mais porque grande parte do público não dava nada por sua presença. Mais do que isso, seu visual, que já era icônico, ficou ainda mais espetacular com uma técnica de animação complexa, que, segundo a produção, demorou cerca de três anos para ser concluída.

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Homem-Aranha: Através do Aranhaverso está em cartaz nos cinemas.

 

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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