A Netflix adicionou ao catálogo uma surpreendente série criminal baseada nos quadrinhos da série ‘Corpos‘ (‘Bodies’), escritos por Si Spencer para a editora Vertigo.
Durante oito episódios, a trama acompanha quatro detetives em diferentes linhas do tempo de Londres enquanto investigam o mesmo caso de assassinato.
Entretanto, em uma recente entrevista ao Hello!, o roteirista Paul Tomalin indicou que, por enquanto, a produção não deve voltar para uma 2ª temporada. Ele afirmou que preferia deixar o público com um final satisfatório, em vez de ficar preso em um limbo enquanto os espectadores aguardam por uma nova temporada.
“Fomos para a Netflix dizendo ‘esta é uma série, esta é uma e pronto, queremos encerrar isso’, porque acho que quando você tem um conceito tão incrível à sua frente, você f*** seu público se não resolvê-lo”, ele explicou. “Como espectador, odeio quando você consegue essa coisa incrível, e no final é tipo, ‘duh, duh, duh’, e você fica tipo ‘certo, então tenho que esperar um ano e meio’. Acho que é um dever para com o público, e com algo tão propulsivo como conceito de história, encerrá-la e resolvê-la. Então, queríamos que você sentisse que viu a cortina vermelha no final. Dito isto, quando você vê o final, certamente há uma reticência. Mas a premissa é de que o programa chega ao fim. E foi um privilégio ser tipo, bem, se não tiver uma segunda temporada, então esta é a refeição completa: tem a sobremesa, tem o café. É tudo. Encerramento.”
Ao longo de 1890, 1940, 2010 e 2050, os detetives Edmond Hillinghead (Kyle Soller), Karl Whiteman (Jacob Fortune-Lloyd), Shahara Hasan (Amaka Okafor) e a sobrevivente amnésica pós-apocalíptica Maplewood (Shira Haas) são atraídos a Whitechapel por uma conspiração que já dura mais de 150 anos.
Misturando suspense, ficção científica, aventura e drama, a atração criada por Paul Tomalin (‘Shameless’) conta com 79% de aprovação dos críticos no Rotten Tomatoes.
Em sua análise, o The Hollywood Reporter diz que:
“‘Corpos’ alcança um equilíbrio saudável entre a diversão causada pela trama surreal e o simplesmente ridículo, com sua narrativa audaciosamente de alto conceito consistentemente elevada por um elenco de primeira e uma produção impecável em vários períodos de tempo”.
