sexta-feira , 22 novembro , 2024

Steve McQueen – 10 Filmes para Conhecer um dos Maiores Astros que Hollywood já teve

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Sabemos que um artista se tornou eterno quando muitos anos depois de sua morte, ele segue sendo celebrado e comentado. Assim é com Steve McQueen, um dos maiores nomes já acolhidos pela indústria do cinema norte-americano, e que no último domingo, dia 24 de março, comemoraria 89 anos.

Compartilhando o mesmo nome do atual diretor sensação de filmes como 12 Anos de Escravidão e As Viúvas, Steve McQueen nos deixou cedo, aos 50 anos, em 1980, antes de muitos de nossos leitores sonharem em nascer. Para termos uma ideia, se fosse nos tempos atuais, McQueen com certeza estaria encabeçando algum filme de super-heróis, já que seu nome era sinônimo de ação e adrenalina, numa época em que o cinema não sabia o que era blockbuster. Ao lado de nomes como Clint Eastwood e Kirk Douglas, McQueen foi um dos primeiros heróis de ação do cinema da nova fase de Hollywood (décadas de 1960 e 1970).



Pensando nisso e como forma de homenagear este verdadeiro ícone imortal, o CinePOP preparou uma lista para você conhecer ou relembrar deste astro, com os 10 filmes mais marcantes de sua carreira. Vem com a gente.

A Bolha Assassina (1958)

Essa, muitos devem associar devido ao remake (superior) de 1988. Mas sim, a Bolha Assassina surgiu ainda na década de 1950, com o boom da ficção científica. Já com 28 anos, este foi o primeiro filme de Steve McQueen, se passando por um colegial na história. Na trama, um meteorito cai do espaço, trazendo uma criatura alienígena sem forma, que se arrasta, gruda e se alimenta de tudo o que encontra pelo caminho. Um verdadeiro clássico.

Sete Homens e um Destino (1960)

Outro clássico protagonizado pelo ator que recentemente ganhou uma refilmagem, protagonizada por Denzel Washington e Chris Pratt, lançada em 2016. Curiosamente, o famoso faroeste era por sua vez uma reimaginação da prestigiada obra japonesa Os Sete Samurais (1954), do mestre Akira Kurosawa, que contava a história de sete samurais desempregados contratados pelos moradores de uma cidadezinha para protegê-los de criminosos. No faroeste dirigido por John Sturges, a ação é transportada para o velho oeste americano, e os samurais são trocados por caubóis. O elenco conta ainda com Yul Brynner e Charles Bronson.

Fugindo do Inferno (1963)

Novamente dirigido por John Sturges, The Great Escape (no título original) está entre os melhores filmes de todos os tempos, na opinião do grande público no Imdb. É muito bom ver os internautas e espectadores atuais reverenciando um verdadeiro clássico e não apenas produções mais recentes. Aqui, uma verdadeira constelação de nomes da época, vide James Garner, Richard Attenborough, Charles Bronson, Donald Pleasence e James Coburn, encabeçam o elenco deste épico de três horas de duração, sobre um ousado plano de fuga de prisioneiros aliados, de um campo de concentração alemão durante a Segunda Guerra Mundial.

A Mesa do Diabo (1965)

Calma, não deixe que o título em português para o original The Cincinnati Kid te engane, este filme nada tem a ver com terror. Aliás, um dos elementos mais marcantes do longa é a canção tema de mesmo nome, criada e desempenhada pelo lendário Ray Charles. O filme fala sobre o submundo de apostadores e dos jogadores de cartas. Dirigido pelo cineasta Norman Jewison, que ainda está vivo (mas não filma desde 2003), McQueen interpreta o personagem título, um jogador disposto a se provar, quando enfrenta um verdadeiro mestre das mesas.

O Canhoneiro do Yang-Tsé (1966)

E se você acha os títulos brasileiros bizarros hoje em dia, saiba que sempre foi assim – ou até mesmo pior. É só dar uma olhada no título que The Sand Pebbles recebeu por aqui. Indicado para 8 prêmios no Oscar, incluindo melhor filme e ator para McQueen (a única indicação de sua carreira no prêmio máximo do cinema), esta é outra obra épica de três horas de duração sobre a guerra, na carreira do ator. Aqui, no entanto, ele interpreta um engenheiro da marinha, servindo no navio durante o conflito e não um prisioneiro. Outra mudança é a missão: um resgate no meio da guerra com a China. A direção é do lendário Robert Wise (A Noviça Rebelde e West Side Story – Amor, Sublime Amor).

Crown: o Magnífico (1968)

Definitivamente, Steve McQueen é um dos atores cujos filmes mais foram refilmados na história. Sinal de que suas escolhas de projetos eram boas, já que Hollywood vê necessidade de revisitá-las para novas gerações. Novamente dirigido por Norman Jewison, McQueen vive um golpista de primeira, que só se envolve em altos esquemas e posa de bon vivant. A sorte do sujeito pode estar contada, quando entra em cena uma sexy investigadora de seguros pronta a desmascará-lo (vivida pela musa da época Faye Dunaway). O filme recebeu seu remake em 1999, com Pierce Brosnan e Rene Russo nos papeis principais e o título de Thomas Crown – A Arte do Crime.

Bullitt (1968)

Se formos comparar, Bullitt seria o Velozes e Furiosos da época. É claro, feito com mais sobriedade e mais conteúdo, afinal os tempos eram outros. No auge do cinema policial que já injetava bastante adrenalina em seus filmes – vide Dirty Harry (1971) e Operação França (1971), Bullitt saiu na frente como pioneiro e apresentou o durão detetive que dá nome ao filme, interpretado por McQueen. Ele é a dor de cabeça de seus superiores e age por conta própria, custe o que custar para cumprir sua missão. Bullitt é a inspiração para policiais como Cobra (1986), vivido por Stallone. Fora isso, o filme guarda algumas das primeiras e mais intensas cenas de ação e perseguições de carro da história da sétima arte. Que obviamente faria escola.

As 24 Horas de Le Mans (1971)

E parece que McQueen havia pego gosto por carros e corridas na época, já que resolveu permanecer dentro deles para seu próximo projeto. Um dos filmes mais memoráveis do ator, As 24 Horas de Le Mans possui um ar realista e quase documental, ao retratar com exatidão um dos maiores e mais cansativos eventos de esporte do mundo – uma corrida que dura 24 horas. Na época, filmes de corridas automobilísticas eram populares, se tornando praticamente um subgênero.

Os Implacáveis (1972)

Dirigido por um dos grandes nomes do cinema visceral e violento, Sam Peckinpah, o filme marca o único encontro nas telas do casal Steve McQueen e Ali MacGraw (eternizada pelo clássico romântico Love Story: Uma História de Amor – pelo qual recebeu uma indicação ao Oscar). O casamento dos dois foi no mínimo conturbado. Aqui, eles vivem uma espécie de Bonnie e Clyde modernos, fugindo da lei e de antigos comparsas após um roubo dar errado. Em se tratando de Steve McQueen, é claro que o longa foi refilmado. Em 1994, chegava aos cinemas A Fuga, protagonizado por outro casal da vida real, que igualmente tiveram um casamento pra lá de complicado: Alec Baldwin e Kim Basinger.

Papillon (1973)

Escrito pelo icônico Dalton Trumbo, roteirista que ganhou sua própria biografia indicada ao Oscar em 2015 (na qual foi vivido por Bryan Cranston), o filme relata as memórias do cárcere abusivo de Henri ‘Papillon’ Charriere, personificado por McQueen. O longa, igualmente um épico sobre prisões, de duas horas e meia de duração, trazia outro grande nome no elenco: Dustin Hoffman. É claro que a obra foi refilmada, este um remake mais recente, protagonizado por Charlie Hunnam e Rami Malek (vencedor do último Oscar de melhor ator).

Inferno na Torre (1974)

Um filão na década de 1970, o cinema catástrofe assumia as formas e era o mais próximo que se tinha do empacotado blockbuster de entretenimento. É só dar uma olhada neste filme para compreender o quanto a parte técnica e efeitos visuais haviam avançado. Inferno na Torre era o que a época oferecia de melhor e mais inovador no quesito adrenalina e suspense em grande escala. Fora isso, tais filmes contavam com uma verdadeira constelação e aqui não foi diferente. Este é um dos melhores elencos que o cinema já viu. Temos Paul Newman, Faye Dunaway, William Holden, Fred Astaire, Richard Chamberlain, Jennifer Jones, Robert Vaugh, Robert Wagner e O.J. Simpson, além do próprio McQueen. Inferno na Torre ainda não foi refilmado, mas chegou perto ano passado, quando Dwayne Johnson lançou Arranha-Céu.

E você, já viu algum destes filmes? Esquecemos algum dos mais famosos da carreira do ator? Comente e diga quais são seus preferidos.

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Sabemos que um artista se tornou eterno quando muitos anos depois de sua morte, ele segue sendo celebrado e comentado. Assim é com Steve McQueen, um dos maiores nomes já acolhidos pela indústria do cinema norte-americano, e que no último domingo, dia 24 de março, comemoraria 89 anos.

Compartilhando o mesmo nome do atual diretor sensação de filmes como 12 Anos de Escravidão e As Viúvas, Steve McQueen nos deixou cedo, aos 50 anos, em 1980, antes de muitos de nossos leitores sonharem em nascer. Para termos uma ideia, se fosse nos tempos atuais, McQueen com certeza estaria encabeçando algum filme de super-heróis, já que seu nome era sinônimo de ação e adrenalina, numa época em que o cinema não sabia o que era blockbuster. Ao lado de nomes como Clint Eastwood e Kirk Douglas, McQueen foi um dos primeiros heróis de ação do cinema da nova fase de Hollywood (décadas de 1960 e 1970).

Pensando nisso e como forma de homenagear este verdadeiro ícone imortal, o CinePOP preparou uma lista para você conhecer ou relembrar deste astro, com os 10 filmes mais marcantes de sua carreira. Vem com a gente.

A Bolha Assassina (1958)

Essa, muitos devem associar devido ao remake (superior) de 1988. Mas sim, a Bolha Assassina surgiu ainda na década de 1950, com o boom da ficção científica. Já com 28 anos, este foi o primeiro filme de Steve McQueen, se passando por um colegial na história. Na trama, um meteorito cai do espaço, trazendo uma criatura alienígena sem forma, que se arrasta, gruda e se alimenta de tudo o que encontra pelo caminho. Um verdadeiro clássico.

Sete Homens e um Destino (1960)

Outro clássico protagonizado pelo ator que recentemente ganhou uma refilmagem, protagonizada por Denzel Washington e Chris Pratt, lançada em 2016. Curiosamente, o famoso faroeste era por sua vez uma reimaginação da prestigiada obra japonesa Os Sete Samurais (1954), do mestre Akira Kurosawa, que contava a história de sete samurais desempregados contratados pelos moradores de uma cidadezinha para protegê-los de criminosos. No faroeste dirigido por John Sturges, a ação é transportada para o velho oeste americano, e os samurais são trocados por caubóis. O elenco conta ainda com Yul Brynner e Charles Bronson.

Fugindo do Inferno (1963)

Novamente dirigido por John Sturges, The Great Escape (no título original) está entre os melhores filmes de todos os tempos, na opinião do grande público no Imdb. É muito bom ver os internautas e espectadores atuais reverenciando um verdadeiro clássico e não apenas produções mais recentes. Aqui, uma verdadeira constelação de nomes da época, vide James Garner, Richard Attenborough, Charles Bronson, Donald Pleasence e James Coburn, encabeçam o elenco deste épico de três horas de duração, sobre um ousado plano de fuga de prisioneiros aliados, de um campo de concentração alemão durante a Segunda Guerra Mundial.

A Mesa do Diabo (1965)

Calma, não deixe que o título em português para o original The Cincinnati Kid te engane, este filme nada tem a ver com terror. Aliás, um dos elementos mais marcantes do longa é a canção tema de mesmo nome, criada e desempenhada pelo lendário Ray Charles. O filme fala sobre o submundo de apostadores e dos jogadores de cartas. Dirigido pelo cineasta Norman Jewison, que ainda está vivo (mas não filma desde 2003), McQueen interpreta o personagem título, um jogador disposto a se provar, quando enfrenta um verdadeiro mestre das mesas.

O Canhoneiro do Yang-Tsé (1966)

E se você acha os títulos brasileiros bizarros hoje em dia, saiba que sempre foi assim – ou até mesmo pior. É só dar uma olhada no título que The Sand Pebbles recebeu por aqui. Indicado para 8 prêmios no Oscar, incluindo melhor filme e ator para McQueen (a única indicação de sua carreira no prêmio máximo do cinema), esta é outra obra épica de três horas de duração sobre a guerra, na carreira do ator. Aqui, no entanto, ele interpreta um engenheiro da marinha, servindo no navio durante o conflito e não um prisioneiro. Outra mudança é a missão: um resgate no meio da guerra com a China. A direção é do lendário Robert Wise (A Noviça Rebelde e West Side Story – Amor, Sublime Amor).

Crown: o Magnífico (1968)

Definitivamente, Steve McQueen é um dos atores cujos filmes mais foram refilmados na história. Sinal de que suas escolhas de projetos eram boas, já que Hollywood vê necessidade de revisitá-las para novas gerações. Novamente dirigido por Norman Jewison, McQueen vive um golpista de primeira, que só se envolve em altos esquemas e posa de bon vivant. A sorte do sujeito pode estar contada, quando entra em cena uma sexy investigadora de seguros pronta a desmascará-lo (vivida pela musa da época Faye Dunaway). O filme recebeu seu remake em 1999, com Pierce Brosnan e Rene Russo nos papeis principais e o título de Thomas Crown – A Arte do Crime.

Bullitt (1968)

Se formos comparar, Bullitt seria o Velozes e Furiosos da época. É claro, feito com mais sobriedade e mais conteúdo, afinal os tempos eram outros. No auge do cinema policial que já injetava bastante adrenalina em seus filmes – vide Dirty Harry (1971) e Operação França (1971), Bullitt saiu na frente como pioneiro e apresentou o durão detetive que dá nome ao filme, interpretado por McQueen. Ele é a dor de cabeça de seus superiores e age por conta própria, custe o que custar para cumprir sua missão. Bullitt é a inspiração para policiais como Cobra (1986), vivido por Stallone. Fora isso, o filme guarda algumas das primeiras e mais intensas cenas de ação e perseguições de carro da história da sétima arte. Que obviamente faria escola.

As 24 Horas de Le Mans (1971)

E parece que McQueen havia pego gosto por carros e corridas na época, já que resolveu permanecer dentro deles para seu próximo projeto. Um dos filmes mais memoráveis do ator, As 24 Horas de Le Mans possui um ar realista e quase documental, ao retratar com exatidão um dos maiores e mais cansativos eventos de esporte do mundo – uma corrida que dura 24 horas. Na época, filmes de corridas automobilísticas eram populares, se tornando praticamente um subgênero.

Os Implacáveis (1972)

Dirigido por um dos grandes nomes do cinema visceral e violento, Sam Peckinpah, o filme marca o único encontro nas telas do casal Steve McQueen e Ali MacGraw (eternizada pelo clássico romântico Love Story: Uma História de Amor – pelo qual recebeu uma indicação ao Oscar). O casamento dos dois foi no mínimo conturbado. Aqui, eles vivem uma espécie de Bonnie e Clyde modernos, fugindo da lei e de antigos comparsas após um roubo dar errado. Em se tratando de Steve McQueen, é claro que o longa foi refilmado. Em 1994, chegava aos cinemas A Fuga, protagonizado por outro casal da vida real, que igualmente tiveram um casamento pra lá de complicado: Alec Baldwin e Kim Basinger.

Papillon (1973)

Escrito pelo icônico Dalton Trumbo, roteirista que ganhou sua própria biografia indicada ao Oscar em 2015 (na qual foi vivido por Bryan Cranston), o filme relata as memórias do cárcere abusivo de Henri ‘Papillon’ Charriere, personificado por McQueen. O longa, igualmente um épico sobre prisões, de duas horas e meia de duração, trazia outro grande nome no elenco: Dustin Hoffman. É claro que a obra foi refilmada, este um remake mais recente, protagonizado por Charlie Hunnam e Rami Malek (vencedor do último Oscar de melhor ator).

Inferno na Torre (1974)

Um filão na década de 1970, o cinema catástrofe assumia as formas e era o mais próximo que se tinha do empacotado blockbuster de entretenimento. É só dar uma olhada neste filme para compreender o quanto a parte técnica e efeitos visuais haviam avançado. Inferno na Torre era o que a época oferecia de melhor e mais inovador no quesito adrenalina e suspense em grande escala. Fora isso, tais filmes contavam com uma verdadeira constelação e aqui não foi diferente. Este é um dos melhores elencos que o cinema já viu. Temos Paul Newman, Faye Dunaway, William Holden, Fred Astaire, Richard Chamberlain, Jennifer Jones, Robert Vaugh, Robert Wagner e O.J. Simpson, além do próprio McQueen. Inferno na Torre ainda não foi refilmado, mas chegou perto ano passado, quando Dwayne Johnson lançou Arranha-Céu.

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