Reunir Johnny Depp e Angelina Jolie é – definitivamente – uma ótima estratégia para levar os fãs dos astros ao cinema. O Turista não é uma das melhores estreias desta temporada, mas seus acontecimentos e burburinhos de backstage levantaram a bola do longa tornando-o uma das mais aguardadas. E de quebra recebeu indicações ao Globo de Ouro.
A história é do turista Frank (Depp), que é envolvido num jogo de perseguições através da enigmática Elise (Jolie). O roteiro tem como finalidade enganar os espectadores com personagens dúbios em situações de filmes de espionagem. Da abertura aos créditos finais, os espectadores são envolvidos em uma trama baseada no ‘pega ladrão’, ou jogo de gato e rato e até mesmo Carmen Sandiego. Agentes federais e gangsters estão na busca de Alexander Pearce, e parece que Elise é o elo que pode trazer Pearce à tona. Tendo ainda a participação de Rufus Sewell em um personagem enigmático.
Mesmo com uma trama de perseguição e espionagem, cheio de reviravoltas, o filme não decola pelo simples fato de seus protagonistas não imprimirem a química necessária para o casal de enamorados. Jolie e Depp decepcionam com atuações preguiçosas e apáticas.
O roteiro busca o êxito exibindo personagens e situações onde “nada é o que parece” se assemelhando com outro filme de Angelina, Salt.
Para os que se lembram deste, O Turista mais parece a continuação dele. E definitivamente não é o longa merecedor de Globo de Ouro.
Crítica por: Thais Nepomuceno