domingo , 22 dezembro , 2024

‘Turma da Mônica: Laços’: Coletiva de imprensa com Daniel Rezende, Mauricio de Sousa e elenco-mirim

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No último dia 17, segunda-feira, o CinePOP esteve presente na coletiva de imprensa de Turma da Mônica: Laços, novo filme de Daniel Rezende que tem estreia marcada em 27 de junho nos cinemas de todo o Brasil.

A coletiva ocorreu em uma das salas Cinemark. A Paris Filmes, responsável pela distribuição do longa-metragem em território nacional, trouxe para um considerável número de jornalistas e críticos Rezende, Mauricio de Sousa, criador dos quadrinhos originais da turminha mais famosa da cultura pop brasileira, sua filha Mônica Sousa e o elenco-mirim completo, formado por Kevin Vechiatto (Cebolinha), Giulia Benite (Mônica), Laura Rauseo (Magali) e Gabriel Moreira (Cascão).



Rezende, conhecido por seu incrível trabalho nos filmes Cidade de Deus e Bingo – O Rei das Manhãs, foi questionado logo de cara sobre a possibilidade de adaptar as outras histórias da trilogia graphic novel assinada pelos irmãos Vitor e Lu Cafaggi, bem como as HQs envolvendo personagens como Penadinho e Chico Bento.

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O cineasta logo respondeu que “sim, estamos trabalhando em uma continuação, mas ela depende de vocês, veículos, divulgarem muito para que o filme Laços seja um sucesso. Quanto maior o sucesso [do longa], mais oportunidades [se] abrem para a gente [duas, três continuações], Chico Bento, Penadinho, Astronauta, tem um universo inteiro do maior contador de histórias do Brasil”.

Mauricio também aproveitou o espaço para dizer que a equipe criativa “já está conversando sobre as continuações”.

“Depois que eu encontrei o Daniel”, ele acrescentou, logo depois de preconizar o sucesso da primeira adaptação em live-action de sua obra, “isso se tornou um sonho realizado e comecei a acreditar na possibilidade [das sequências]. Vamos pensar assim, ‘por que não?’. Eu acho que temos tudo pela frente, personagens fortes, um histórico de sessenta anos de produção e, principalmente, vimos que crianças podem ser excelentes atores e estrelas”.

A história gira em torno do desaparecimento do Floquinho, icônico cachorrinho verde de Cebolinha que é sequestrado por um homem misterioso e que leva os protagonistas a saírem numa jornada para resgatá-lo. Rezende, que ganhou notoriedade na indústria cinematográfica por seu trabalho como montador – chegando a ser indicado ao Oscar por Cidade de Deus –, revelou que, quando o projeto foi anunciado em 2015 na São Paulo Comic-Con, prontificou-se para encabeçar o projeto.

“Eu fiquei desesperado, porque achei que alguém ia fazê-lo”, disse. “Acabei batendo na porta da produtora e perguntei, ‘vocês têm diretor?’. A resposta foi não, e eu, na cara de pau, disse ‘agora vocês têm’. E aí deu muito certo. Conheci o Mauricio, falamos sobre como seria uma possível adaptação, o [roteirista] Thiago [Dottori] entrou no processo e começamos a pensar”.

No começo deste mês, foi anunciado que Mauricio receberia a homenagem por seu legado como cartunista na 47ª edição do Festival de Cinema de Gramado. A honraria será recebida no dia em que criou seu primeiro personagem, o cãozinho Bidu, seis décadas atrás – e é claro que Sousa não deixaria de comentar sobre isso.

“Eu fiquei, logicamente, muito emocionado, muito orgulhoso em receber o convite para levar o filme da Mônica para Gramado”, comentou. “E eu acho que, como me parece que estamos fazendo bonito, temos um bom caminho para firmarmos pé [na cidade] e não sairmos mais. Depois dessa experiência, eu não vou parar por aqui”.

O elenco jovem também não ficou de fora da coletiva. O quarteto protagonista foi questionado sobre a sensação de encarnar personagens tão memoráveis e famosos quanto estes.

Vechiatto falou que “eu sempre li Turma da Mônica e eu não conhecia muito sobre a [graphic novel], mas lia muitos gibis. O Cebolinha sempre foi o meu [personagem] favorito, eu sempre gostava de atormentar minha irmã mais nova junto com o meu primo. Assim, é uma responsabilidade muito grande [interpretá-lo], porque é uma história que tem mais de cinquenta anos e estamos aqui, apresentando ela, de um jeito que ficou muito lindo e que gostei muito”.

“Igual a eles, eu também sempre li”, Benite comentou. “Porque a minha escola, depois que terminávamos de fazer as lições, dava algum gibi pra gente ler. Eu também me identifico muito com a Mônica”.

“Como o Kevin disse, é muita responsabilidade”, Rauseo acrescentou. “E é uma honra poder representar e interpretar a Magali porque todo mundo conhece [essa turminha]. Eu tenho uma bisavó de 87 anos que já leu e é muito fã da Turma da Mônica e uma priminha de dois que assiste na televisão. Então, [os personagens] estão presentes na vida de todo mundo”.

“Uma das coisas que definimos no começo do processo é que as crianças não iriam ler o roteiro”, Rezende revelou. Segundo ele, o elenco-mirim não teve acesso a ele em nenhum momento: no processo de preparação dos atores, “a gente subia todas as cenas na base da improvisação. Eles iam fazendo do jeito deles, o jeito de falar, a caracterização deles para os personagens, e íamos moldando juntamente ao roteiro”.

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Turma da Mônica: Laços’ estreia no dia 27 de junho de 2019.

Confira nossas críticas aqui e aqui.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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Rezende, conhecido por seu incrível trabalho nos filmes Cidade de Deus e Bingo – O Rei das Manhãs, foi questionado logo de cara sobre a possibilidade de adaptar as outras histórias da trilogia graphic novel assinada pelos irmãos Vitor e Lu Cafaggi, bem como as HQs envolvendo personagens como Penadinho e Chico Bento.

O cineasta logo respondeu que “sim, estamos trabalhando em uma continuação, mas ela depende de vocês, veículos, divulgarem muito para que o filme Laços seja um sucesso. Quanto maior o sucesso [do longa], mais oportunidades [se] abrem para a gente [duas, três continuações], Chico Bento, Penadinho, Astronauta, tem um universo inteiro do maior contador de histórias do Brasil”.

Mauricio também aproveitou o espaço para dizer que a equipe criativa “já está conversando sobre as continuações”.

“Depois que eu encontrei o Daniel”, ele acrescentou, logo depois de preconizar o sucesso da primeira adaptação em live-action de sua obra, “isso se tornou um sonho realizado e comecei a acreditar na possibilidade [das sequências]. Vamos pensar assim, ‘por que não?’. Eu acho que temos tudo pela frente, personagens fortes, um histórico de sessenta anos de produção e, principalmente, vimos que crianças podem ser excelentes atores e estrelas”.

A história gira em torno do desaparecimento do Floquinho, icônico cachorrinho verde de Cebolinha que é sequestrado por um homem misterioso e que leva os protagonistas a saírem numa jornada para resgatá-lo. Rezende, que ganhou notoriedade na indústria cinematográfica por seu trabalho como montador – chegando a ser indicado ao Oscar por Cidade de Deus –, revelou que, quando o projeto foi anunciado em 2015 na São Paulo Comic-Con, prontificou-se para encabeçar o projeto.

“Eu fiquei desesperado, porque achei que alguém ia fazê-lo”, disse. “Acabei batendo na porta da produtora e perguntei, ‘vocês têm diretor?’. A resposta foi não, e eu, na cara de pau, disse ‘agora vocês têm’. E aí deu muito certo. Conheci o Mauricio, falamos sobre como seria uma possível adaptação, o [roteirista] Thiago [Dottori] entrou no processo e começamos a pensar”.

No começo deste mês, foi anunciado que Mauricio receberia a homenagem por seu legado como cartunista na 47ª edição do Festival de Cinema de Gramado. A honraria será recebida no dia em que criou seu primeiro personagem, o cãozinho Bidu, seis décadas atrás – e é claro que Sousa não deixaria de comentar sobre isso.

“Eu fiquei, logicamente, muito emocionado, muito orgulhoso em receber o convite para levar o filme da Mônica para Gramado”, comentou. “E eu acho que, como me parece que estamos fazendo bonito, temos um bom caminho para firmarmos pé [na cidade] e não sairmos mais. Depois dessa experiência, eu não vou parar por aqui”.

O elenco jovem também não ficou de fora da coletiva. O quarteto protagonista foi questionado sobre a sensação de encarnar personagens tão memoráveis e famosos quanto estes.

Vechiatto falou que “eu sempre li Turma da Mônica e eu não conhecia muito sobre a [graphic novel], mas lia muitos gibis. O Cebolinha sempre foi o meu [personagem] favorito, eu sempre gostava de atormentar minha irmã mais nova junto com o meu primo. Assim, é uma responsabilidade muito grande [interpretá-lo], porque é uma história que tem mais de cinquenta anos e estamos aqui, apresentando ela, de um jeito que ficou muito lindo e que gostei muito”.

“Igual a eles, eu também sempre li”, Benite comentou. “Porque a minha escola, depois que terminávamos de fazer as lições, dava algum gibi pra gente ler. Eu também me identifico muito com a Mônica”.

“Como o Kevin disse, é muita responsabilidade”, Rauseo acrescentou. “E é uma honra poder representar e interpretar a Magali porque todo mundo conhece [essa turminha]. Eu tenho uma bisavó de 87 anos que já leu e é muito fã da Turma da Mônica e uma priminha de dois que assiste na televisão. Então, [os personagens] estão presentes na vida de todo mundo”.

“Uma das coisas que definimos no começo do processo é que as crianças não iriam ler o roteiro”, Rezende revelou. Segundo ele, o elenco-mirim não teve acesso a ele em nenhum momento: no processo de preparação dos atores, “a gente subia todas as cenas na base da improvisação. Eles iam fazendo do jeito deles, o jeito de falar, a caracterização deles para os personagens, e íamos moldando juntamente ao roteiro”.

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