segunda-feira , 2 dezembro , 2024

Você Lembra delas? 10 Séries Canceladas na 1ª Temporada que Completam 5 Anos em 2021

Como cinco anos passam voando. Parece que foi ontem, por exemplo, que vimos as estreias de séries de sucesso como Stranger Things, Westworld, The Crown, This is Us e Lúcifer, todas ainda no ar a pleno vapor, firmes e fortes para novas temporadas. Justamente por terem se mantido bem populares durante estes cinco anos, sem nunca sair de fato da cultura pop e de nossas mentes, garantiram seus lugares como alguns dos programas recentes mais queridos do público.

No entanto, nem todos podem ter esse mesmo destino. Afinal o que seria do mundo e do universo sem equilíbrio? Assim, para cada sucesso é preciso existir um fracasso. Para cada série que emplaca novas temporadas se tornando um verdadeiro fenômeno contemporâneo, temos também aquelas que terminam completamente esquecidas, como se nunca tivessem existido. Pior é quando a expectativa se torna alta devido aos nomes tarimbados envolvidos, seja na produção (ou em qualquer capacidade atrás das câmeras) ou protagonizando nas telas.



Pensando nestas séries impopulares, que terminaram apagadas antes mesmo de ter a chance de brilhar, resolvemos criar esta nova matéria. Lembrando que algumas ainda podem ressurgir como obras cult, despertando uma nova legião de seguidores – e quem sabe receber mais uma chance. Afinal, nunca diga nunca. Confira abaixo 10 séries de renome que terminaram canceladas em sua primeira temporada e completam 5 anos em 2021.

Vinyl

Começamos a lista com uma série que nem mesmo o nome de Martin Scorsese como produtor conseguiu salvar do cancelamento. Além da produção, Scorsese serviu também como roteirista do programa (desenvolvendo a história) e dirigiu o episódio piloto. Como Vinyl falava do mundo da música de Nova York e de gravadoras de rock na década de 1970, nada melhor do que ter também Mick Jagger, líder dos Rolling Stones e amigo pessoal de Scorsese como um dos produtores e roteiristas, certo? Bem, apesar de tamanho prestígio e das presenças de Bobby Cannavale e da bela Olivia Wilde protagonizando, Vinyl da HBO não conseguiu passar da marca dos 10 episódios da primeira temporada.

24 Horas: O Legado

A série 24 Horas é um verdadeiro marco da TV norte-americana e podemos dizer que serviu como divisor de águas para a forma como assistimos programas na TV. Um seriado extremamente maratonável, 24 Horas ficou no ar de 2001 a 2010, e transformou o agente onipresente Jack Bauer (Kieffer Sutherland) num dos heróis do entretenimento mundial. Assim, nada mais justo que os produtores quisessem tirar mais um pouco de suco desta fruta. Mas o principal problema com este derivado foi a ausência de Bauer e a não aceitação do novo protagonista, o jovem Eric Carter (Corey Hawkins). Assim, o programa da FOX durou apenas os 13 episódios de sua primeira temporada.

Emerald City

O Mágico de Oz (1939) é um dos filmes mais queridos da história do cinema, e possui uma trama atemporal. Justamente por isso, tantos estúdios brigam por seus direitos autorais. A Disney, MGM e Warner vivem se engalfinhando, enquanto isso a Universal Pictures corre por fora e garante algumas propriedades dentro deste mesmo universo. Uma das mais recentes foi Emerald City, ou Cidade da Esmeralda, que reimaginou o clássico com Adria Arjona no papel de Dorotyhy, Joely Richardson como Glinda e Vincent D’Onofrio como o Mágico. Mistura de fantasia, aventura e drama, o público não comprou a ideia e garantiu o cancelamento do programa após os 10 episódios da primeira temporada.

Rush Hour

Cinema e TV são duas mídias que vivem flertando, às vezes garantindo bons resultados em adaptações para o cinema de seriados, ou programas televisivos que usam como fonte obras cinematográficas. Bem, é claro que isso não é uma regra e em alguns casos nos deparamos com produções que muitos sequer ouviram falar. É o caso com Rush Hour, versão para as telinhas do filme A Hora do Rush (1998), buddy cop protagonizado por Jackie Chan e Chris Tucker que rendeu duas continuações: uma em 2001 e outra em 2007. Além disso, um quarto filme foi anunciado. Com tanto sucesso, os produtores acharam que seria uma boa ideia levar Lee e Carter para as telinhas. O problema? Jonathan Patrick Foo não é Jackie Chan, e Justin Hires não é Chris Tucker. O que imediatamente cancelou a série da Warner / New Line após 13 episódios da primeira temporada.

The Get Down

O cancelamento precoce de um programa televisivo independe de sua qualidade ou elogios da imprensa especializada e fãs. O que conta são pura e simplesmente os números de audiência – assim como no cinema sua bilheteria. E na era dos streamings a coisa não é diferente. Foi o mal que se abateu sobre esta série da Netflix sobre a cultura negra, hip-hop e o Bronx da década de 1970. Esse é um programa que quem gosta, gosta muito. No Rotten Tomatoes o seriado soma 81% de aprovação, e com o público no IMDB, a série marca nota 83. Nada disso foi suficiente para salvá-la do cancelamento após os 11 episódios de sua primeira temporada.

Jean-Claude Van Johnson

Jean-Claude Van Damme foi um dos maiores astros da ação no início dos anos 1990. Corta para dez anos depois, onde o ator já na meia idade vive de lançamentos no mercado de vídeo (antes dos streamings mostrarem que isso poderia ser uma coisa boa). Precisando se reinventar urgentemente, Van Damme resolveu apostar na autoparódia neste programa da Amazon em que interpretou a si mesmo. O ator já havia tentado esta técnica em JCVD (2008), drama cômico metalinguístico. Em Jean-Claude Van Johnson a graça está na proposta de que Van Damme atua em filmes de ação só como um disfarce para sua verdadeira identidade: o agente secreto Van Johnson, em missões importantes para o governo. A série durou apenas 6 episódios de sua primeira temporada.

Brain Dead

A ideia de satirizar a política através da ficção científica, fantasia e terror sem dúvida é criativa, e era a aposta deste programa da rede CBS dos mesmos criadores de The Good Wife. Aqui, temos um enredo parecido com o cult oitentista Eles Vivem! (1988), de John Carpenter. Insetos extraterrestres invadiram a Terra e agora tomam conta dos corpos de diversos políticos americanos de ambos os partidos democratas e republicanos. No meio disso tudo, a nova funcionária do governo, vivida pela jovem e talentosa Mary Elizabeth Winstead. Apesar de grandes possibilidades, a série foi cancelada após 13 episódios da primeira temporada.

Frequency

Aqui temos outra adaptação para as telinhas de uma produção cinematográfica. Essa, no entanto, uma obra cult não muito conhecida de 2000. A trama do filme apresenta Jim Caviezel na pele de um homem conseguindo se comunicar através de um rádio antigo com seu pai (Dennis Quaid) trinta anos no passado, assim impedindo sua morte. Na versão da TV, o sexo do protagonista é mudado para uma mulher, a jovem policial vivida por Peyton List. O pai é interpretado por Riley Smith. Frequency ficou no ar somente por 14 episódios de sua primeira temporada no canal CW da Warner.

Damien

No mesmo ano em que ganhávamos a série televisiva do clássico de terror O Exorcista, estreava a versão para as telinhas de outro grande filme do gênero: A Profecia (1976). Mas enquanto O Exorcista rendeu duas temporadas até 2017 (o que também não é grande coisa), este Damien ficou no ar no canal A&E apenas 10 episódios da primeira temporada. A trama mostra Damien Thorn (Bradley James) precisando lidar com sua vida após a descoberta de que é o anticristo na Terra. A série tinha os mesmos produtores das bem sucedidas The Walking Dead e The Shield. Apesar disso, você já tinha ouvido falar em Damien?

The Last Tycoon

Fechando a lista, temos um seriado da Amazon com pompa para dar e vender. A série de época sobre os primórdios e todo o glamour da maior indústria do cinema, Hollywood, é baseada no livro de F. Scott Fitzgerald, servindo como biografia não declarada de Irving Thalberg, chefe de produção da MGM nos anos 1920 e 1930. A obra já havia sido adaptada aos cinemas em 1976, no filme O Último Magnata, estrelado por Robert De Niro e Jack Nicholson. Na série protagonizando temos Matt Bomer, Lily Collins e Kelsey Grammer. Apesar da exímia produção, resultando em 3 indicações ao Emmy, o programa parou nos 9 episódios de sua primeira temporada.

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Como cinco anos passam voando. Parece que foi ontem, por exemplo, que vimos as estreias de séries de sucesso como Stranger Things, Westworld, The Crown, This is Us e Lúcifer, todas ainda no ar a pleno vapor, firmes e fortes para novas temporadas. Justamente por terem se mantido bem populares durante estes cinco anos, sem nunca sair de fato da cultura pop e de nossas mentes, garantiram seus lugares como alguns dos programas recentes mais queridos do público.

No entanto, nem todos podem ter esse mesmo destino. Afinal o que seria do mundo e do universo sem equilíbrio? Assim, para cada sucesso é preciso existir um fracasso. Para cada série que emplaca novas temporadas se tornando um verdadeiro fenômeno contemporâneo, temos também aquelas que terminam completamente esquecidas, como se nunca tivessem existido. Pior é quando a expectativa se torna alta devido aos nomes tarimbados envolvidos, seja na produção (ou em qualquer capacidade atrás das câmeras) ou protagonizando nas telas.

Pensando nestas séries impopulares, que terminaram apagadas antes mesmo de ter a chance de brilhar, resolvemos criar esta nova matéria. Lembrando que algumas ainda podem ressurgir como obras cult, despertando uma nova legião de seguidores – e quem sabe receber mais uma chance. Afinal, nunca diga nunca. Confira abaixo 10 séries de renome que terminaram canceladas em sua primeira temporada e completam 5 anos em 2021.

Vinyl

Começamos a lista com uma série que nem mesmo o nome de Martin Scorsese como produtor conseguiu salvar do cancelamento. Além da produção, Scorsese serviu também como roteirista do programa (desenvolvendo a história) e dirigiu o episódio piloto. Como Vinyl falava do mundo da música de Nova York e de gravadoras de rock na década de 1970, nada melhor do que ter também Mick Jagger, líder dos Rolling Stones e amigo pessoal de Scorsese como um dos produtores e roteiristas, certo? Bem, apesar de tamanho prestígio e das presenças de Bobby Cannavale e da bela Olivia Wilde protagonizando, Vinyl da HBO não conseguiu passar da marca dos 10 episódios da primeira temporada.

24 Horas: O Legado

A série 24 Horas é um verdadeiro marco da TV norte-americana e podemos dizer que serviu como divisor de águas para a forma como assistimos programas na TV. Um seriado extremamente maratonável, 24 Horas ficou no ar de 2001 a 2010, e transformou o agente onipresente Jack Bauer (Kieffer Sutherland) num dos heróis do entretenimento mundial. Assim, nada mais justo que os produtores quisessem tirar mais um pouco de suco desta fruta. Mas o principal problema com este derivado foi a ausência de Bauer e a não aceitação do novo protagonista, o jovem Eric Carter (Corey Hawkins). Assim, o programa da FOX durou apenas os 13 episódios de sua primeira temporada.

Emerald City

O Mágico de Oz (1939) é um dos filmes mais queridos da história do cinema, e possui uma trama atemporal. Justamente por isso, tantos estúdios brigam por seus direitos autorais. A Disney, MGM e Warner vivem se engalfinhando, enquanto isso a Universal Pictures corre por fora e garante algumas propriedades dentro deste mesmo universo. Uma das mais recentes foi Emerald City, ou Cidade da Esmeralda, que reimaginou o clássico com Adria Arjona no papel de Dorotyhy, Joely Richardson como Glinda e Vincent D’Onofrio como o Mágico. Mistura de fantasia, aventura e drama, o público não comprou a ideia e garantiu o cancelamento do programa após os 10 episódios da primeira temporada.

Rush Hour

Cinema e TV são duas mídias que vivem flertando, às vezes garantindo bons resultados em adaptações para o cinema de seriados, ou programas televisivos que usam como fonte obras cinematográficas. Bem, é claro que isso não é uma regra e em alguns casos nos deparamos com produções que muitos sequer ouviram falar. É o caso com Rush Hour, versão para as telinhas do filme A Hora do Rush (1998), buddy cop protagonizado por Jackie Chan e Chris Tucker que rendeu duas continuações: uma em 2001 e outra em 2007. Além disso, um quarto filme foi anunciado. Com tanto sucesso, os produtores acharam que seria uma boa ideia levar Lee e Carter para as telinhas. O problema? Jonathan Patrick Foo não é Jackie Chan, e Justin Hires não é Chris Tucker. O que imediatamente cancelou a série da Warner / New Line após 13 episódios da primeira temporada.

The Get Down

O cancelamento precoce de um programa televisivo independe de sua qualidade ou elogios da imprensa especializada e fãs. O que conta são pura e simplesmente os números de audiência – assim como no cinema sua bilheteria. E na era dos streamings a coisa não é diferente. Foi o mal que se abateu sobre esta série da Netflix sobre a cultura negra, hip-hop e o Bronx da década de 1970. Esse é um programa que quem gosta, gosta muito. No Rotten Tomatoes o seriado soma 81% de aprovação, e com o público no IMDB, a série marca nota 83. Nada disso foi suficiente para salvá-la do cancelamento após os 11 episódios de sua primeira temporada.

Jean-Claude Van Johnson

Jean-Claude Van Damme foi um dos maiores astros da ação no início dos anos 1990. Corta para dez anos depois, onde o ator já na meia idade vive de lançamentos no mercado de vídeo (antes dos streamings mostrarem que isso poderia ser uma coisa boa). Precisando se reinventar urgentemente, Van Damme resolveu apostar na autoparódia neste programa da Amazon em que interpretou a si mesmo. O ator já havia tentado esta técnica em JCVD (2008), drama cômico metalinguístico. Em Jean-Claude Van Johnson a graça está na proposta de que Van Damme atua em filmes de ação só como um disfarce para sua verdadeira identidade: o agente secreto Van Johnson, em missões importantes para o governo. A série durou apenas 6 episódios de sua primeira temporada.

Brain Dead

A ideia de satirizar a política através da ficção científica, fantasia e terror sem dúvida é criativa, e era a aposta deste programa da rede CBS dos mesmos criadores de The Good Wife. Aqui, temos um enredo parecido com o cult oitentista Eles Vivem! (1988), de John Carpenter. Insetos extraterrestres invadiram a Terra e agora tomam conta dos corpos de diversos políticos americanos de ambos os partidos democratas e republicanos. No meio disso tudo, a nova funcionária do governo, vivida pela jovem e talentosa Mary Elizabeth Winstead. Apesar de grandes possibilidades, a série foi cancelada após 13 episódios da primeira temporada.

Frequency

Aqui temos outra adaptação para as telinhas de uma produção cinematográfica. Essa, no entanto, uma obra cult não muito conhecida de 2000. A trama do filme apresenta Jim Caviezel na pele de um homem conseguindo se comunicar através de um rádio antigo com seu pai (Dennis Quaid) trinta anos no passado, assim impedindo sua morte. Na versão da TV, o sexo do protagonista é mudado para uma mulher, a jovem policial vivida por Peyton List. O pai é interpretado por Riley Smith. Frequency ficou no ar somente por 14 episódios de sua primeira temporada no canal CW da Warner.

Damien

No mesmo ano em que ganhávamos a série televisiva do clássico de terror O Exorcista, estreava a versão para as telinhas de outro grande filme do gênero: A Profecia (1976). Mas enquanto O Exorcista rendeu duas temporadas até 2017 (o que também não é grande coisa), este Damien ficou no ar no canal A&E apenas 10 episódios da primeira temporada. A trama mostra Damien Thorn (Bradley James) precisando lidar com sua vida após a descoberta de que é o anticristo na Terra. A série tinha os mesmos produtores das bem sucedidas The Walking Dead e The Shield. Apesar disso, você já tinha ouvido falar em Damien?

The Last Tycoon

Fechando a lista, temos um seriado da Amazon com pompa para dar e vender. A série de época sobre os primórdios e todo o glamour da maior indústria do cinema, Hollywood, é baseada no livro de F. Scott Fitzgerald, servindo como biografia não declarada de Irving Thalberg, chefe de produção da MGM nos anos 1920 e 1930. A obra já havia sido adaptada aos cinemas em 1976, no filme O Último Magnata, estrelado por Robert De Niro e Jack Nicholson. Na série protagonizando temos Matt Bomer, Lily Collins e Kelsey Grammer. Apesar da exímia produção, resultando em 3 indicações ao Emmy, o programa parou nos 9 episódios de sua primeira temporada.

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