2024 chegou e, como é de costume aqui no CinePOP, trazemos a vocês um grande resumão do ano passado e dos principais lançamentos no streaming e no cinema – não apenas englobando os melhores títulos, como também os piores.
É claro que, no cenário seriado, diversas produções prometiam nos encantar com histórias originais ou com revivals competentes, mas falharam em praticamente todos os aspectos ao conduzirem uma narrativa formulaica, chocante (por todos os motivos errados) e frustrante – como foi o caso de ‘The Idol’, estrelada por The Weeknd e que se tornou um enorme show de misoginia e de pedantismo criativo, ou ‘Wolf Pack’, que tentou revitalizar a franquia ‘Teen Wolf’ (mas acabou entregando uma mixórdia de clichês cansativos).
Pensando nisso, preparamos uma breve lista elencando as cinco piores séries de 2023.
Confira abaixo as nossas escolhas e conte para nós qual foi a sua menos favorita deste ano:
5. WOLF PACK
‘Teen Wolf’ tem uma gigantesca fanbase espalhada pelo mundo, mesmo tendo inúmeros problemas estruturais. Qual foi a surpresa dos assíduos fãs da série quando a Paramount+ anunciou um revival com ‘Wolf Pack’, apresentando novos personagens e trazendo ninguém menos que Sarah Michelle Gellar e Rodrigo Santoro às telinhas. Entretanto, apesar das boas intenções e de atuações consideravelmente sólidas, o resultado foi muito aquém do esperado, com um enredo que não parecia acreditar no próprio potencial e que nos deixou com um gostinho agridoce de “quero mais”. A série foi CANCELADA e não terá 2ª temporada.
4. INVASÃO SECRETA
Não muito tempo atrás, a Marvel Studios acompanhava o boom das adaptações de quadrinhos super-heroicos com uma revolução estilística e narrativa que a transformou em um império bilionário. Entretanto, ela vem sofrendo uma forte queda de qualidade há alguns anos que não se refletiu apenas no cinema, como também em suas investidas seriadas – tal qual é o caso de ‘Invasão Secreta’. Segundo nosso crítico Pedro Sobreiro, a produção estrelada por Samuel L. Jackson é “irrelevante, [mostrando] para a Marvel que já passou da hora dela rever o projeto para suas séries”.
3. ATRAÇÃO FATAL
Não deixe de assistir:
Há vários anos, Hollywood vem passando por uma espécie de fadiga criativa em que volta-se para títulos clássicos de modo a revisitá-los e apresentá-los a uma nova geração. É claro que não conseguiríamos imaginar que o thriller ‘Atração Fatal’, estrelado por Glenn Close e Michael Douglas, seria uma das produções a ganhar uma repaginada contemporânea em forma de série. Mas foi assim que o show homônimo surgiu, amargando apenas 37% de aprovação no Rotten Tomatoes em uma injustificável existência que foi esquecida em meio ao catálogo da Paramount+ – e nem mesmo a atuação de Joshua Jackson e Lizzy Caplan foram fortes o suficiente para salvar a obra do fracasso.
2. RAINHA CLEÓPATRA
Cleópatra é uma das figuras de maior fama e de maior importância na história mundial – tendo calcado um império de inovações que são celebrados até hoje. A mística persona que se ergueu desde sua morte já foi revisitada e explorada em diversos momentos, incluindo com um clássico longa-metragem estrelado por Elizabeth Taylor. Mas a tentativa da Netflix em explorar o legado da rainha egípcia falhou em todos os elementos possíveis com a docussérie ‘Rainha Cleópatra’, cujas vertentes documentárias não tinham qualquer embasamento científico ou histórico, e sim comentários conjecturais sem qualquer comprovação e, eventualmente, sem qualquer valor.
1. THE IDOL
The Weeknd, nome artístico de Abel Tesfaye, é um dos principais nomes da música contemporânea e, quando resolveu migrar para o mundo da atuação, seus fãs ficaram em êxtase – ainda mais conhecendo seu comprometimento com a própria arte. Entretanto, a série ‘The Idol’, que criou ao lado de Sam Levinson, foi um tiro pela culatra: consagrando-se como uma mixórdia sem sentido que visava explorar os bastidores da indústria do entretenimento, o resultado foi extremamente aquém do esperado, desperdiçando um elenco estelar em uma história problemática e quase risível em todos os aspectos.
